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quinta-feira, 25 de agosto de 2022

O Mercador de Almas

Em "O Mercador de Almas" temos várias características que fizeram o cinema americano se tornar o melhor do mundo durante a década de 1950 . O elenco é fenomenal. Além de Paul Newman em ótima forma (tanto do ponto de vista de talento como de presença) temos um personagem à prova de falhas interpretado pelo, ora vejam só, o mito do cinema Orson Welles. Nem precisa dizer que ele é realmente a alma de todo o filme. Gorducho, malvado, esbanjando rabugice em cada cena, Welles toma conta de tudo, literalmente. Com filmes como esse percebemos que além de grande cineasta ele também era um ator fantástico. Sua voz de trovão ecoa em cada cena, fazendo os atores que contracenaram com ele sumirem lentamente.

Em termos de roteiro e argumento o filme se parece bastante com outro clássico da filmografia de Newman, "Gata em Teto de Zinco Quente". Esse, assim como aquele, também é ambientado numa típica fazenda do Sul dos EUA. O enredo também gira em torno dos filhos de um rico fazendeiro, seus problemas familiares e as complicações cotidianas dessas famílias. Para completar o "Mercador de Almas" também é inspirado na obra de um grande autor, a novela "The Hamlet" de William Faulkner. A única diferença mais nítida é que "Gata em Teto de Zinco Quente" é bem mais teatral do que esse, mas fora isso são extremamente parecidos. De qualquer forma uma coisa é certa: Ambos os filmes são fundados em excelentes diálogos e interpretações inspiradas. Por essa época Paul Newman havia se tornado um dos grandes atores do cinema, mostrando de forma excepcional que passava muito longe do rótulo vazio de galã, muito pelo contrário, Newman estava sempre se arriscando em personagens com muita profundidade psicológica, complexos, muitas vezes anti-heróis, crápulas, sem o menor remorso moral. Nesse "Mercador de Almas" ele novamente encontra um papel à sua altura. Uma obra cinematográfica do mais alto nível que merece ser redescoberta.

O Mercador de Almas (The Long Hot Summer, Estados Unidos, 1958) Direção: Martin Ritt / Elenco: Paul Newman, Joanne Woodward, Anthony Franciosa, Orson Welles, Lee Remick / Sinopse: Ben Quick (Paul Newman) deixa uma cidade após suspeitarem, sem provas, que é um incendiário. Ele põe o pé na estrada e consegue carona com Eula Varner (Lee Remick) e Clara Varner (Joanne Woodward). Eula é casada com Jody Varner (Anthony Franciosa), cujo pai, Will Varner (Orson Welles), é "dono" de Frenchman's Bend, uma pequena cidade do Mississipi. Já Clara, a filha solteira de Will, trabalha como professora. Ben se estabelece lá e logo consegue uma ascensão meteórica, indo morar na casa do seu patrão, Will. Ele se torna um sério candidato para casar-se com Clara, pois Will não tolera a idéia que ela não lhe deixe herdeiros.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Vício Maldito

É um drama clássico que trata do delicado aspecto do alcoolismo. Jack Lemmon que se notabilizou pelas comédias em que atuou ao longo de sua carreira, fez o filme mais dramático de sua vida. Inclusive ele foi indicado ao Oscar justamente por esse trabalho. Suas cenas com camisa de força no hospital deixam claro como ele se entregou ao seu papel. Há autores que dizem que o próprio ator enfrentou batalhas contra a bebida em sua vida pessoal. Isso explicaria em parte sua boa atuação no filme. A atriz Lee Remick, por outro lado, era jovem demais para uma personagem tão complexa. Mesmo assim não compromete. Alguns observadores mais críticos poderiam dizer que o filme exagera nas tintas dramáticas. Penso de forma diferente, acredito que o filme tem o tom certo para tratar o tema, ainda mais se formos levar em conta o contexto histórico e a época em que o filme foi produzido. O fato é que o alcoolismo sempre foi um problema sério dentro da sociedade americana, basta lembrarmos da lei seca e seus efeitos. A bebida destruindo famílias, lares e o próprio conceito de sociedade saudável, uma questão de saúde pública certamente.

Em termos de diretor me surpreendeu a presença de Blake Edwards, um cineasta de comédias! Como veio parar nesse drama? E olha que ele se saiu muito bem! O resultado é muito bom, inclusive foi um dos primeiros filmes de Hollywood a tratar sobre o tema. O AA ganhou importância nesse roteiro, devo salientar. Enfim esse filme tem sua importância dentro da história do cinema.

Vício Maldito (Days of Wine and Roses, Estados Unidos, 1962) Direção: Blake Edwards / Roteiro: J.P. Miller / Elenco: Jack Lemmon, Lee Remick, Charles Bickford, Jack Klugman, Alan Hewitt, Tom Palmer / Sinopse: Joe Clay (Lemmon), um agente de relações públicas, se casa com Kirsten Arnesen (Lee Remick), uma jovem secretária. E logo as bebedeiras começam e não terminam mais. O casal se torna alcoólatra.

Pablo Aluísio. 

domingo, 11 de abril de 2021

Escravas do Medo

Título no Brasil: Escravas do Medo
Título Original: Experiment in Terror
Ano de Produção: 1962
País: Estados Unidos
Estúdio: Geoffrey-Kate Productions
Direção: Blake Edwards
Roteiro: Gordon Gordon
Elenco: Glenn Ford, Lee Remick, Stefanie Powers, Roy Poole, Ned Glass, Patricia Huston

Sinopse:
A jovem funcionária de um banco, Kelly Sherwood (Lee Remick), é feita refém assim que chega em casa. O criminoso quer que ela faça parte do seu plano para roubar 100 mil dólares na agência onde trabalha. Para impedir que esse crime venha a acontecer, o agente do FBI John Ripley (Glenn Ford) e sua equipe entram no caso.

Comentários:
Muito bom esse suspense clássico que foi qualificado na época como um "filme noir tardio", isso porque o estilo noir teve seu auge na década de 1940 e esse filme foi produzido 20 anos depois dessa era de ouro. Blake Edwards assumiu a direção e surpreendeu muita gente em Hollywood. Ele sempre foi especialista em comédias. Poucos acreditavam que se daria bem em um filme policial de suspense como esse. Porém contra todas as previsões o resultado ficou acima do esperado. O filme chegou até mesmo a ganhar uma indicação para o Globo de Ouro de melhor ator coadjuvante para Ross Martin. Em meu ponto de vista merecia mais. A direção de arte e a fotografia em preto e branco ficaram excelentes, impressionantes, captando as luzes noturnas da cidade de San Francisco, criando um clima ainda mais sombrio e sórdido para essa pequena obra-prima do cinema americano. Hoje em dia é um filme raro de se encontrar, mas se por acaso encontrar por aí, não deixe de assistir. Você não vai se arrepender.

Pablo Aluísio. 

domingo, 15 de dezembro de 2019

Anatomia de um Crime

Paul Biegler (James Stewart) é um pacato advogado de interior que divide seu tempo entre seu hobbie preferido (a pesca) e a prática do direito. Ao lado de seu amigo de longa data, Parnell Emmett McCarthy (Arthur O'Connell), ele vai levando sua vida sem grandes sobressaltos. Sua rotina muda porém quando é visitado pela jovem e sensual Laura Manion (Lee Remick) que deseja contratar seus serviços para defender seu marido,  Frederick Manion (Ben Gazzara), um militar acusado de ter assassinado um dono de bar que supostamente teria estuprado sua esposa após uma noite de bebedeiras. Após pensar um pouco Paul decide aceitar o caso, mas de antemão esclarece que inocentar o assassino será extremamente complicado, uma vez que o crime foi cometido na frente de várias pessoas que estavam no bar na noite em que ocorreu a morte do suposto estuprador.

"Anatomia de um Crime" é um dos grandes clássicos do chamado cinema de tribunal. O roteiro e o enredo giram justamente no julgamento de Frederick, na tomada de testemunhas, na tensão do tribunal de júri. Se formos abrir um paralelo com outro filme famoso da era clássica que também lidava com um tema parecido, "O Sol é Para Todos", vamos perceber que "Anatomia de um Crime" é muito mais realista e pé no chão do que o clássico citado. O advogado interpretado aqui por James Stewart não tem o mesmo patamar moral e de dignidade que o do seu colega Gregory Peck. Na verdade ele apenas tenta sobreviver da melhor forma possível e para isso aceita casos praticamente impossíveis como a do militar acusado de homicídio.

Os demais personagens da trama também são extremamente bem construídos. Frederick, o acusado, parece manipular todo o tempo a verdade dos acontecimentos. O mesmo ocorre com sua esposa, Laura, que passa longe de apresentar uma postura digna de uma mulher casada (seguindo, é claro, os padrões morais da época do filme). Com tantos personagens dúbios em cena, o espectador entra literalmente em um estado de incerteza, ora acreditando nas boas intenções do homicida, ora desconfiando dele e de sua mulher, que não parecem se enquadrar no modelo de casal comum e feliz. Tomando assim uma levada tão realista "Anatomia de um Crime" surpreende pela coragem do roteiro que nunca sucumbe aos clichês do gênero. O clímax final bem demonstra isso, ao retratar as falhas que o sistema judiciário americano pode cometer.

É justamente nesse dualismo e nessa crueza que se encontra o maior mérito desse clássico, pois no fundo não existem mocinhos e nem bandidos, mas apenas pessoas que a despeito de procurarem o amparo das leis para se defenderem, procuram acima de tudo apenas escapar delas. James Stewart, como sempre, marca presença, mas o grande mérito do filme em termos de atuação vai para o casal Lee Remick e Ben Gazarra, que passeiam de um lado ao outro da fina linha que separa culpados de inocentes. Outro ponto forte do elenco é a presença de um jovem George C. Scott como assistente da promotoria. Sua tentativa de condenar Frederick é marcante. Em conclusão, fica a recomendação de "Anatomia de um Crime", um brilhante estudo da natureza nem sempre ética e digna do ser humano.

Anatomia de um Crime (Anatomy of a Murder, Estados Unidos, 1959) Direção: Otto Preminger / Roteiro: Wendell Mayes baseado na obra de John D. Voelker / Elenco: James Stewart, Lee Remick, Ben Gazzara, Arthur O'Connell, George C. Scott / Sinopse: Pacato advogado é contratado para defender um militar acusado de homicídio. Ele havia matado um dono de bar que supostamente teria estuprado sua esposa. Verdade ou mentira? Com a palavra final o Tribunal do Júri. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator (James Stewart), Melhor Ator Coadjuvante (Arthur O'Connell), Melhor Ator Coadjuvante (George C. Scott), Melhor Roteiro Adaptado (Wendell Mayes), Melhor Fotografia (Sam Leavitt) e Melhor Edição (Louis R. Loeffler).

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A Profecia

A figura do Anticristo sempre foi muito explorada pelo cinema americano. Um das produções mais famosas sobre esse misterioso personagem foi “A Profecia”, um clássico dos filmes de terror e suspense. O enredo narra a estória de um diplomata americano (Gregory Peck, sempre ótimo) que ao lado de sua esposa aguarda com ansiedade o nascimento de seu primeiro filho. Durante o parto porém as coisas não saem bem e a criança morre. Para não abalar sua mulher ele acaba tomando uma decisão extrema: adota uma criança às pressas, um recém-nascido de origem completamente desconhecida. No começo sua idéia dá bons frutos pois a criança cresce forte e sadia porém quando completa uma certa idade começa a manifestar estranhos poderes paranormais que irão mudar o rumo e o destino de toda a sua família. É mais do que curioso o enredo dessa produção pois o garoto, o simpático e amável Damien (Harvey Stephens), é na realidade o Anticristo em pessoa. Ele irá crescer e em um futuro próximo levará a humanidade para sua própria danação, como está escrito inclusive nas escrituras sagradas.

“A Profecia” fez tanto sucesso que deu origem a várias continuações e a uma refilmagem (remake) em 2006, todas desnecessárias. O roteiro desse primeiro filme é conclusivo, se fechando em si mesmo, não sendo necessário se alongar ou levar o enredo adiante como fez os produtores em busca de bilheterias fáceis. Além do roteiro realmente intrigante, que mexia bastante com as crenças do puritano povo americano, “A Profecia” original se destacava também por seu excelente elenco, a começar pelo grande mito Gregory Peck. Que baita ator ele era! Nunca assisti uma atuação de Peck que não fosse altamente digna. Aqui ele repete a dose, interpretando o embaixador americano que acaba adotando o garotinho Damien. Interessante porque ao longo de sua carreira Peck não fez filmes de terror, se concentrando em dramas, filmes de guerra e westerns. Quando resolveu participar desse aqui mal sabia que estava entrando em um dos maiores clássicos do gênero! "A Profecia" mostra acima de tudo que para se fazer um bom filme de terror não é preciso encher a tela de monstros sanguinários ou efeitos especiais gratuitos. Basta um bom roteiro, um argumento interessante e boas atuações. Some-se a isso uma excelente trilha sonora incidental e você terá realmente um clássico em mãos. É um filme para se assistir e entender porque os filmes de suspense e de terror de antigamente eram bem melhores e mais inteligentes do que os que são produzidos hoje em dia.

A Profecia (The Omen, Estados Unidos, 1976) Direção: Richard Donner / Roteiro: David Seltzer / Elenco: Gregory Peck, Lee Remick, Harvey Stephens / Sinopse: Diplomata Americano no exterior (Gregory Peck) acaba adotando um garotinho de origem desconhecida. Conforme se passam os anos o menino começa a desenvolver estranhos poderes paranormais que irão dar origem a uma série de eventos misteriosos e sombrios.

Pablo Aluísio.

domingo, 13 de maio de 2007

Rio Violento

Um filme clássico que une o talento de direção de Elia Kazan com a excelente performance de um grande ator como Montgomery Clift só poderia despertar muito o interesse dos cinéfilos. E foi justamente isso o que aconteceu com esse "Rio Violento". O filme procurava responder a uma questão extremamente pertinente: Até que ponto o progresso da sociedade justificava a mudança compulsória do modo de vida das pessoas? Qual era igualmente o limite de intervenção do Estado na existência das pessoas comuns? Até que ponto essa interferência era legítima ou legalmente justificável?

No filme Montgomery Clift (excepcionalmente bem) interpreta o personagem Chuck Glover, um agente do governo dos Estados Unidos que tem a missão de retirar uma senhora idosa que mora em uma ilha no rio Tennessee. Ela se recusa a abandonar o local pois foi ali que nasceu e criou seus filhos, enterrou seu marido e viveu ao lado de negros libertos e demais moradores do local. Lutando por seus valores tradicionais e por aquilo que lhe é mais importante a senhora resolve enfrentar até mesmo o poder do governo americano. E isso obviamente criou uma disputa jurídica que iria repercutir em todo o sistema judiciário norte-americano.

O filme apresente um excelente elenco. Aliás essa sermpre foi uma característica marcante nos filmes de Elia Kazan. A atriz Jo Van Fleet está simplesmente maravilhosa. Interpretando a matriarca Ella Garth, ela tem duas grandes cenas que a fazem ser o grande destaque de todo o filme. Em uma delas explica ao personagem de Montgomery Clift a dignidade de quem viveu e trabalhou no rio Tennessee há gerações. Devo dizer que poucas vezes vi Clift ser superado em cena, mas aqui ele realmente foi colocado de lado, até mesmo pela força do texto que a atriz tem a declamar. Socialmente consciente, tocando em temas tabus para a época (como o racismo do sul dos Estados Unidos), "Rio Violento" é um dos melhores trabalhos de Kazan. Ele foi um diretor que via o cinema como algo a mais e não apenas um mero entretenimento. Por isso seus filmes sempre tinham alguma mensagem a passar ao público.

Rio Violento (Wild River, Estados Unidos, 1957) Direção: Elia Kazan / Elenco: Montgomery Clift, Lee Remick, Jo Van Fleet / Sinopse: Chuck Glover (Clift) é um jovem agente do governo dos Estados Unidos que tem a missão de retirar um grupo de moradores de uma ilha no meio do rio Tennessee. As pessoas não querem ir embora de lá, deixando suas casas e sua história para trás. Porém é do interesse do Estado que elas deixem aquelas terras. Filme indicado no Berlin International Film Festival.

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Rio Violento

Um filme clássico que une o talento de direção de Elia Kazan com a excelente performance de um grande ator como Montgomery Clift só poderia despertar muito o interesse dos cinéfilos. E foi justamente isso o que aconteceu com esse "Rio Violento". O filme procurava responder a uma questão extremamente pertinente: Até que ponto o progresso da sociedade justificava a mudança compulsória do modo de vida das pessoas? Qual era igualmente o limite de intervenção do Estado na existência das pessoas comuns? Até que ponto essa interferência era legítima ou legalmente justificável?

No filme Montgomery Clift (excepcionalmente bem) interpreta o personagem Chuck Glover, um agente do governo dos Estados Unidos que tem a missão de retirar uma senhora idosa que mora em uma ilha no rio Tennessee. Ela se recusa a abandonar o local pois foi ali que nasceu e criou seus filhos, enterrou seu marido e viveu ao lado de negros libertos e demais moradores do local. Lutando por seus valores tradicionais e por aquilo que lhe é mais importante a senhora resolve enfrentar até mesmo o poder do governo americano. E isso obviamente criou uma disputa jurídica que iria repercutir em todo o sistema judiciário norte-americano.

O filme apresente um excelente elenco. Aliás essa sermpre foi uma característica marcante nos filmes de Elia Kazan. A atriz Jo Van Fleet está simplesmente maravilhosa. Interpretando a matriarca Ella Garth, ela tem duas grandes cenas que a fazem ser o grande destaque de todo o filme. Em uma delas explica ao personagem de Montgomery Clift a dignidade de quem viveu e trabalhou no rio Tennessee há gerações. Devo dizer que poucas vezes vi Clift ser superado em cena, mas aqui ele realmente foi colocado de lado, até mesmo pela força do texto que a atriz tem a declamar. Socialmente consciente, tocando em temas tabus para a época (como o racismo do sul dos Estados Unidos), "Rio Violento" é um dos melhores trabalhos de Kazan. Ele foi um diretor que via o cinema como algo a mais e não apenas um mero entretenimento. Por isso seus filmes sempre tinham alguma mensagem a passar ao público.

Rio Violento (Wild River, Estados Unidos, 1957) Direção: Elia Kazan / Elenco: Montgomery Clift, Lee Remick, Jo Van Fleet / Sinopse: Chuck Glover (Clift) é um jovem agente do governo dos Estados Unidos que tem a missão de retirar um grupo de moradores de uma ilha no meio do rio Tennessee. As pessoas não querem ir embora de lá, deixando suas casas e sua história para trás. Porém é do interesse do Estado que elas deixem aquelas terras. Filme indicado no Berlin International Film Festival.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 6 de junho de 2006

Cine Western - Pamela Tiffin & Lee Remick


Cine Western - Pamela Tiffin & Lee Remick
As mulheres também tinham seu espaço no velho oeste, seja como mocinhas, mães ou mulheres de fibra!

Pablo Aluísio.