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domingo, 6 de junho de 2021

Casal 20

Essa série fez muito sucesso, ali por volta do começo dos anos 80. No Brasil teve tanta audiência que a Rede Globo chegou a exibi-la por vários anos no horário nobre da emissora. Realmente era uma série campeã de audiência da emissora, ao lado de Magnum e A Ilha da Fantasia. No total foram 5 temporadas, exibidas entre os anos de 1979 a 1984. totalizando 111 episódios. O sucesso parecia garantido, tudo corria bem até que... a morte da esposa do ator Robert Wagner, a também atriz Natalie Wood, em circunstâncias mal explicadas, começaram a minar a audiência do programa.

Revistas de fofocas e tabloides sensacionalistas começaram a levantar teorias (nunca comprovadas) de que Wagner teria algo a ver com a morte da atriz. A coisa bateu forte e parte do público acreditou nas acusações - que no fundo jamais foram provadas. Com isso a cada ano a série Casal 20 ia perdendo cada vez mais audiência, até ser finalmente cancelada em 1984. Robert Wagner caiu em depressão e levou alguns anos para se recuperar, afinal além do cancelamento da série ele precisou enfrentar todo tipo de calúnia e difamação por anos e anos. Quem disse que o mundo era justo?

Casal 20 (Hart to Hart, Estados Unidos, 1979 - 1984) Direção: Tom Mankiewicz, Earl Bellamy / Roteiro: Sidney Sheldon / Elenco: Robert Wagner, Stefanie Powers, Lionel Stander / Sinopse: Jonathan e Jennifer Hart formam um casal que viaja pelo mundo e desvenda os mais intrigados casos de romance e assassinato. E esse casal de detetives amadores jamais perde a pose da elegância e da sofisticação nas festas de alta classe que frequentam.

Pablo Aluísio.

domingo, 11 de abril de 2021

Escravas do Medo

Título no Brasil: Escravas do Medo
Título Original: Experiment in Terror
Ano de Produção: 1962
País: Estados Unidos
Estúdio: Geoffrey-Kate Productions
Direção: Blake Edwards
Roteiro: Gordon Gordon
Elenco: Glenn Ford, Lee Remick, Stefanie Powers, Roy Poole, Ned Glass, Patricia Huston

Sinopse:
A jovem funcionária de um banco, Kelly Sherwood (Lee Remick), é feita refém assim que chega em casa. O criminoso quer que ela faça parte do seu plano para roubar 100 mil dólares na agência onde trabalha. Para impedir que esse crime venha a acontecer, o agente do FBI John Ripley (Glenn Ford) e sua equipe entram no caso.

Comentários:
Muito bom esse suspense clássico que foi qualificado na época como um "filme noir tardio", isso porque o estilo noir teve seu auge na década de 1940 e esse filme foi produzido 20 anos depois dessa era de ouro. Blake Edwards assumiu a direção e surpreendeu muita gente em Hollywood. Ele sempre foi especialista em comédias. Poucos acreditavam que se daria bem em um filme policial de suspense como esse. Porém contra todas as previsões o resultado ficou acima do esperado. O filme chegou até mesmo a ganhar uma indicação para o Globo de Ouro de melhor ator coadjuvante para Ross Martin. Em meu ponto de vista merecia mais. A direção de arte e a fotografia em preto e branco ficaram excelentes, impressionantes, captando as luzes noturnas da cidade de San Francisco, criando um clima ainda mais sombrio e sórdido para essa pequena obra-prima do cinema americano. Hoje em dia é um filme raro de se encontrar, mas se por acaso encontrar por aí, não deixe de assistir. Você não vai se arrepender.

Pablo Aluísio. 

sábado, 17 de fevereiro de 2018

A Última Diligência

Título no Brasil: A Última Diligência
Título Original: Stagecoach
Ano de Produção: 1966
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Gordon Douglas
Roteiro: Joseph Landon, Dudley Nichol
Elenco: Ann-Margret, Alex Cord, Bing Crosby, Stefanie Powers, Van Heflin, Red Buttons
  
Sinopse:
Um grupo de viajantes decide enfrentar um longo trajeto até a cidade de Cheyenne. O problema é que a região está dominada por guerreiros Sioux comandados por um cacique conhecido por sua violência contra caravanas de homens brancos. Contando com o apoio da cavalaria até um terço da jornada, eles precisam sobreviver durante todo o restante do trajeto, algo que definitivamente não será nada fácil de alcançar. Os perigos são muitos, mas todos anseiam ir embora por um motivo ou outro, de acordo com seus próprios problemas pessoais. O objetivo é começar vida nova em um novo lugar.

Comentários:
Gostei bastante desse western. O roteiro é muito bom e consegue desenvolver bem todos os personagens ao mesmo tempo em que não deixa o filme cair no marasmo ou no lugar comum. Basicamente temos esse grupo bem diferente de pessoas precisando se unir para sobreviver a uma perigosa viagem de diligência até a distante Cheyenne. No caminho precisam vencer o perigo da presença dos nativos e guerreiros comandados pelo infame Cachorro Louco (o mesmo cacique que chacinou a Sétima Cavalaria do General Custer). O grupo é bem diversificado, havendo desde bandidos procurados pela lei como Ringo Kid (Alex Cord), até o próprio xerife da região, Curly Wilcox (interpretado pelo veterano ator de faroestes Van Heflin), passando ainda por uma prostituta e dançarina de saloon, Dallas (Ann-Margret), até uma respeitada dama da sociedade, a senhorita Lucy Mallory (Stefanie Powers, que anos depois iria fazer muito sucesso na TV com a série "Casal 20"). 

Por fim, completando o grupo temos um banqueiro almofadinha (que na verdade está tentando fugir com o dinheiro da empresa onde trabalha), um jogador inveterado, um vendedor de whisks e um médico alcoólatra conhecido como "Doc" Josiah Boone (curiosamente interpretado pelo famoso cantor Bing Crosby, que se sai excepcionalmente muito bem em sua atuação). O elenco, como se pode perceber, é acima da média, mas quem se destaca mesmo é uma jovem (e linda) Ann-Margret! Dois anos após seu sucesso ao lado do roqueiro Elvis Presley em "Viva Las Vegas" ela conseguiu outra excelente atuação. Sua personagem Dallas é ao mesmo tempo uma figura doce e terna, mas também esperta, até mesmo por causa da vida que leva. Ela se apaixona pelo fugitivo Ringo Kid e pretende recomeçar vida nova ao seu lado. Se você ainda tinha alguma dúvida se ela foi mesmo uma das mais bonitas atrizes da história de Hollywood basta vê-la aqui em cena. Ann-Margret está simplesmente linda, com figurino de época, realçando ainda mais sua beleza ruiva, roubando todas as atenções do espectador. Enfim, grande faroeste que vale muito a pena conhecer. Uma das melhores produções da Fox no gênero, sem favor ou exagero algum.

Pablo Aluísio.