A referência mais óbvia desse filme é mesmo "Blade Runner". Basta ler a sinopse. Em um futuro próximo uma companhia de alta tecnologia comercializada seres sintéticos - máquinas, na verdade - que se comportam como seres humanos. O objetivo é vender homens e mulheres lindas e perfeitas, ideais para um relacionamento pleno. Os clientes dizem o que esperam de uma companheira e a companhia as programa para atender suas necessidades. Dentro dessa empresa um dos principais mentores é o projetista Cole (Ewan McGregor). Ele cria um novo modelo, um protótipo chamado Zoe (Léa Seydoux). É um passo a mais na inteligência artificial. Zoe consegue ter emoções humanas... e até chorar lágrimas verdadeiras. Um avanço assombroso dentro da companhia.
Só que as coisas saem do controle e Cole acaba se apaixonando de verdade por Zoe. Pior do que isso. Ela não sabe que é um ser sintético, uma replicante (usando aqui o termo que foi usado em Blade Runner). O curioso é que o filme não adota uma linguagem típica de filmes de ficção. Ao contrário disso o mundo em que os personagens vivem é absurdamente parecido com o mundo real. Não há naves voadoras e nem o clima noir de Blade Runner. Outro aspecto interessante do roteiro é a pílula do primeiro amor. Uma droga que se torna muito popular e que faz o usuário sentir as mesmas emoções da primeira paixão da adolescência. Nem precisa dizer que a nova droga se torna uma febre, inclusive para o personagem de Ewan McGregor.
Outra ideia interessante dentro desse roteiro é o surgimento de bordéis apenas com modelos sintéticos. Já que esses novos robôs são feitos para o prazer do ser humano nada mais natural que o surgimento de lugares onde o sexo com eles é pago. As possibilidades de explorar um mundo assim seriam enormes, mas devo dizer que o roteiro não vai atrás delas. Ao invés disso se concentra mesmo no romance de Zoe com seu criador. Há uma trilha sonora melosa que permeia todo o filme, dando toda a pinta que o diretor quis mesmo fazer um daqueles filmes românticos. Em certo momento cansa essa escolha. Em minha opinião o filme seria muito melhor se fosse mais "Blade Runner" e menos "Love Story".
Zoe (Zoe, Estados Unidos, 2018) Direção: Drake Doremus / Roteiro: Richard Greenberg / Elenco: Ewan McGregor, Léa Seydoux, Theo James / Sinopse: Projetista de modelos sintéticos, replicantes criados e programados para se relacionarem com seres humanos, acaba se apaixonando perdidamente por uma de suas criações. Uma garota chamada Zoe, que nem sabe que na verdade é um protótipo e não um ser humano normal.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 1 de outubro de 2019
segunda-feira, 30 de setembro de 2019
O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford
Título no Brasil: O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford
Título Original: The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Warner Bros
Direção: Andrew Dominik
Roteiro: Andrew Dominik, Ron Hansen
Elenco: Brad Pitt, Casey Affleck, Sam Shepard, Mary-Louise Parker, Sam Rockwell, Jeremy Renner
Sinopse:
Após uma vida dedicada ao crime, roubando bancos e ferrovias, o pistoleiro Jesse James (Brad Pitt) procura por algum tipo de redenção, mesmo sabendo que poderá ser morto a qualquer momento, uma vez que sua cabeça se encontra à prêmio por todo o Oeste. O que ele nem desconfia é que seu assassino pode estar mais próximo do que ele poderia imaginar. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Casey Affleck) e Melhor Fotografia (Roger Deakins).
Comentários:
Essa produção parte de uma nova safra de filmes de western que procuram pela objetividade da verdade histórica. Os roteiros são de certa maneira despidos do romantismo que imperou no gênero durante os anos 50 e 60 e parte para uma abordagem mais fiel aos fatos históricos. É aquele tipo de filme que conta inclusive com uma equipe de historiadores e especialistas para que nada do que se vê na tela esteja em desacordo com o que de fato aconteceu no passado. Por isso nem sempre será uma unanimidade entre os fãs de faroeste, principalmente os que preferem os filmes mais antigos que abraçavam a mitologia do velho oeste de uma forma mais romanceada. De minha parte gostei muito dessa nova visão. O Jesse James já foi tema de dezenas e dezenas de filmes antes, porém nunca havia se debruçado sobre sua história com tanta fidelidade. Há um clima de melancolia e falta de esperança no ar, porém tudo resultando em um belo espetáculo cinematográfico. Gosto muito do produto final. É bem realizado e muito honesto em suas propostas. Tem uma excelente reconstituição de época e um roteiro que investe bastante nas nuances psicológicas entre Jesse James e Robert Ford, o homem que iria passar para a história como o assassino de James. Curiosamente ele foi saudado como um valente, um herói, mas depois com o passar dos anos ficou evidenciado que ele agiu mesmo como um covarde. Assista ao filme e entenda os motivos.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Warner Bros
Direção: Andrew Dominik
Roteiro: Andrew Dominik, Ron Hansen
Elenco: Brad Pitt, Casey Affleck, Sam Shepard, Mary-Louise Parker, Sam Rockwell, Jeremy Renner
Sinopse:
Após uma vida dedicada ao crime, roubando bancos e ferrovias, o pistoleiro Jesse James (Brad Pitt) procura por algum tipo de redenção, mesmo sabendo que poderá ser morto a qualquer momento, uma vez que sua cabeça se encontra à prêmio por todo o Oeste. O que ele nem desconfia é que seu assassino pode estar mais próximo do que ele poderia imaginar. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Casey Affleck) e Melhor Fotografia (Roger Deakins).
Comentários:
Essa produção parte de uma nova safra de filmes de western que procuram pela objetividade da verdade histórica. Os roteiros são de certa maneira despidos do romantismo que imperou no gênero durante os anos 50 e 60 e parte para uma abordagem mais fiel aos fatos históricos. É aquele tipo de filme que conta inclusive com uma equipe de historiadores e especialistas para que nada do que se vê na tela esteja em desacordo com o que de fato aconteceu no passado. Por isso nem sempre será uma unanimidade entre os fãs de faroeste, principalmente os que preferem os filmes mais antigos que abraçavam a mitologia do velho oeste de uma forma mais romanceada. De minha parte gostei muito dessa nova visão. O Jesse James já foi tema de dezenas e dezenas de filmes antes, porém nunca havia se debruçado sobre sua história com tanta fidelidade. Há um clima de melancolia e falta de esperança no ar, porém tudo resultando em um belo espetáculo cinematográfico. Gosto muito do produto final. É bem realizado e muito honesto em suas propostas. Tem uma excelente reconstituição de época e um roteiro que investe bastante nas nuances psicológicas entre Jesse James e Robert Ford, o homem que iria passar para a história como o assassino de James. Curiosamente ele foi saudado como um valente, um herói, mas depois com o passar dos anos ficou evidenciado que ele agiu mesmo como um covarde. Assista ao filme e entenda os motivos.
Pablo Aluísio.
domingo, 29 de setembro de 2019
Paraíso
Título no Brasil: Paraíso
Título Original: Heaven
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália
Estúdio: Miramax
Direção: Tom Tykwer
Roteiro: Krzysztof Kieslowski
Elenco: Cate Blanchett, Giovanni Ribisi, Remo Girone, Alessandro Sperduti, Alberto Di Stasio, Mauro Marino
Sinopse:
Após a morte do marido, Philippa (Cate Blanchett) decide fazer justiça pelas próprias mãos. Ela coloca um artefato explosivo no escritório do acusado do crime. Isso acaba desencadeando uma série de eventos de proporções inimagináveis para todos os envolvidos.
Comentários:
Quando a justiça falha, as pessoas procuram por vingança travestida de justiça. É esse o tema desse thriller de tribunal praticamente todo filmado na Europa, com locações em cidades italianas e alemãs. O curioso é que por anos a Miramax foi acusada de tentar imitar as nuances do cinema europeu. Então nada mais natural do que se associar a produtores do velho continente para a produção desse filme. O resultado porém fica abaixo do esperado. O roteiro tinha tudo para ser interessante, se concentrando nos aspectos jurídicos do caso principal, mas perde tempo e paciência do espectador ao se render aos mais fajutos clichês do cinema americano. E é um erro grasso porque o elenco é bom e traz uma elegante e sofisticada Cate Blanchett em um bom momento de sua carreira. Só que decidiram dar um tom mais comercial ao filme - com direito a perseguições pelas ruas, etc - que acaba estragando o espetáculo. Mais uma vez subestimaram a inteligência do público.
Pablo Aluísio.
Título Original: Heaven
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália
Estúdio: Miramax
Direção: Tom Tykwer
Roteiro: Krzysztof Kieslowski
Elenco: Cate Blanchett, Giovanni Ribisi, Remo Girone, Alessandro Sperduti, Alberto Di Stasio, Mauro Marino
Sinopse:
Após a morte do marido, Philippa (Cate Blanchett) decide fazer justiça pelas próprias mãos. Ela coloca um artefato explosivo no escritório do acusado do crime. Isso acaba desencadeando uma série de eventos de proporções inimagináveis para todos os envolvidos.
Comentários:
Quando a justiça falha, as pessoas procuram por vingança travestida de justiça. É esse o tema desse thriller de tribunal praticamente todo filmado na Europa, com locações em cidades italianas e alemãs. O curioso é que por anos a Miramax foi acusada de tentar imitar as nuances do cinema europeu. Então nada mais natural do que se associar a produtores do velho continente para a produção desse filme. O resultado porém fica abaixo do esperado. O roteiro tinha tudo para ser interessante, se concentrando nos aspectos jurídicos do caso principal, mas perde tempo e paciência do espectador ao se render aos mais fajutos clichês do cinema americano. E é um erro grasso porque o elenco é bom e traz uma elegante e sofisticada Cate Blanchett em um bom momento de sua carreira. Só que decidiram dar um tom mais comercial ao filme - com direito a perseguições pelas ruas, etc - que acaba estragando o espetáculo. Mais uma vez subestimaram a inteligência do público.
Pablo Aluísio.
Garfield: O Filme
Título no Brasil: Garfield - O Filme
Título Original: Garfield
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Peter Hewitt
Roteiro: Joel Cohen
Elenco: Bill Murray, Breckin Meyer, Jennifer Love Hewitt, Stephen Tobolowsky, Mark Christopher Lawrence, Vanessa Campbell
Sinopse:
Adaptação para o cinema dos personagens criados pelo desenhista e cartunista Jim Davis. Garfiled é um gato bonachão e preguiçoso que precisa lidar com a insegurança e timidez de seu dono, enquanto ele tenta conquistar a mulher de seus sonhos.
Comentários:
Acredite, eu vi esse filme no cinema. Uma típica situação de você ir ao cinema sem olhar a programação e uma vez lá sentir que não tem nada de muito interessante para ver. Acaba comprando o ingresso na vibe do tipo "Pode ser interessante, não custa nada arriscar!". E de fato não é um filme ruim. Claro, é indicado para a garotada, mas os mais velhos, principalmente os que gostam do personagem, podem até achar bacaninha. No que diz respeito a Garfield uma coisa é importante. Ele funciona maravilhosamente bem nas tirinhas de jornais. Três a quatro quadros e Jim Davis fazia maravilhas com o humor sarcástico e irônico do gato. Já em um longa-metragem a coisa não é tão simples. Manter o interesse é um desafio. Aqui vale a pena por causa dos efeitos digitais (bem realizados) e o trabalho de dublagem de Bill Murray que fez a voz de Garfield. Sua própria personalidade caiu bem de acordo com o jeito de ser do gato mais famoso do mundo. O filme poderia também ser mais enxuto, mais curto, rápido e indo direto no ponto. Crianças em geral não tem muita paciência para filmes mais longos. No mais é desligar o cérebro e curtir o filme. Continuações foram feitas, mas nem merecem a citação. Eram ruins de doer. Fique com esse primeiro que já está de bom tamanho.
Pablo Aluísio.
Título Original: Garfield
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Peter Hewitt
Roteiro: Joel Cohen
Elenco: Bill Murray, Breckin Meyer, Jennifer Love Hewitt, Stephen Tobolowsky, Mark Christopher Lawrence, Vanessa Campbell
Sinopse:
Adaptação para o cinema dos personagens criados pelo desenhista e cartunista Jim Davis. Garfiled é um gato bonachão e preguiçoso que precisa lidar com a insegurança e timidez de seu dono, enquanto ele tenta conquistar a mulher de seus sonhos.
Comentários:
Acredite, eu vi esse filme no cinema. Uma típica situação de você ir ao cinema sem olhar a programação e uma vez lá sentir que não tem nada de muito interessante para ver. Acaba comprando o ingresso na vibe do tipo "Pode ser interessante, não custa nada arriscar!". E de fato não é um filme ruim. Claro, é indicado para a garotada, mas os mais velhos, principalmente os que gostam do personagem, podem até achar bacaninha. No que diz respeito a Garfield uma coisa é importante. Ele funciona maravilhosamente bem nas tirinhas de jornais. Três a quatro quadros e Jim Davis fazia maravilhas com o humor sarcástico e irônico do gato. Já em um longa-metragem a coisa não é tão simples. Manter o interesse é um desafio. Aqui vale a pena por causa dos efeitos digitais (bem realizados) e o trabalho de dublagem de Bill Murray que fez a voz de Garfield. Sua própria personalidade caiu bem de acordo com o jeito de ser do gato mais famoso do mundo. O filme poderia também ser mais enxuto, mais curto, rápido e indo direto no ponto. Crianças em geral não tem muita paciência para filmes mais longos. No mais é desligar o cérebro e curtir o filme. Continuações foram feitas, mas nem merecem a citação. Eram ruins de doer. Fique com esse primeiro que já está de bom tamanho.
Pablo Aluísio.
sábado, 28 de setembro de 2019
Olhos Famintos 2
Título no Brasil: Olhos Famintos 2
Título Original: Jeepers Creepers 2
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Victor Salva
Roteiro: Victor Salva
Elenco: Jonathan Breck, Ray Wise, Nicki Aycos, Patricia Belcher, Brandon Smith, Eileen Brennan
Sinopse:
Um time de jovens atletas fica encurralado dentro do próprio ônibus em que viajam. Tudo acontece de repente, no meio da noite, quando eles são atacados por um estranho ser com asas. Um monstro que parece ter vindo das fossas infernais. Filme indicado no Fangoria Chainsaw Awards.
Comentários:
Segundo filme da franquia. Eu me recordo que assisti a esse filme numa sessão de madrugada, ainda na TV aberta. É o tipo de situação ideal para assistir a um filme de terror como esse. Não que seja assustador demais ou nada parecido. Para quem é veterano nesse tipo de produção nada será tão aterrorizante. Eu costumo dizer que "Olhos Famintos" é um filme de monstro bem realizado. Nos anos 50 chamavam esse tipo de terror de "Monstro da semana". É mais ou menos isso. Temos uma criatura com design bem feito, um bando de adolescentes anônimos para morrer em suas mãos e um roteiro que saiba criar situações de bons sustos. Não precisa de mais nada além disso. Nesse aspecto esse segundo filme não decepciona. O monstro está lá, os jovens estão encurralados e vão morrendo uma após o outro. E o interessante é que além de dirigir um velho carro enferrujado, o tal monstro ainda é alado e sai voando por aí! O roteiro por sua vez nunca explica exatamente o que seria esse ser. Um demônio? Um alien? Um exemplar de uma explosão atômica? Sem explicações. Nada. Sinceramente, não tem como não gostar desse tipo de filme. Eu gosto bastante, mesmo sabendo do seu teor de filme trash.
Pablo Aluísio.
Título Original: Jeepers Creepers 2
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Victor Salva
Roteiro: Victor Salva
Elenco: Jonathan Breck, Ray Wise, Nicki Aycos, Patricia Belcher, Brandon Smith, Eileen Brennan
Sinopse:
Um time de jovens atletas fica encurralado dentro do próprio ônibus em que viajam. Tudo acontece de repente, no meio da noite, quando eles são atacados por um estranho ser com asas. Um monstro que parece ter vindo das fossas infernais. Filme indicado no Fangoria Chainsaw Awards.
Comentários:
Segundo filme da franquia. Eu me recordo que assisti a esse filme numa sessão de madrugada, ainda na TV aberta. É o tipo de situação ideal para assistir a um filme de terror como esse. Não que seja assustador demais ou nada parecido. Para quem é veterano nesse tipo de produção nada será tão aterrorizante. Eu costumo dizer que "Olhos Famintos" é um filme de monstro bem realizado. Nos anos 50 chamavam esse tipo de terror de "Monstro da semana". É mais ou menos isso. Temos uma criatura com design bem feito, um bando de adolescentes anônimos para morrer em suas mãos e um roteiro que saiba criar situações de bons sustos. Não precisa de mais nada além disso. Nesse aspecto esse segundo filme não decepciona. O monstro está lá, os jovens estão encurralados e vão morrendo uma após o outro. E o interessante é que além de dirigir um velho carro enferrujado, o tal monstro ainda é alado e sai voando por aí! O roteiro por sua vez nunca explica exatamente o que seria esse ser. Um demônio? Um alien? Um exemplar de uma explosão atômica? Sem explicações. Nada. Sinceramente, não tem como não gostar desse tipo de filme. Eu gosto bastante, mesmo sabendo do seu teor de filme trash.
Pablo Aluísio.
Eternamente Lulu
Título no Brasil: Eternamente Lulu
Título Original: Forever Lulu
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Millennium Films
Direção: John Kaye
Roteiro: John Kaye
Elenco: Melanie Griffith, Patrick Swayze, Penelope Ann Miller, Richard Schiff, Annie Corley, Annie Corley
Sinopse:
Lulu McAfee (Melanie Griffith), que ficou anos internada por causa de problemas mentais, decide ir atrás de uma antiga paixão do passado, Ben Clifton (Patrick Swayze), para lhe dizer que dezenove anos antes teve um filho dele! A notícia vira a vida de Ben de cabeça para baixo! Agora juntos vão tentar localizar o paradeiro de seu filho.
Comentários:
Pobre Patrick Swayze. Ele foi um dos atores mais populares dos anos 80 e 90. Colecionou grandes sucessos de bilheteria como "Ghost" e "Dirty Dancing", mas depois de algum tempo sua estrela deixou de brilhar. Ele tinha sérios problemas com alcoolismo e sua carreira foi entrando em um espiral de fracassos comerciais. Esse aqui foi um de seus filmes que não deram certo. O fato é que Swayze (falecido há dez anos) nunca mais reencontrou o caminho do sucesso no cinema. Curiosamente o filme não é ruim. Não chega a ser excelente ou ótimo, nada disso, mas ao menos diverte. Eu o assisti ainda nos tempos das fitas VHS, das locadoras, etc. Parecia ser ao menos interessante justamente por trazer Melanie Griffith e Patrick Swayze juntos no mesmo filme. Foi a única vez que fizeram algo assim. Eu me recordo que o filme não foi lançado nos cinemas brasileiros, justamente por não ter feito sucesso nos EUA. Pelo menos ganhou um espaço no mercado de vídeo, mas sem realmente chamar a atenção de ninguém. Hoje em dia é uma raridade pois sumiu até mesmo da programação dos canais de TV a cabo. De qualquer forma fica como recomendação para as fãs de Patrick Swayze que queiram conhecer um de seus filmes menos conhecidos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Forever Lulu
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Millennium Films
Direção: John Kaye
Roteiro: John Kaye
Elenco: Melanie Griffith, Patrick Swayze, Penelope Ann Miller, Richard Schiff, Annie Corley, Annie Corley
Sinopse:
Lulu McAfee (Melanie Griffith), que ficou anos internada por causa de problemas mentais, decide ir atrás de uma antiga paixão do passado, Ben Clifton (Patrick Swayze), para lhe dizer que dezenove anos antes teve um filho dele! A notícia vira a vida de Ben de cabeça para baixo! Agora juntos vão tentar localizar o paradeiro de seu filho.
Comentários:
Pobre Patrick Swayze. Ele foi um dos atores mais populares dos anos 80 e 90. Colecionou grandes sucessos de bilheteria como "Ghost" e "Dirty Dancing", mas depois de algum tempo sua estrela deixou de brilhar. Ele tinha sérios problemas com alcoolismo e sua carreira foi entrando em um espiral de fracassos comerciais. Esse aqui foi um de seus filmes que não deram certo. O fato é que Swayze (falecido há dez anos) nunca mais reencontrou o caminho do sucesso no cinema. Curiosamente o filme não é ruim. Não chega a ser excelente ou ótimo, nada disso, mas ao menos diverte. Eu o assisti ainda nos tempos das fitas VHS, das locadoras, etc. Parecia ser ao menos interessante justamente por trazer Melanie Griffith e Patrick Swayze juntos no mesmo filme. Foi a única vez que fizeram algo assim. Eu me recordo que o filme não foi lançado nos cinemas brasileiros, justamente por não ter feito sucesso nos EUA. Pelo menos ganhou um espaço no mercado de vídeo, mas sem realmente chamar a atenção de ninguém. Hoje em dia é uma raridade pois sumiu até mesmo da programação dos canais de TV a cabo. De qualquer forma fica como recomendação para as fãs de Patrick Swayze que queiram conhecer um de seus filmes menos conhecidos.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
Stanley & Iris
Título no Brasil: Stanley & Iris
Título Original: Stanley & Iris
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Martin Ritt
Roteiro: Harriet Frank Jr, baseado no romance de Pat Barker
Elenco: Jane Fonda, Robert De Niro, Swoosie Kurtz, Martha Plimpton, Harley Cross, Jamey Sheridan
Sinopse:
Iris King (Jane Fonda) é uma víúva que após a morte do marido decide levar a vida em frente, o que não é fácil pois ela tem muitos problemas financeiros. Stanley Cox (Robert De Niro) é o cozinheiro iletrado que se aproxima dela nesse momento complicado de sua vida, nascendo daí um relacionamento muito especial.
Comentários:
Antes de trabalhar em um dos maiores filmes de sua carreira (Os Bons Companheiros), o ator Robert De Niro aceitou o convite para atuar nesse filme bem mais leve e romântico chamado "Stanley & Iris". O roteiro não era grande coisa, mas De Niro não resistiu à possibilidade de atuar ao lado de Jane Fonda, uma atriz que ele sempre admirou, além de ter ideias políticas bem próximas das dele. Isso em uma época em que De Niro procurava ser bem discreto em termos de política (algo que hoje em dia ele passa longe de ser). O filme tem uma fotografia meio opaca, típica de filmes românticos da época em que foi lançado. Ao meu ver esse visual ficou absurdamente datado com o passar dos anos. Dizem que foi uma exigência da própria Jane Fonda para esconder as marcas do tempo em seu rosto. Ela certamente não queria parecer velha em uma tela de cinema. Em termos comerciais o filme teve uma bilheteria bem modesta. Chegou a ser lançado no mercado brasileiro, a ser exibido em nossos cinemas, mas em poucas salas pelo país. A crítica recebeu o filme friamente, embora tenha mantido o respeito por causa do elenco. Provavelmente se fossem outros atores as críticas teriam sido mais duras. De qualquer forma considero o filme bem convencional. Vale por ver Fonda e De Niro atuando juntos e nada muito além disso.
Pablo Aluísio.
Título Original: Stanley & Iris
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Martin Ritt
Roteiro: Harriet Frank Jr, baseado no romance de Pat Barker
Elenco: Jane Fonda, Robert De Niro, Swoosie Kurtz, Martha Plimpton, Harley Cross, Jamey Sheridan
Sinopse:
Iris King (Jane Fonda) é uma víúva que após a morte do marido decide levar a vida em frente, o que não é fácil pois ela tem muitos problemas financeiros. Stanley Cox (Robert De Niro) é o cozinheiro iletrado que se aproxima dela nesse momento complicado de sua vida, nascendo daí um relacionamento muito especial.
Comentários:
Antes de trabalhar em um dos maiores filmes de sua carreira (Os Bons Companheiros), o ator Robert De Niro aceitou o convite para atuar nesse filme bem mais leve e romântico chamado "Stanley & Iris". O roteiro não era grande coisa, mas De Niro não resistiu à possibilidade de atuar ao lado de Jane Fonda, uma atriz que ele sempre admirou, além de ter ideias políticas bem próximas das dele. Isso em uma época em que De Niro procurava ser bem discreto em termos de política (algo que hoje em dia ele passa longe de ser). O filme tem uma fotografia meio opaca, típica de filmes românticos da época em que foi lançado. Ao meu ver esse visual ficou absurdamente datado com o passar dos anos. Dizem que foi uma exigência da própria Jane Fonda para esconder as marcas do tempo em seu rosto. Ela certamente não queria parecer velha em uma tela de cinema. Em termos comerciais o filme teve uma bilheteria bem modesta. Chegou a ser lançado no mercado brasileiro, a ser exibido em nossos cinemas, mas em poucas salas pelo país. A crítica recebeu o filme friamente, embora tenha mantido o respeito por causa do elenco. Provavelmente se fossem outros atores as críticas teriam sido mais duras. De qualquer forma considero o filme bem convencional. Vale por ver Fonda e De Niro atuando juntos e nada muito além disso.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
A Liga Extraordinária
Título no Brasil: A Liga Extraordinária
Título Original: The League of Extraordinary Gentlemen
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Stephen Norrington
Roteiro: James Robinson, baseado na obra de Alan Moore
Elenco: Sean Connery, Stuart Townsend, Peta Wilson, Tony Curran, Shane West, Tom Goodman-Hill
Sinopse:
Um grupo de personalidades marcantes do mundo da literatura resolve se unir para enfrentar uma grande ameaça contra a humanidade. O aventureiro Allan Quatermain (Sean Connery), o lendário Capitão Nemo (Naseeruddin Shah), a sedutora Mina (Peta Wilson) do romance "Drácula", Dr. Henry Jekyll e Edward Hyde (Jason Flemyng) de "O Médico e o Monstro" e até mesmo Dorian Gray (Stuart Townsend) estão nesse aventura.
Comentários:
"The League of Extraordinary Gentlemen" por ser uma adaptação da Graphic Novel de Alan Moore causou grande expectativa nos fãs de HQs. Infelizmente Hollywood ainda não conseguiu captar todas as nuances dos quadrinhos para as telas de cinema. Mudanças são realizadas em nome de um maior potencial comercial e partes do enredo são alterados em prol do ego dos atores. Isso acaba de uma maneira ou outra desfigurando a essência da obra original. Foi justamente isso que aconteceu mais uma vez aqui. Inicialmente o próprio Alan Moore rejeitou o filme. Tentou até mesmo tirar seus nomes dos créditos. Depois, para piorar ainda mais, o ator Sean Connery entrou em atritos com o diretor e o estúdio. Connery queria ainda mais espaço para seu personagem Allan Quatermain, mas o roteiro tentava em vão trazer o aspecto mais coletivo da Graphic Novel original. No meio de tantos problemas de produção o filme acabou saindo truncado, mal dividido, o que acabou desagradando tanto o público como a crítica. Em termos de produção, direção de arte, efeitos especiais e figurino, não há o que reclamar. Tudo é muito bem realizado, de acordo com uma película que custou mais de oitenta milhões de dólares. O problema realmente é de roteiro, esse se mostra muitas vezes sem salvação. Como fracassou comercialmente o filme hoje em dia serve apenas como curiosidade, uma amostra que a fusão entre quadrinhos e cinema nem sempre dá muito certo. E talvez por todas essas razões o ator Sean Connery tenha se retirado do cinema para sempre. Esse foi o último filme feito pelo ator e ao que tudo indica será mesmo sua despedida do cinema, uma vez que problemas de saúde e desinteresse por novos projetos levaram Connery para uma aposentadoria definitiva.
Pablo Aluísio.
Título Original: The League of Extraordinary Gentlemen
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Stephen Norrington
Roteiro: James Robinson, baseado na obra de Alan Moore
Elenco: Sean Connery, Stuart Townsend, Peta Wilson, Tony Curran, Shane West, Tom Goodman-Hill
Sinopse:
Um grupo de personalidades marcantes do mundo da literatura resolve se unir para enfrentar uma grande ameaça contra a humanidade. O aventureiro Allan Quatermain (Sean Connery), o lendário Capitão Nemo (Naseeruddin Shah), a sedutora Mina (Peta Wilson) do romance "Drácula", Dr. Henry Jekyll e Edward Hyde (Jason Flemyng) de "O Médico e o Monstro" e até mesmo Dorian Gray (Stuart Townsend) estão nesse aventura.
Comentários:
"The League of Extraordinary Gentlemen" por ser uma adaptação da Graphic Novel de Alan Moore causou grande expectativa nos fãs de HQs. Infelizmente Hollywood ainda não conseguiu captar todas as nuances dos quadrinhos para as telas de cinema. Mudanças são realizadas em nome de um maior potencial comercial e partes do enredo são alterados em prol do ego dos atores. Isso acaba de uma maneira ou outra desfigurando a essência da obra original. Foi justamente isso que aconteceu mais uma vez aqui. Inicialmente o próprio Alan Moore rejeitou o filme. Tentou até mesmo tirar seus nomes dos créditos. Depois, para piorar ainda mais, o ator Sean Connery entrou em atritos com o diretor e o estúdio. Connery queria ainda mais espaço para seu personagem Allan Quatermain, mas o roteiro tentava em vão trazer o aspecto mais coletivo da Graphic Novel original. No meio de tantos problemas de produção o filme acabou saindo truncado, mal dividido, o que acabou desagradando tanto o público como a crítica. Em termos de produção, direção de arte, efeitos especiais e figurino, não há o que reclamar. Tudo é muito bem realizado, de acordo com uma película que custou mais de oitenta milhões de dólares. O problema realmente é de roteiro, esse se mostra muitas vezes sem salvação. Como fracassou comercialmente o filme hoje em dia serve apenas como curiosidade, uma amostra que a fusão entre quadrinhos e cinema nem sempre dá muito certo. E talvez por todas essas razões o ator Sean Connery tenha se retirado do cinema para sempre. Esse foi o último filme feito pelo ator e ao que tudo indica será mesmo sua despedida do cinema, uma vez que problemas de saúde e desinteresse por novos projetos levaram Connery para uma aposentadoria definitiva.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
Rambo: Até o Fim
Título no Brasil: Rambo - Até o Fim
Título Original: Rambo - Last Blood
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Balboa Productions
Direção: Adrian Grunberg
Roteiro: Sylvester Stallone, Matthew Cirulnick
Elenco: Sylvester Stallone, Paz Vega, Yvette Monreal, Óscar Jaenada, Sergio Peris-Mencheta, Adriana Barraza
Sinopse:
Após anos de lutas e batalhas, John Rambo (Stallone) parece ter encontrado finalmente a paz. Ele agora vive em um rancho do Arizona ao lado de seus poucos parentes vivos. Sua vida porém muda novamente quando sua sobrinha cai nas garras de uma perigosa quadrilha de criminosos mexicanos. Assim Rambo precisa cruzar a fronteira para salvá-la desse trágico destino.
Comentários:
Pode chamar de Rambo V, sem problemas. O filme tem sido criticado por causa da violência. Bem, Rambo é um personagem violento. Atribuo esse tipo de crítica ao fato de que agora as mortes são mais explícitas. Numa cena Rambo joga fora da janela de seu carro a cabeça de seu inimigo. Na outra arranca o coração dele, ainda vivo, após uma série de flechadas certeiras. Isso sem contar as inúmeras cabeças que ele arranca com um facão. Hoje em dia esse grau de violência só é esperado em filmes de terror, do estilo gore. Mesmo assim não vejo problemas. Aliás é bom salientar que o filme, que é curto, rápido e eficaz, não se apoia apenas em cenas de extrema violência. Pelo contrário, o roteiro procura desenvolver o lado mais humano do personagem. Em sua curta duração se gasta um bom tempo mostrando o relacionamento de Rambo com seus poucos familiares ainda vivos, em especial sua sobrinha. Para falar a verdade a parte mais violenta do filme ocupa mesmo apenas os 12 minutos finais do filme. Todo o resto é um grande preparo para a vingança que virá. Outro aspecto positivo desse novo filme é que Stallone não levou seu velho soldado para a selva. Seria uma repetição desnecessária. Ele agora está no meio urbano, vivendo uma vida relativamente comum, em um rancho. Aspectos de sua personalidade são demonstrados, como o fato dele ter que tomar remédios para controlar seus impulsos e traumas. No quadro geral gostei bastante do filme. O John Rambo que surge nele é mais parecido com o velho Logan do que qualquer outra coisa. Alguém que procura a paz e o equilíbrio, mas que sempre precisa ter que lidar com a guerra e a violência. Se for o último filme da franquia será certamente uma boa despedida desse personagem.
Pablo Aluísio.
Título Original: Rambo - Last Blood
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Balboa Productions
Direção: Adrian Grunberg
Roteiro: Sylvester Stallone, Matthew Cirulnick
Elenco: Sylvester Stallone, Paz Vega, Yvette Monreal, Óscar Jaenada, Sergio Peris-Mencheta, Adriana Barraza
Sinopse:
Após anos de lutas e batalhas, John Rambo (Stallone) parece ter encontrado finalmente a paz. Ele agora vive em um rancho do Arizona ao lado de seus poucos parentes vivos. Sua vida porém muda novamente quando sua sobrinha cai nas garras de uma perigosa quadrilha de criminosos mexicanos. Assim Rambo precisa cruzar a fronteira para salvá-la desse trágico destino.
Comentários:
Pode chamar de Rambo V, sem problemas. O filme tem sido criticado por causa da violência. Bem, Rambo é um personagem violento. Atribuo esse tipo de crítica ao fato de que agora as mortes são mais explícitas. Numa cena Rambo joga fora da janela de seu carro a cabeça de seu inimigo. Na outra arranca o coração dele, ainda vivo, após uma série de flechadas certeiras. Isso sem contar as inúmeras cabeças que ele arranca com um facão. Hoje em dia esse grau de violência só é esperado em filmes de terror, do estilo gore. Mesmo assim não vejo problemas. Aliás é bom salientar que o filme, que é curto, rápido e eficaz, não se apoia apenas em cenas de extrema violência. Pelo contrário, o roteiro procura desenvolver o lado mais humano do personagem. Em sua curta duração se gasta um bom tempo mostrando o relacionamento de Rambo com seus poucos familiares ainda vivos, em especial sua sobrinha. Para falar a verdade a parte mais violenta do filme ocupa mesmo apenas os 12 minutos finais do filme. Todo o resto é um grande preparo para a vingança que virá. Outro aspecto positivo desse novo filme é que Stallone não levou seu velho soldado para a selva. Seria uma repetição desnecessária. Ele agora está no meio urbano, vivendo uma vida relativamente comum, em um rancho. Aspectos de sua personalidade são demonstrados, como o fato dele ter que tomar remédios para controlar seus impulsos e traumas. No quadro geral gostei bastante do filme. O John Rambo que surge nele é mais parecido com o velho Logan do que qualquer outra coisa. Alguém que procura a paz e o equilíbrio, mas que sempre precisa ter que lidar com a guerra e a violência. Se for o último filme da franquia será certamente uma boa despedida desse personagem.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 24 de setembro de 2019
O Paciente Inglês
Título no Brasil: O Paciente Inglês
Título Original: The English Patient
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Miramax
Direção: Anthony Minghella
Roteiro: Anthony Minghella
Elenco: Ralph Fiennes, Juliette Binoche, Willem Dafoe, Colin Firth, Kristin Scott Thomas, Jürgen Prochnow
Sinopse:
Baseado no romance escrito por Michael Ondaatje, o filme narra a história de um militar inglês ferido durante a II Guerra Mundial. Sem conseguir lembrar do passado ele aos poucos vão se recordando de eventos que viveu. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor filme, melhor direção, melhor atriz coadjuvante (Juliette Binoche), mehor fotografia, figurino, música original, direção de arte e edição.
Comentários:
A crítica sempre adorou esse filme. Particularmente nunca consegui gostar. Assim vou contra a corrente. Sempre considerei um filme frio, desprovido de alma e coração. Bem de acordo com o jeito de ser do ator Ralph Fiennes. Ele é excelente para interpretar psicopatas como o oficial nazista Amon Goeth de "A Lista de Schindler", mas não personagens que exigem mais emoção. Ele parece ser feito de gelo, desprovido de calor humano. E aqui nessa produção isso ficou mais evidente. O diretor Anthony Minghella sempre preferiu um tipo de cinema mais elitista e intelectualizado. Nada de errado nisso. O problema mesmo é ser chato e aborrecido. Assim de todos os filmes que se tornaram grandes vencedores do Oscar esse sempre foi um dos que menos apreciei. É um daqueles filmes que faz o espectador travar uma ferrenha luta contra o tédio e o sono, nem sempre se saindo vencedor no final. Esse é o maior problema. Em suma, não gostei da primeira vez que assisti e nessa nova revisão o filme não me pareceu nada melhor. Não melhorou em nada com o passar dos anos. Continuo não gostando.
Pablo Aluísio.
Título Original: The English Patient
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Miramax
Direção: Anthony Minghella
Roteiro: Anthony Minghella
Elenco: Ralph Fiennes, Juliette Binoche, Willem Dafoe, Colin Firth, Kristin Scott Thomas, Jürgen Prochnow
Sinopse:
Baseado no romance escrito por Michael Ondaatje, o filme narra a história de um militar inglês ferido durante a II Guerra Mundial. Sem conseguir lembrar do passado ele aos poucos vão se recordando de eventos que viveu. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor filme, melhor direção, melhor atriz coadjuvante (Juliette Binoche), mehor fotografia, figurino, música original, direção de arte e edição.
Comentários:
A crítica sempre adorou esse filme. Particularmente nunca consegui gostar. Assim vou contra a corrente. Sempre considerei um filme frio, desprovido de alma e coração. Bem de acordo com o jeito de ser do ator Ralph Fiennes. Ele é excelente para interpretar psicopatas como o oficial nazista Amon Goeth de "A Lista de Schindler", mas não personagens que exigem mais emoção. Ele parece ser feito de gelo, desprovido de calor humano. E aqui nessa produção isso ficou mais evidente. O diretor Anthony Minghella sempre preferiu um tipo de cinema mais elitista e intelectualizado. Nada de errado nisso. O problema mesmo é ser chato e aborrecido. Assim de todos os filmes que se tornaram grandes vencedores do Oscar esse sempre foi um dos que menos apreciei. É um daqueles filmes que faz o espectador travar uma ferrenha luta contra o tédio e o sono, nem sempre se saindo vencedor no final. Esse é o maior problema. Em suma, não gostei da primeira vez que assisti e nessa nova revisão o filme não me pareceu nada melhor. Não melhorou em nada com o passar dos anos. Continuo não gostando.
Pablo Aluísio.
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