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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

A Liga Extraordinária

Título no Brasil: A Liga Extraordinária
Título Original: The League of Extraordinary Gentlemen
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Stephen Norrington
Roteiro: James Robinson, baseado na obra de Alan Moore
Elenco: Sean Connery, Stuart Townsend, Peta Wilson, Tony Curran, Shane West, Tom Goodman-Hill

Sinopse:
Um grupo de personalidades marcantes do mundo da literatura resolve se unir para enfrentar uma grande ameaça contra a humanidade. O aventureiro Allan Quatermain (Sean Connery), o lendário Capitão Nemo (Naseeruddin Shah), a sedutora Mina (Peta Wilson) do romance "Drácula", Dr. Henry Jekyll e Edward Hyde (Jason Flemyng) de "O Médico e o Monstro" e até mesmo Dorian Gray (Stuart Townsend) estão nesse aventura.

Comentários:
"The League of Extraordinary Gentlemen" por ser uma adaptação da Graphic Novel de Alan Moore causou grande expectativa nos fãs de HQs. Infelizmente Hollywood ainda não conseguiu captar todas as nuances dos quadrinhos para as telas de cinema. Mudanças são realizadas em nome de um maior potencial comercial e partes do enredo são alterados em prol do ego dos atores. Isso acaba de uma maneira ou outra desfigurando a essência da obra original. Foi justamente isso que aconteceu mais uma vez aqui. Inicialmente o próprio Alan Moore rejeitou o filme. Tentou até mesmo tirar seus nomes dos créditos. Depois, para piorar ainda mais, o ator Sean Connery entrou em atritos com o diretor e o estúdio. Connery queria ainda mais espaço para seu personagem Allan Quatermain, mas o roteiro tentava em vão trazer o aspecto mais coletivo da Graphic Novel original. No meio de tantos problemas de produção o filme acabou saindo truncado, mal dividido, o que acabou desagradando tanto o público como a crítica. Em termos de produção, direção de arte, efeitos especiais e figurino, não há o que reclamar. Tudo é muito bem realizado, de acordo com uma película que custou mais de oitenta milhões de dólares. O problema realmente é de roteiro, esse se mostra muitas vezes sem salvação. Como fracassou comercialmente o filme hoje em dia serve apenas como curiosidade, uma amostra que a fusão entre quadrinhos e cinema nem sempre dá muito certo. E talvez por todas essas razões o ator Sean Connery tenha se retirado do cinema para sempre. Esse foi o último filme feito pelo ator e ao que tudo indica será mesmo sua despedida do cinema, uma vez que problemas de saúde e desinteresse por novos projetos levaram Connery para uma aposentadoria definitiva.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 4 de março de 2015

A Liga Extraordinária

Título no Brasil: A Liga Extraordinária
Título Original: The League of Extraordinary Gentlemen
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Stephen Norrington
Roteiro: James Robinson, baseado na obra de Alan Moore
Elenco: Sean Connery, Stuart Townsend, Peta Wilson, Tony Curran

Sinopse:
Um grupo de personalidades marcantes do mundo da literatura resolve se unir para enfrentar uma grande ameaça contra a humanidade. O aventureiro Allan Quatermain (Sean Connery), o lendário Capitão Nemo (Naseeruddin Shah), a sedutora Mina (Peta Wilson) do romance "Drácula", Dr. Henry Jekyll e Edward Hyde (Jason Flemyng) de "O Médico e o Monstro" e até mesmo Dorian Gray (Stuart Townsend), saído diretamente das páginas escritas por Oscar Wilde, entre outros, estão nessa perigosa aventura. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme de Fantasia, Melhor Atriz Coadjuvante (Peta Wilson) e Melhor Figurino.

Comentários:
"The League of Extraordinary Gentlemen" por ser uma adaptação da Graphic Novel de Alan Moore causou grande expectativa nos fãs de HQs. Infelizmente Hollywood ainda não conseguiu captar todas as nuances dos quadrinhos para as telas de cinema. Mudanças são realizadas em nome de um maior potencial comercial e partes do enredo são alterados em prol do ego dos atores. Isso acaba de uma maneira ou outra desfigurando a essência da obra original. Foi justamente isso que aconteceu mais uma vez aqui. Inicialmente o próprio Alan Moore rejeitou o filme. Tentou até mesmo tirar seus nomes dos créditos. Depois, para piorar ainda mais, o ator Sean Connery entrou em atritos com o diretor e o estúdio. Connery queria ainda mais espaço para seu personagem Allan Quatermain, mas o roteiro tentava em vão trazer o aspecto mais coletivo da Graphic Novel original. No meio de tantos problemas de produção o filme acabou saindo truncado, mal dividido, o que acabou desagradando tanto o público como a crítica. Em termos de produção, direção de arte, efeitos especiais e figurino, não há o que reclamar. Tudo é muito bem realizado, de acordo com uma película que custou mais de oitenta milhões de dólares. O problema realmente é de roteiro, esse se mostra muitas vezes sem salvação. Como fracassou comercialmente o filme hoje em dia serve apenas como curiosidade, uma amostra que a fusão entre quadrinhos e cinema nem sempre dá muito certo.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

A Liga Extraordinária

Alan Moore não tem mesmo sorte nas adaptações de suas obras para o cinema. Geralmente ele fica tão aborrecido com tudo, que sai de sua reclusão para reclamar do resultado e pedir que seu nome seja retirado dos créditos dos filmes (algo que nunca dá certo pois os produtores sabem que seu nome também ajuda na promoção, gerando melhores bilheterias). Uma de suas obras mais violentadas foi justamente esse “A Liga Extraordinária”, que na arte dos quadrinhos funcionou maravilhosamente bem, se tornando um clássico do gênero, mas que no cinema só resultou em desapontamento e decepção. O enredo original era muito bem bolado e trabalhado. Moore reuniu vários grandes personagens de clássicos da literatura e os colocou a serviço de apenas uma estória. Assim estão lá  Allan Quatermain,  Capitão Nemo, Dorian Gray (da obra de Oscar Wilde), Mina Harker (de Drácula),  Dr. Henry Jekyll e Edward Hyde. O interessante é que como praticamente todos esses livros já estão em domínio público Alan Moore pode usar todos esses famosos personagens sem pagar verdadeiras fortunas em direitos autorais. Uma jogada de mestre, tanto do ponto de vista de sua imaginação quanto comercial.

Já nas telas de cinema o desastre foi quase completo. Os personagens foram manipulados dentro do roteiro, alguns que não tinham importância dentro da trama foram alçados a protagonistas por causa da celebridade dos atores que os interpretavam, como foi o caso de Sean Connery e seu Allan Quatermain. Para agradar aos americanos alguns personagens da literatura dos Estados Unidos foram adicionados ao filme, sob completa revelia de Alan Moore. A direção de arte do filme se tornou excessiva, feita para impressionar o público. O problema é que o uso sem limites dos efeitos digitais acabou descaracterizando a trama original que era muito mais centrada na inteligência dos personagens. Assim ao invés de assistirmos a uma intrigada trama de suspense ficamos a ver Mr Hyde dando uma de Hulk digital pelos céus de uma Londres de Pixel. Nada animador. Com tantos erros o filme acabou indo muito mal de bilheteria. Sua recepção foi tão ruim que Sean Connery, ao que tudo indica, encerrou sua carreira no cinema. Espero que ele volte algum dia pois não fica nada bonito ter algo como “A Liga Extraordinária” como seu filme de despedida, ainda mais em seu caso com tantas obras maravilhosas de que participou ao longo da carreira.

A Liga Extraordinária (The League of Extraordinary Gentlemen, Estados Unidos, 2003) Direção: Stephen Norrington / Roteiro: James Dale Robinson, baseado na obra de Alan Moore e Kevin O'Neill / Elenco: Sean Connery, Peta Wilson, Stuart Townsend / Sinopse: uma galeria de personagens famosos da literatura inglesa e americana se unem para combater um grande perigo para a humanidade.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Blade

Já que os personagens de quadrinhos estão em alta ultimamente no mundo do cinema que tal relembrar de um dos mais improváveis sucessos desse universo? Se trata de “Blade”, personagem de segundo escalão que nunca conseguiu se destacar nem nas revistas em quadrinhos. Também pudera, se tratava de um herói incomum, meio homem, meio vampiro, um morto-vivo amaldiçoado que habitava o universo do submundo em plena década de 70. Tudo muito exagerado, gore e sujo. Blade era uma espécie de vira-lata no meio do panteão Marvel com todos aqueles heróis virtuosos e cheios de moralidade Made in USA. Ele não era alto, loiro e nem bonitão, pelo contrário era um personagem negro, feio e com cara de poucos amigos. Uma mudança de paradigma certamente. Blade era nitidamente encarado como um recurso de último mão, vindo do gueto, quando não havia mais nenhuma outra estória para publicar nas revistas – quase um tapa-buraco mesmo. Talvez por ser tão sem importância o anúncio de seu filme tenha causado tanta surpresa na época. Se por um lado isso era ruim também era bom pois dava muito mais liberdade para os realizadores, sem aquela legião de leitores “especialistas” pegando no pé o tempo todo!

Os vampiros hoje estão na moda mas “Blade” foi realizado muitos anos antes disso. Era uma produção modesta com nenhuma pretensão de se tornar um blockbuster. Se desse um pequeno lucro já estava de bom tamanho. Os efeitos eram em pequeno número e serviam basicamente à estória, ao enredo e não o contrário. Para o papel principal o ator Wesley Snipes foi contratado. Ele estava longe de ser um astro e sua carreira era formada basicamente por filmes de ação de segunda linha que faziam mais sucesso no mercado de vídeo do que nas salas de cinema. O curioso de tudo é que quando chegou nas telas “Blade” começou a surpreender. Foi alcançando posições e mais posições entre os mais vistos e em pouco tempo estava desbancando grandes produções de estúdios rivais. De fato olhando para trás “Blade” é de certa forma o grande responsável pelo boom de adaptações dos personagens Marvel que viria a seguir. Ele mostrou que havia todo um mercado ávido em consumir os personagens desse universo. Seu sucesso abriu as portas para o Homem de Ferro, o Capitão América, Thor e todos os demais. Quem diria que um vampiro underground conseguiria realizar tal feito? Então se você está hoje assistindo ao novos filmes da Marvel agradeça a ele, ao Blade!

Blade, O Caçador de Vampiros (Blade, Estados Unidos, 1998) Direção: Stephen Norrington / Roteiro: David S. Goyer / Elenco: Wesley Snipes, Kris Kristofferson, Stephen Dorff / Sinopse: Blade, um sujeito dividido entre o mundo dos homens e dos vampiros precisa deter uma nova ameaça que vem diretamente das trevas para o mundo dos vivos. Agora ele lutará para sobreviver ao caos que se instala.

Pablo Aluísio.