Título no Brasil: A Liga Extraordinária
Título Original: The League of Extraordinary Gentlemen
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Stephen Norrington
Roteiro: James Robinson, baseado na obra de Alan Moore
Elenco: Sean Connery, Stuart Townsend, Peta Wilson, Tony Curran, Shane West, Tom Goodman-Hill
Sinopse:
Um grupo de personalidades marcantes do mundo da literatura resolve se unir para enfrentar uma grande ameaça contra a humanidade. O aventureiro Allan Quatermain (Sean Connery), o lendário Capitão Nemo (Naseeruddin Shah), a sedutora Mina (Peta Wilson) do romance "Drácula", Dr. Henry Jekyll e Edward Hyde (Jason Flemyng) de "O Médico e o Monstro" e até mesmo Dorian Gray (Stuart Townsend) estão nesse aventura.
Comentários:
"The League of Extraordinary Gentlemen" por ser uma adaptação da Graphic Novel de Alan Moore causou grande expectativa nos fãs de HQs. Infelizmente Hollywood ainda não conseguiu captar todas as nuances dos quadrinhos para as telas de cinema. Mudanças são realizadas em nome de um maior potencial comercial e partes do enredo são alterados em prol do ego dos atores. Isso acaba de uma maneira ou outra desfigurando a essência da obra original. Foi justamente isso que aconteceu mais uma vez aqui. Inicialmente o próprio Alan Moore rejeitou o filme. Tentou até mesmo tirar seus nomes dos créditos. Depois, para piorar ainda mais, o ator Sean Connery entrou em atritos com o diretor e o estúdio. Connery queria ainda mais espaço para seu personagem Allan Quatermain, mas o roteiro tentava em vão trazer o aspecto mais coletivo da Graphic Novel original. No meio de tantos problemas de produção o filme acabou saindo truncado, mal dividido, o que acabou desagradando tanto o público como a crítica. Em termos de produção, direção de arte, efeitos especiais e figurino, não há o que reclamar. Tudo é muito bem realizado, de acordo com uma película que custou mais de oitenta milhões de dólares. O problema realmente é de roteiro, esse se mostra muitas vezes sem salvação. Como fracassou comercialmente o filme hoje em dia serve apenas como curiosidade, uma amostra que a fusão entre quadrinhos e cinema nem sempre dá muito certo. E talvez por todas essas razões o ator Sean Connery tenha se retirado do cinema para sempre. Esse foi o último filme feito pelo ator e ao que tudo indica será mesmo sua despedida do cinema, uma vez que problemas de saúde e desinteresse por novos projetos levaram Connery para uma aposentadoria definitiva.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
Rambo: Até o Fim
Título no Brasil: Rambo - Até o Fim
Título Original: Rambo - Last Blood
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Balboa Productions
Direção: Adrian Grunberg
Roteiro: Sylvester Stallone, Matthew Cirulnick
Elenco: Sylvester Stallone, Paz Vega, Yvette Monreal, Óscar Jaenada, Sergio Peris-Mencheta, Adriana Barraza
Sinopse:
Após anos de lutas e batalhas, John Rambo (Stallone) parece ter encontrado finalmente a paz. Ele agora vive em um rancho do Arizona ao lado de seus poucos parentes vivos. Sua vida porém muda novamente quando sua sobrinha cai nas garras de uma perigosa quadrilha de criminosos mexicanos. Assim Rambo precisa cruzar a fronteira para salvá-la desse trágico destino.
Comentários:
Pode chamar de Rambo V, sem problemas. O filme tem sido criticado por causa da violência. Bem, Rambo é um personagem violento. Atribuo esse tipo de crítica ao fato de que agora as mortes são mais explícitas. Numa cena Rambo joga fora da janela de seu carro a cabeça de seu inimigo. Na outra arranca o coração dele, ainda vivo, após uma série de flechadas certeiras. Isso sem contar as inúmeras cabeças que ele arranca com um facão. Hoje em dia esse grau de violência só é esperado em filmes de terror, do estilo gore. Mesmo assim não vejo problemas. Aliás é bom salientar que o filme, que é curto, rápido e eficaz, não se apoia apenas em cenas de extrema violência. Pelo contrário, o roteiro procura desenvolver o lado mais humano do personagem. Em sua curta duração se gasta um bom tempo mostrando o relacionamento de Rambo com seus poucos familiares ainda vivos, em especial sua sobrinha. Para falar a verdade a parte mais violenta do filme ocupa mesmo apenas os 12 minutos finais do filme. Todo o resto é um grande preparo para a vingança que virá. Outro aspecto positivo desse novo filme é que Stallone não levou seu velho soldado para a selva. Seria uma repetição desnecessária. Ele agora está no meio urbano, vivendo uma vida relativamente comum, em um rancho. Aspectos de sua personalidade são demonstrados, como o fato dele ter que tomar remédios para controlar seus impulsos e traumas. No quadro geral gostei bastante do filme. O John Rambo que surge nele é mais parecido com o velho Logan do que qualquer outra coisa. Alguém que procura a paz e o equilíbrio, mas que sempre precisa ter que lidar com a guerra e a violência. Se for o último filme da franquia será certamente uma boa despedida desse personagem.
Pablo Aluísio.
Título Original: Rambo - Last Blood
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Balboa Productions
Direção: Adrian Grunberg
Roteiro: Sylvester Stallone, Matthew Cirulnick
Elenco: Sylvester Stallone, Paz Vega, Yvette Monreal, Óscar Jaenada, Sergio Peris-Mencheta, Adriana Barraza
Sinopse:
Após anos de lutas e batalhas, John Rambo (Stallone) parece ter encontrado finalmente a paz. Ele agora vive em um rancho do Arizona ao lado de seus poucos parentes vivos. Sua vida porém muda novamente quando sua sobrinha cai nas garras de uma perigosa quadrilha de criminosos mexicanos. Assim Rambo precisa cruzar a fronteira para salvá-la desse trágico destino.
Comentários:
Pode chamar de Rambo V, sem problemas. O filme tem sido criticado por causa da violência. Bem, Rambo é um personagem violento. Atribuo esse tipo de crítica ao fato de que agora as mortes são mais explícitas. Numa cena Rambo joga fora da janela de seu carro a cabeça de seu inimigo. Na outra arranca o coração dele, ainda vivo, após uma série de flechadas certeiras. Isso sem contar as inúmeras cabeças que ele arranca com um facão. Hoje em dia esse grau de violência só é esperado em filmes de terror, do estilo gore. Mesmo assim não vejo problemas. Aliás é bom salientar que o filme, que é curto, rápido e eficaz, não se apoia apenas em cenas de extrema violência. Pelo contrário, o roteiro procura desenvolver o lado mais humano do personagem. Em sua curta duração se gasta um bom tempo mostrando o relacionamento de Rambo com seus poucos familiares ainda vivos, em especial sua sobrinha. Para falar a verdade a parte mais violenta do filme ocupa mesmo apenas os 12 minutos finais do filme. Todo o resto é um grande preparo para a vingança que virá. Outro aspecto positivo desse novo filme é que Stallone não levou seu velho soldado para a selva. Seria uma repetição desnecessária. Ele agora está no meio urbano, vivendo uma vida relativamente comum, em um rancho. Aspectos de sua personalidade são demonstrados, como o fato dele ter que tomar remédios para controlar seus impulsos e traumas. No quadro geral gostei bastante do filme. O John Rambo que surge nele é mais parecido com o velho Logan do que qualquer outra coisa. Alguém que procura a paz e o equilíbrio, mas que sempre precisa ter que lidar com a guerra e a violência. Se for o último filme da franquia será certamente uma boa despedida desse personagem.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 24 de setembro de 2019
O Paciente Inglês
Título no Brasil: O Paciente Inglês
Título Original: The English Patient
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Miramax
Direção: Anthony Minghella
Roteiro: Anthony Minghella
Elenco: Ralph Fiennes, Juliette Binoche, Willem Dafoe, Colin Firth, Kristin Scott Thomas, Jürgen Prochnow
Sinopse:
Baseado no romance escrito por Michael Ondaatje, o filme narra a história de um militar inglês ferido durante a II Guerra Mundial. Sem conseguir lembrar do passado ele aos poucos vão se recordando de eventos que viveu. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor filme, melhor direção, melhor atriz coadjuvante (Juliette Binoche), mehor fotografia, figurino, música original, direção de arte e edição.
Comentários:
A crítica sempre adorou esse filme. Particularmente nunca consegui gostar. Assim vou contra a corrente. Sempre considerei um filme frio, desprovido de alma e coração. Bem de acordo com o jeito de ser do ator Ralph Fiennes. Ele é excelente para interpretar psicopatas como o oficial nazista Amon Goeth de "A Lista de Schindler", mas não personagens que exigem mais emoção. Ele parece ser feito de gelo, desprovido de calor humano. E aqui nessa produção isso ficou mais evidente. O diretor Anthony Minghella sempre preferiu um tipo de cinema mais elitista e intelectualizado. Nada de errado nisso. O problema mesmo é ser chato e aborrecido. Assim de todos os filmes que se tornaram grandes vencedores do Oscar esse sempre foi um dos que menos apreciei. É um daqueles filmes que faz o espectador travar uma ferrenha luta contra o tédio e o sono, nem sempre se saindo vencedor no final. Esse é o maior problema. Em suma, não gostei da primeira vez que assisti e nessa nova revisão o filme não me pareceu nada melhor. Não melhorou em nada com o passar dos anos. Continuo não gostando.
Pablo Aluísio.
Título Original: The English Patient
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Miramax
Direção: Anthony Minghella
Roteiro: Anthony Minghella
Elenco: Ralph Fiennes, Juliette Binoche, Willem Dafoe, Colin Firth, Kristin Scott Thomas, Jürgen Prochnow
Sinopse:
Baseado no romance escrito por Michael Ondaatje, o filme narra a história de um militar inglês ferido durante a II Guerra Mundial. Sem conseguir lembrar do passado ele aos poucos vão se recordando de eventos que viveu. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor filme, melhor direção, melhor atriz coadjuvante (Juliette Binoche), mehor fotografia, figurino, música original, direção de arte e edição.
Comentários:
A crítica sempre adorou esse filme. Particularmente nunca consegui gostar. Assim vou contra a corrente. Sempre considerei um filme frio, desprovido de alma e coração. Bem de acordo com o jeito de ser do ator Ralph Fiennes. Ele é excelente para interpretar psicopatas como o oficial nazista Amon Goeth de "A Lista de Schindler", mas não personagens que exigem mais emoção. Ele parece ser feito de gelo, desprovido de calor humano. E aqui nessa produção isso ficou mais evidente. O diretor Anthony Minghella sempre preferiu um tipo de cinema mais elitista e intelectualizado. Nada de errado nisso. O problema mesmo é ser chato e aborrecido. Assim de todos os filmes que se tornaram grandes vencedores do Oscar esse sempre foi um dos que menos apreciei. É um daqueles filmes que faz o espectador travar uma ferrenha luta contra o tédio e o sono, nem sempre se saindo vencedor no final. Esse é o maior problema. Em suma, não gostei da primeira vez que assisti e nessa nova revisão o filme não me pareceu nada melhor. Não melhorou em nada com o passar dos anos. Continuo não gostando.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
Uma Razão Para Viver
Título no Brasil: Uma Razão Para Viver
Título Original: Breathe
Ano de Produção: 2017
País: Inglaterra
Estúdio: Imaginarium Productions
Direção: Andy Serkis
Roteiro: William Nicholson
Elenco: Andrew Garfield, Claire Foy, Hugh Bonneville, Tom Hollander, Ben Lloyd-Hughes, Camilla Rutherford
Sinopse:
Na Inglaterra da década de 1950, o jovem Robin Cavendish (Garfield) se apaixona pela bela Diana (Foy). Eles então namoram e se casam. Depois vão para o Quênia, na África. A vida transcorre bem até que Robin começa a apresentar sinais de uma estranha doença. O diagnóstico muda sua vida para sempre.
Comentários:
O filme começa com um tom bem romântico, mostrando um jovem casal desde os momentos em que se conheceu até o casamento. Ele parte para o Quênia e se torna importador de chás especiais. Ela o acompanha, o que rende ótimas cenas na região africana, me fazendo lembrar até mesmo de filmes como "Entre Dois Amores". Isso torna o filme ainda mais romântico, com todas aquelas belas cenas de Pôr do sol. Como se passa nos anos 1950 a situação fica ainda mais romantizada. Só que aí o protagonista começa a passar mal e o filme vira um drama, mostrando uma vítima da terrível poliomielite. Ele fica preso a uma cama, sem movimento das mãos e das pernas. O produtor desse filme está na verdade contando a história de seu próprio pai. Por isso em determinado momento para não deixar o filme pesado demais um certo tom mais leve é imposto. O personagem principal aos poucos vai ganhando pequenas vitórias, como a construção de uma cadeira de rodas que o possibilite sair para fora do hospital. E ele então vai para casa, mesmo com todos os riscos envolvidos. Na parte final há uma breve discussão sobre eutanásia, mas de forma superficial. O próprio roteiro deixa claro que foi isso mesmo que aconteceu, mas a questão legal e ética nunca é tratada com o devido espaço. Mesmo assim é um bom filme. O elenco conta com a atriz Claire Foy, mais conhecida por interpretar uma jovem rainha Elizabeth II na série "The Crown". Ela é a esposa. Já o marido, que sofre a doença, vem em boa atuação de Andrew Garfield, o próprio "Homem-Aranha". Poderia o roteiro ser mais detalhado e entrar em questões mais delicadas, porém do jeito que está não ficou mal. Antes relembrar essa história do que deixá-la no esquecimento. O cinema aqui funcionando como resgate de algo importante do passado.
Pablo Aluísio.
Título Original: Breathe
Ano de Produção: 2017
País: Inglaterra
Estúdio: Imaginarium Productions
Direção: Andy Serkis
Roteiro: William Nicholson
Elenco: Andrew Garfield, Claire Foy, Hugh Bonneville, Tom Hollander, Ben Lloyd-Hughes, Camilla Rutherford
Sinopse:
Na Inglaterra da década de 1950, o jovem Robin Cavendish (Garfield) se apaixona pela bela Diana (Foy). Eles então namoram e se casam. Depois vão para o Quênia, na África. A vida transcorre bem até que Robin começa a apresentar sinais de uma estranha doença. O diagnóstico muda sua vida para sempre.
Comentários:
O filme começa com um tom bem romântico, mostrando um jovem casal desde os momentos em que se conheceu até o casamento. Ele parte para o Quênia e se torna importador de chás especiais. Ela o acompanha, o que rende ótimas cenas na região africana, me fazendo lembrar até mesmo de filmes como "Entre Dois Amores". Isso torna o filme ainda mais romântico, com todas aquelas belas cenas de Pôr do sol. Como se passa nos anos 1950 a situação fica ainda mais romantizada. Só que aí o protagonista começa a passar mal e o filme vira um drama, mostrando uma vítima da terrível poliomielite. Ele fica preso a uma cama, sem movimento das mãos e das pernas. O produtor desse filme está na verdade contando a história de seu próprio pai. Por isso em determinado momento para não deixar o filme pesado demais um certo tom mais leve é imposto. O personagem principal aos poucos vai ganhando pequenas vitórias, como a construção de uma cadeira de rodas que o possibilite sair para fora do hospital. E ele então vai para casa, mesmo com todos os riscos envolvidos. Na parte final há uma breve discussão sobre eutanásia, mas de forma superficial. O próprio roteiro deixa claro que foi isso mesmo que aconteceu, mas a questão legal e ética nunca é tratada com o devido espaço. Mesmo assim é um bom filme. O elenco conta com a atriz Claire Foy, mais conhecida por interpretar uma jovem rainha Elizabeth II na série "The Crown". Ela é a esposa. Já o marido, que sofre a doença, vem em boa atuação de Andrew Garfield, o próprio "Homem-Aranha". Poderia o roteiro ser mais detalhado e entrar em questões mais delicadas, porém do jeito que está não ficou mal. Antes relembrar essa história do que deixá-la no esquecimento. O cinema aqui funcionando como resgate de algo importante do passado.
Pablo Aluísio.
Crime e Paixão
Título no Brasil: Crime e Paixão
Título Original: Hustle
Ano de Produção: 1975
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Robert Aldrich
Roteiro: Steve Shagan
Elenco: Burt Reynolds, Catherine Deneuve, Ernest Borgnine, Ben Johnson, Paul Winfield, Eileen Brennan
Sinopse:
Após a morte suspeita de uma bela e jovem garota de Los Angeles, o departamento de polícia da cidade escala um detetive para investigar o caso. Oficialmente o caso aponta para um suposto suídidio, mas será que isso realmente aconteceu? O que ele descobre acaba deixando todos surpresos.
Comentários:
Durante os anos 70 a carreira do ator Burt Reynolds no cinema foi uma sucessão de filmes de sucesso. Ele parecia se tornar o "astro da década" com seu estilo mais machão, com bigode e camisa aberta. Hoje em dia esse tipo de imagem soa até bem brega, mas naquela década do disco fazia muito sucesso, principalmente entre as mulheres. No fim da vida (ele faleceu em 2018) sua história se tornou um pouco trágica. Ele fez plásticas mal sucedidas, que deformaram seu rosto e o antigo astro entrou numa maré baixa, fazendo filmes bem ruins. Esqueça esse final melancólico de trajetória pessoal e procure curtir esse "Crime e Paixão". Certo, ficou um pouco datado pelo tempo, mas o curioso é que até funciona bem hoje em dia como diversão nostálgica. Burt Reynolds estava tão em alta que até o estúdio Paramount decidiu importar uma estrela da Europa para contracenar com ele. Usando vestidos generosos em decotes, a linda Catherine Deneuve é sem dúvida uma das boas razões para rever essa produção.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hustle
Ano de Produção: 1975
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Robert Aldrich
Roteiro: Steve Shagan
Elenco: Burt Reynolds, Catherine Deneuve, Ernest Borgnine, Ben Johnson, Paul Winfield, Eileen Brennan
Sinopse:
Após a morte suspeita de uma bela e jovem garota de Los Angeles, o departamento de polícia da cidade escala um detetive para investigar o caso. Oficialmente o caso aponta para um suposto suídidio, mas será que isso realmente aconteceu? O que ele descobre acaba deixando todos surpresos.
Comentários:
Durante os anos 70 a carreira do ator Burt Reynolds no cinema foi uma sucessão de filmes de sucesso. Ele parecia se tornar o "astro da década" com seu estilo mais machão, com bigode e camisa aberta. Hoje em dia esse tipo de imagem soa até bem brega, mas naquela década do disco fazia muito sucesso, principalmente entre as mulheres. No fim da vida (ele faleceu em 2018) sua história se tornou um pouco trágica. Ele fez plásticas mal sucedidas, que deformaram seu rosto e o antigo astro entrou numa maré baixa, fazendo filmes bem ruins. Esqueça esse final melancólico de trajetória pessoal e procure curtir esse "Crime e Paixão". Certo, ficou um pouco datado pelo tempo, mas o curioso é que até funciona bem hoje em dia como diversão nostálgica. Burt Reynolds estava tão em alta que até o estúdio Paramount decidiu importar uma estrela da Europa para contracenar com ele. Usando vestidos generosos em decotes, a linda Catherine Deneuve é sem dúvida uma das boas razões para rever essa produção.
Pablo Aluísio.
Crocodilo Dundee
Título no Brasil: Crocodilo Dundee
Título Original: Crocodilo Dundee
Ano de Produção: 1986
País: Austrália
Estúdio: Rimfire Films
Direção: Peter Faiman
Roteiro: Ken Shadie, John Cornell
Elenco: Paul Hogan, Linda Kozlowski, John Meillon, David Gulpilil, Ritchie Singer, Maggie Blinco
Sinopse:
Michael J. 'Crocodile' Dundee (Paul Hogan) vira alvo da atenção de uma jornalista americana que decide levá-lo para conhecer a cidade grande, no caso New York City, com todos os exageros da grande metropóle. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor roteiro original.
Comentários:
Acredite, eu assisti esse filme no cinema nos anos 80. A crítica brasileira foi muito simpática a esse primeiro filme do Crocodilo Dundee, o que acabou me animando a ver em tela grande. A verdade por trás de toda essa simpatia porém é que o filme era mesmo apenas mediano. Uma Sessão da Tarde sem maiores pretensões. O roteiro girava sempre em torno do mesmo tema, ou seja, o choque cultural entre um australiano do interior e a opulência e o caos urbano da cidade grande, no caso Nova Iorque. Esse primeiro (de três filmes) foi absurdamente lucrativo. A produção custou meros 8 milhões de dólares e nas bilheterias o filme rendeu mais de 170 milhões no mercado americano e 320 milhões no mercado internacional. Trocando em miúdos, o ator Paul Hogan ficou multimilionário apenas com essa produção. De quebra levou a atriz Linda Kozlowski para casa, se casando com ela. Nada mal para um australiano turrão, vindo das regiões mais isoladas do continente. A fórmula iria se repetir nos dois filmes seguintes, mas passado o momento inicial de conhecer o personagem tudo iria ficar mais sem graça. O curioso é que esse filme também recebeu a indicação ao Oscar numa categoria importante, a de melhor roteiro. O que será que se passava com a cabeça dos membros da academia? A indicação foi totalmente equivocada, impulsionada talvez apenas pelo sucesso do filme e nada mais.
Pablo Aluísio.
Título Original: Crocodilo Dundee
Ano de Produção: 1986
País: Austrália
Estúdio: Rimfire Films
Direção: Peter Faiman
Roteiro: Ken Shadie, John Cornell
Elenco: Paul Hogan, Linda Kozlowski, John Meillon, David Gulpilil, Ritchie Singer, Maggie Blinco
Sinopse:
Michael J. 'Crocodile' Dundee (Paul Hogan) vira alvo da atenção de uma jornalista americana que decide levá-lo para conhecer a cidade grande, no caso New York City, com todos os exageros da grande metropóle. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor roteiro original.
Comentários:
Acredite, eu assisti esse filme no cinema nos anos 80. A crítica brasileira foi muito simpática a esse primeiro filme do Crocodilo Dundee, o que acabou me animando a ver em tela grande. A verdade por trás de toda essa simpatia porém é que o filme era mesmo apenas mediano. Uma Sessão da Tarde sem maiores pretensões. O roteiro girava sempre em torno do mesmo tema, ou seja, o choque cultural entre um australiano do interior e a opulência e o caos urbano da cidade grande, no caso Nova Iorque. Esse primeiro (de três filmes) foi absurdamente lucrativo. A produção custou meros 8 milhões de dólares e nas bilheterias o filme rendeu mais de 170 milhões no mercado americano e 320 milhões no mercado internacional. Trocando em miúdos, o ator Paul Hogan ficou multimilionário apenas com essa produção. De quebra levou a atriz Linda Kozlowski para casa, se casando com ela. Nada mal para um australiano turrão, vindo das regiões mais isoladas do continente. A fórmula iria se repetir nos dois filmes seguintes, mas passado o momento inicial de conhecer o personagem tudo iria ficar mais sem graça. O curioso é que esse filme também recebeu a indicação ao Oscar numa categoria importante, a de melhor roteiro. O que será que se passava com a cabeça dos membros da academia? A indicação foi totalmente equivocada, impulsionada talvez apenas pelo sucesso do filme e nada mais.
Pablo Aluísio.
domingo, 22 de setembro de 2019
Mente Criminosa
É um bom filme, embora a trama em si exija uma certa cumplicidade do espectador. É a tal situação, quando forçam demais a barra, o público tem que criar uma certa boa vontade para o filme funcionar. Aqui temos Kevin Costner (que nos anos 80 era dito como o "novo Gary Cooper") interpretando um criminoso, um assassino que acaba tendo a mente alterada dentro da prisão, tudo fruto de um experimento do governo americano. Vejam só: transportam a mente de um agente da CIA chamado Bill Pope (Ryan Reynolds) para o assassino condenado Jericho Stewart (Costner).
Bom, não precisa pensar muito para saber que misturar habilidades de um agente do serviço de inteligência dos Estados Unidos com uma mente psicopata é certamente uma péssima (e perigosa) ideia. O filme se desenvolve bem, tem excelentes cenas, algumas de ação muito bem orquestradas, em produção realmente boa. Alguns atores são desperdiçados, entre eles o próprio Ryan Reynolds. Até Tommy Lee Jones não ganha o espaço necessário. Mesmo assim isso no final das contas não chega a prejudicar o filme como um todo. É apenas um detalhe. Por fim fica a dica de transformarem o filme numa série de sucesso. Enredo para isso certamente existe. Só falta a iniciativa para levar tudo do cinema para a telinha. Vamos ver se isso vai acontecer um dia.
Mente Criminosa (Criminal, Estados Unidos, 2016) Direção: Ariel Vromen / Roteiro: Douglas Cook, David Weisberg / Elenco: Kevin Costner, Tommy Lee Jones, Gary Oldman, Ryan Reynolds, Gal Gadot / Sinopse: Assassino condenado (Costner) tem a mente de um agente da CIA (Reynolds) transplantado para seu subconsciente. Com as habilidades do agente morto, o criminoso logo foge da prisão, indo parar nas ruas, com a CIA tentando de todas as formas recapturá-lo.
Pablo Aluísio.
Bom, não precisa pensar muito para saber que misturar habilidades de um agente do serviço de inteligência dos Estados Unidos com uma mente psicopata é certamente uma péssima (e perigosa) ideia. O filme se desenvolve bem, tem excelentes cenas, algumas de ação muito bem orquestradas, em produção realmente boa. Alguns atores são desperdiçados, entre eles o próprio Ryan Reynolds. Até Tommy Lee Jones não ganha o espaço necessário. Mesmo assim isso no final das contas não chega a prejudicar o filme como um todo. É apenas um detalhe. Por fim fica a dica de transformarem o filme numa série de sucesso. Enredo para isso certamente existe. Só falta a iniciativa para levar tudo do cinema para a telinha. Vamos ver se isso vai acontecer um dia.
Mente Criminosa (Criminal, Estados Unidos, 2016) Direção: Ariel Vromen / Roteiro: Douglas Cook, David Weisberg / Elenco: Kevin Costner, Tommy Lee Jones, Gary Oldman, Ryan Reynolds, Gal Gadot / Sinopse: Assassino condenado (Costner) tem a mente de um agente da CIA (Reynolds) transplantado para seu subconsciente. Com as habilidades do agente morto, o criminoso logo foge da prisão, indo parar nas ruas, com a CIA tentando de todas as formas recapturá-lo.
Pablo Aluísio.
Invasão a Londres
Todos os principais líderes do mundo livre se reúnem em Londres para o funeral do primeiro-ministro britânico. Obviamente isso seria um prato cheio para terroristas, o momento ideal para matar vários deles em um só lugar, ao mesmo tempo. O filme assim se desenvolve nessa linha. Terroristas por todos os lados, dominando Londres, enquanto apenas um agente, Mike Banning (Gerard Butler), tenta manter o presidente dos Estados Unidos vivo. Esse é interpretado pelo ator Aaron Eckhart. O filme é bem produzido (a produção inclusive ficou a cargo do próprio Gerard Butler) e tem realmente cenas de ação muito bem feitas.
O problema é que o roteiro é vazio demais. Não que um filme como esse, de pura ação, precisasse ter um roteiro complexo demais, nada disso, porém criar uma estória minimamente bem bolada seria o mínimo a se esperar. Assim sobram bombas e tiros e falta lógica em tudo o que acontece. O grande ator do elenco é Morgan Freeman, mas ele tem pouco a fazer em cena. Ele interpreta o vice-presidente dos Estados Unidos, que fica na torcida para que tudo dê certo. Seu papel consegue ser mais raso do que o próprio filme em si e isso é definitivamente uma péssima notícia. Enfim, "Invasão a Londres" seria muito melhor nas mãos de roteiristas mais talentosos. Do jeito que ficou faltou suspense, veracidade e um enredo melhor.
Invasão a Londres (London Has Fallen, Estados Unidos, 2016) Estúdio: Millennium Films / Direção: Babak Najafi / Roteiro: Creighton Rothenberger, Katrin BenediktElenco: Gerard Butler, Aaron Eckhart, Morgan Freeman, Michael Wildman, Alon Aboutboul, Waleed Zuaiter / Sinopse: Durante o funeral do primeiro-ministro da Inglaterra uma série de atentados terroristas começam a acontecer em Londres, colocando em risco a segurança dos principais líderes mundiais.
Pablo Aluísio.
O problema é que o roteiro é vazio demais. Não que um filme como esse, de pura ação, precisasse ter um roteiro complexo demais, nada disso, porém criar uma estória minimamente bem bolada seria o mínimo a se esperar. Assim sobram bombas e tiros e falta lógica em tudo o que acontece. O grande ator do elenco é Morgan Freeman, mas ele tem pouco a fazer em cena. Ele interpreta o vice-presidente dos Estados Unidos, que fica na torcida para que tudo dê certo. Seu papel consegue ser mais raso do que o próprio filme em si e isso é definitivamente uma péssima notícia. Enfim, "Invasão a Londres" seria muito melhor nas mãos de roteiristas mais talentosos. Do jeito que ficou faltou suspense, veracidade e um enredo melhor.
Invasão a Londres (London Has Fallen, Estados Unidos, 2016) Estúdio: Millennium Films / Direção: Babak Najafi / Roteiro: Creighton Rothenberger, Katrin BenediktElenco: Gerard Butler, Aaron Eckhart, Morgan Freeman, Michael Wildman, Alon Aboutboul, Waleed Zuaiter / Sinopse: Durante o funeral do primeiro-ministro da Inglaterra uma série de atentados terroristas começam a acontecer em Londres, colocando em risco a segurança dos principais líderes mundiais.
Pablo Aluísio.
sábado, 21 de setembro de 2019
Troca de Rainhas
Título no Brasil: Troca de Rainhas
Título Original: L'échange des Princesses
Ano de Produção: 2017
País: França, Inglaterra
Estúdio: High Sea Production
Direção: Marc Dugain
Roteiro: Chantal Thomas
Elenco: Igor van Dessel, Juliane Lepoureau, Anamaria Vartolomei, Lambert Wilson, Olivier Gourmet, Catherine Mouchet
Sinopse:
No ano de 1721, França e Espanha decidem assinar um pacto de paz após longos anos de guerra. Dentro desse pacto os reis decidem promover um casamento entre as famílias reais dos dois países. Assim a filha do Rei da Espanha Felipe V é envada para a França para se casar com o jovem Luís XV. A França por sua vez envia uma nobre para se casar com o futuro Rei espanhol, só que as coisas acabam não saindo como planejado pelas monarquias europeias.
Comentários:
Excelente filme. A história de fato aconteceu envolvendo as casas reais da França e Espanha. Era comum na época a promoção de casamentos arranjados para selar a paz entre as nações. Eram os tempos das monarquias absolutas da Europa. Aqui houve um arranjo matrimonial duplo que acabou dando muito errado. O Rei da Espanha enviu sua filha Marie Victoire para se casar com Luís XV, mas havia um sério problema. A menina tinha apenas sete anos de idade, uma criança ainda brincando com bonecas. Não que Luís XV fosse um homem formado. Tinhas apenas 12 anos na época. Um casamento impossível de se consumar. O curioso é que essa mesma menina Marie Victoire iria se casar décadas depois com o Rei de Portugal, se tornando a avó de Dom João VI e bisavó de Dom Pedro I. Em suma, é algo bem próximo da nossa própria história. Já o presente da casa de França para a Espanha foi bem mais complicado. Era a jovem nobre Louise Elisabeth, uma princesa insuportável, mimada e arrogante. Acabou arruinando a vida do futuro Rei da Espanha Luís I, que teve vida curta e trágica, morrendo ainda muito jovem, vítima de varíola. Enfim, excelente filme francês, especialmente indicado para quem adora história, como esse que aqui escreve. Não deixe passar em branco. É uma aula de história que não se aprende na escola.
Pablo Aluísio.
Título Original: L'échange des Princesses
Ano de Produção: 2017
País: França, Inglaterra
Estúdio: High Sea Production
Direção: Marc Dugain
Roteiro: Chantal Thomas
Elenco: Igor van Dessel, Juliane Lepoureau, Anamaria Vartolomei, Lambert Wilson, Olivier Gourmet, Catherine Mouchet
Sinopse:
No ano de 1721, França e Espanha decidem assinar um pacto de paz após longos anos de guerra. Dentro desse pacto os reis decidem promover um casamento entre as famílias reais dos dois países. Assim a filha do Rei da Espanha Felipe V é envada para a França para se casar com o jovem Luís XV. A França por sua vez envia uma nobre para se casar com o futuro Rei espanhol, só que as coisas acabam não saindo como planejado pelas monarquias europeias.
Comentários:
Excelente filme. A história de fato aconteceu envolvendo as casas reais da França e Espanha. Era comum na época a promoção de casamentos arranjados para selar a paz entre as nações. Eram os tempos das monarquias absolutas da Europa. Aqui houve um arranjo matrimonial duplo que acabou dando muito errado. O Rei da Espanha enviu sua filha Marie Victoire para se casar com Luís XV, mas havia um sério problema. A menina tinha apenas sete anos de idade, uma criança ainda brincando com bonecas. Não que Luís XV fosse um homem formado. Tinhas apenas 12 anos na época. Um casamento impossível de se consumar. O curioso é que essa mesma menina Marie Victoire iria se casar décadas depois com o Rei de Portugal, se tornando a avó de Dom João VI e bisavó de Dom Pedro I. Em suma, é algo bem próximo da nossa própria história. Já o presente da casa de França para a Espanha foi bem mais complicado. Era a jovem nobre Louise Elisabeth, uma princesa insuportável, mimada e arrogante. Acabou arruinando a vida do futuro Rei da Espanha Luís I, que teve vida curta e trágica, morrendo ainda muito jovem, vítima de varíola. Enfim, excelente filme francês, especialmente indicado para quem adora história, como esse que aqui escreve. Não deixe passar em branco. É uma aula de história que não se aprende na escola.
Pablo Aluísio.
Efeito Zero
Os brasileiros gostam de chamar esse tipo de produção de "filmes de detetives". Nem precisa dizer que o auge desse tipo de filme aconteceu lá por volta dos anos 40, 50, com o surgimento do film noir. De lá para cá tudo o mais parece uma pálida cópia, plágio plastificado. Esse filme aqui tenta ser um "noir moderno", algo que sempre me pareceu ser sem sentido e sem noção. Na trama (ou diria traminha) um detetive é chamado para resolver um caso misterioso envolvendo chantagens, roubo e assassinato.
Como sempre acontece com esses herdeiros tardios do noir tudo que parecesse mais enrolado e sombrio, melhor. O problema é que sem o charme dos anos 40 tudo fica pelo meio do caminho. No elenco dois destaques. Bill Pullman sempre foi um ator bacana. Aqui está meio perdido. Ryan O'Neal funciona como coadjuvante de luxo. Nada demais, apenas uma lembrança pálida dos ótimos filmes que fez nos anos 70. Já Ben Stiller é sem salvação. Sujeitinho mais chato não existe no cinema americano. Então é isso. Fica o resgate desse filme que pouca gente lembra hoje em dia.
Efeito Zero (Zero Effect, Estados Unidos, 1998) Direção: Jake Kasdan / Roteiro: Jake Kasdan / Elenco: Bill Pullman, Ben Stiller, Ryan O'Neal / Sinopse: Detetive particular é contratado para resolver um caso misterioso envolvendo chantagens, roubos e assassinato. Filme dos anos 90 que tenta ressuscitar a estética do cinema noir.
Pablo Aluísio.
Como sempre acontece com esses herdeiros tardios do noir tudo que parecesse mais enrolado e sombrio, melhor. O problema é que sem o charme dos anos 40 tudo fica pelo meio do caminho. No elenco dois destaques. Bill Pullman sempre foi um ator bacana. Aqui está meio perdido. Ryan O'Neal funciona como coadjuvante de luxo. Nada demais, apenas uma lembrança pálida dos ótimos filmes que fez nos anos 70. Já Ben Stiller é sem salvação. Sujeitinho mais chato não existe no cinema americano. Então é isso. Fica o resgate desse filme que pouca gente lembra hoje em dia.
Efeito Zero (Zero Effect, Estados Unidos, 1998) Direção: Jake Kasdan / Roteiro: Jake Kasdan / Elenco: Bill Pullman, Ben Stiller, Ryan O'Neal / Sinopse: Detetive particular é contratado para resolver um caso misterioso envolvendo chantagens, roubos e assassinato. Filme dos anos 90 que tenta ressuscitar a estética do cinema noir.
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