segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Uma Razão Para Viver

Título no Brasil: Uma Razão Para Viver
Título Original: Breathe
Ano de Produção: 2017
País: Inglaterra
Estúdio: Imaginarium Productions
Direção: Andy Serkis
Roteiro: William Nicholson
Elenco: Andrew Garfield, Claire Foy, Hugh Bonneville, Tom Hollander, Ben Lloyd-Hughes, Camilla Rutherford

Sinopse:
Na Inglaterra da década de 1950, o jovem Robin Cavendish (Garfield) se apaixona pela bela Diana (Foy). Eles então namoram e se casam. Depois vão para o Quênia, na África. A vida transcorre bem até que Robin começa a apresentar sinais de uma estranha doença. O diagnóstico muda sua vida para sempre.

Comentários:
O filme começa com um tom bem romântico, mostrando um jovem casal desde os momentos em que se conheceu até o casamento. Ele parte para o Quênia e se torna importador de chás especiais. Ela o acompanha, o que rende ótimas cenas na região africana, me fazendo lembrar até mesmo de filmes como "Entre Dois Amores". Isso torna o filme ainda mais romântico, com todas aquelas belas cenas de Pôr do sol. Como se passa nos anos 1950 a situação fica ainda mais romantizada. Só que aí o protagonista começa a passar mal e o filme vira um drama, mostrando uma vítima da terrível poliomielite. Ele fica preso a uma cama, sem movimento das mãos e das pernas. O produtor desse filme está na verdade contando a história de seu próprio pai. Por isso em determinado momento para não deixar o filme pesado demais um certo tom mais leve é imposto. O personagem principal aos poucos vai ganhando pequenas vitórias, como a construção de uma cadeira de rodas que o possibilite sair para fora do hospital. E ele então vai para casa, mesmo com todos os riscos envolvidos. Na parte final há uma breve discussão sobre eutanásia, mas de forma superficial. O próprio roteiro deixa claro que foi isso mesmo que aconteceu, mas a questão legal e ética nunca é tratada com o devido espaço. Mesmo assim é um bom filme. O elenco conta com a atriz Claire Foy, mais conhecida por interpretar uma jovem rainha Elizabeth II na série "The Crown". Ela é a esposa. Já o marido, que sofre a doença, vem em boa atuação de Andrew Garfield, o próprio "Homem-Aranha". Poderia o roteiro ser mais detalhado e entrar em questões mais delicadas, porém do jeito que está não ficou mal. Antes relembrar essa história do que deixá-la no esquecimento. O cinema aqui funcionando como resgate de algo importante do passado.

Pablo Aluísio.

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