Título no Brasil: Querida América - Cartas do Vietnã
Título Original: Dear America - Letters Home from Vietnam
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO
Direção: Bill Couturié
Roteiro: Bill Couturié
Elenco: Tom Berenger, Willem Dafoe, Robert De Niro, Brian Dennehy, Matt Dillon, Robert Downey Jr, Michael J. Fox, Ellen Burstyn, Mark Harmon
Sinopse:
Documentário sobre a Guerra do Vietnã, com imagens reais do conflito, narrado por grandes astros de Hollywood que dão voz às inúmeras cartas enviadas pelos soldados e oficiais diretamente do front de guerra. Vencedor dos prêmios de Melhor Documentário no Sundance Film Festival, International Documentary Association, Emmy Awards e Television Critics Association Awards.
Comentários:
É em minha opinião o melhor documentário já realizado sobre a Guerra do Vietnã e esse mérito não se explica pelo simples fato de mostrar em detalhes todos os eventos desse sangrento conflito mas sim por dar destaque ao lado mais humano da guerra. Através de imagens reais e narrações em off, que nos trazem o que os americanos escreveram em suas cartas para suas famílias, vamos nos sentindo literalmente também dentro do calor do combate. Através das cartas descobrimos como se sentiram esses combatentes, inclusive de soldados que não sobreviveram ao conflito. Medo, angústia e um certo sentimento de resignação passeiam pelos registros que chegaram até nós. Há depoimentos comoventes como a de um soldado que narra o momento em que teve que reconhecer seu amigo após ele ter sido atingido por um morteiro ou de uma mãe que narra o sentimento de ter perdido seu jovem filho na guerra. A intervenção americana no Vietnã realmente mudou os padrões que existiam dentro das forças armadas daquele país. A média de idade dos que morreram era extremamente baixa, na faixa de 19 anos, e mais de 40 mil americanos foram mortos em combate, com mais de 500 mil feridos e lesionados para o resto da vida. Imagine ter que voltar aos Estados Unidos sem saber que nunca mais vai andar novamente ou ter uma vida normal. No total os americanos enviaram mais de 3 milhões de militares para aquele distante e pobre país asiático com resultados desastrosos, tanto em termos humanos como políticos.
A única coisa boa surgida de algo assim tão irracional foi de fato os efeitos que a guerra causou dentro da própria sociedade americana. A guerra do Vietnã acabou com o alistamento militar obrigatório e tornou o exército mais profissional, pois ninguém mais poderia alegar que estaria indo para uma guerra contra sua própria vontade. Outro ponto forte desse documentário é sua maravilhosa trilha sonora que conta com os grandes artistas daquela época como The Doors, Bob Dylan e Elvis Presley. No final das contas o que vemos é a tragédia do Vietnã revelada de uma forma simples e direta, a mesma que levou milhares de jovens a uma morte precoce e completamente sem sentido. Uma bela aula de história e uma bonita homenagem a todos que participaram daquela guerra desnecessária e irracional.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 15 de abril de 2014
Sexta-feira 13 - Parte 3
Título no Brasil: Sexta-feira 13 - Parte 3
Título Original: Friday the 13th Part III
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Steve Miner
Roteiro: Martin Kitrosser, Carol Watson
Elenco: Dana Kimmell, Tracie Savage, Richard Brooker
Sinopse:
Os jovens não aprendem. Após uma série de mortes causadas por Jason Voorhees (Richard Brooker) eles retornam para o isolado ex-campo de férias de Crystal Lake. No meio dos namoricos e brincadeiras começam a desconfiar que alguém está andando pela mata fechada do local. Um sinistro sujeito usando uma máscara de hockey com um facão. Sim, garotos, Jason está de volta para degolar suas cabeças!
Comentários:
Se deu certo uma, duas vezes, por que não levar em frente as matanças do psicopata Jason? Pois bem, é justamente isso que temos nessa terceira aventura. Na verdade o roteiro segue sendo mais uma vez uma mera derivação dos filmes anteriores com pequenas novidades - geralmente na forma como Jason mata suas vítimas. Por essa época o público já começava a se perguntar porque os jovens continuavam a ir para Crystal Lake, mesmo após tantas mortes sangrentas! Seriam desavisados ou simplesmente estúpidos? Na dúvida Jason não pensava duas vezes e passava o facão na galera que se atrevia a voltar por lá. A fórmula novamente se mostrou certeira e a Paramount voltou a lucrar com a franquia. Para os produtores não havia nada melhor, orçamento modesto, elenco praticamente desconhecido (que só estava lá para morrer mesmo) e roteiro básico. Obviamente nada disso importou para os fãs que se deliciaram com uma nova rodada de matança com Jason, o psicopata mais produtivo da história do cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Friday the 13th Part III
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Steve Miner
Roteiro: Martin Kitrosser, Carol Watson
Elenco: Dana Kimmell, Tracie Savage, Richard Brooker
Sinopse:
Os jovens não aprendem. Após uma série de mortes causadas por Jason Voorhees (Richard Brooker) eles retornam para o isolado ex-campo de férias de Crystal Lake. No meio dos namoricos e brincadeiras começam a desconfiar que alguém está andando pela mata fechada do local. Um sinistro sujeito usando uma máscara de hockey com um facão. Sim, garotos, Jason está de volta para degolar suas cabeças!
Comentários:
Se deu certo uma, duas vezes, por que não levar em frente as matanças do psicopata Jason? Pois bem, é justamente isso que temos nessa terceira aventura. Na verdade o roteiro segue sendo mais uma vez uma mera derivação dos filmes anteriores com pequenas novidades - geralmente na forma como Jason mata suas vítimas. Por essa época o público já começava a se perguntar porque os jovens continuavam a ir para Crystal Lake, mesmo após tantas mortes sangrentas! Seriam desavisados ou simplesmente estúpidos? Na dúvida Jason não pensava duas vezes e passava o facão na galera que se atrevia a voltar por lá. A fórmula novamente se mostrou certeira e a Paramount voltou a lucrar com a franquia. Para os produtores não havia nada melhor, orçamento modesto, elenco praticamente desconhecido (que só estava lá para morrer mesmo) e roteiro básico. Obviamente nada disso importou para os fãs que se deliciaram com uma nova rodada de matança com Jason, o psicopata mais produtivo da história do cinema.
Pablo Aluísio.
A Lagoa Azul
Título no Brasil: A Lagoa Azul
Título Original: The Blue Lagoon
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Randal Kleiser
Roteiro: Douglas Day Stewart baseado no livro de Henry De Vere Stacpoole
Elenco: Brooke Shields, Christopher Atkins, Leo McKern
Sinopse:
Casal de náufragos vive em ilha perdida no pacífico sul. Juntos vão crescendo e vivendo as primeiras experiências amorosas e sentimentais. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Fotografia (Néstor Almendros). Indicado ao Globo de Ouro na categoria de revelação masculina (Christopher Atkins). "Vencedor" do Framboesa de Ouro na categoria Pior Atriz (Brooke Shields).
Comentários:
Se você perguntasse a um jovem do começo da década de 80 quem ele levaria para uma ilha deserta era quase certo que ele responderia: Brooke Shields. O filme "A Lagoa Azul" estaria em cartaz e a bela adolescente fazia parte do imaginário romântico e sexual de todo garoto daqueles anos. De certa forma "A Lagoa Azul" era o sonho de todo rapaz apaixonado. Ficar sozinho com uma linda jovem em uma ilha paradisíaca no meio do Oceano. O roteiro foi escrito a partir do famoso livro do romancista inglês Henry De Vere Stacpoole. A estória em si já é uma miscelânea dos ideais românticos que se espalharam pela literatura no começo do século XX. Lá está a jovem donzela, o garoto, quase homem, que a venera e o cenário extremamente bucólico ao redor. Além do romantismo, "A Lagoa Azul" ainda pincela momentos que de uma forma ou outra revisitam o livro do gênesis da Bíblia. Pois ambos são puros de coração mas vão aos poucos se descobrindo, perdendo a inocência original.
O filme foi realizado nas lindas locações das ilhas Fiji. Houve um certo desconforto com as muitas cenas sensuais e de nudez pois a atriz Brooke Shileds era menor de idade. Com extrema sensibilidade o diretor Randal Kleiser resolveu então com habilidade na edição suavizar esses momentos, deixando tudo com um olhar de muito bom gosto, conseguindo ser sensual sem se tornar vulgar ou apelativo. Com isso a produção conseguiu uma classificação etária que não prejudicasse sua bilheteria. E por falar em bilheterias "A Lagoa Azul" se tornou um filme extremamente lucrativo para o estúdio. Com custo reduzido de meros quatro milhões de dólares conseguiu render quase 80 milhões ao redor do mundo, um resultado realmente excepcional para a Columbia que dessa forma encheu seus cofres, superando uma velha crise financeira que teimava em persistir por anos. O sucesso transformou Brooke Shields em estrela, conseguindo um bom espaço que só não foi maior por causa de erros na administração de sua carreira. Pior aconteceu com seu parceiro de cena, Christopher Atkins, que não conseguiu alcançar maiores vôos. De qualquer modo mesmo tendo consciência que o filme envelheceu e que de certa forma saturou por ter sido muito satirizado ao longo dos anos, não há como negar que ainda continua charmoso e muito romântico, quase atemporal. Se você é uma pessoa que ainda acredita no amor não deixe de assistir "A Lagoa Azul".
Pablo Aluísio.
Título Original: The Blue Lagoon
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Randal Kleiser
Roteiro: Douglas Day Stewart baseado no livro de Henry De Vere Stacpoole
Elenco: Brooke Shields, Christopher Atkins, Leo McKern
Sinopse:
Casal de náufragos vive em ilha perdida no pacífico sul. Juntos vão crescendo e vivendo as primeiras experiências amorosas e sentimentais. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Fotografia (Néstor Almendros). Indicado ao Globo de Ouro na categoria de revelação masculina (Christopher Atkins). "Vencedor" do Framboesa de Ouro na categoria Pior Atriz (Brooke Shields).
Comentários:
Se você perguntasse a um jovem do começo da década de 80 quem ele levaria para uma ilha deserta era quase certo que ele responderia: Brooke Shields. O filme "A Lagoa Azul" estaria em cartaz e a bela adolescente fazia parte do imaginário romântico e sexual de todo garoto daqueles anos. De certa forma "A Lagoa Azul" era o sonho de todo rapaz apaixonado. Ficar sozinho com uma linda jovem em uma ilha paradisíaca no meio do Oceano. O roteiro foi escrito a partir do famoso livro do romancista inglês Henry De Vere Stacpoole. A estória em si já é uma miscelânea dos ideais românticos que se espalharam pela literatura no começo do século XX. Lá está a jovem donzela, o garoto, quase homem, que a venera e o cenário extremamente bucólico ao redor. Além do romantismo, "A Lagoa Azul" ainda pincela momentos que de uma forma ou outra revisitam o livro do gênesis da Bíblia. Pois ambos são puros de coração mas vão aos poucos se descobrindo, perdendo a inocência original.
O filme foi realizado nas lindas locações das ilhas Fiji. Houve um certo desconforto com as muitas cenas sensuais e de nudez pois a atriz Brooke Shileds era menor de idade. Com extrema sensibilidade o diretor Randal Kleiser resolveu então com habilidade na edição suavizar esses momentos, deixando tudo com um olhar de muito bom gosto, conseguindo ser sensual sem se tornar vulgar ou apelativo. Com isso a produção conseguiu uma classificação etária que não prejudicasse sua bilheteria. E por falar em bilheterias "A Lagoa Azul" se tornou um filme extremamente lucrativo para o estúdio. Com custo reduzido de meros quatro milhões de dólares conseguiu render quase 80 milhões ao redor do mundo, um resultado realmente excepcional para a Columbia que dessa forma encheu seus cofres, superando uma velha crise financeira que teimava em persistir por anos. O sucesso transformou Brooke Shields em estrela, conseguindo um bom espaço que só não foi maior por causa de erros na administração de sua carreira. Pior aconteceu com seu parceiro de cena, Christopher Atkins, que não conseguiu alcançar maiores vôos. De qualquer modo mesmo tendo consciência que o filme envelheceu e que de certa forma saturou por ter sido muito satirizado ao longo dos anos, não há como negar que ainda continua charmoso e muito romântico, quase atemporal. Se você é uma pessoa que ainda acredita no amor não deixe de assistir "A Lagoa Azul".
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Em Algum Lugar do Passado
Título no Brasil: Em Algum Lugar do Passado
Título Original: Somewhere in Time
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jeannot Szwarc
Roteiro: Richard Matheson
Elenco: Christopher Reeve, Jane Seymour, Christopher Plummer, Teresa Wright
Sinopse:
"Em Algum Lugar do Passado" narra a estória de Richard Collier (Christopher Reeve), um escritor que volta ao passado para encontrar o amor de sua vida. Indicado ao Oscar de Melhor Figurino. Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Trilha Sonora Original para John Barry.
Comentários:
O maior medo de um ator é ficar marcado para sempre por um único papel. Christopher Reeve tinha receios de nunca mais conseguir se desvincilhar de Superman. Para quem não sabe ele não era apenas um intérprete com ótimo visual. Era um profissional de nível, tendo se formado numa das mais prestigiosas escolas de arte dramática dos EUA, a Juilliard, que possui um dos mais rigorosos exames de admissão de todo o país. Para um ator tão talentoso era natural que ele procurasse desenvolver cada vez mais seu potencial. Desse modo quando surgiu a oportunidade de fazer "Em Algum Lugar do Passado" ele não deixou passar a oportunidade. O roteiro era baseado no romance de Richard Matheson, um autor muito eclético que conseguia produzir bem em vários gêneros diferentes. Matheson, por exemplo, escreveu também "A Casa da Noite Eterna", um clássico do terror e "O Incrível Homem Que Encolheu", outra obra prima da fantasia e Sci-Fi. Na trama, muito romântica e lírica, acompanhamos a estória de Richard Collier (Christopher Reeve). um escritor que volta ao passado para encontrar o amor de sua vida. Lida assim a sinopse parece bem surreal e sem muito sentido mas no filme funciona maravilhosamente bem. Afinal quem não gostaria de voltar no tempo para reencontrar a mulher que ama?
O elenco de "Em Algum Lugar do Passado" é maravilhoso. Além de Reeve, ótimo em cena por sinal, ainda tínhamos a bela Jane Seymour e o excelente e talentoso Christopher Plummer em uma de suas atuações mais sensíveis. Como se não bastasse tantas qualidades a trilha sonora marcou época, fazendo com que muitos casais apaixonados saíssem de mãos dadas do cinema com o lindo tema de Rachamaninoff ainda ecoando em seus ouvidos. Até hoje a obra é a preferida de seu diretor, o argentino Jeannot Szwarc que nunca mais dirigiu nada parecido com o filme, tendo se dedicado depois a outros gêneros, em especial à ficção e adaptações de quadrinhos para o cinema e a TV (dirigiu por exemplo Supergirl e anos depois Smallville, a bem sucedida série sobre Superman em seus primeiros anos). Em suma, se é uma linda estória romântica que você procura então pode assistir "Em Algum Lugar do Passado" sem receios. É um dos filmes mais românticos e ternos da história do cinema americano.
Pablo Aluísio.
Título Original: Somewhere in Time
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jeannot Szwarc
Roteiro: Richard Matheson
Elenco: Christopher Reeve, Jane Seymour, Christopher Plummer, Teresa Wright
Sinopse:
"Em Algum Lugar do Passado" narra a estória de Richard Collier (Christopher Reeve), um escritor que volta ao passado para encontrar o amor de sua vida. Indicado ao Oscar de Melhor Figurino. Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Trilha Sonora Original para John Barry.
Comentários:
O maior medo de um ator é ficar marcado para sempre por um único papel. Christopher Reeve tinha receios de nunca mais conseguir se desvincilhar de Superman. Para quem não sabe ele não era apenas um intérprete com ótimo visual. Era um profissional de nível, tendo se formado numa das mais prestigiosas escolas de arte dramática dos EUA, a Juilliard, que possui um dos mais rigorosos exames de admissão de todo o país. Para um ator tão talentoso era natural que ele procurasse desenvolver cada vez mais seu potencial. Desse modo quando surgiu a oportunidade de fazer "Em Algum Lugar do Passado" ele não deixou passar a oportunidade. O roteiro era baseado no romance de Richard Matheson, um autor muito eclético que conseguia produzir bem em vários gêneros diferentes. Matheson, por exemplo, escreveu também "A Casa da Noite Eterna", um clássico do terror e "O Incrível Homem Que Encolheu", outra obra prima da fantasia e Sci-Fi. Na trama, muito romântica e lírica, acompanhamos a estória de Richard Collier (Christopher Reeve). um escritor que volta ao passado para encontrar o amor de sua vida. Lida assim a sinopse parece bem surreal e sem muito sentido mas no filme funciona maravilhosamente bem. Afinal quem não gostaria de voltar no tempo para reencontrar a mulher que ama?
O elenco de "Em Algum Lugar do Passado" é maravilhoso. Além de Reeve, ótimo em cena por sinal, ainda tínhamos a bela Jane Seymour e o excelente e talentoso Christopher Plummer em uma de suas atuações mais sensíveis. Como se não bastasse tantas qualidades a trilha sonora marcou época, fazendo com que muitos casais apaixonados saíssem de mãos dadas do cinema com o lindo tema de Rachamaninoff ainda ecoando em seus ouvidos. Até hoje a obra é a preferida de seu diretor, o argentino Jeannot Szwarc que nunca mais dirigiu nada parecido com o filme, tendo se dedicado depois a outros gêneros, em especial à ficção e adaptações de quadrinhos para o cinema e a TV (dirigiu por exemplo Supergirl e anos depois Smallville, a bem sucedida série sobre Superman em seus primeiros anos). Em suma, se é uma linda estória romântica que você procura então pode assistir "Em Algum Lugar do Passado" sem receios. É um dos filmes mais românticos e ternos da história do cinema americano.
Pablo Aluísio.
A Casa do Fim dos Tempos
Título no Brasil: A Casa do Fim dos Tempos
Título Original: La Casa del Fin de Los Tiempos
Ano de Produção: 2013
País: Espanha, Venezuela
Estúdio: CNAC, Fundación Villa del Cine
Direção: Alejandro Hidalgo
Roteiro: Alejandro Hidalgo
Elenco: Ruddy Rodríguez, Rosmel Bustamante, Adriana Calzadilla, Gonzalo Cubero
Sinopse:
Uma família decide viver numa casa financiada pelo governo. Há muito tempo abandonada, quase em ruínas, o local é sombrio, escuro e ao que consta tem uma terrível história. Construída por um maçom envolvido com parapsicologia o local é assolado de trinta em trinta anos por sinistros acontecimentos. Agora a família de Dulce (Ruddy Rodríguez) passará por uma terrível provação onde apenas os mais fortes sobreviverão.
Comentários:
Uma bela surpresa esse terror espanhol. Na realidade o que sobressai muito é seu bem estruturado roteiro. Infelizmente temos aqui mais um filme daqueles que quanto menos revelarmos seus mistérios melhor será a experiência do espectador em assistir. Realizar um filme sobre casas mal assombradas que ainda consiga surpreender um cinéfilo como esse que vos escreve é um feito e tanto mas posso dizer que fui surpreendido com o desfecho dessa trama. Claro que há pequenos problemas e alguns deslizes, entre eles um núcleo com atores mirins muito chato que nada acrescenta ao suspense, mas no geral é um filme de terror que realmente traz novidades. A própria casa é um achado, um lugar muito escuro, mal tratado, com paredes em péssimo estado de conservação e muito mofo pela frente. O elenco é todo muito interessante embora praticamente desconhecido em nosso país. Enfim, recomendo esse pequeno mas muito interessante filme de terror. Se encontrar pela frente por aí procure conhecer, pois vai ser sim uma grata surpresa.
Pablo Aluísio.
Título Original: La Casa del Fin de Los Tiempos
Ano de Produção: 2013
País: Espanha, Venezuela
Estúdio: CNAC, Fundación Villa del Cine
Direção: Alejandro Hidalgo
Roteiro: Alejandro Hidalgo
Elenco: Ruddy Rodríguez, Rosmel Bustamante, Adriana Calzadilla, Gonzalo Cubero
Sinopse:
Uma família decide viver numa casa financiada pelo governo. Há muito tempo abandonada, quase em ruínas, o local é sombrio, escuro e ao que consta tem uma terrível história. Construída por um maçom envolvido com parapsicologia o local é assolado de trinta em trinta anos por sinistros acontecimentos. Agora a família de Dulce (Ruddy Rodríguez) passará por uma terrível provação onde apenas os mais fortes sobreviverão.
Comentários:
Uma bela surpresa esse terror espanhol. Na realidade o que sobressai muito é seu bem estruturado roteiro. Infelizmente temos aqui mais um filme daqueles que quanto menos revelarmos seus mistérios melhor será a experiência do espectador em assistir. Realizar um filme sobre casas mal assombradas que ainda consiga surpreender um cinéfilo como esse que vos escreve é um feito e tanto mas posso dizer que fui surpreendido com o desfecho dessa trama. Claro que há pequenos problemas e alguns deslizes, entre eles um núcleo com atores mirins muito chato que nada acrescenta ao suspense, mas no geral é um filme de terror que realmente traz novidades. A própria casa é um achado, um lugar muito escuro, mal tratado, com paredes em péssimo estado de conservação e muito mofo pela frente. O elenco é todo muito interessante embora praticamente desconhecido em nosso país. Enfim, recomendo esse pequeno mas muito interessante filme de terror. Se encontrar pela frente por aí procure conhecer, pois vai ser sim uma grata surpresa.
Pablo Aluísio.
Conexão Perigosa
Título no Brasil: Conexão Perigosa
Título Original: Paranoia
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Reliance Entertainment
Direção: Robert Luketic
Roteiro: Jason Dean Hall, Barry L. Levy
Elenco: Liam Hemsworth, Gary Oldman, Harrison Ford, Richard Dreyfuss, Amber Heard
Sinopse:
Adam Cassidy (Liam Hemsworth) é um jovem pobre e ambicioso do Brooklyn em Nova Iorque que sonha em crescer dentro do ramo de empresas de alta tecnologia. Após várias tentativas em se destacar ele acaba caindo dentro de um perigoso jogo envolvendo dois magnatas do setor, Nicolas Wyatt (Gary Oldman) e Jock Goddard (Harrison Ford), velhos parceiros que se tornaram rivais mortais. Não demora muito para Adam descobrir todo o jogo sujo do mundo corporativo americano.
Comentários:
Uma tentativa de atrair o público mais jovem, mostrando o lado mais sombrio das grandes corporações de tecnologia da economia americana. Todos pretendem vencer a acirrada disputa pelo mercado e para isso não medem esforços, apelando para espionagem industrial, chantagens, roubos e até mesmo mortes. Curiosamente temos aqui um elenco estelar rodeando um ator bem medíocre, o tal de Liam Hemsworth. Muito fraco e sem expressão ele acaba estragando grande parte do potencial do filme. Esse seria um papel ideal para Tom Cruise caso ele fosse uns vinte anos mais jovem. Harrison Ford, que foi um dos maiores campeões de bilheteria das últimas décadas, se recolhe a um papel coadjuvante, quem diria. Ele surge em cena careca, com um visual estranho, e tenta incorporar para seu papel maneirismos à la Steve Jobs. Gary Oldman, também em papel secundário, se sai bem melhor, principalmente porque ele pode nunca ter sido um astro como Ford mas certamente sempre foi melhor ator do que ele. O roteiro não tem grandes surpresas mas ao menos consegue manter a atenção do espectador em sua trama enxuta. E como convém em thrillers atuais como esse há uma reviravolta nos últimos minutos mas nada que venha a comprometer o resultado final.
Pablo Aluísio.
Título Original: Paranoia
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Reliance Entertainment
Direção: Robert Luketic
Roteiro: Jason Dean Hall, Barry L. Levy
Elenco: Liam Hemsworth, Gary Oldman, Harrison Ford, Richard Dreyfuss, Amber Heard
Sinopse:
Adam Cassidy (Liam Hemsworth) é um jovem pobre e ambicioso do Brooklyn em Nova Iorque que sonha em crescer dentro do ramo de empresas de alta tecnologia. Após várias tentativas em se destacar ele acaba caindo dentro de um perigoso jogo envolvendo dois magnatas do setor, Nicolas Wyatt (Gary Oldman) e Jock Goddard (Harrison Ford), velhos parceiros que se tornaram rivais mortais. Não demora muito para Adam descobrir todo o jogo sujo do mundo corporativo americano.
Comentários:
Uma tentativa de atrair o público mais jovem, mostrando o lado mais sombrio das grandes corporações de tecnologia da economia americana. Todos pretendem vencer a acirrada disputa pelo mercado e para isso não medem esforços, apelando para espionagem industrial, chantagens, roubos e até mesmo mortes. Curiosamente temos aqui um elenco estelar rodeando um ator bem medíocre, o tal de Liam Hemsworth. Muito fraco e sem expressão ele acaba estragando grande parte do potencial do filme. Esse seria um papel ideal para Tom Cruise caso ele fosse uns vinte anos mais jovem. Harrison Ford, que foi um dos maiores campeões de bilheteria das últimas décadas, se recolhe a um papel coadjuvante, quem diria. Ele surge em cena careca, com um visual estranho, e tenta incorporar para seu papel maneirismos à la Steve Jobs. Gary Oldman, também em papel secundário, se sai bem melhor, principalmente porque ele pode nunca ter sido um astro como Ford mas certamente sempre foi melhor ator do que ele. O roteiro não tem grandes surpresas mas ao menos consegue manter a atenção do espectador em sua trama enxuta. E como convém em thrillers atuais como esse há uma reviravolta nos últimos minutos mas nada que venha a comprometer o resultado final.
Pablo Aluísio.
Star Trek - Nêmesis
Título no Brasil: Star Trek - Nêmesis
Título Original: Star Trek - Nemesis
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Stuart Baird
Roteiro: John Logan, baseado na obra de Gene Roddenberry
Elenco: Patrick Stewart, Jonathan Frakes, Brent Spiner, LeVar Burton, Michael Dorn, Tom Hardy
Sinopse:
Após um tempo necessário para reparos técnicos a nave Enterprise é novamente enviada para uma importante missão nos confins do universo. O capitão Jean-Luc Picard (Patrick Stewart) e os membros de sua tripulação precisam ir até o distante planeta Romulus para costurar um tratado de paz entre os romulanos e a Federação. O problema é que há uma rebelião em larga escala naquele mundo liderado pelo rebelde Shinzou (Tom Hardy) que não medirá esforços para destruir todos os planos de paz.
Comentários:
Esse filme marcou a despedida da tripulação da "Nova Geração" dos cinemas. Após quatro filmes a Paramount estava planejando um novo rumo para a franquia e o elenco da nova série não fazia mais parte dos planos do estúdio. Também pudera, havia vários problemas rondando a produção. O envelhecimento do ator Brent Spiner era um deles. Não havia mais como esconder que Data, apesar de ser um androide, estava ficando cada dia mais envelhecido. Patrick Stewart também estava pulando fora do barco. Ele era muito agradecido à Paramount pelo ótimo papel de Jean-Luc Picard mas também estava cansado e queria partir para outros desafios, como na série de filmes dos X-Men. Muito provavelmente o clima de despedida tenha atrapalhado o resultado final. É um bom filme certamente mas se tornou também um constrangedor fracasso de bilheteria. Nesse caso a culpa realmente foi do estúdio que resolveu lançar "Star Trek - Nemesis" no mesmo fim de semana em que chegava nas telas o tão esperado "O Senhor dos Anéis: As Duas Torres". O resultado foi desastroso. Com essa bilheteria decepcionante (meros 40 milhões de dólares) a Paramount então resolveu encerrar de vez a saga da Nova Geração. De uma forma ou outra, mesmo com o mal resultado comercial, não se pode ignorar as qualidades desse "Star Trek" que surge bem mais corrosivo e ousado do que o habitual. Em termos de valor artístico não há como negar que a despedida do capitão Jean-Luc Picard e sua tripulação foi mais do que digna, foi marcante de fato.
Pablo Aluísio.
Título Original: Star Trek - Nemesis
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Stuart Baird
Roteiro: John Logan, baseado na obra de Gene Roddenberry
Elenco: Patrick Stewart, Jonathan Frakes, Brent Spiner, LeVar Burton, Michael Dorn, Tom Hardy
Sinopse:
Após um tempo necessário para reparos técnicos a nave Enterprise é novamente enviada para uma importante missão nos confins do universo. O capitão Jean-Luc Picard (Patrick Stewart) e os membros de sua tripulação precisam ir até o distante planeta Romulus para costurar um tratado de paz entre os romulanos e a Federação. O problema é que há uma rebelião em larga escala naquele mundo liderado pelo rebelde Shinzou (Tom Hardy) que não medirá esforços para destruir todos os planos de paz.
Comentários:
Esse filme marcou a despedida da tripulação da "Nova Geração" dos cinemas. Após quatro filmes a Paramount estava planejando um novo rumo para a franquia e o elenco da nova série não fazia mais parte dos planos do estúdio. Também pudera, havia vários problemas rondando a produção. O envelhecimento do ator Brent Spiner era um deles. Não havia mais como esconder que Data, apesar de ser um androide, estava ficando cada dia mais envelhecido. Patrick Stewart também estava pulando fora do barco. Ele era muito agradecido à Paramount pelo ótimo papel de Jean-Luc Picard mas também estava cansado e queria partir para outros desafios, como na série de filmes dos X-Men. Muito provavelmente o clima de despedida tenha atrapalhado o resultado final. É um bom filme certamente mas se tornou também um constrangedor fracasso de bilheteria. Nesse caso a culpa realmente foi do estúdio que resolveu lançar "Star Trek - Nemesis" no mesmo fim de semana em que chegava nas telas o tão esperado "O Senhor dos Anéis: As Duas Torres". O resultado foi desastroso. Com essa bilheteria decepcionante (meros 40 milhões de dólares) a Paramount então resolveu encerrar de vez a saga da Nova Geração. De uma forma ou outra, mesmo com o mal resultado comercial, não se pode ignorar as qualidades desse "Star Trek" que surge bem mais corrosivo e ousado do que o habitual. Em termos de valor artístico não há como negar que a despedida do capitão Jean-Luc Picard e sua tripulação foi mais do que digna, foi marcante de fato.
Pablo Aluísio.
domingo, 13 de abril de 2014
A Força do Destino
Título no Brasil: A Força do Destino
Título Original: An Officer and a Gentleman
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Taylor Hackford
Roteiro: Douglas Day Stewart
Elenco: Richard Gere, Debra Winger, David Keith, Robert Loggia, Louis Gossett Jr
Sinopse:
Zack Mayo (Richard Gere) é um jovem problemático que decide entrar nas forças armadas dos Estados Unidos. Enquanto leva um conturbado romance com sua namorada, Paula (Debra Winger) vai crescendo como homem e soldado, sob o comando do sargento linha dura Emil Foley (Louis Gossett Jr).
Comentários:
Um dos maiores sucessos da carreira de Richard Gere. Na época o filme surpreendeu se tornando um dos mais lucrativos da história (custou meros 3 milhões de dólares e rendeu mais de 130 milhões só no primeiro ano de exibição). A estória envolvendo o romance de um militar e uma garota de muita personalidade caiu nas graças do público que lotou os cinemas. Gere, jovem e bonitão, encarna sem culpa a figura do rapaz rebelde que se alista nas forças armadas americanas e sofre com a dura disciplina da rotina militar. O grande destaque do elenco, premiado inclusive com o Oscar de melhor ator coadjuvante, é o ator Louis Gossett Jr. Ele interpreta o Sargento Emil Foley, um tipo que se tornaria recorrente nos anos seguintes, um sujeito linha dura mas de bom coração que no fundo só deseja que seus subordinados se endireitem na vida.
Além do Oscar de Gossett o filme ainda levou o Oscar de Canção ("Up Where We Belong", um hit em seu lançamento, grande sucesso que sempre tocava na FM embalando os namoros dos jovens apaixonados da época). Visto hoje em dia "A Força do Destino" ainda se mantém interessante. O filme foi acusado por alguns críticos de ser uma mera propaganda de recrutamento do complexo militar americano, mostrando com sua mensagem que apenas as forças armadas conseguem colocar certas pessoas de volta no caminho certo da vida. Acho essa visão injusta. O foco do filme é em cima do romance de Zack Mayo (Richard Gere) e Paula (Debra Winger) e não apenas na mudança de vida do protagonista após entrar na vida militar. Tanto isso é verdade que o filme até hoje é lembrado por seu romantismo e não pelas cenas dentro do quartel. E é justamente por esse lado romântico que resolvi resgatar esse que é certamente um dos mais belos contos de amor que o cinema da década de 80 produziu. Indicado para quem ainda acredita na força do amor, apesar de tudo.
Pablo Aluísio.
Título Original: An Officer and a Gentleman
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Taylor Hackford
Roteiro: Douglas Day Stewart
Elenco: Richard Gere, Debra Winger, David Keith, Robert Loggia, Louis Gossett Jr
Sinopse:
Zack Mayo (Richard Gere) é um jovem problemático que decide entrar nas forças armadas dos Estados Unidos. Enquanto leva um conturbado romance com sua namorada, Paula (Debra Winger) vai crescendo como homem e soldado, sob o comando do sargento linha dura Emil Foley (Louis Gossett Jr).
Comentários:
Um dos maiores sucessos da carreira de Richard Gere. Na época o filme surpreendeu se tornando um dos mais lucrativos da história (custou meros 3 milhões de dólares e rendeu mais de 130 milhões só no primeiro ano de exibição). A estória envolvendo o romance de um militar e uma garota de muita personalidade caiu nas graças do público que lotou os cinemas. Gere, jovem e bonitão, encarna sem culpa a figura do rapaz rebelde que se alista nas forças armadas americanas e sofre com a dura disciplina da rotina militar. O grande destaque do elenco, premiado inclusive com o Oscar de melhor ator coadjuvante, é o ator Louis Gossett Jr. Ele interpreta o Sargento Emil Foley, um tipo que se tornaria recorrente nos anos seguintes, um sujeito linha dura mas de bom coração que no fundo só deseja que seus subordinados se endireitem na vida.
Além do Oscar de Gossett o filme ainda levou o Oscar de Canção ("Up Where We Belong", um hit em seu lançamento, grande sucesso que sempre tocava na FM embalando os namoros dos jovens apaixonados da época). Visto hoje em dia "A Força do Destino" ainda se mantém interessante. O filme foi acusado por alguns críticos de ser uma mera propaganda de recrutamento do complexo militar americano, mostrando com sua mensagem que apenas as forças armadas conseguem colocar certas pessoas de volta no caminho certo da vida. Acho essa visão injusta. O foco do filme é em cima do romance de Zack Mayo (Richard Gere) e Paula (Debra Winger) e não apenas na mudança de vida do protagonista após entrar na vida militar. Tanto isso é verdade que o filme até hoje é lembrado por seu romantismo e não pelas cenas dentro do quartel. E é justamente por esse lado romântico que resolvi resgatar esse que é certamente um dos mais belos contos de amor que o cinema da década de 80 produziu. Indicado para quem ainda acredita na força do amor, apesar de tudo.
Pablo Aluísio.
The Blacklist
Título no Brasil: The Blacklist
Título Original: The Blacklist
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: NBC
Direção: Vários
Roteiro: Jon Bokenkamp (criador da série)
Elenco: James Spader, Megan Boone, Ryan Eggold
Sinopse:
Após longos anos desaparecido o ex-agente da inteligência americana Raymond 'Red' Reddington (Spader) ressurge na sede da CIA em Washington. Ele agora é um criminoso procurado mas decide se entregar para trair seus antigos companheiros de crime, terroristas e gente da pesada, que interessa ao governo americano. Sua única condição para ajudar a prender os membros do crime organizado é tratar tudo com exclusividade com a inexperiente agente Elizabeth Keen (Megan Boone). Que ligação misteriosa liga essas duas pessoas tão diferentes entre si?
Comentários:
Nova série que está sendo lançada no Brasil (nos Estados Unidos teve sua estréia no ano passado). Bom, o que podemos dizer? Logo de cara ficamos com um certo receio pois essa coisa de criminoso veterano e inteligente trocando figurinhas com agente do FBI inexperiente lembra demais o duelo de "O Silêncio dos Inocentes". Tudo bem, em termos de entretenimento nada se perde, tudo se recicla, mas o ponto inicial, o pontapé que dá começo ao jogo de fato é bem parecido com o famoso filme de Jonathan Demme. Infelizmente Anthony Hopkins não pode ser comparado com James Spader! Por falar nele o espectador que não teve muito contato com sua carreira nesses últimos anos certamente levará um choque ao encontrar o ator muito envelhecido, careca e um pouco acima da peso, em nada lembrando o jovem arrogante dos filmes de John Hughes dos anos 80. Mesmo assim devo dar o braço a torcer pois ele visivelmente está empenhado em fazer seu personagem dar certo o que era previsível pois não existe nada melhor para um veterano hoje em dia do que emplacar uma série de sucesso na TV americana. Dará certo? Continuará e se tornará um programa com muitas temporadas? Não sabemos ao certo, isso será determinado pelos índices de audiência que a série alcançar no concorrido mercado televisivo dos ianques. No saldo geral é uma série por enquanto apenas mediana mas que tem potencial de se tornar algo realmente muito bom. Só nos resta esperar pelo melhor.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Blacklist
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: NBC
Direção: Vários
Roteiro: Jon Bokenkamp (criador da série)
Elenco: James Spader, Megan Boone, Ryan Eggold
Sinopse:
Após longos anos desaparecido o ex-agente da inteligência americana Raymond 'Red' Reddington (Spader) ressurge na sede da CIA em Washington. Ele agora é um criminoso procurado mas decide se entregar para trair seus antigos companheiros de crime, terroristas e gente da pesada, que interessa ao governo americano. Sua única condição para ajudar a prender os membros do crime organizado é tratar tudo com exclusividade com a inexperiente agente Elizabeth Keen (Megan Boone). Que ligação misteriosa liga essas duas pessoas tão diferentes entre si?
Comentários:
Nova série que está sendo lançada no Brasil (nos Estados Unidos teve sua estréia no ano passado). Bom, o que podemos dizer? Logo de cara ficamos com um certo receio pois essa coisa de criminoso veterano e inteligente trocando figurinhas com agente do FBI inexperiente lembra demais o duelo de "O Silêncio dos Inocentes". Tudo bem, em termos de entretenimento nada se perde, tudo se recicla, mas o ponto inicial, o pontapé que dá começo ao jogo de fato é bem parecido com o famoso filme de Jonathan Demme. Infelizmente Anthony Hopkins não pode ser comparado com James Spader! Por falar nele o espectador que não teve muito contato com sua carreira nesses últimos anos certamente levará um choque ao encontrar o ator muito envelhecido, careca e um pouco acima da peso, em nada lembrando o jovem arrogante dos filmes de John Hughes dos anos 80. Mesmo assim devo dar o braço a torcer pois ele visivelmente está empenhado em fazer seu personagem dar certo o que era previsível pois não existe nada melhor para um veterano hoje em dia do que emplacar uma série de sucesso na TV americana. Dará certo? Continuará e se tornará um programa com muitas temporadas? Não sabemos ao certo, isso será determinado pelos índices de audiência que a série alcançar no concorrido mercado televisivo dos ianques. No saldo geral é uma série por enquanto apenas mediana mas que tem potencial de se tornar algo realmente muito bom. Só nos resta esperar pelo melhor.
Pablo Aluísio.
sábado, 12 de abril de 2014
Gigolô Americano
Título no Brasil: Gigolô Americano
Título Original: American Gigolo
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Richard Gere, Lauren Hutton, Hector Elizondo
Sinopse:
Julian (Richard Gere) é um homem sofisticado, fino e educado, que ganha a vida realizando programas sexuais com mulheres mais maduras e solitárias. Em um desses atendimentos algo saiu errado e ele acaba sendo acusado de assassinato. Sem álibi ou meios de refutar as acusações acaba entrando em uma teia de conspirações da qual não consegue mais sair.
Comentários:
Lançado no começo da década de 80 "Gigolô Americano" foi uma das produções mais conhecidas da carreira de Richard Gere. O filme ainda continua interessante e não envelheceu tanto assim. Na realidade o tema é até curioso e por isso pode ainda nos dias atuais chamar a atenção. Richard Gere, cheio de maneirismos e bastante jovem, está bem adequado ao papel muito embora a qualidade de sua interpretação seja oscilante, onde ele se sai melhor nas cenas de sedução. Já nos momentos mais dramáticos falta realmente maior domínio de cena. O roteiro tem uma contradição absurda. Em determinado momento do filme um marido traído lhe oferece dinheiro para que ele deixe de ter um caso com sua esposa. Cheio de escrúpulos o personagem de Gere recusa a proposta! Como engolir algo assim de uma pessoa que vive de comercializar justamente os envolvimentos com suas clientes, que faz programas em troca de dinheiro? Será que teria mesmo tantos valores morais de uma hora para outra? Realmente incoerente e inverossímil...
Outra questão não condizente com a realidade dos fatos surge quando Gere se recusa a fazer programas com homens, não aceitando ser "michê". Ora a prostituição masculina é quase que inteiramente vinculada a homossexuais, pois o serviço prestado a mulheres é infinitamente menor em termos de número de clientes e dinheiro. Se o gigolô feito por Gere se limitasse a só sair com mulheres ele certamente não conseguiria manter o alto padrão de vida que ostenta no filme (carro de luxo, apartamento chic e roupas de grife). Visualmente o filme tem uma estética que foi muito utilizada nos anos 80, com farto jogo de luz e sombra (como nos momentos em que a luz refletida nas persianas incide sobre os personagens). Esse mesmo artifício seria muito usado ainda em filmes como “Nove Semanas e Meia de Amor” (curiosamente com temática semelhante, erótica sensual). De qualquer forma, tirando esses problemas de lógica, "Gigolô Americano" é um bom filme, tem bom ritmo, tema chamativo e uma subtrama envolvendo assassinato. Vale a pena conferir (ou rever).
Pablo Aluísio.
Título Original: American Gigolo
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Richard Gere, Lauren Hutton, Hector Elizondo
Sinopse:
Julian (Richard Gere) é um homem sofisticado, fino e educado, que ganha a vida realizando programas sexuais com mulheres mais maduras e solitárias. Em um desses atendimentos algo saiu errado e ele acaba sendo acusado de assassinato. Sem álibi ou meios de refutar as acusações acaba entrando em uma teia de conspirações da qual não consegue mais sair.
Comentários:
Lançado no começo da década de 80 "Gigolô Americano" foi uma das produções mais conhecidas da carreira de Richard Gere. O filme ainda continua interessante e não envelheceu tanto assim. Na realidade o tema é até curioso e por isso pode ainda nos dias atuais chamar a atenção. Richard Gere, cheio de maneirismos e bastante jovem, está bem adequado ao papel muito embora a qualidade de sua interpretação seja oscilante, onde ele se sai melhor nas cenas de sedução. Já nos momentos mais dramáticos falta realmente maior domínio de cena. O roteiro tem uma contradição absurda. Em determinado momento do filme um marido traído lhe oferece dinheiro para que ele deixe de ter um caso com sua esposa. Cheio de escrúpulos o personagem de Gere recusa a proposta! Como engolir algo assim de uma pessoa que vive de comercializar justamente os envolvimentos com suas clientes, que faz programas em troca de dinheiro? Será que teria mesmo tantos valores morais de uma hora para outra? Realmente incoerente e inverossímil...
Outra questão não condizente com a realidade dos fatos surge quando Gere se recusa a fazer programas com homens, não aceitando ser "michê". Ora a prostituição masculina é quase que inteiramente vinculada a homossexuais, pois o serviço prestado a mulheres é infinitamente menor em termos de número de clientes e dinheiro. Se o gigolô feito por Gere se limitasse a só sair com mulheres ele certamente não conseguiria manter o alto padrão de vida que ostenta no filme (carro de luxo, apartamento chic e roupas de grife). Visualmente o filme tem uma estética que foi muito utilizada nos anos 80, com farto jogo de luz e sombra (como nos momentos em que a luz refletida nas persianas incide sobre os personagens). Esse mesmo artifício seria muito usado ainda em filmes como “Nove Semanas e Meia de Amor” (curiosamente com temática semelhante, erótica sensual). De qualquer forma, tirando esses problemas de lógica, "Gigolô Americano" é um bom filme, tem bom ritmo, tema chamativo e uma subtrama envolvendo assassinato. Vale a pena conferir (ou rever).
Pablo Aluísio.
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