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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Contrato de Risco

Título no Brasil: Contrato de Risco
Título Original: The Deal
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Myriad Pictures
Direção: Harvey Kahn
Roteiro: Ruth Epstein
Elenco: Christian Slater, Selma Blair, Robert Loggia, Colm Feore, Angie Harmon, John Heard

Sinopse:
Em um mundo dos negócios brutal e violento, um homem comum tenta sobreviver aos jogos milionários da indústria do petróleo, ao mesmo tempo em que precisa escapar do envolvimento da máfia russa em suas transações internacionais.

Comentários:
O ator Christian Slate chegou a ser chamado em uma época de o "O novo Jack Nicholson" ou "O herdeiro de Jack Nicholson", todos títulos para animar qualquer um na carreira artística. Porém o sucesso no cinema nunca chegou. Tirando "Entrevista com o Vampiro" não me lembro agora de nenhum outro grande sucesso de bilheteria. Na verdade sua filmografia é recheada de filmes B praticamente desconhecidos. Ele sempre esteve no elenco coadjuvante, tentando emplacar. Nesse filme aqui deram uma chance a ele como ator principal. O resultado, embora bem produzido, também é bem morno. O filme foi definido como um "thriller político" mostrando o lado mais sórdido dos investidores de Wall Street. Tampouco empolga mesmo para quem estiver interessado nesse tipo de enredo, formado na Bolsa de Valores de Nova Iorque, etc. É um filme bem esquecível mesmo. Não seria dessa vez que o Christian Slater iria virar o Jack Nicholson.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Uma Loira em Minha Vida

Título no Brasil: Uma Loira em Minha Vida
Título Original: The Marrying Man
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Hollywood Pictures
Direção: Jerry Rees
Roteiro: Neil Simon
Elenco: Kim Basinger, Alec Baldwin, Robert Loggia, Elisabeth Shue, Armand Assante, Paul Reiser

Sinopse:
O playboy milionário Charley Pearl (Alec Baldwin) acaba conhecendo a cantora e corista de Las Vegas Vicki Anderson (Kim Basinger). Claro, ele fica caidinho pela loira, mas há um problema e tanto a superar. Ela é uma das garotas do gângster Bugsy Siegel, famoso mafioso da época.

Comentários:
Esse filme ficou mais conhecido por causa das histórias de bastidores do que por qualquer outra coisa. E de fato o filme em si não se destaca pelas suas qualidades cinematográficas, mas sim pelas fofocas que aconteceram no set de filmagens. Na época muito se divulgou que o ator Alec Baldwin ficou perdidamente apaixonado pela atriz Kim Basinger. E desse romance não surgiu uma bela história de amor, mas sim um relacionamento explosivo, com muitas brigas e vexames, inclusive na frente de toda a equipe técnica que trabalhava no filme. Assim a imprensa marrom, sensacionalista, fez a festa. Todas as semanas surgiam notícias escandalosas sobre o casal. E o que sobrou em termos de cinema? Basicamente apenas um filme levemente divertido, mediano, em outras palavras uma comédia romântica como tantas outras que chegavam nas telas de cinema da época. Sem maiores surpresas acabou não fazendo sucesso de bilheteria. Nem a presença do sempre ótimo Neil Simon, aqui escrevendo o roteiro, ajudou a melhorar a situação. Já para o Baldwin, bem, o filme mudou a vida dele para sempre. Pena que pelos motivos errados, é bom salientar.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Apóstolo Pedro e a Última Ceia

Título no Brasil: Apóstolo Pedro e a Última Ceia
Título Original: Apostle Peter and the Last Supper
Ano de Produção:
País: Estados Unidos
Estúdio: Scott White Productions
Direção: Gabriel Sabloff
Roteiro: Timothy Ratajczak, Gabriel Sabloff
Elenco: Robert Loggia, Bruce Marchiano, Laurence Fuller

Sinopse:
Durante o império de César Nero (54 – 68) o apóstolo de Jesus Cristo e um dos seus principais seguidores, aquele conhecido como Pedro (1 a.C – 67 d.C), chega ao coração do império, Roma. Pregando a palavra de um judeu morto por autoridades romanas na Judéia, ele afirma estar espalhando a boa nova, o evangelho. Sua atitude logo desperta a reação das autoridades. Levado a uma masmorra ele chama a atenção de um dos soldados que fazem a vigília em sua cela. Condenado, sua execução é marcada para acontecer em apenas três dias.

Mesmo com a iminência de sua morte na cruz o apóstolo não se desespera e nem suplica por perdão, pelo contrário, mantém a serenidade, dizendo-se feliz por reencontrar seu mestre Jesus. Intrigado o legionário de Roma lhe pede explicações sobre Jesus, cuja doutrina religiosa está se espalhando cada vez mais na cidade eterna e berço do grande império. De forma humilde e ponderada então Pedro começa a lembrar de seu messias, de suas histórias, suas pregações e milagres, causando uma profunda comoção no soldado que começa a enxergar uma nova realidade, uma nova filosofia de vida baseada na paz e no amor – algo completamente diferente do que lhe foi ensinado nas fileiras do exército de Roma.

Comentários:
Assistir a esse filme foi uma bela surpresa. Não pela produção que é bem modesta mas sim pelo seu texto, muito rico e bem escrito. Usando de fatos históricos permeados com pura dramaturgia o filme consegue manter o interesse baseado apenas no impacto da conversa de Pedro na prisão com um romano legionário que começa sua conversão nos últimos momentos de vida do apóstolo. Entre os principais aspectos positivos que vi aqui estão a sua estrutura teatral (que só conta pontos a favor) e a forma como Jesus é retratado nas memórias de Pedro. O Cristo que surge em cena é um figura radiante, sorridente, feliz, em boa interpretação do ator Bruce Marchiano. Na cena da última ceia outro recurso dramático de que gostei muito foi a apresentação da personalidade de cada um dos apóstolos em pensamentos íntimos, após Jesus revelar que um deles o trairia ainda naquela noite. Robert Loggia que interpreta Pedro é outro achado. Seu olhar, ora melancólico, ora contemplativo e glorioso traz muito significado ao grande homem da história do cristianismo. Embora nem tudo que apareça no filme esteja de acordo com as escrituras vale a pena ao cristão conhecer mais a fundo essa figura tão importante, aquele onde Cristo fundou as bases de sua igreja. Não é nada parecido com aqueles antigos épicos milionários do passado em Hollywood, mas sim uma produção muito simples e modesta que é salva pela grandeza de seu texto e sua mensagem. Um pequeno e belo filme que merece ser conhecido. 

Pablo Aluísio.

domingo, 13 de abril de 2014

A Força do Destino

Título no Brasil: A Força do Destino
Título Original: An Officer and a Gentleman
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Taylor Hackford
Roteiro: Douglas Day Stewart
Elenco: Richard Gere, Debra Winger, David Keith, Robert Loggia, Louis Gossett Jr

Sinopse:
Zack Mayo (Richard Gere) é um jovem problemático que decide entrar nas forças armadas dos Estados Unidos. Enquanto leva um conturbado romance com sua namorada, Paula (Debra Winger) vai crescendo como homem e soldado, sob o comando do sargento linha dura Emil Foley (Louis Gossett Jr).

Comentários:
Um dos maiores sucessos da carreira de Richard Gere. Na época o filme surpreendeu se tornando um dos mais lucrativos da história (custou meros 3 milhões de dólares e rendeu mais de 130 milhões só no primeiro ano de exibição). A estória envolvendo o romance de um militar e uma garota de muita personalidade caiu nas graças do público que lotou os cinemas. Gere, jovem e bonitão, encarna sem culpa a figura do rapaz rebelde que se alista nas forças armadas americanas e sofre com a dura disciplina da rotina militar. O grande destaque do elenco, premiado inclusive com o Oscar de melhor ator coadjuvante, é o ator Louis Gossett Jr. Ele interpreta o Sargento Emil Foley, um tipo que se tornaria recorrente nos anos seguintes, um sujeito linha dura mas de bom coração que no fundo só deseja que seus subordinados se endireitem na vida.

Além do Oscar de Gossett o filme ainda levou o Oscar de Canção ("Up Where We Belong", um hit em seu lançamento, grande sucesso que sempre tocava na FM embalando os namoros dos jovens apaixonados da época). Visto hoje em dia "A Força do Destino" ainda se mantém interessante. O filme foi acusado por alguns críticos de ser uma mera propaganda de recrutamento do complexo militar americano, mostrando com sua mensagem que apenas as forças armadas conseguem colocar certas pessoas de volta no caminho certo da vida. Acho essa visão injusta. O foco do filme é em cima do romance de Zack Mayo (Richard Gere) e Paula (Debra Winger) e não apenas na mudança de vida do protagonista após entrar na vida militar. Tanto isso é verdade que o filme até hoje é lembrado por seu romantismo e não pelas cenas dentro do quartel. E é justamente por esse lado romântico que resolvi resgatar esse que é certamente um dos mais belos contos de amor que o cinema da década de 80 produziu. Indicado para quem ainda acredita na força do amor, apesar de tudo.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Quero Ser Grande

Esse tipo de filme era bem comum na década de 80. Na época eles eram chamados carinhosamente como filmes “de troca de corpos”. Soa estranho lido hoje em dia mas como o roteiro era bem corriqueiro nas salas de cinema da época tudo era muito mais fácil de entender. A graça vinha do fato de que pessoas diferentes trocavam de lugar, ocupando os corpos das outras, para viverem na pele essa mudança. Eu me recordo de pelo menos uns vinte títulos onde isso acontecia. Esse “Big – Quero Ser Grande” não era bem desse estilo, de certa forma era até uma variação, mas com resultados bem semelhantes. No enredo um garoto, cansado de ser tratado como uma criança, decide fazer um pedido estranho: “ser grande, crescer, virar um adulto”. Assim uma estranha máquina de um parque de diversões decadente acaba realizando o desejo do menino e da noite para o dia ele ganha o corpo de um homem adulto (na pele dessa vez do ator Tom Hanks). A partir daí você já sabe do que se trata, o roteiro vai criar a diversão justamente nessa inversão de papéis, onde um homem já crescido tem que lidar com os problemas da vida tendo a mentalidade de um garoto de apenas 12 anos.

Em minha concepção “Big – Quero Ser Grande” sempre foi muito superestimado. Credito isso ao grande desempenho de Tom Hanks, que inclusive foi indicado ao Oscar. É fato que nenhum outro ator teria dado credibilidade a esse papel como Hanks fez. Na época ele não era esse interprete sério de dramas pesados como os mais jovens se acostumaram a assistir, mas sim um comediante no mais estrito sentido da palavra. Seus filmes eram leves, comédias de verão sem nenhuma pretensão a não ser divertir. E como Hanks era divertido naqueles anos – de fato ele era extremamente talentoso nesse tipo de papel. Como eu disse o filme não é lá grande coisa. O roteiro tem furos e mais furos e algumas situações são pouco convincentes – sob qualquer ângulo que se analise. Para surpresa geral mesmo com tantos problemas acabou ganhando uma segunda indicação ao filme de, pasmem, melhor roteiro original! Uma das indicações mais absurdas da história da Academia em minha opinião. De qualquer maneira “Big” sobrevive pelo carisma à toda prova de Tom Hanks que surpreende mais uma vez, se entregando sem vergonha a um personagem que poderia constranger alguns atores da época. Ele realmente convence o espectador de que é um menino por dentro (algo que o espírito juvenil de Tom Hanks deixou tão visível no resultado final). Dando tanta veracidade ao papel as coisas acabaram ficando muito mais fácil. Assim fica então a dica dessa outra marcante comédia dos anos 80. Não é a obra prima que muitos dizem mas sem dúvida é divertido e cumpre muito bem sua função.

Quero Ser Grande (Big, Estados Unidos, 1988) Direção: Penny Marshall / Roteiro: Gary Ross, Anne Spielberg / Elenco: Tom Hanks, Elizabeth Perkins, Robert Loggia, John Heard, Jared Rushton / Sinopse: Garoto deseja ser “grande” após sentir na pele os problemas de sua idade. No dia seguinte acorda como um homem de 30 anos! Agora terá que lidar com as dificuldades da vida adulta. Destaque para a famosa cena do teclado na loja de brinquedos.

Pablo Aluísio.