Título no Brasil: Frankenstein - Entre Anjos e Demônios
Título Original: I, Frankenstein
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Hopscotch Features, Lakeshore Entertainment
Direção: Stuart Beattie
Roteiro: Stuart Beattie, Kevin Grevioux
Elenco: Aaron Eckhart, Bill Nighy, Miranda Otto
Sinopse:
Após a morte do Dr. Frankenstein, a criatura resolve enterrar o seu criador, mas no momento em que está fazendo isso é atacado por um grupo de demônios que desejam lhe capturar para levar ao seu mestre que reina nas profundezas infernais. Para salvar desse ataque surge no horizonte um outro grupo de seres alados, anjos celestiais, que habitam uma milenar igreja católica nas redondezas. Eles o levam até lá e explicam ao monstro que há uma guerra que dura milênios entre anjos de Deus e anjos decaídos, que foram expulsos do céu após uma rebelião contra a vontade divina.
Comentários:
Uma decepção essa nova aparição da criatura do Dr. Frankenstein nas telas. O roteiro tentou algo bem diferente. Ao invés de novamente adaptar o enredo clássico do livro original de Mary Shelley, partiu-se para uma adaptação de uma graphic novel que misturou a estória do monstro com a mitologia de anjos e demônios, como o próprio título nacional sugere. Assim bem no meio da guerra entre anjos caídos e arcanjos celestiais entra a criatura feita de restos humanos que novamente ganhou vida graças ao Dr. Frankenstein. A ideia não funciona. Os anjos quando atacam se transformam em Gárgulas e os demônios - um bando de sujeitos com caras de malfeitores, usando blusões negros - ao morrerem viram fagulhas de fogo! A premissa me lembrou bastante a franquia "Anjos da Noite". Se lá tínhamos uma guerra entre vampiros e lobisomens, aqui temos o eterno combate entre seres celestiais do mal e do bem. Infelizmente apesar de gostar dessa mitologia religiosa, nada, mas nada mesmo, parece funcionar. A criatura não tem dois metros de altura e nem a imagem clássica dos antigos filmes mas apenas a de uma pessoa comum, com cicatrizes atravessando o rosto, e pelo que se supõe, um corpo imortal que atravessa os séculos. No geral o diretor Stuart Beattie, roteirista da franquia "Piratas do Caribe", tentou fazer algo mais pipoca com o famoso monstro. Uma Modernização. Não deu muito certo.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 10 de março de 2014
domingo, 9 de março de 2014
Capítulo 27
Título no Brasil: Capítulo 27
Título Original: Chapter 27
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Peace Arch Entertainment Group, Artina Films
Direção: J.P. Schaefer
Roteiro: J.P. Schaefer, Jack Jones
Elenco: Jared Leto, Mark Lindsay Chapman, Mariko Takai
Sinopse:
Mark David Chapman (Jared Leto) é um beatlemaníaco obcecado por seu grande ídolo, John Lennon. Ele resolve ir até Nova Iorque para tentar se aproximar do famoso cantor. Chegando lá acaba entrando numa crise psicótica ao perceber que Lennon vive uma vida de luxo e riqueza, bem ao contrário do que ele pensava ser. Lendo um exemplar de "O Apanhador no Campo de Centeio" ele decide comprar uma arma para matar John Lennon na porta do prédio Dakota onde morava.
Comentários:
Baseado no livro "Let Me Take You Down" o filme tenta desvendar a mente do assassino de John Lennon. Um sujeito com histórico de problemas mentais que em determinado momento não conseguiu mais separar seu mundo de delírios da realidade ao redor. Lennon que procurava levar uma vida sem maiores cautelas com sua segurança pessoal acabou virando alvo fácil da mente de uma pessoa perturbada como Chapman. Recentemente tivemos a premiação do ator Jared Leto no Oscar mas podemos bem perceber que ele na realidade já esbanjava muito talento aqui. Ele se transformou para o papel, engordou e praticamente incorporou o insano Mark Chapman, sumindo dentro de seu papel. O roteiro mostra os momentos que antecederam o assassinato de Lennon, com Chapman fazendo vigília na frente do portão principal do Dakota, esperando que Lennon lhe desse uma oportunidade pois o ex-beatle geralmente assinava autógrafos e dava certa atenção aos fãs que estavam sempre por lá. Chapman logo se enturma com alguns outros fãs dos Beatles e começa a conhecer a rotina de entradas e saídas de Lennon de seu edíficio. Um filme muito bom que conta uma das maiores tragédias da história da música. Todos sabem o final desse filme mas mesmo assim ele se torna uma peça essencial para se entender algo que até hoje parece inexplicável para muitos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Chapter 27
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Peace Arch Entertainment Group, Artina Films
Direção: J.P. Schaefer
Roteiro: J.P. Schaefer, Jack Jones
Elenco: Jared Leto, Mark Lindsay Chapman, Mariko Takai
Sinopse:
Mark David Chapman (Jared Leto) é um beatlemaníaco obcecado por seu grande ídolo, John Lennon. Ele resolve ir até Nova Iorque para tentar se aproximar do famoso cantor. Chegando lá acaba entrando numa crise psicótica ao perceber que Lennon vive uma vida de luxo e riqueza, bem ao contrário do que ele pensava ser. Lendo um exemplar de "O Apanhador no Campo de Centeio" ele decide comprar uma arma para matar John Lennon na porta do prédio Dakota onde morava.
Comentários:
Baseado no livro "Let Me Take You Down" o filme tenta desvendar a mente do assassino de John Lennon. Um sujeito com histórico de problemas mentais que em determinado momento não conseguiu mais separar seu mundo de delírios da realidade ao redor. Lennon que procurava levar uma vida sem maiores cautelas com sua segurança pessoal acabou virando alvo fácil da mente de uma pessoa perturbada como Chapman. Recentemente tivemos a premiação do ator Jared Leto no Oscar mas podemos bem perceber que ele na realidade já esbanjava muito talento aqui. Ele se transformou para o papel, engordou e praticamente incorporou o insano Mark Chapman, sumindo dentro de seu papel. O roteiro mostra os momentos que antecederam o assassinato de Lennon, com Chapman fazendo vigília na frente do portão principal do Dakota, esperando que Lennon lhe desse uma oportunidade pois o ex-beatle geralmente assinava autógrafos e dava certa atenção aos fãs que estavam sempre por lá. Chapman logo se enturma com alguns outros fãs dos Beatles e começa a conhecer a rotina de entradas e saídas de Lennon de seu edíficio. Um filme muito bom que conta uma das maiores tragédias da história da música. Todos sabem o final desse filme mas mesmo assim ele se torna uma peça essencial para se entender algo que até hoje parece inexplicável para muitos.
Pablo Aluísio.
sábado, 8 de março de 2014
Cabo do Medo
Título no Brasil: Cabo do Medo
Título Original: Cape Fear
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Amblin Entertainment, Tribeca Productions
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: James R. Webb, baseado na novela de John D. MacDonald
Elenco: Robert De Niro, Nick Nolte, Jessica Lange, Juliette Lewis, Robert Mitchum, Gregory Peck
Sinopse:
Max Cady (Robert De Niro) finalmente ganha a liberdade após passar anos na prisão. Ele age como um sujeito normal depois de sair da cadeia mas suas intenções logo se tornam bem claras. Ele quer vingança em relação ao advogado Sam Bowden (Nick Nolte) pois o considera um dos responsáveis por sua condenação. Para colocar seu plano em ação ele começa a jogar um terrível jogo psicológico contra Bowden e seus familiares.
Comentários:
Nunca cheguei a gostar completamente desse filme e não foi por falta de boa vontade. Sou fã declarado do cinema de Martin Scorsese. Do ator Robert De Niro nem preciso esclarecer, considero um dos grandes atores da história do cinema americano, apesar de atualmente não estar passando por um bom momento. Mesmo assim não deu para gostar mesmo. Achei uma produção sem alma, fruto única e exclusivamente do amor do diretor pelo filme original "Círculo do Medo" de 1962. Volto a repetir um pensamento que sempre me vem à mente quando me deparo com remakes: certas estórias já encontraram suas versões definitivas na sétima arte. Não adianta tentar revirar o que já foi muito bem feito no passado. Grandes filmes nunca ficam datados e por essa razão não precisam ser refeitos em hipótese nenhuma. Mas Scorsese, como sempre muito firme em suas convicções, resolveu apostar para ver no que tudo isso iria dar. O resultado é bem morno apesar da produção ter seus defensores (que em sua maioria não viram o filme origem com os grandes Robert Mitchum e Gregory Peck). De Niro surge em cena cheio de tatuagens com maneirismos de sociopata. Seu empenho é digno de aplausos mas no geral não chega a se destacar em sua filmografia. Enfim, aqui uma está mais um remake desnecessário, com a única diferença de que foi assinado por um dos grandes cineastas de nosso tempo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Cape Fear
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Amblin Entertainment, Tribeca Productions
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: James R. Webb, baseado na novela de John D. MacDonald
Elenco: Robert De Niro, Nick Nolte, Jessica Lange, Juliette Lewis, Robert Mitchum, Gregory Peck
Sinopse:
Max Cady (Robert De Niro) finalmente ganha a liberdade após passar anos na prisão. Ele age como um sujeito normal depois de sair da cadeia mas suas intenções logo se tornam bem claras. Ele quer vingança em relação ao advogado Sam Bowden (Nick Nolte) pois o considera um dos responsáveis por sua condenação. Para colocar seu plano em ação ele começa a jogar um terrível jogo psicológico contra Bowden e seus familiares.
Comentários:
Nunca cheguei a gostar completamente desse filme e não foi por falta de boa vontade. Sou fã declarado do cinema de Martin Scorsese. Do ator Robert De Niro nem preciso esclarecer, considero um dos grandes atores da história do cinema americano, apesar de atualmente não estar passando por um bom momento. Mesmo assim não deu para gostar mesmo. Achei uma produção sem alma, fruto única e exclusivamente do amor do diretor pelo filme original "Círculo do Medo" de 1962. Volto a repetir um pensamento que sempre me vem à mente quando me deparo com remakes: certas estórias já encontraram suas versões definitivas na sétima arte. Não adianta tentar revirar o que já foi muito bem feito no passado. Grandes filmes nunca ficam datados e por essa razão não precisam ser refeitos em hipótese nenhuma. Mas Scorsese, como sempre muito firme em suas convicções, resolveu apostar para ver no que tudo isso iria dar. O resultado é bem morno apesar da produção ter seus defensores (que em sua maioria não viram o filme origem com os grandes Robert Mitchum e Gregory Peck). De Niro surge em cena cheio de tatuagens com maneirismos de sociopata. Seu empenho é digno de aplausos mas no geral não chega a se destacar em sua filmografia. Enfim, aqui uma está mais um remake desnecessário, com a única diferença de que foi assinado por um dos grandes cineastas de nosso tempo.
Pablo Aluísio.
X-Men - O Filme
Título no Brasil: X-Men - O Filme
Título Original: X-Men
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox Film Corporation
Direção: Bryan Singer
Roteiro: Tom DeSanto, Bryan Singer
Elenco: Patrick Stewart, Hugh Jackman, Ian McKellen, Halle Berry, Anna Paquin, Rebecca Romijn
Sinopse:
Em um mundo onde os mutantes e humanos temem uns aos outros, Marie, mais conhecido como Rogue, foge de casa e pega uma carona com outro mutante, conhecido como Logan, que adotará mais tarde o codinome de Wolverine. Todos os mutantes da Terra estão na mira do Professor Charles Xavier, que desenvolve um trabalho excepcional numa escola para jovens mutantes. Pensando na segurança do casal ele envia Tempestade e Ciclope para trazê-los de volta antes que seja tarde demais. Magneto, que acredita que uma guerra se aproxima, tem um plano maligno em mente, e precisa da estranha e bela jovem Vampira para ajudá-lo.
Comentários:
Levou muito tempo para que Hollywood pudesse finalmente levar para as telas as aventuras dos X-Men. Muito populares no mundo dos quadrinhos, essa adaptação ficou anos e anos arquivada por dois motivos básicos: a disputa pelos direitos autorais entre os principais estúdios de cinema dos Estados Unidos e a consciência de que ainda não havia tecnologia suficiente para transpor tudo para o mundo real com certo realismo. Afinal de contas são muitos personagens, cada um com uma característica própria que os diferencia dos demais. Some-se a isso a dificuldade de escrever um roteiro que não menosprezasse o conhecimento dos fãs que acompanhavam as revistas há anos e anos. Bryan Singer mostrou um talento excecpcional sobre isso e mesmo com um elenco estelar, de grandes nomes, não se inibiu em realizar aquele que é até hoje considerado uma das melhores adaptações de quadrinhos que Hollywood já conseguiu produzir. Nota 10 para a direção de arte, figurinos, efeitos digitais, som e elenco. Por falar neles alguém conseguiria imaginar o Professor Charles Xavier sem Patrick Stewart ou outro ator no lugar de Hugh Jackman na pele de Wolverine? Esses e outros acertos certamente demonstram que "X-Men: O Filme" é realmente um filme bem acima da média. Imperdível.
Pablo Aluísio.
Título Original: X-Men
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox Film Corporation
Direção: Bryan Singer
Roteiro: Tom DeSanto, Bryan Singer
Elenco: Patrick Stewart, Hugh Jackman, Ian McKellen, Halle Berry, Anna Paquin, Rebecca Romijn
Sinopse:
Em um mundo onde os mutantes e humanos temem uns aos outros, Marie, mais conhecido como Rogue, foge de casa e pega uma carona com outro mutante, conhecido como Logan, que adotará mais tarde o codinome de Wolverine. Todos os mutantes da Terra estão na mira do Professor Charles Xavier, que desenvolve um trabalho excepcional numa escola para jovens mutantes. Pensando na segurança do casal ele envia Tempestade e Ciclope para trazê-los de volta antes que seja tarde demais. Magneto, que acredita que uma guerra se aproxima, tem um plano maligno em mente, e precisa da estranha e bela jovem Vampira para ajudá-lo.
Comentários:
Levou muito tempo para que Hollywood pudesse finalmente levar para as telas as aventuras dos X-Men. Muito populares no mundo dos quadrinhos, essa adaptação ficou anos e anos arquivada por dois motivos básicos: a disputa pelos direitos autorais entre os principais estúdios de cinema dos Estados Unidos e a consciência de que ainda não havia tecnologia suficiente para transpor tudo para o mundo real com certo realismo. Afinal de contas são muitos personagens, cada um com uma característica própria que os diferencia dos demais. Some-se a isso a dificuldade de escrever um roteiro que não menosprezasse o conhecimento dos fãs que acompanhavam as revistas há anos e anos. Bryan Singer mostrou um talento excecpcional sobre isso e mesmo com um elenco estelar, de grandes nomes, não se inibiu em realizar aquele que é até hoje considerado uma das melhores adaptações de quadrinhos que Hollywood já conseguiu produzir. Nota 10 para a direção de arte, figurinos, efeitos digitais, som e elenco. Por falar neles alguém conseguiria imaginar o Professor Charles Xavier sem Patrick Stewart ou outro ator no lugar de Hugh Jackman na pele de Wolverine? Esses e outros acertos certamente demonstram que "X-Men: O Filme" é realmente um filme bem acima da média. Imperdível.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 7 de março de 2014
O Curioso Caso de Benjamin Button
Título no Brasil: O Curioso Caso de Benjamin Button
Título Original: The Curious Case of Benjamin Button
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros, Paramount Pictures
Direção: David Fincher
Roteiro: Eric Roth
Elenco: Brad Pitt, Cate Blanchett, Tilda Swinton
Sinopse:
Benjamin Button (Brad Pitt) nasce com uma estranha síndrome, até então desconhecida da medicina e da ciência. Ao nascer ele aparenta ser uma pessoa idosa, com rugas e todos os problemas inerentes à velhice mas conforme vai crescendo e se desenvolvendo começa a ficar cada dia mais jovem, o que contradiz completamente o ciclo natural dos seres humanos. Se sua saúde é fora do comum, sua vida emocional e sentimental também sofrerá inúmeros problemas causados por essa disfunção de desenvolvimento.
Comentários:
Alguns filmes valem a pena por causa de seu argumento singular e fora dos padrões. É o caso desse muito interessante "The Curious Case of Benjamin Button". Aqui o cineasta David Fincher (de "Clube da Luta" "Zodíaco" e "A Rede Social") realizou um de seus filmes mais sui generis, quase sem ligação com o restante de sua filmografia. O enredo vai se desenrolando em tom de fábula, mostrando um homem que percorre o caminho inverso dos demais seres humanos. Ele nasce velho para morrer jovem! Nessa mudança de rumo Fincher vai explorando com muita habilidade os aspectos psicológicos e as bagagens emocionais que todos nós temos que carregar em nossas vidas. Em uma linguagem muito bem desenvolvida eles nos mostra aspectos ternos de nossa existência, que no final das contas formam aquilo que nos tornam verdadeiramente humanos. Na época do lançamento do filme muito se comentou sobre a riqueza dos efeitos digitais. De fato eles são perfeitos, alguns inclusive impressionantes e plenamente inseridos na trama, mas penso que o filme sobreviverá ao tempo não por causa deles mas sim pela proposta de enredo realmente marcante e inovadora. Um belo filme que trouxe um esquecido lirismo para o cinema atual.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Curious Case of Benjamin Button
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros, Paramount Pictures
Direção: David Fincher
Roteiro: Eric Roth
Elenco: Brad Pitt, Cate Blanchett, Tilda Swinton
Sinopse:
Benjamin Button (Brad Pitt) nasce com uma estranha síndrome, até então desconhecida da medicina e da ciência. Ao nascer ele aparenta ser uma pessoa idosa, com rugas e todos os problemas inerentes à velhice mas conforme vai crescendo e se desenvolvendo começa a ficar cada dia mais jovem, o que contradiz completamente o ciclo natural dos seres humanos. Se sua saúde é fora do comum, sua vida emocional e sentimental também sofrerá inúmeros problemas causados por essa disfunção de desenvolvimento.
Comentários:
Alguns filmes valem a pena por causa de seu argumento singular e fora dos padrões. É o caso desse muito interessante "The Curious Case of Benjamin Button". Aqui o cineasta David Fincher (de "Clube da Luta" "Zodíaco" e "A Rede Social") realizou um de seus filmes mais sui generis, quase sem ligação com o restante de sua filmografia. O enredo vai se desenrolando em tom de fábula, mostrando um homem que percorre o caminho inverso dos demais seres humanos. Ele nasce velho para morrer jovem! Nessa mudança de rumo Fincher vai explorando com muita habilidade os aspectos psicológicos e as bagagens emocionais que todos nós temos que carregar em nossas vidas. Em uma linguagem muito bem desenvolvida eles nos mostra aspectos ternos de nossa existência, que no final das contas formam aquilo que nos tornam verdadeiramente humanos. Na época do lançamento do filme muito se comentou sobre a riqueza dos efeitos digitais. De fato eles são perfeitos, alguns inclusive impressionantes e plenamente inseridos na trama, mas penso que o filme sobreviverá ao tempo não por causa deles mas sim pela proposta de enredo realmente marcante e inovadora. Um belo filme que trouxe um esquecido lirismo para o cinema atual.
Pablo Aluísio.
Anjos da Noite
Título no Brasil: Anjos da Noite
Título Original: Underworld
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Len Wiseman
Roteiro: Kevin Grevioux, Len Wiseman
Elenco: Kate Beckinsale, Scott Speedman, Shane Brolly
Sinopse:
Selene (Kate Beckinsale), uma bela guerreira vampira, acaba se envolvendo numa milenar guerra entre vampiros e lobisomens. Por ser uma criatura da noite ela acaba se alinhando ao lado dos clãs vampirescos mas não consegue deixar de lado uma indisfarçável paixão para com Michael Corvin (Scott Speedman) que nas noites de lua cheia se torna um sanguinário lobisomem.
Comentários:
Como o tempo passa rápido! Lá se vai mais de um década da estréia da franquia "Underworld" nos cinemas. Tudo começou justamente com essa produção que foi lançada sem grandes pretensões mas que acabou caindo no gosto do público americano. Há uma clara tentativa de aproximar a mitologia dos vampiros e lobisomens com as novas tendências do cinema Sci-fi ao estilo "Matrix". Até os figurinos nos lembram disso. O enredo também tem um jeitão de adaptação de quadrinhos que deixa tudo com um estilo muito pop pipoca, o que desagradou a alguns fãs mais tradicionalistas do gênero horror. Em certos momentos também lembra o mal sucedido "Van Helsing" que curiosamente não deu certo nas bilheterias mas inaugurou um novo estilo, com muitos efeitos digitais e pouco roteiro. No final das contas quem segura o filme mesmo é o carisma da atriz Kate Beckinsale que aqui contracena com o galã televisivo da série "Felicity", Scott Speedman. Os efeitos ficariam melhores nos próximos filmes mas esse aqui já tem todos os ingredientes que fizeram o sucesso da franquia nos anos seguintes. Vale a pena rever para tentar entender porque a série deu tão certo, mesmo não havendo nenhuma obra prima entre as sequências.
Pablo Aluísio.
Título Original: Underworld
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Len Wiseman
Roteiro: Kevin Grevioux, Len Wiseman
Elenco: Kate Beckinsale, Scott Speedman, Shane Brolly
Sinopse:
Selene (Kate Beckinsale), uma bela guerreira vampira, acaba se envolvendo numa milenar guerra entre vampiros e lobisomens. Por ser uma criatura da noite ela acaba se alinhando ao lado dos clãs vampirescos mas não consegue deixar de lado uma indisfarçável paixão para com Michael Corvin (Scott Speedman) que nas noites de lua cheia se torna um sanguinário lobisomem.
Comentários:
Como o tempo passa rápido! Lá se vai mais de um década da estréia da franquia "Underworld" nos cinemas. Tudo começou justamente com essa produção que foi lançada sem grandes pretensões mas que acabou caindo no gosto do público americano. Há uma clara tentativa de aproximar a mitologia dos vampiros e lobisomens com as novas tendências do cinema Sci-fi ao estilo "Matrix". Até os figurinos nos lembram disso. O enredo também tem um jeitão de adaptação de quadrinhos que deixa tudo com um estilo muito pop pipoca, o que desagradou a alguns fãs mais tradicionalistas do gênero horror. Em certos momentos também lembra o mal sucedido "Van Helsing" que curiosamente não deu certo nas bilheterias mas inaugurou um novo estilo, com muitos efeitos digitais e pouco roteiro. No final das contas quem segura o filme mesmo é o carisma da atriz Kate Beckinsale que aqui contracena com o galã televisivo da série "Felicity", Scott Speedman. Os efeitos ficariam melhores nos próximos filmes mas esse aqui já tem todos os ingredientes que fizeram o sucesso da franquia nos anos seguintes. Vale a pena rever para tentar entender porque a série deu tão certo, mesmo não havendo nenhuma obra prima entre as sequências.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 6 de março de 2014
Heleno
Título no Brasil: Heleno
Título Original: Heleno
Ano de Produção: 2011
País: Brasil
Estúdio: Agência Nacional do Cinema (ANCINE)
Direção: José Henrique Fonseca
Roteiro: L.G. Bayão, Felipe Bragança
Elenco: Rodrigo Santoro, Angie Cepeda, Alinne Moraes
Sinopse:
Filme baseado na história real do jogador de futebol do Botafogo e da Seleção Brasileira, Heleno de Freitas (1920 / 1959). Ele brilhou na década de 1940. Bom de bola, metido a galã e conquistador, Heleno virou muito popular e famoso por suas grandes jogadas e conquistas amorosas fora de campo.
Comentários:
Heleno de Freitas é até hoje um desportista querido pelos torcedores do Botafogo e por cronistas esportivos. Virou praticamente um símbolo de uma era que já não existe mais. O filme procura mostrar parte dessa sua trajetória. Infelizmente não há nenhum final feliz para se mostrar. Heleno era dado a farras, inclusive com prostitutas e isso lhe valeu uma grave doença, a sífilis. Uma das consequências dessa enfermidade é a perda da razão e capacidade cognitiva. A doença atinge o cérebro e devasta a saúde do enfermo. Assim o jogador terminou seus dias em um sanatório carioca, abandonado e esquecido. Não é uma produção de encher os olhos, sua falta de orçamento algumas vezes se torna clara, mas mantém aquela velha tradição do cinema brasileiro em mostrar o lado mais áspero da vida de pessoas que caíram de uma forma ou outra em suas vidas. O enredo está mais para tragédia do que para esporte. Mesmo assim o filme não é muito aconselhado a quem não gosta de futebol e sua mitologia de uma forma em geral. Vale como resgate histórico de um personagem meio esquecido de nossos gramados e é só.
Pablo Aluísio.
Título Original: Heleno
Ano de Produção: 2011
País: Brasil
Estúdio: Agência Nacional do Cinema (ANCINE)
Direção: José Henrique Fonseca
Roteiro: L.G. Bayão, Felipe Bragança
Elenco: Rodrigo Santoro, Angie Cepeda, Alinne Moraes
Sinopse:
Filme baseado na história real do jogador de futebol do Botafogo e da Seleção Brasileira, Heleno de Freitas (1920 / 1959). Ele brilhou na década de 1940. Bom de bola, metido a galã e conquistador, Heleno virou muito popular e famoso por suas grandes jogadas e conquistas amorosas fora de campo.
Comentários:
Heleno de Freitas é até hoje um desportista querido pelos torcedores do Botafogo e por cronistas esportivos. Virou praticamente um símbolo de uma era que já não existe mais. O filme procura mostrar parte dessa sua trajetória. Infelizmente não há nenhum final feliz para se mostrar. Heleno era dado a farras, inclusive com prostitutas e isso lhe valeu uma grave doença, a sífilis. Uma das consequências dessa enfermidade é a perda da razão e capacidade cognitiva. A doença atinge o cérebro e devasta a saúde do enfermo. Assim o jogador terminou seus dias em um sanatório carioca, abandonado e esquecido. Não é uma produção de encher os olhos, sua falta de orçamento algumas vezes se torna clara, mas mantém aquela velha tradição do cinema brasileiro em mostrar o lado mais áspero da vida de pessoas que caíram de uma forma ou outra em suas vidas. O enredo está mais para tragédia do que para esporte. Mesmo assim o filme não é muito aconselhado a quem não gosta de futebol e sua mitologia de uma forma em geral. Vale como resgate histórico de um personagem meio esquecido de nossos gramados e é só.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 5 de março de 2014
Sem Escalas
Título no Brasil: Sem Escalas
Título Original: Non-Stop
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Jaume Collet-Serra
Roteiro: John W. Richardson, Christopher Roach
Elenco: Liam Neeson, Julianne Moore, Scoot McNairy
Sinopse:
O agente Neil Marks (Liam Neeson) embarga em um voo entre Nova Iorque e Londres que jamais esquecerá. Assim que a viagem começa ele recebe uma série de mensagens de texto em seu celular avisando que um passageiro será assassinado a cada vinte minutos se não forem depositados cento e cinquenta milhões de dólares em uma determinada conta bancária. Inicialmente Marks acredita que tudo não passa de uma piada de humor negro ou um blefe mas conforme as mortes vão acontecendo ele inicia uma série de investigações dentro do avião para descobrir quem seria o assassino.
Comentários:
De todos os gêneros cinematográficos acredito que o mais desgastado atualmente é a dos filmes de ação. Os roteiros não conseguem inovar, nem trazer nada de novo. Com o advento da tecnologia de computação gráfica a coisa piorou pois as cenas vão ficando cada vez mais absurdas e inverossímeis. Tudo parece se resumir a uma competição entre as produções para ver quem consegue firmar o momento mais impossível em suas sequências. O problema é que para quem é cinéfilo experiente tudo soa como algo tedioso e sem novidades. O próprio Bruce Willis resumiu tudo ao dizer que "filmes de ação andam bem chatos ultimamente". Definição perfeita. Não consigo enxergar nada de novo em produções como esse "Sem Escala". Não me empolgou e nem me trouxe nada de novo. Talvez para os mais jovens as coisas funcionem melhor, para quem já é veterano nas telas tudo vai parecer muito Déjà vu para marcar de alguma forma.
Pablo Aluísio.
Título Original: Non-Stop
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Jaume Collet-Serra
Roteiro: John W. Richardson, Christopher Roach
Elenco: Liam Neeson, Julianne Moore, Scoot McNairy
Sinopse:
O agente Neil Marks (Liam Neeson) embarga em um voo entre Nova Iorque e Londres que jamais esquecerá. Assim que a viagem começa ele recebe uma série de mensagens de texto em seu celular avisando que um passageiro será assassinado a cada vinte minutos se não forem depositados cento e cinquenta milhões de dólares em uma determinada conta bancária. Inicialmente Marks acredita que tudo não passa de uma piada de humor negro ou um blefe mas conforme as mortes vão acontecendo ele inicia uma série de investigações dentro do avião para descobrir quem seria o assassino.
Comentários:
De todos os gêneros cinematográficos acredito que o mais desgastado atualmente é a dos filmes de ação. Os roteiros não conseguem inovar, nem trazer nada de novo. Com o advento da tecnologia de computação gráfica a coisa piorou pois as cenas vão ficando cada vez mais absurdas e inverossímeis. Tudo parece se resumir a uma competição entre as produções para ver quem consegue firmar o momento mais impossível em suas sequências. O problema é que para quem é cinéfilo experiente tudo soa como algo tedioso e sem novidades. O próprio Bruce Willis resumiu tudo ao dizer que "filmes de ação andam bem chatos ultimamente". Definição perfeita. Não consigo enxergar nada de novo em produções como esse "Sem Escala". Não me empolgou e nem me trouxe nada de novo. Talvez para os mais jovens as coisas funcionem melhor, para quem já é veterano nas telas tudo vai parecer muito Déjà vu para marcar de alguma forma.
Pablo Aluísio.
Jogos Mortais 3
Título no Brasil: Jogos Mortais 3
Título Original: Saw III
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Twisted Pictures, Evolution Entertainment
Direção: Darren Lynn Bousman
Roteiro: Leigh Whannell, James Wan
Elenco: Tobin Bell, Shawnee Smith, Angus Macfadyen
Sinopse:
Jeff (Angus Macfadyen) é um homem angustiado após perder sua família em um terrível acidente de carro. Ele se torna obcecado em vingar a morte de seus parentes contra o motorista irresponsável que as causou. O Dr. Lynn Denlon (Bahar Soomekh) por sua vez tem sérios problemas em seu casamento. Frustrado, se torna um homem à beira da insanidade. Ambos se tornam alvos da psicótica Amanda (Shawnee Smith), uma admiradora de Jigsaw. Jeff é colocado em um jogo mortal de vida e morte e o Dr. Denlon é levado para um armazém abandonado onde precisa manter John Kramer - Jigsaw - vivo acima de tudo! Um colar explosivo é colocado em seu pescoço, ligado aos aparelhos que mantém Kramer vivo. O artefato será acionado caso Jigsaw morra. E que os jogos comecem...
Comentários:
Terceiro exemplar da franquia de grande sucesso "Saw". É a tal coisa, um filme como esse, com orçamento até modesto (custou meros 10 milhões de dólares) se torna facilmente lucrativo por causa da força do nome comercial dos filmes envolvendo o famoso Jigsaw (um dos melhores personagens de filmes de terror e suspense surgidos nos últimos anos, não há como negar). O interessante é que já nessa terceira parte já vamos percebendo uma certa saturação em seu argumento. Fruto provavelmente dos problemas de saúde enfrentados pelo John Kramer - Jigsaw. Um dos erros de roteiro dessa saga em minha opinião veio justamente disso. Jigsaw saiu de circulação cedo demais, fazendo com que os roteiros tivessem que se utilizar de "admiradores" do psicopata como a própria Amanda, que vemos aqui. Mesmo assim ainda conseguimos ter, apesar dos pesares, um bom produto em mãos. Não é nenhuma obra prima mas vale como elo de ligação entre as películas com a marca "Saw".
Pablo Aluísio.
Título Original: Saw III
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Twisted Pictures, Evolution Entertainment
Direção: Darren Lynn Bousman
Roteiro: Leigh Whannell, James Wan
Elenco: Tobin Bell, Shawnee Smith, Angus Macfadyen
Sinopse:
Jeff (Angus Macfadyen) é um homem angustiado após perder sua família em um terrível acidente de carro. Ele se torna obcecado em vingar a morte de seus parentes contra o motorista irresponsável que as causou. O Dr. Lynn Denlon (Bahar Soomekh) por sua vez tem sérios problemas em seu casamento. Frustrado, se torna um homem à beira da insanidade. Ambos se tornam alvos da psicótica Amanda (Shawnee Smith), uma admiradora de Jigsaw. Jeff é colocado em um jogo mortal de vida e morte e o Dr. Denlon é levado para um armazém abandonado onde precisa manter John Kramer - Jigsaw - vivo acima de tudo! Um colar explosivo é colocado em seu pescoço, ligado aos aparelhos que mantém Kramer vivo. O artefato será acionado caso Jigsaw morra. E que os jogos comecem...
Comentários:
Terceiro exemplar da franquia de grande sucesso "Saw". É a tal coisa, um filme como esse, com orçamento até modesto (custou meros 10 milhões de dólares) se torna facilmente lucrativo por causa da força do nome comercial dos filmes envolvendo o famoso Jigsaw (um dos melhores personagens de filmes de terror e suspense surgidos nos últimos anos, não há como negar). O interessante é que já nessa terceira parte já vamos percebendo uma certa saturação em seu argumento. Fruto provavelmente dos problemas de saúde enfrentados pelo John Kramer - Jigsaw. Um dos erros de roteiro dessa saga em minha opinião veio justamente disso. Jigsaw saiu de circulação cedo demais, fazendo com que os roteiros tivessem que se utilizar de "admiradores" do psicopata como a própria Amanda, que vemos aqui. Mesmo assim ainda conseguimos ter, apesar dos pesares, um bom produto em mãos. Não é nenhuma obra prima mas vale como elo de ligação entre as películas com a marca "Saw".
Pablo Aluísio.
Velozes e Furiosos - Desafio em Tóquio
Título no Brasil: Velozes e Furiosos - Desafio em Tóquio
Título Original: The Fast and the Furious: Tokyo Drift
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Justin Lin
Roteiro: Chris Morgan
Elenco: Lucas Black, Zachery Ty Bryan, Bow Wow, Vin Diesel
Sinopse:
Um adolescente americano chamado Sean Boswell enfrenta uma série de problemas em sua vida pessoal. É um solitário na escola, no entanto, ele desafia um rival para uma corrida de rua, um racha ilegal, mas é pego em flagrante. Para evitar que seja preso ele vai até Tóquio, onde vive seu pai, que é militar. Assim que chega na nova cidade descobre que rachas e competições com carros possantes são bem populares no submundo da cidade. Não demora a se envolver nesse tipo de "competição".
Comentários:
Um filme da franquia "Velozes e Furiosos" que peca por algo bem básico. A produção não conta com Paul Walker (que preferiu fazer bons filmes nesse ano como "A Conquista da Honra"). O estúdio também não chegou a um bom acordo sobre seu cachê. Além disso tentou-se inovar na trama, levando a série para o Japão. Há por isso uma clara diferença entre esse e os demais filmes. Há excessos de néon e luzes brilhantes por todos os lugares. O roteiro é mais raso do que o habitual e os atores japoneses não fazem grande diferença - a maioria aliás é de uma canastrice absoluta. Possa ser que os fãs desse tipo de produção venham a gostar do resultado mas eu particularmente não consegui simpatizar com a ideia por trás de tudo. A trama não é das melhores e as cenas de ação soam sem qualquer novidade relevante. No final é mais uma sequência sem grande destaque, só que rodada no Japão. Se isso vai fazer alguma diferença ou não cabe ao espectador julgar após assistir.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Fast and the Furious: Tokyo Drift
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Justin Lin
Roteiro: Chris Morgan
Elenco: Lucas Black, Zachery Ty Bryan, Bow Wow, Vin Diesel
Sinopse:
Um adolescente americano chamado Sean Boswell enfrenta uma série de problemas em sua vida pessoal. É um solitário na escola, no entanto, ele desafia um rival para uma corrida de rua, um racha ilegal, mas é pego em flagrante. Para evitar que seja preso ele vai até Tóquio, onde vive seu pai, que é militar. Assim que chega na nova cidade descobre que rachas e competições com carros possantes são bem populares no submundo da cidade. Não demora a se envolver nesse tipo de "competição".
Comentários:
Um filme da franquia "Velozes e Furiosos" que peca por algo bem básico. A produção não conta com Paul Walker (que preferiu fazer bons filmes nesse ano como "A Conquista da Honra"). O estúdio também não chegou a um bom acordo sobre seu cachê. Além disso tentou-se inovar na trama, levando a série para o Japão. Há por isso uma clara diferença entre esse e os demais filmes. Há excessos de néon e luzes brilhantes por todos os lugares. O roteiro é mais raso do que o habitual e os atores japoneses não fazem grande diferença - a maioria aliás é de uma canastrice absoluta. Possa ser que os fãs desse tipo de produção venham a gostar do resultado mas eu particularmente não consegui simpatizar com a ideia por trás de tudo. A trama não é das melhores e as cenas de ação soam sem qualquer novidade relevante. No final é mais uma sequência sem grande destaque, só que rodada no Japão. Se isso vai fazer alguma diferença ou não cabe ao espectador julgar após assistir.
Pablo Aluísio.
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