segunda-feira, 10 de março de 2014

Frankenstein - Entre Anjos e Demônios

Título no Brasil: Frankenstein - Entre Anjos e Demônios
Título Original: I, Frankenstein
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Hopscotch Features, Lakeshore Entertainment
Direção: Stuart Beattie
Roteiro: Stuart Beattie, Kevin Grevioux
Elenco: Aaron Eckhart, Bill Nighy, Miranda Otto

Sinopse:
Após a morte do Dr. Frankenstein, a criatura resolve enterrar o seu criador, mas no momento em que está fazendo isso é atacado por um grupo de demônios que desejam lhe capturar para levar ao seu mestre que reina nas profundezas infernais. Para salvar desse ataque surge no horizonte um outro grupo de seres alados, anjos celestiais, que habitam uma milenar igreja católica nas redondezas. Eles o levam até lá e explicam ao monstro que há uma guerra que dura milênios entre anjos de Deus e anjos decaídos, que foram expulsos do céu após uma rebelião contra a vontade divina.

Comentários:
Uma decepção essa nova aparição da criatura do Dr. Frankenstein nas telas. O roteiro tentou algo bem diferente. Ao invés de novamente adaptar o enredo clássico do livro original de Mary Shelley, partiu-se para uma adaptação de uma graphic novel que misturou a estória do monstro com a mitologia de anjos e demônios, como o próprio título nacional sugere. Assim bem no meio da guerra entre anjos caídos e arcanjos celestiais entra a criatura feita de restos humanos que novamente ganhou vida graças ao Dr. Frankenstein. A ideia não funciona. Os anjos quando atacam se transformam em Gárgulas e os demônios - um bando de sujeitos com caras de malfeitores, usando blusões negros - ao morrerem viram fagulhas de fogo! A premissa me lembrou bastante a franquia "Anjos da Noite". Se lá tínhamos uma guerra entre vampiros e lobisomens, aqui temos o eterno combate entre seres celestiais do mal e do bem. Infelizmente apesar de gostar dessa mitologia religiosa, nada, mas nada mesmo, parece funcionar. A criatura não tem dois metros de altura e nem a imagem clássica dos antigos filmes mas apenas a de uma pessoa comum, com cicatrizes atravessando o rosto, e pelo que se supõe, um corpo imortal que atravessa os séculos. No geral o diretor Stuart Beattie, roteirista da franquia "Piratas do Caribe", tentou fazer algo mais pipoca com o famoso monstro. Uma Modernização. Não deu muito certo.

Pablo Aluísio.

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