quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Masters of Sex

Título no Brasil: Masters of Sex
Título Original: Masters of Sex
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Showtime
Direção: Michael Apted, Michael Dinner
Roteiro: Michelle Ashford, Tyler Bensinger
Elenco: Michael Sheen, Lizzy Caplan, Caitlin FitzGerald

Sinopse: 
O Dr. William Masters (Michael Sheen) é um respeitado médico de um dos melhores centros de tratamento contra a infertilidade. Ele pretende levar adiante uma série de estudos sobre a sexualidade humana mas acaba esbarrando nos inúmeros preconceitos que rondam seu objeto de estudo. A instituição na qual trabalha não vê com bons olhos a criação de uma ala especial para desvendar os segredos da vida sexual de homens e mulheres. Masters porém está determinado em começar suas pesquisas sobre o tema.

Comentários:
Nova série do canal Showtime. Em primeiro lugar temos que admitir que o assunto certamente vai chamar a atenção de muitas pessoas, afinal a sexualidade sempre está em voga. A série porém tenta abraçar o ponto de vista da ciência, mostrando as pesquisas do Dr. Masters da forma mais contida possível. Por isso não vá esperar por cenas quentes de sexo ou algo parecido, não é essa a proposta do seriado. Aliás achei tudo um tanto quanto frio, principalmente pelo tema que o programa desvenda. O próprio personagem do Dr. Masters é completamente frio e praticamente sem emoções. Embora estude a sexualidade dos outros ele próprio tem problemas sexuais. Seu relacionamento embaixo dos lençóis com sua esposa é complicado, nada amoroso e eles passam por vários dificuldades para que ela finalmente venha a engravidar. A trama da série se passa em 1956, o que traz um charme especial aos episódios, mas de uma forma em geral ainda está muito distante dos grandes programas do Showtime como "Dexter" e "Homeland", por exemplo. Tem potencial para crescer, basta apenas alguns ajustes na construção de determinados personagens. Vamos acompanhar para torcer por melhorias.

Pablo Aluísio.

A Lenda

Título no Brasil: A Lenda
Título Original: Legend
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Ridley Scott
Roteiro: William Hjortsberg
Elenco: Tom Cruise, Mia Sara, Tim Curry

Sinopse: 
Jack (Tom Cruise) é um jovem que precisa vencer o senhor da escuridão para que assim possa trazer paz e harmonia para seu mundo, desposando a jovem princesa de seus sonhos. Fantasia com ares medievais dirigido pelo grande cineasta Ridley Scott.

Comentários:
Tom Cruise resolve finalmente assumir seu lado galã de vez. E nada melhor para isso do que interpretar um príncipe dos sonhos em uma fantasia juvenil. Dirigido pelo grande Ridley Scott (de Alien, o Oitavo Passageiro) o filme tentava transportar para as telas uma estória cheia de fadas, duendes, unicórnios e seres mágicos. A produção foi concebida para ser um grande sucesso ao estilo Star Wars. Não deu muito certo. O filme foi criticado por ser excessivo, com direção de arte duvidosa e kitsch. Cruise também não está bem em cena, seu personagem é vazio e destituído de profundidade, raso demais até para um conto de fadas. Com custo milionário "A Lenda" afundou nas bilheterias se tornando um grande fracasso. Não seria dessa vez que Cruise iria despontar para o estrelado, para o time das grandes estrelas.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Lara Croft: Tomb Raider

Título no Brasil: Lara Croft: Tomb Raider
Título Original: Lara Croft: Tomb Raider
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Simon West
Roteiro: Sara B. Cooper, Mike Werb
Elenco: Angelina Jolie, Jon Voight, Iain Glen, Daniel Craig.

Sinopse: 
Adaptação da popular personagem do mundo dos games  Lara Croft, aqui interpretada pela bela estrela Angelina Jolie. Na trama ela terá que enfrentar um grupo perigoso de vilões que estão em busca de artefatos antigos dotados de grande poder.

Comentários:
Abrindo o jogo devo dizer que nunca gostei dessa franquia. É artificial demais. O que era muito elegante em Indiana Jones aqui vira puro pixel. Também nunca vi um roteiro de Tomb Raider que valesse alguma coisa. Dizem que 99% das adaptações de games para o cinema são bombas. Bom, assistindo a Lara Croft não tenho como discordar. O único interesse maior para o cinéfilo é a presença da atriz Angelina Jolie e do futuro James Bond Daniel Craig. Jolie se apaixonou pelas locações no Camboja a ponto de adotar um garotinho que encontrou por lá. Já Craig chamou a atenção a ponto de virar a estrela de uma das mais populares séries do cinema mundial, a do 007. Em suma todos ganharam de uma forma ou outra menos o espectador que não terá muito o que fazer a não ser bocejar nas inúmeras sequências de ação forçadas ao longo do filme.

Pablo Aluísio.

Rollerball

Título no Brasil: Rollerball
Título Original: Rollerball
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer
Direção: John McTiernan
Roteiro: William Harrison
Elenco: Chris Klein, LL Cool J, Rebecca Romjin-Stamos, Jean Reno

Sinopse: 
No futuro nenhum esporte consegue ser mais popular do que o Rollerball. Esse jogo extremamente violento e muitas vezes mortal se torna uma febre com inúmeras arenas de competição distribuídas em todo o mundo. Nesse mundo altamente competitivo alguns jogadores resolvem denunciar a corrupção nos altos escalões envolvendo dirigentes importantes do esporte. Não tardará para que virem alvos desses criminosos de colarinho branco.

Comentários:
Esperava bem mais de John McTiernan. Afinal estamos falando do mesmo cineasta que deu ao mundo do cinema filmes como "Predador", o primeiro "Duro de Matar" e "Caçada ao Outubro Vermelho". De repente ele inventa de fazer esse remake de uma conhecida fita de sci-fi dos anos 70 e se dá muito mal. Eu sempre digo que nada é mais perigoso para um diretor do que topar fazer um remake. As probabilidades do novo filme ser um desastre são grandes. Esse novo Rollerball não empolga, não convence e deixa saudades do filme original que na minha opinião também nunca foi grande coisa. Certas estórias já encontraram suas adaptações definitivas para o cinema, não precisa mais tentar fazer algo que já foi feito melhor no passado. John McTiernan deveria saber disso

Pablo Aluísio.

Reign

Título no Brasil: Reign
Título Original: Reign
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: CBS Television Studios
Direção: Jeremiah S. Chechik, Holly Dale
Roteiro: Laurie McCarthy, Stephanie Sengupta
Elenco: Adelaide Kane, Megan Follows, Torrance Coombs

Sinopse: 
Criada em um convento na Escócia a jovem princesa católica Mary Stuart (Adelaide Kane), filha de Henrique VIII e Catarina de Aragão, é enviada para a França para conhecer seu futuro noivo e herdeiro do trono francês, o jovem Francis II (Toby Regbo). O romance porém terá que superar muitas intrigas palacianas para se concretizar.

Comentários:
A premissa dessa nova série era muito boa: explorar a juventude da famosa rainha Mary Stuart da Escócia. O problema é que ao invés de fazer algo mais de acordo com a história real optou-se por se produzir um programa no estilo "The Tudors" encontra "The Vampire Diaries". E o que exatamente isso significa? Significa que o que temos aqui é uma série teen, endereçada para jovens adolescentes, ou seja, o mesmo público que ama a saga "Crepúsculo" e seu equivalente televisivo, o já citado "The Vampire Diaries". A jovem Mary, por exemplo, que era uma católica fervorosa, sisuda, que sempre se vestia de negro, e que era de poucos amigos na história real, virou uma jovem cheia de sonhos, calorosa e amiga, que não pensa duas vezes em sair dançando com suas damas de honra pelos salões, enquanto músicas modernas tocam a todo volume (por essas e outras esqueça qualquer tipo de fidelidade histórica). Até me lembrou em certos aspectos de "The White Queen" mas é bem mais juvenil. Agora para finalizar devo confessar que apesar de todos os problemas esse novo "Reign" não chegou a me aborrecer. Claro que passa longe de empolgar mas não causa desconforto ao assistir, desde que, é óbvio, você saiba de antemão o que irá encontrar pela frente. Já para o público alvo da série (adolescentes) fica a recomendação. Afinal de contas sonhar com príncipes, princesas e castelos faz mesmo parte dessa idade!

Pablo Aluísio.

Exorcista - O Início

Título no Brasil: Exorcista - O Início
Título Original: Exorcist: The Beginning
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Renny Harlin
Roteiro: William Wisher Jr.
Elenco: Stellan Skarsgård, Izabella Scorupco, James D'Arcy

Sinopse: 
No Oeste da África, em um lugar remoto e abandonado por séculos, o padre e arqueólogo Lankester Merrin (Stellan Skarsgård) acaba descobrindo evidências de rituais macabros e satânicos em solo sagrado. Suas descobertas revelarão a presença de um demônio milenar que tentará tomar o controle de seu corpo e espírito.

Comentários:
Como se sabe "O Exorcista" é até hoje considerado um dos maiores filmes de terror já feitos. Um daqueles filmes que marcaram tanto que se tornaram ícones do gênero. Infelizmente nem suas continuações (todas bem fracas) e nem as tentativas de criar algo novo com aquela estória deram certo. Assim a Warner tentou revitalizar a franquia em 2004 com esse "Exorcista - O Início". O que temos aqui é um Prequel, ou seja, o roteiro explora as origens do padre Merrin e seus primeiros contatos com as forças demoníacas que anos depois iriam atingir a jovem garota no filme "O Exorcista". A ideia como se pode perceber era muito boa, além de ser mais do que interessante para os fãs do filme original.

O problema é que a produção desse filme foi muito tumultuada. Diferenças artísticas entre o diretor e o estúdio tornaram tudo muito tenso e desgastante para todos os envolvidos. A primeira versão foi considerada ruim e praticamente tentou-se realizar outro filme mais adequado ao mercado dos dias de hoje. O resultado de tudo isso é uma bela produção, com muito efeitos digitais mas pouco aterrorizante. As cenas em que uma pessoa possuída passeia pelas paredes escuras de uma caverna podem até ser bem realizadas do ponto de vista técnico mas nada assustadoras já que o verdadeiro clima de terror foi substituído por pirotecnias digitais, esfriando o suspense que a fita poderia ter. De bom mesmo apenas a elogiada atuação do ator Stellan Skarsgård que se esforça muito para criar uma complexidade psicológica para seu personagem. Fora isso nada de muito digno de nota. Em termos de "O Exorcista" isso é pouco, muito pouco, temos que convir.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Homeland

Título no Brasil: Homeland
Título Original: Homeland
Ano de Produção: 2011 - 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Showtime
Direção: Michael Cuesta, Lesli Linka Glatter
Roteiro: Henry Bromell, William Bromell
Elenco: Claire Danes, Damian Lewis, Morena Baccarin

Sinopse: 
Após ficar longos anos prisioneiro de grupos radicais islâmicos o fuzileiro naval Nicholas Brody (Damian Lewis) retorna aos Estados Unidos mudado. Resgatado por tropas americanas e recebido em seu país como um herói na guerra contra o terrorismo ele esconde um segredo. Convertido ao islamismo se torna peça chave de retaliação contra os altos escalões do governo americano. Para investigar a ligação de Brody com grupos terroristas a CIA envia a agente Carrie Mathison (Claire Danes) para o caso. Ela porém acaba descobrindo muito mais embaixo de toda a imagem ufanista construída em torno de Brody.

Comentários:
"Homeland" é outra ótima série atualmente em cartaz na TV americana. Produzida pelo canal Showtime (o mesmo de "Dexter"), o seriado se tornou uma febre conquistando até mesmo a audiência do presidente Obama. Eu sou fã assumido. No momento estou começando a conferir a terceira temporada. Todos os personagens já estão bem delimitados e as peças do grande xadrez que formam a trama de "Homeland" já estão sobre a mesa. A interpretação da agente bipolar vivida por Claire Danes é um achado. Ela realmente incorpora os maneirismos, os olhares perdidos e os desafios pelos quais uma pessoa em sua condição passa. Nessa nova temporada temos mais um grande ator adicionado no elenco, o sempre ótimo F. Murray Abraham. Ele havia aparecido timidamente nos últimos episódios da temporada anterior mas agora assume um papel melhor já que depois do grande atentado que fechou a segunda temporada vários personagens foram simplesmente eliminados! Para quem pensa que a guerra contra o terrorismo é algo simples de entender, com vilões e mocinhos bem definidos, "Homeland" é uma ótima pedida.

Pablo Aluísio.

Linha de Frente

Título no Brasil: Linha de Frente
Título Original: Homefront
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Millennium Films, Nu Image Films
Direção: Gary Fleder
Roteiro: Sylvester Stallone, Chuck Logan
Elenco: Jason Statham, James Franco, Winona Ryder, Kate Bosworth 

Sinopse: 
Após trabalhar como infiltrado numa missão que não acaba bem, o agente da Interpool Phil Broker (Jason Statham) decide se mudar para uma cidadezinha do interior para criar sua pequena filha em uma região mais pacata e tranquila. Sua paz porém chega ao fim quando uma confusão banal, envolvendo sua filha e um colega de classe, acaba desencadeando uma série de acontecimentos sem controle, principalmente após o traficante Morgan 'Gator' Bodine (James Franco) descobrir a verdadeira identidade de Broker.

Comentários:
"Linha de Frente" é um projeto bem pessoal do ator Sylvester Stallone. Ele roteirizou e produziu o filme mas ao invés de estrelar essa boa fita de ação resolveu escalar seu amigo Jason Statham no papel principal. O resultado dessa dobradinha se revelou muito boa. Não é um filme de pancadaria pela pancadaria, Stallone desenvolveu toda uma situação em que os eventos vão acontecendo aos poucos. O tira interpretado por Statham só quer mesmo sossego e paz para seguir com sua vida em frente mas seu passado, envolvendo mortes de uma gangue de motociclistas que ele desbaratou, volta para lhe assombrar. James Franco por sua vez interpreta um traficante cruel mas pé de chinelo que quer ganhar muito dinheiro cozinhando metanfetamina, em um reflexo do recente sucesso da série de TV Breaking Bad. Como não poderia deixar de ser nesse tipo de produção alguns clichês se fazem presentes mas nada que vá depor contra a qualidade do filme em si. No geral temos aqui realmente um bom filme de ação valorizado ainda mais pela presença de Winona Ryder (que andava meio desaparecida) como uma prostituta. Enfim, assista sem medo pois vale de fato a pena.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Downton Abbey

Título no Brasil: Downton Abbey 
Título Original: Downton Abbey
Ano de Produção: 2010 - 2013
País: Inglaterra
Estúdio: ITV
Direção: Brian Percival, Andy Goddard
Roteiro: Julian Fellowes, Tina Pepler, Shelagh Stephenson
Elenco: Hugh Bonneville, Phyllis Logan, Elizabeth McGovern, Jim Carter, Maggie Smith

Sinopse: 
Lord Robert Crawley (Hugh Bonneville) e sua esposa Lady Cora Crawley (Elizabeth McGovern) vivem as alegrias, dramas e tristezas de administrar e manter uma grande mansão de campo chamada Downton Abbey no interior da Inglaterra. Suas três filhas e a grande equipe de empregados da mansão completam esse delicado e complexo drama familiar passado no começo do século XX.

Comentários:
Eu devo confessar que sempre fui uma pessoa que zelei pelo meu próprio bom gosto. Nunca fui de correr atrás de produtos culturais apenas pelo seu sucesso comercial. Nesse aspecto sempre nutri uma grande admiração pelas séries inglesas. Acompanhei todas as que pude, com ênfase nas maravilhosas produções do canal BBC. É o que sempre digo, o diferencial está mesmo na qualidade do povo inglês, sempre muito culto, educado e instruído. Vejam o caso dessa excelente série Downton Abbey. Tenho orgulho em dizer que acompanho religiosamente desde o primeiro episódio. Que classe! Que sofisticação! O tema lembra um dos meus filmes favoritos de James Ivory, "Vestígios do Dia" com Anthony Hopkins. Tal como naquela película somos levados para o cotidiano de uma daquelas belas e enormes mansões do interior da Inglaterra. O enredo de "Downton Abbey" se passa nas primeiras décadas do século XX, passando pela I Guerra Mundial (quando a casa se torna um hospital improvisado por causa do esforço de guerra) e segue em frente no pós-guerra. O elenco é fabuloso com destaque para Jim Carter como o mordomo Mr. Carson e a brilhante Maggie Smith como a condessa de Grantham, sempre roubando as atenções. Esse é o tipo de programa que nos deixa com vontade de ter vivido naquela época, com aqueles costumes, aquele modo de ser. Uma nostalgia muito gostosa de um tempo não vivido. Melhor e mais sofisticado do que isso na TV você não encontrará em nenhum outro canal. Não deixe de conhecer.

Pablo Aluísio.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Do Inferno

Título no Brasil: Do Inferno
Título Original: From Hell
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Albert Hughes, Allen Hughes
Roteiro: Eddie Campbell, baseado na obra de Alan Moore
Elenco: Johnny Depp, Heather Graham, Ian Holm

Sinopse: 
A trama se passa na sombria Londres de 1888. Pelos becos mais escuros de Whitechapel uma série de prostitutas são encontradas mortas de forma extremamente violenta e brutal. O assassino, um serial killer que se auto denomina Jack, o Estripador, desafia a polícia para descobrir a origem e a sua verdadeira identidade. O investigador Frederick Abberline (Johnny Depp) então é designado para solucionar o caso. Suas investigações porém o levarão a um beco sem saída!

Comentários:
E afinal quem foi Jack, o Estripador? Essa é uma das mais famosas perguntas não respondidas da história. De fato o serial killer que colocou Londres em um verdadeiro terror e pavor de sangue segue sendo desconhecido. Ele provou que o crime perfeito existe pois cometeu atos bárbaros e não pagou pelos seus assassinatos. Tudo o que temos até hoje são especulações, mas nada comprovado, nada solucionado. E foi em torno dessa história que Alan Moore resolveu escrever um de seus trabalhos mais conhecidos, a graphic novel "From Hell". Essa adaptação que temos aqui para o cinema é de fato muito boa e interessante. Muitos confundem pensando ser um filme de Tim Burton pois além da presença de Johnny Depp ainda há todo aquele clima de sombras que tanto marcou as obras do cineasta. A reação ao filme foi divergente. Alguns acusaram o roteiro de mastigar demais a trama para o grande público, deixando o clima sufocante e pessimista de Alan Moore de lado para agradar aos fãs de blockbusters. Para outros se trata do melhor trabalho da carreira de Johnny Depp. Deixando as controvérsias de lado não há como negar que é uma produção tecnicamente muito bem realizada, com uma trama que prende a atenção do espectador da primeira à última cena. Não resolve a contento sobre o mistério de Jack, o Estripador mas apresenta uma tese interessante. Vale a pena ser assistido.

Pablo Aluísio.