terça-feira, 22 de maio de 2012
O Castelo Assombrado
O ator mais uma vez se utiliza de sua persona "nobre mas sinistro" que utilizou em um sem número de produções. Dentro de um cenário surpreendentemente bem feito, Price usa e abusa de seus famosos "olhares lânguidos", seja no papel de Ward seja no do Warlock ancestral Joseph. Para mudar de personalidade ele apenas precisa levantar as sobrancelhas e fitar o horizonte. Impagável. Outro destaque do filme é a trilha sonora (muito evocativa e bem colocada nas cenas de maior suspense). Por fim tem a beldade Debra Paget (que foi a namoradinha de Elvis Presley em Love Me Tender). Atriz de rara beleza ela aqui defende bem seu cachê embora não saia do convencional, em um papel tipicamente de "mocinha em perigo". Esse tipo de produção vai soar datada para muitos hoje em dia mas isso faz parte de seu charme. Aliás a nostalgia e o saudosismo envolvidos tornam "O Castelo Assombrado” ainda mais saboroso nos dias de hoje.
O Castelo Assombrado (The Haunted Palace, Estados Unidos, 1963) Direção: Roger Corman / Roteiro: Charles Beaumont baseado nas obras de Edgar Allan Poe e H. P. Lovecraft / Elenco: Vincent Price, Debra Paget, Lon Chaney Jr, Frank Maxwell, Leo Gordon / Sinopse: Inspirado em Edgar Allan Poe e na obra “O Caso de Charles Dexter Ward” de H. P. Lovecraft o filme "O Castelo Assombrado" narra a estória de Joseph Curwen, um mestre em magias ocultas que acaba sendo queimado como bruxo no pequeno vilarejo onde mora. Um século depois um jovem casal decide visitar o castelo original de Joseph, que agora parece estar infestado por espíritos malignos do passado.
Pablo Aluísio.
O Palhaço
"O Palhaço" é um filme para ser pequenino, simples, quase como uma fábula. A estorinha contada parece aqueles pequenos contos passados de pai para filho que sempre tem uma lição sobre a vida no final. Aqui acompanhamos a singela estória de um filho de dono de pequeno circo (desses que vagam pelos interiores do Brasil) que em certo momento da vida se questiona se aquilo realmente seria o que ele desejaria para sua vida. Em crise existencial procura uma saída para a vida circense na qual nasceu e sempre viveu. Como eu disse não cabem maiores reflexões metafísicas ou profundas nesse tipo de filme, ele foi concebido assim mesmo, para ser o mais singelo possível. Se fosse literatura "O Palhaço" não seria um romance de muitas páginas, seria um pequeno conto, bem escrito, com tudo encaixadinho, quase um conto de fadas.
Por isso após assistir fiquei realmente impressionado com o status de obra prima que alguns críticos colocaram no filme. Acho que nem essa foi a intenção dos realizadores de "O Palhaço". Selton Mello, que dirigiu, roteirizou e até editou a película provavelmente não tinha essa intenção, o filme é realmente despretensioso, ainda bem diga-se de passagem. O elenco é todo muito bom, com participações bem divertidas de vários atores que há muito tempo não via como o famoso "Ferrugem" que fez muito sucesso na TV. Outros nomes do humorismo televisivo também se fazem presentes como Jorge Louredo (o famoso Zé Bonitinho de "A Praça é Nossa"). Em suma, o filme deve ser encarado assim, de forma simplória, o que não depõe contra seu resultado, pelo contrário, é sempre muito bem-vindo ver filmes nacionais tão líricos (e honestos) como esse. Um pequeno retrato do Brasil do interior com seus personagens singulares, tudo embalado a muito bolerão (com direito até a Altemar Dutra) e música brega. Vale a pena conferir.
O Palhaço (Idem, Brasil, 2011) Direção: Selton Mello / Roteiro: Selton Mello, Marcelo Vindicato / Elenco: Seltin Mello, Paulo José, Larissa Manoela / Sinopse: Pai e filho trabalham juntos em um pequeno circo do interior brasileiro. Refletindo sobre sua vida pessoal, Benjamim (Selton Mello) que interpreta o palhaço Pangaré decide dar um novo rumo à sua vida, procurando por um emprego fixo em uma cidade, deixando a vida circense para trás.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
O Corvo
Título Original: The Raven
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Intrepid Pictures
Direção: James McTeigue
Roteiro: Ben Livingston, Hannah Shakespeare
Elenco: John Cusack, Luke Evans, Alice Eve, Brendan Gleeson
Sinopse:
Edgar Allan Poe (John Cusack) é um escritor maldito. Embora seja extremamente talentoso, criador de uma obra sem igual, ele não consegue sobreviver apenas com seus textos. Pior do que isso, logo se vê envolvido numa rede de mortes que supostamente estariam sendo inspiradas em seus próprios escritos macabros. Sondando o mundo dos mortos em sua obra, em crônicas de terror, logo se torna suspeito de ser o autor de todos os crimes. Filme indicado ao World Soundtrack Awards.
Comentários:
Edgar Allan Poe foi um dos primeiros escritores americanos que tentaram viver exclusivamente de seus escritos. O verbo "tentar" aqui não foi usado em vão, uma vez que sua vida foi muito dura nesse aspecto. Tentando sobreviver dos salários miseráveis que eram pagos pelos jornais da época, Poe tentou viver com dignidade, mas quase nunca conseguiu. Chegou a passar fome junto de sua família. Seus textos eram brilhantes, reconhecidos pela crítica e público, mas isso nunca traduziu-se em retorno financeiro. Além disso Poe teve uma vida errática - mudando sempre de emprego, de cidade, tentando sobreviver da melhor forma possível. Infelizmente sua vida estava destinada a ser trágica. Sua jovem esposa contraiu tuberculose (uma doença terrível, sem cura naqueles tempos) e essa sucessão de revezes na vida acabou custando ao homem Poe mais do que ele poderia suportar. Foi encontrado praticamente congelado nas ruas de Baltimore, delirando, falando frases sem nexo e morreu alguns dias depois. Uma vida assim merecia pelo menos um filme respeitoso, um produção digna do grande escritor que ele foi em vida. Ao invés disso gastaram tempo e dinheiro nesse "O Corvo" que de respeitoso não tem nada, não passando de uma bobagem comercial dessas que infestam as telas do mercado todas as semanas. Não se enganem. A verniz intelectual de se misturar aspectos da vida pessoal de Edgar Allan Poe com situações tiradas de algumas de suas obras não passa de uma enganação. "O Corvo" é um blockbuster disfarçado. Nisso se assemelha demais com a nova franquia Sherlock Holmes, se utilizando de elementos famosos da literatura clássica para vender pipoca em shopping center. Isso é o que acontece quando a cultura verdadeira é utilizada para vender subcultura em ritmo industrial. Não há sutileza, não há grandes momentos no filme, tudo se resume em apenas usar o nome do famoso escritor para tornar comercialmente viável uma produção que nunca diz a que veio, que nunca deixa claro quais são seus reais propósitos. Fiquei especialmente chateado porque o próprio personagem Poe do filme em praticamente nada lembra do escritor real, esse sim um gênio. Não consigo imaginar nada mais oportunista do que se aproveitar da fama de Poe apenas para vender sabão em pó como aqui. Lamentável.
Pablo Aluísio.
Jornada Nas Estrelas - O Filme
A trama acompanha a chegada na Terra de um estranho fenômeno cósmico que sai destruindo tudo por onde passa. Os principais cientistas não sabem ao certo do que se trata e nem qual seria sua verdadeira natureza. Desesperados enviam a nave Enterprise para tentar entender o que afinal seria esse verdadeiro "destruidor de mundos" que ruma direto em direção ao nosso planeta. O mais curioso é que embora desconhecido em nosso sistema solar a estranha "criatura" parece soar muito familiar para todos. Seria parte de algo inerente à nossa própria história que estaria voltando para um acerto de contas final? Não convém revelar mais nada. Como já escrevi antes, grande parte da força dessa produção provém de um roteiro muito bem elaborado, que certamente causou muito impacto aos fãs da antiga série televisiva. Como sempre digo Star Trek tem tanta força mesmo após tantos anos por causa da qualidade absoluta de seus roteiros. Os efeitos podem ficar velhos (até ridículos) mas tudo o que envolve Jornada nas Estrelas consegue romper a barreira do tempo justamente por causa das tramas magistralmente bem escritas. Aqui não é exceção. Considero o argumento uma preciosidade, que vai tocar fundo em todos aqueles que amam a saga e acompanham os nossos avanços científicos a cada ano. Uma preciosidade do gênero Sci-Fi que merece ser reavaliado e revisto sempre. Uma obra prima certamente.
Jornada Nas Estrelas - O Filme (Star Trek: The Motion Picture, Estados Unidos, 1979) Direção: Robert Wise / Roteiro: Alan Dean Foster, Harold Livingston baseados nos personagens criados por Gene Roddenberry / Elenco: William Shatner, Leonard Nimoy, DeForest Kelley, James Doohan, George Takei, Majel Barrett, Walter Koenig, Nichelle Nichols / Sinopse: Uma terível ameaça ao nosso planeta vem em direção à Terra. Não se sabe ao certo do que se trata, ou qual seria sua natureza cósmica! Para investigar a nave Enterprise é enviada em direção ao "destruidor de Mundos" para tentar descobrir do que realmente se trata.
Pablo Aluísio.
A Hora do Espanto
Desnecessário dizer que quando o filme surgiu nas telas caiu imediatamente no gosto do público jovem que ia aos cinemas. O roteiro era divertido, movimentado, tinha ótimos efeitos especiais e criava uma identificação imediata com a platéia. Quer fórmula mais certeira do que essa? Dois personagens eram divertidas releituras feitas em cima dos vampiros do passado e de seus caçadores incansáveis. Chris Sarandon tem aqui uma das melhores interpretações de sua carreira. Vivendo o vampiro sensual e gentleman Jerry ele rouba todas as cenas. Para falar a verdade sua caracterização lembra muito outra, que foi feita por Frank Langella no Drácula de 1979 mas mesmo assim consegue ter também uma identidade própria. Outro personagem ótimo é Peter Vincent (nome que mistura Peter Cushing com Vincent Price, dois ícones do cinema de terror das décadas passadas). Interpretado com raro brilhantismo por Roddy McDowall, ele é um apresentador de TV e ator decadente, que posa de caçador de vampiros nas telas mas que na realidade é um covarde inveterado. O sucesso do filme foi fenomenal e cunhou até mesmo a expressão "Espantomania", um rótulo que começou a ser usado em filmes que seguiam pela mesma linha (jovens com problemas sobrenaturais). Com o tempo o filme só ganhou em charme e simpatia e dá de dez a zero em seu péssimo remake que foi lançado há pouco tempo. "A Hora do Espanto" é aquele tipo de filme cuja estória já encontrou a versão definitiva no cinema. Um terror nota dez que até hoje diverte e encanta. Se já viu reveja, se ainda não conhece, corra para ver - será certamente um belo programa para essa noite!
A Hora do Espanto (Fright Night, Estados Unidos, 1985) Direção: Tom Holland / Roteiro: Tom Holland / Elenco: Chris Sarandon, William Ragsdale, Amanda Bearse, Roddy McDowall, Stephen Geoffreys / Sinopse: Charley Brewster (William Ragsdale) é um típico jovem americano que começa a desconfiar dos estranhos hábitos de seu novo vizinho, o misterioso e charmoso Jerry Dandrige (Chris Sarandon). Após investigar por conta própria ele acaba descobrindo que Jerry é na verdade um vampiro, igual aos que vê todas as noites nos filmes da TV. Sem saber o que fazer pede ajuda a Peter Vincent (Roddy McDowall), um ator decadente que apresenta um programa que exibe velhas produções de terror.
Pablo Aluísio.
domingo, 20 de maio de 2012
Rocky IV
Já sob a ótica da ideologia política Rocky IV realmente não tem nenhum mistério. É uma apologia aos ideais da América, sem sombra de dúvidas. Stallone surge enrolado na bandeira americana, seu uniforme esportivo segue o padrão listas e estrelas da mesma bandeira, enfim tudo remete ao American Way Of Life. Em certos aspectos a produção é ainda mais ufanista do que Rambo III, que também seguia essa mesma linha mais patriótica. O problema é que o bloco soviético ruiu em 1989 e o suporte ideológico que sustentava esse tipo de filme deixou de existir. Assim os filmes ficaram sem esse conflito de ideologias, se tornando politicamente obsoletos, tanto que Stallone deixaria esse tipo de roteiro para trás definitivamente - Rocky V voltaria para o lado mais dramático dos primeiros filmes, por exemplo. De qualquer modo como o roteiro é muito enxuto e eficiente Rocky IV até hoje consegue funcionar muito bem. Stallone soube revitalizar antigos mitos como a luta de Davi contra Golias. Colocando seu personagem como um lutador desacreditado que luta sozinho, treinando com dificuldades ele criou uma simpatia imediata com o público. O lutador soviético Drago é um produto do Estado soviético, anabolizado, altamente preparado, sem um pingo de emoção; No fim das contas a luta acaba sendo não apenas entre USA x URSS mas também entre a paixão e o coração americano contra a frieza e a tecnologia dos russos. De certa forma quem acaba ganhando ao final é o público pois Rocky IV é divertido e empolgante, mesmo nos dias de hoje.
Rocky IV (Rocky IV, Estados Unidos, 1985) Direção: Sylvester Stallone / Roteiro: Sylvester Stallone / Elenco: Sylvester Stallone, Talia Shire, Burt Young, Brigitte Nielsen, Dolph Lundgren, Carl Weathers / Sinopse: No quarto filme do personagem Rocky Balboa para o cinema, o lutador americano terá que enfrentar o boxeador soviético Drago (Dolph Lundgren), um atleta sem emoções e programado para vencer a todo custo.
Pablo Aluísio.
Rio Babilônia
Título Original: Rio Babilônia
Ano de Produção: 1982
País: Brasil
Estúdio: Cineville Produções Cinematográficas, Embrafilme
Direção: Neville de Almeida
Roteiro: Ezequiel Neves, João Carlos Rodrigues
Elenco: Norma Bengell, Denise Dumont, Jardel Filho, Pedro Aguinaga, Joel Barcellos, Tania Boscoli
Sinopse:
Homem de relações públicas é convidado a orientar milionário americano durante sua estada no Rio de Janeiro. Neste curso, ele se envolve nas situações mais bizarras, até grandes festas onde rolam todos os tipos de orgias.
Comentários:
É incrível saber que esse filme ultra liberal do cinema brasileiro foi lançado em plena ditadura militar. Até hoje a lembrança mais forte que tenho desse filme, que foi muitas vezes reprisado pela Rede Bandeirantes, é a da cena em que a atriz Denise Dumont surge completamente nua, dentro de uma piscina, fazendo sexo com dois homens ao mesmo tempo. A cena inclusive é quase de sexo explícito, pois se consegue ver inclusive os órgãos sexuais dos atores debaixo das águas cristalinas da piscina. Para os padrões daquela épioca era uma ousadia e tanto em termos de cinema nacional. Dirigido pelo talentoso diretor de cinema Neville de Almeida, o filme foi roteirizado por Ezequiel Neves, grande amigo de Cazuza, um nome importante na história do rock brasileiro dos anos 80.
Pablo Aluísio.
Carros Usados
Título Original: Used Cars
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Robert Zemeckis
Roteiro: Robert Zemeckis, Bob Gale
Elenco: Kurt Russell, Jack Warden, Gerrit Graham, Frank McRae, Deborah Harmon, Joe Flaherty, David L. Lander
Sinopse:
Quando o proprietário de um lote de carros usados em dificuldades é morto, cabe ao vendedor do lote salvar a propriedade de cair nas mãos do implacável irmão do proprietário e rival da loja de carros usados.
Comentários:
Puxando pela minha memória de frequentador de locadoras de vídeo, eu me recordo de uma velha fita VHS desse filme pegando poeira nas prateleiras da locadora que eu costumava frequentar. Lançamento da CIC vídeo no Brasil. O curioso é que essa comédia, sem maiores pretensões foi feita pela mesma trupe que anos depois iria realizar um dos grandes sucessos dos anos 80, com "De Volta para o Futuro". Porém isso ainda iria acontecer alguns anos depois. Com esse filme "Carros Usados" tudo era ainda muito mais simples, apenas uma tentativa mais sutil de fazer humor. O destaque no elenco vai para Kurt Russell que sempre demonstrou ter um ótimo feeling para a comédia, até mesmo quando fazia filmes de pura ação.
Pablo Aluísio.
sábado, 19 de maio de 2012
O Grande Lebowski
O roteiro é até convencional demais. Passa longe de ser toda essa viagem como dizem tanto por aí. Tirando duas sequências em que o dude levita e sai voando, não há nada de muito psicodélico no filme. Claro que reconheço que o filme realmente é divertido e tem ótimo elenco de apoio mas não é hilariamente engraçado ou algo parecido. No fundo "O Grande Lebowski" é apenas um passatempo competente, o que em se tratando dos irmãos Coen é muito pouco para dizer a verdade. De resto destaco a boa trilha sonora baseada no ótimo grupo Creedence Clearwater Revival e as boas tiradas sobre cultura pop (a cena em que o Dude diz não suportar o Eagles é bem divertida). Enfim "O Grande Lebowski" é apenas um filme mediano que foi superestimado por causa do personagem chapado e é só.
O Grande Lebowski (The Big Lebowski, Estados Unidos, 1998) Direção: Joel Coen / Roteiro: Ethan Coen, Joel Coen / Elenco: Jeff Bridges, John Goodman, Julianne Moore, Steve Buscemi, David Huddleston, Philip Seymour Hoffman, Tara Reid, Flea, Torsten Voges, John Turturro./ Sinopse: Jeff Bridges interpreta o "Dude", um sujeito chapadão que é confundido com outra pessoa pela máfia. Para provar sua inocência ele parte em uma aventura que mais parece uma viagem sob efeitos de drogas.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Clube dos Pilantras
Título Original: Caddyshack
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Harold Ramis
Roteiro: Brian Doyle-Murray, Harold Ramis
Elenco: Chevy Chase, Rodney Dangerfield, Bill Murray, Michael O'Keefe, Sarah Holcomb, Henry Wilcoxon
Sinopse:
Um tradicional clube de golfe nos Estados Unidos vira de pernas para o ar quando há novos elementos na área, trazendo todos os tipos de confusões.
Comentários:
Certamente assisti a esse filme, mas seguramente também foi há muitos, muitos anos. O elenco era excelente, trazendo a nata da comédia americana no começo dos anos 80, uma moçada cheia de vontade de dar certo na carreira, como os já naquela época bem conhecidos Chevy Chase e Bill Murray. O público conhecia eles principalmente por causa do programa SNL (Saturday Night Live) que era um grande sucesso na TV dos Estados Unidos. E houve espaço até mesmo para o veterano Rodney Dangerfield, que só teria chance de verdade no cinema muitos anos depois com o filme de verão "De Volta às Aulas". Quem lembra desse clássico da Sessão da Tarde? Pois é, isso mesmo. Enfim, temos aqui uma comédia típica dos anos 80, não tão engraçada como poderia ser, mas ainda assim divertida. Teve uma continuação em 1988.
Pablo Aluísio.