Título no Brasil: Sexta-Feira Muito Louca
Título Original: Freaky Friday
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Mark Waters
Roteiro: Mary Rodgers, Heather Hach
Elenco: Jamie Lee Curtis, Lindsay Lohan, Mark Harmon, Harold Gould, Chad Michael Murray, Christina Vidal
Sinopse:
Uma mãe sobrecarregada no trabalho e sua filha rebelde não se dão bem. Quando eles trocam de corpos, cada uma é forçada a se adaptar à vida do outra em uma sexta-feira assustadora, mas também muito divertida e engraçada. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz - musical ou comédia (Jamie Lee Curtis).
Comentários:
Acredite, houve uma modinha no cinema com essa bobagem de "troca de corpos". Vários e vários filmes foram feitos com essa coisa, cada roteiro, um pior do que o outro. A única graça era ver atores de idades ou gêneros diferentes, tentando se passar por outra pessoa. Esse aqui até que é divertido, porque tem uma boa dupla feminina principal. A Jamie Lee Curtis sempre teve um feeling para comédias, embora tenha feito sua carreira como a "rainha do grito" em filmes de terror. Já a Lindsay Lohan nunca mais estaria tão bonita em cena. Era uma adolescente, talentosa e carismática. Pena que depois ela se afundou completamente no mundo das drogas. Rever um filme como esse dá saudades de seu passado, isso antes das tragédias de sua vida pessoal.
Pablo Aluísio.
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quinta-feira, 17 de junho de 2021
sábado, 3 de agosto de 2019
Confissões de uma Adolescente em Crise
Esse "Confissões de uma Adolescente em Crise" foi lançado no Brasil também com o título de "Confissões de uma Diva". Seria melhor traduzir mais ao pé da letra como "Confissões de uma Drama Queen", já que essa expressão em inglês que significa pessoas exageradas já é bem conhecida no Brasil. De qualquer forma as três formas estão valendo. Bom, se houve algum motivo para assistir a esse filme foi certamente a presença da atriz Lindsay Lohan. Ela era uma gracinha na época, uma ruivinha muito fofa e bonitinha, que encantava pelo carisma, acima de tudo. Como se sabe o tempo passou, ela se envolveu com drogas pesadas e o que era brilho virou pó (literalmente).
Esse filme aqui é um dos primeiros dela a fazer sucesso entre os adolescentes. E como se sabe amor de fã teen é forte, despudorado, bem exagerado. Não demorou muito para ela virar uma das inúmeras estrelas desse nicho, aparecendo em capas de revistas, cadernos escolares, etc. Como era de se esperar temos aqui um enredo envolvendo, claro, adolescentes. No caso é a estorinha de uma jovem chamada Lola que sonha ser atriz de teatro em Nova Iorque. Só que seus pais, duros, resolvem se mudar, indo morar em New Jersey, uma cidade suburbana próxima à Big Apple. Depois disso o óbvio nesse tipo de filme: ela também se muda para uma nova escola e precisa enfrentar a selva dos anos escolares. Tudo de praxe. É a tal coisa, se ainda vale por alguma coisa é pelo prazer de rever a Lindsay lindinha antes das drogas destruírem ela sem dó e nem piedade.
Confissões de uma Adolescente em Crise (Confessions of a Teenage Drama Queen, Estados Unidos, 2004) Direção: Sara Sugarman / Roteiro: Gail Parent, baseado no livro de Dyan Sheldon / Elenco: Lindsay Lohan, Megan Fox, Adam Garcia / Sinopse: O filme conta a estória de Lola (Lohan), uma garota que tem o sonho de ser uma atriz de teatro em Nova Iorque. Seus planos porém vão por água abaixo quando ela descobre que vai se mudar para New Jersey. Pior do que isso, terá que se adaptar em uma nova escola.
Pablo Aluísio.
Esse filme aqui é um dos primeiros dela a fazer sucesso entre os adolescentes. E como se sabe amor de fã teen é forte, despudorado, bem exagerado. Não demorou muito para ela virar uma das inúmeras estrelas desse nicho, aparecendo em capas de revistas, cadernos escolares, etc. Como era de se esperar temos aqui um enredo envolvendo, claro, adolescentes. No caso é a estorinha de uma jovem chamada Lola que sonha ser atriz de teatro em Nova Iorque. Só que seus pais, duros, resolvem se mudar, indo morar em New Jersey, uma cidade suburbana próxima à Big Apple. Depois disso o óbvio nesse tipo de filme: ela também se muda para uma nova escola e precisa enfrentar a selva dos anos escolares. Tudo de praxe. É a tal coisa, se ainda vale por alguma coisa é pelo prazer de rever a Lindsay lindinha antes das drogas destruírem ela sem dó e nem piedade.
Confissões de uma Adolescente em Crise (Confessions of a Teenage Drama Queen, Estados Unidos, 2004) Direção: Sara Sugarman / Roteiro: Gail Parent, baseado no livro de Dyan Sheldon / Elenco: Lindsay Lohan, Megan Fox, Adam Garcia / Sinopse: O filme conta a estória de Lola (Lohan), uma garota que tem o sonho de ser uma atriz de teatro em Nova Iorque. Seus planos porém vão por água abaixo quando ela descobre que vai se mudar para New Jersey. Pior do que isso, terá que se adaptar em uma nova escola.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Bobby
Título no Brasil: Bobby
Título Original: Bobby
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Weinstein Company
Direção: Emilio Estevez
Roteiro: Emilio Estevez
Elenco: Anthony Hopkins, Demi Moore, Sharon Stone, Laurence Fishburne, Helen Hunt, Joshua Jackson, Ashton Kutcher, Shia LaBeouf, Lindsay Lohan, William H. Macy, Heather Graham, Emilio Estevez, Christian Slater, Elijah Wood
Sinopse:
O filme acompanha a história de 22 pessoas no Ambassador Hotel ocorridas no mesmo dia em que o candidato à presidência dos Estados Unidos, Bobby Kennedy, foi assassinado e de como esse evento histórico acabou mudando a vida de cada uma delas. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Música Original ("Never Gonna Break My Faith" de Bryan Adams).
Comentários:
Tinha tudo para ser um grande filme. Uma excelente reconstituição histórica, com bom elenco, cheio de estrelas e uma história que por si só já era por demais interessante. Infelizmente o resultado final se mostrou disperso, frio e distante do espectador. Esse tipo de roteiro, ao estilo mosaico, exige um cuidado extra por parte do diretor pois corre-se o risco de, em determinado momento do filme, tudo soar falso e chato, levando o público a simplesmente perder o interesse no meio daquela verdadeira multidão de personagens que ficam poucos minutos na tela. Em "Bobby" isso infelizmente aconteceu. O ator e diretor Emilio Estevez não conseguiu evitar que isso se abatesse sobre sua obra cinematográfica. O resultado é que em pouco mais de 40 minutos de duração o filme já está morto. Tive a oportunidade de assistir no cinema, ao lado do público, sentindo a sua reação. Muitos se levantaram e foram embora, aborrecidos pela falta de foco de seu roteiro. Como eu expliquei, quando há muitos personagens em uma trama, sendo que nenhum deles é suficientemente importante para nos importar, então a tendência é realmente a dispersão completa, tanto do público quanto do próprio filme. Embora tenha sido elogiado por parte da crítica a ponto de alavancar algumas indicações ao Globo de Ouro o fato é que "Bobby" é realmente bem decepcionante.
Pablo Aluísio.
Título Original: Bobby
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Weinstein Company
Direção: Emilio Estevez
Roteiro: Emilio Estevez
Elenco: Anthony Hopkins, Demi Moore, Sharon Stone, Laurence Fishburne, Helen Hunt, Joshua Jackson, Ashton Kutcher, Shia LaBeouf, Lindsay Lohan, William H. Macy, Heather Graham, Emilio Estevez, Christian Slater, Elijah Wood
Sinopse:
O filme acompanha a história de 22 pessoas no Ambassador Hotel ocorridas no mesmo dia em que o candidato à presidência dos Estados Unidos, Bobby Kennedy, foi assassinado e de como esse evento histórico acabou mudando a vida de cada uma delas. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Música Original ("Never Gonna Break My Faith" de Bryan Adams).
Comentários:
Tinha tudo para ser um grande filme. Uma excelente reconstituição histórica, com bom elenco, cheio de estrelas e uma história que por si só já era por demais interessante. Infelizmente o resultado final se mostrou disperso, frio e distante do espectador. Esse tipo de roteiro, ao estilo mosaico, exige um cuidado extra por parte do diretor pois corre-se o risco de, em determinado momento do filme, tudo soar falso e chato, levando o público a simplesmente perder o interesse no meio daquela verdadeira multidão de personagens que ficam poucos minutos na tela. Em "Bobby" isso infelizmente aconteceu. O ator e diretor Emilio Estevez não conseguiu evitar que isso se abatesse sobre sua obra cinematográfica. O resultado é que em pouco mais de 40 minutos de duração o filme já está morto. Tive a oportunidade de assistir no cinema, ao lado do público, sentindo a sua reação. Muitos se levantaram e foram embora, aborrecidos pela falta de foco de seu roteiro. Como eu expliquei, quando há muitos personagens em uma trama, sendo que nenhum deles é suficientemente importante para nos importar, então a tendência é realmente a dispersão completa, tanto do público quanto do próprio filme. Embora tenha sido elogiado por parte da crítica a ponto de alavancar algumas indicações ao Globo de Ouro o fato é que "Bobby" é realmente bem decepcionante.
Pablo Aluísio.
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domingo, 14 de dezembro de 2014
Love, Marilyn
Esse ótimo documentário "Love, Marilyn" está sendo exibido pela TV a cabo brasileira, no canal HBO. Eu indico por várias razões. Uma delas, a principal, é que toda a linha de diálogos foi escrita em cima de textos esparsos que Marilyn deixou em vida. Quem dá voz aos pensamentos mais íntimos da atriz são atores de ponta em Hollywood tais como Elizabeth Banks, Glenn Close, Ellen Burstyn e até Lindsay Lohan! Isso porém não é tudo. As opiniões de escritores, diretores e demais pessoas que conviveram com a atriz também surge em cena, interpretados por atores do naipe de um F. Murray Abraham, Ben Foster e Adrien Brody. Tudo de muito bom gosto e sofisticação.
A Marilyn Monroe que surge desses escritos revela uma personalidade complexa e dúbia. Ora escreve como uma garotinha inocente e assustada, ora como uma garota esperta, inteligente e astuta. Não me admira que seja assim. Pessoas que conviveram com Marilyn pessoalmente afirmam que isso era um traço muito claro de seu modo de ser. Ela poderia ir do choro ao ódio, da inocência completa à simulação, em questão de segundos. Além disso era capaz de passar a perna em sujeitos que eram ditos e considerados verdadeiros intelectuais, enquanto que ela, com sua imagem de "loira burra" se mostrava sagaz!
O que poucas pessoas sabem é que Marilyn na verdade não era apenas uma leitora voraz mas uma escritora também. Ela tinha sempre ao lado um caderninho ou uma agenda onde escrevia coisas que achava importantes, seja um lembrete sobre algo do dia a dia, seja uma frase inteligente que ouvira. Depois começou a criar o hábito de também escrever seus próprios pensamentos e é justamente em cima deles que o filme foi construído. Também temos que elogiar e louvar o trabalho desses grandes nomes do teatro e cinema americanos que participaram desse documentário. Estão em grande forma. Até a celebridade Lindsay Lohan está bem, vejam só! Enfim, tudo do melhor bom gosto embalado com ótimo conteúdo. Não vá perder!
Love, Marilyn (Idem, EUA, 2012) Direção: Liz Garbus / Roteiro: Liz Garbus / Elenco: F. Murray Abraham, Elizabeth Banks, Adrien Brody, Glenn Close, Ellen Burstyn, Lindsay Lohan, Ben Foster / Sinopse: Documentário em que atores e atrizes famosos de Hollywood da atualidade contam e dão voz a pensamentos e escritos de Marilyn Monroe.
Pablo Aluísio.
A Marilyn Monroe que surge desses escritos revela uma personalidade complexa e dúbia. Ora escreve como uma garotinha inocente e assustada, ora como uma garota esperta, inteligente e astuta. Não me admira que seja assim. Pessoas que conviveram com Marilyn pessoalmente afirmam que isso era um traço muito claro de seu modo de ser. Ela poderia ir do choro ao ódio, da inocência completa à simulação, em questão de segundos. Além disso era capaz de passar a perna em sujeitos que eram ditos e considerados verdadeiros intelectuais, enquanto que ela, com sua imagem de "loira burra" se mostrava sagaz!
O que poucas pessoas sabem é que Marilyn na verdade não era apenas uma leitora voraz mas uma escritora também. Ela tinha sempre ao lado um caderninho ou uma agenda onde escrevia coisas que achava importantes, seja um lembrete sobre algo do dia a dia, seja uma frase inteligente que ouvira. Depois começou a criar o hábito de também escrever seus próprios pensamentos e é justamente em cima deles que o filme foi construído. Também temos que elogiar e louvar o trabalho desses grandes nomes do teatro e cinema americanos que participaram desse documentário. Estão em grande forma. Até a celebridade Lindsay Lohan está bem, vejam só! Enfim, tudo do melhor bom gosto embalado com ótimo conteúdo. Não vá perder!
Love, Marilyn (Idem, EUA, 2012) Direção: Liz Garbus / Roteiro: Liz Garbus / Elenco: F. Murray Abraham, Elizabeth Banks, Adrien Brody, Glenn Close, Ellen Burstyn, Lindsay Lohan, Ben Foster / Sinopse: Documentário em que atores e atrizes famosos de Hollywood da atualidade contam e dão voz a pensamentos e escritos de Marilyn Monroe.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 27 de março de 2014
Love, Marilyn
Título no Brasil: Love, Marilyn
Título Original: Love, Marilyn
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos, França
Estúdio: StudioCanal
Direção: Liz Garbus
Roteiro: Truman Capote, Liz Garbus
Elenco: F. Murray Abraham, Glenn Close, Elizabeth Banks, Adrien Brody, Ellen Burstyn, Viola Davis, Ben Foster, Lindsay Lohan
Sinopse:
Celebridades de hoje em dia interpretam textos e fragmentos de memórias escritos por pessoas que conheceram Marilyn Monroe, assim como seu recém-descoberto diário pessoal, além de cartas e registros deixados pela atriz. De todas as estrelas da história de Hollywood, ninguém tinha uma mistura mais potente de glamour e tragédia do que Marilyn Monroe. Através de leituras realizadas de seus documentos pessoais, este filme explora a vida e pensamentos íntimos desta grande estrela nesse filme seminal. Seus registros dão uma pista de como ela, com determinação e audácia, conseguiu se transformar na grande estrela de Hollywood. Além disso, através de leituras e entrevistas com seus colegas e conhecidos da época tenta-se revelar e entender os mecanismos que a levaram até sua morte prematura em 1962.
Comentários:
Embora tenha sido realizado em 2012 para celebrar os 50 anos da morte de Marilyn Monroe esse "Love, Marilyn" é um projeto antigo. Ele nasceu originalmente através do grande escritor Truman Capote. Ele queria que atores e atrizes famosas da época interpretassem frases e textos escritos por Marilyn em um documentário para celebrar um ano de sua morte. A ideia inicialmente contou com o apoio e simpatia de astros como Rock Hudson e Richard Widmark mas não foi em frente por questões legais e contratuais. Não havia como reunir tantas estrelas - como as que Capote desejava - em apenas um filme naqueles tempos. A maioria delas tinham assinado contratos de exclusividade que as impediam de participar de um filme como esse. Foi então necessário surgir outra data importante para que o projeto fosse finalmente finalizado. A boa notícia é que contamos agora com um grande time de astros em cena. Talentos como F. Murray Abraham e Glenn Close se unem a celebridades como Lindsay Lohan para darem vozes aos antigos pensamentos e devaneios da falecida atriz. O resultado é excelente. Assim Marilyn Monroe segue sendo celebrada como um dos maiores mitos da história de Hollywood. Pode-se até mesmo contestar esse seu status dentro da mitologia do cinema americano, mas não se pode negar sua influência duradora. 50 anos depois de sua morte Marilyn ainda vive!
Pablo Aluísio.
Título Original: Love, Marilyn
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos, França
Estúdio: StudioCanal
Direção: Liz Garbus
Roteiro: Truman Capote, Liz Garbus
Elenco: F. Murray Abraham, Glenn Close, Elizabeth Banks, Adrien Brody, Ellen Burstyn, Viola Davis, Ben Foster, Lindsay Lohan
Sinopse:
Celebridades de hoje em dia interpretam textos e fragmentos de memórias escritos por pessoas que conheceram Marilyn Monroe, assim como seu recém-descoberto diário pessoal, além de cartas e registros deixados pela atriz. De todas as estrelas da história de Hollywood, ninguém tinha uma mistura mais potente de glamour e tragédia do que Marilyn Monroe. Através de leituras realizadas de seus documentos pessoais, este filme explora a vida e pensamentos íntimos desta grande estrela nesse filme seminal. Seus registros dão uma pista de como ela, com determinação e audácia, conseguiu se transformar na grande estrela de Hollywood. Além disso, através de leituras e entrevistas com seus colegas e conhecidos da época tenta-se revelar e entender os mecanismos que a levaram até sua morte prematura em 1962.
Comentários:
Embora tenha sido realizado em 2012 para celebrar os 50 anos da morte de Marilyn Monroe esse "Love, Marilyn" é um projeto antigo. Ele nasceu originalmente através do grande escritor Truman Capote. Ele queria que atores e atrizes famosas da época interpretassem frases e textos escritos por Marilyn em um documentário para celebrar um ano de sua morte. A ideia inicialmente contou com o apoio e simpatia de astros como Rock Hudson e Richard Widmark mas não foi em frente por questões legais e contratuais. Não havia como reunir tantas estrelas - como as que Capote desejava - em apenas um filme naqueles tempos. A maioria delas tinham assinado contratos de exclusividade que as impediam de participar de um filme como esse. Foi então necessário surgir outra data importante para que o projeto fosse finalmente finalizado. A boa notícia é que contamos agora com um grande time de astros em cena. Talentos como F. Murray Abraham e Glenn Close se unem a celebridades como Lindsay Lohan para darem vozes aos antigos pensamentos e devaneios da falecida atriz. O resultado é excelente. Assim Marilyn Monroe segue sendo celebrada como um dos maiores mitos da história de Hollywood. Pode-se até mesmo contestar esse seu status dentro da mitologia do cinema americano, mas não se pode negar sua influência duradora. 50 anos depois de sua morte Marilyn ainda vive!
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Todo Mundo em Pânico 5
Tem alguma coisa errada em um filme como esse em que a melhor cena é a primeira e depois nada de mais engraçado acontece no resto de sua duração. A sequência em questão é exatamente aquela em que o ator Charlie Sheen e a atriz Lindsay Lohan satirizam aspectos de suas próprias vidas privadas. Sheen surge como um viciado em sexo, com uma parede lotada de DVDs pornôs e câmeras por todos os lados (obviamente para gravar suas cenas íntimas com as garotas que leva para a cama). Já Lohan brinca com o fato dela viver sendo presa, com uso de aparatos de segurança em seu braço e tornozelos. Infelizmente passada essa rápida cena tudo o que sobra é um festival de piadas sem graça, sátiras sem talento e gags pouco inspiradas. Como sempre acontece nessa franquia, filmes de terror de sucesso viram os alvos de chacota das sequências. Aqui sobra para vários filmes recentes como "Mama", "Evil Dead" (a refilmagem), "O Planeta dos Macacos" (o remake) e é claro "Atividade Paranormal".
O interessante é que o roteiro contou com a presença de um dos membros do famoso trio ZAZ, David Zucker, mas isso no final das contas não faz muita diferença. Como eu já escrevi recentemente em uma resenha do filme "Top Secret" foram justamente esses três talentosos humoristas que praticamente criaram sozinhos esse gênero, o do besteirol, dentro do cinema americano no começo da década de 80. De lá para cá o estilo foi saturando, saturando, ao ponto de chegar a produções como essa que desperdiçam boas idéias porque subestima a inteligência do público, procurando apelar para a pura e simples baixaria e vulgaridade ao invés de apostar em um humor mais sutil, mais inteligente como acontecia nos primeiros filmes do trio, como por exemplo, "Apertem os Cintos, O Piloto Sumiu". De resto o que temos é mais do mesmo, com poucas pinceladas realmente divertidas. Sobrou até para "Cisne Negro" que aliás conta com as piadas mais sem graça de todo o filme. Em suma, melhor esquecer esse tipo de filme, a não ser que você esteja com seus amigos de 14 anos matando aula numa tarde de semana tediosa e não tenha nada, mas nada mesmo, pra fazer.
Todo Mundo em Pânico 5 (Scary MoVie 5, Estados Unidos, 2013) Direção: Malcolm D. Lee / Roteiro: David Zucker, Pat Proft / Elenco: Simon Rex, Ashley Tisdale, Charlie Sheen, Lindsay Lohan / Sinopse: Quinto filme da série "Todo Mundo em Pânico", aqui satirizando os recentes sucessos de terror "Mama", "Evil Dead", "Planeta dos Macacos", "Cisne Negro", "Atividade Paranormal" e "A Origem".
Pablo Aluísio.
O interessante é que o roteiro contou com a presença de um dos membros do famoso trio ZAZ, David Zucker, mas isso no final das contas não faz muita diferença. Como eu já escrevi recentemente em uma resenha do filme "Top Secret" foram justamente esses três talentosos humoristas que praticamente criaram sozinhos esse gênero, o do besteirol, dentro do cinema americano no começo da década de 80. De lá para cá o estilo foi saturando, saturando, ao ponto de chegar a produções como essa que desperdiçam boas idéias porque subestima a inteligência do público, procurando apelar para a pura e simples baixaria e vulgaridade ao invés de apostar em um humor mais sutil, mais inteligente como acontecia nos primeiros filmes do trio, como por exemplo, "Apertem os Cintos, O Piloto Sumiu". De resto o que temos é mais do mesmo, com poucas pinceladas realmente divertidas. Sobrou até para "Cisne Negro" que aliás conta com as piadas mais sem graça de todo o filme. Em suma, melhor esquecer esse tipo de filme, a não ser que você esteja com seus amigos de 14 anos matando aula numa tarde de semana tediosa e não tenha nada, mas nada mesmo, pra fazer.
Todo Mundo em Pânico 5 (Scary MoVie 5, Estados Unidos, 2013) Direção: Malcolm D. Lee / Roteiro: David Zucker, Pat Proft / Elenco: Simon Rex, Ashley Tisdale, Charlie Sheen, Lindsay Lohan / Sinopse: Quinto filme da série "Todo Mundo em Pânico", aqui satirizando os recentes sucessos de terror "Mama", "Evil Dead", "Planeta dos Macacos", "Cisne Negro", "Atividade Paranormal" e "A Origem".
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Liz & Dick
Elizabeth Taylor conheceu Richard Burton no set de filmagens de “Cleópatra”. Inicialmente não simpatizam um com o outro. Burton achou Liz muito afetada e ela o considerou muito rude. Porém conforme as filmagens avançaram eles acabaram se apaixonando na frente de todos. Até aí nada demais até porque não era nenhuma novidade que astros se apaixonassem durante os filmes. O problema é que ambos já eram casados e a imprensa moralista da década de 60 teve um prato cheio para suas revistas de fofocas. E o casal não deixou por menos, dando vexames públicos, brigando na frente de todo mundo, fazendo as pazes, se divorciando, se casando novamente e tudo o mais que tinham direito. Logo se tornaram uma sensação dos tablóides sensacionalistas e assim foram por anos. Burton e Taylor pareciam mesmo ter sido feitos um para o outro. Aproveitando a morte da atriz e sua repercussão os produtores de TV correram para levar às telas essa história de amor. Oportunismo? Certamente, até porque a indústria de entretenimento dos EUA nunca teve muito pudor sobre isso e não seria agora que criariam vergonha na cara. A pressa e o oportunismo talvez justifiquem as falhas de Liz & Dick. Era de se esperar que uma produção que enfocasse pessoas tão famosas e glamorosas tivesse ao menos elegância e sofisticação – mas desista se estiver em busca de algo assim. Na verdade tudo soa muito fraco mesmo nesse telefilme.
A edição é mal feita, tudo vai surgindo na tela sem muito capricho e cuidado. Elizabeth Taylor é interpretada pela atriz problemática Lindsay Lohan. Além de não ser parecida fisicamente com Liz em nada, Lindsay não faz a menor questão de atuar bem ou pelo menos tentar reproduzir seus trejeitos. Ao contrário disso se apóia única e exclusivamente em sua maquiagem para tentar lembrar a famosa atriz. Sua atuação assim é muito fraca e não empolga em nada. É óbvio que ela não criou nenhum trabalho de pesquisa para o filme, atuando no controle remoto. Complicado até mesmo ficar acreditando que estamos vendo Liz em cena e não Lindsay com sua voz rouca e seus lábios cheios de botox! Melhor se sai Grant Bowler como Richard Burton. Ele também não é nada parecido com o ator retratado mas compensa isso incorporando Burton de tal forma que ficamos impressionados com sua atuação. A dicção característica de Burton, principalmente nas cenas em que declama algum trecho de Shakespeare, realmente impressiona. Só decai um pouco nas cenas de embriaguez de Burton. O ator era um desses bêbados malvados e desbocados que quebravam tudo quando estava alcoolizado mas o filme provavelmente não quis o retratar com extrema fidelidade pois poderia decepcionar os fãs do casal famoso. Outra falha é a pouca atenção e o pouco espaço que é aberto no roteiro para a obra de Liz e Burton. Apenas três filmes são citados em todo o filme (Cleópatra, Vips e Quem Tem Medo de Virginia Wolf?) mas tudo de forma bem superficial e vazia. No final de tudo fica a decepção. Quem gosta da história do cinema pode até mesmo achar interessante mas como retrato à altura dos envolvidos deixa bastante a desejar. Liz e Burton mereciam certamente coisa melhor.
Liz & Dick (Liz & Dick, Estados Unidos, 2012) Direção: Lloyd Kramer / Roteiro: Christopher Monger / Elenco: Lindsay Lohan, Grant Bowler, Theresa Russell / Sinopse: O filme narra a conturbada história de amor de Elizabeth Taylor e Richard Burton. Ambos se conhecem no set de filmagens de “Cleópatra” e se tornam amantes apesar de serem casados. Depois de muitos escândalos finalmente se casam, se separam e depois se casam novamente em um romance com muitas brigas e vexames públicos. Baseado em fatos reais.
Pablo Aluísio
A edição é mal feita, tudo vai surgindo na tela sem muito capricho e cuidado. Elizabeth Taylor é interpretada pela atriz problemática Lindsay Lohan. Além de não ser parecida fisicamente com Liz em nada, Lindsay não faz a menor questão de atuar bem ou pelo menos tentar reproduzir seus trejeitos. Ao contrário disso se apóia única e exclusivamente em sua maquiagem para tentar lembrar a famosa atriz. Sua atuação assim é muito fraca e não empolga em nada. É óbvio que ela não criou nenhum trabalho de pesquisa para o filme, atuando no controle remoto. Complicado até mesmo ficar acreditando que estamos vendo Liz em cena e não Lindsay com sua voz rouca e seus lábios cheios de botox! Melhor se sai Grant Bowler como Richard Burton. Ele também não é nada parecido com o ator retratado mas compensa isso incorporando Burton de tal forma que ficamos impressionados com sua atuação. A dicção característica de Burton, principalmente nas cenas em que declama algum trecho de Shakespeare, realmente impressiona. Só decai um pouco nas cenas de embriaguez de Burton. O ator era um desses bêbados malvados e desbocados que quebravam tudo quando estava alcoolizado mas o filme provavelmente não quis o retratar com extrema fidelidade pois poderia decepcionar os fãs do casal famoso. Outra falha é a pouca atenção e o pouco espaço que é aberto no roteiro para a obra de Liz e Burton. Apenas três filmes são citados em todo o filme (Cleópatra, Vips e Quem Tem Medo de Virginia Wolf?) mas tudo de forma bem superficial e vazia. No final de tudo fica a decepção. Quem gosta da história do cinema pode até mesmo achar interessante mas como retrato à altura dos envolvidos deixa bastante a desejar. Liz e Burton mereciam certamente coisa melhor.
Liz & Dick (Liz & Dick, Estados Unidos, 2012) Direção: Lloyd Kramer / Roteiro: Christopher Monger / Elenco: Lindsay Lohan, Grant Bowler, Theresa Russell / Sinopse: O filme narra a conturbada história de amor de Elizabeth Taylor e Richard Burton. Ambos se conhecem no set de filmagens de “Cleópatra” e se tornam amantes apesar de serem casados. Depois de muitos escândalos finalmente se casam, se separam e depois se casam novamente em um romance com muitas brigas e vexames públicos. Baseado em fatos reais.
Pablo Aluísio
domingo, 20 de janeiro de 2013
Meninas Malvadas
Para muitas pessoas o ensino médio é uma selva. Aqui no Brasil as coisas não são tão feias como nos EUA. Lá realmente o bullying é violento e selvagem, o que talvez explique a onda de violência que assola as escolas daquele país. Ao que tudo indica o jovem americano assimila muito cedo a cultura da violência e selvageria que caracteriza aquela cultura. Tratando o assunto de uma forma menos amena a atriz, roteirista e produtora Tina Fey resolveu colocar no papel algumas das experiências que viveu durante essa fase de sua vida. Não é um retrato autobiográfico mas sim uma comédia adolescente onde ela turbinou, digamos assim, alguns eventos que vivenciou enquanto era uma simples colegial. A estória narra as aventuras do high school de Cady Heron (Lindsay Lohan). Ela passou grande parte de sua vida na África, onde seus pais desenvolviam trabalhos sociais. De volta aos EUA ela é matriculada na escola North Shore, situada numa cidadezinha do Illinois. E é justamente nessa escola que ela vai aprender o que é realmente uma vida selvagem! Claro que se trata de uma metáfora sobre o que se vivencia no colegial americano. Pelo que vemos nos noticiários nada parece ser muito exagerado mesmo. A escola americana parece ser mesmo uma selva!
Tina Fey assim brinca com as semelhanças entre o mundo selvagem e a estrutura social que impera entre os jovens que estudam no ensino médio nos EUA (por lá chamado de High School). Existe é óbvio todos aqueles rótulos que todos recebem logo quando adentram na vida colegial: os populares, os nerds, as rainhas da beleza, os freaks e por aí vai. Além disso há todo um jogo de aparências e falsas amizades que dominam todo o ambiente escolar. No caso do filme entram em choque a simples e simpática Cady (Lohan) e a popular Regina (Rachel McAdams) que pensa mandar em todas as garotas da escola, classificando todas elas de acordo com seus próprios critérios pessoais. Deu para perceber que é uma comédia adolescente com um certo ar pretensioso que beira o estudo sociológico! Mas esqueça esse aspecto, “Meninas Malvadas” apesar de não ser um filme ruim deixa muito a desejar. Longe da qualidade das comédias juvenis da década de 80, em especial aquelas assinadas por John Hughes, o filme naufraga em suas pretensões. Não se torna muito divertido e nem traz muito conteúdo. Na verdade esse projeto muito pessoal de Tina Fey apenas expõe seus defeitos como escritora e observadora das relações humanas. Se vale por alguma coisa é pela presença de Lindsay Lohan, a ruivinha bonitinha que de ídolo teen passou a ser freqüentadora de páginas policiais dos jornais americanos. Rachel McAdams também ajuda a passar o tempo. No saldo final não consegue se tornar marcante e nem um retrato fiel do mundo colegial dos EUA. “Meninas Malvadas” é no final das contas uma boa idéia que ficou pelo meio do caminho.
Meninas Malvadas (Mean Girls, Estados Unidos, 2004) Direção: Mark Waters / Roteiro: Tina Fey / Elenco: Lindsay Lohan, Tina Fey, Lizzy Caplan, Rachel McAdams, Lacey Chabert, Amanda Seyfried / Sinopse: Garota que foi criada na África selvagem acaba indo morar nos EUA com seus pais. Matriculada em uma escola de High School ela logo entenderá qual é a verdadeira selva!
Pablo Aluísio.
Tina Fey assim brinca com as semelhanças entre o mundo selvagem e a estrutura social que impera entre os jovens que estudam no ensino médio nos EUA (por lá chamado de High School). Existe é óbvio todos aqueles rótulos que todos recebem logo quando adentram na vida colegial: os populares, os nerds, as rainhas da beleza, os freaks e por aí vai. Além disso há todo um jogo de aparências e falsas amizades que dominam todo o ambiente escolar. No caso do filme entram em choque a simples e simpática Cady (Lohan) e a popular Regina (Rachel McAdams) que pensa mandar em todas as garotas da escola, classificando todas elas de acordo com seus próprios critérios pessoais. Deu para perceber que é uma comédia adolescente com um certo ar pretensioso que beira o estudo sociológico! Mas esqueça esse aspecto, “Meninas Malvadas” apesar de não ser um filme ruim deixa muito a desejar. Longe da qualidade das comédias juvenis da década de 80, em especial aquelas assinadas por John Hughes, o filme naufraga em suas pretensões. Não se torna muito divertido e nem traz muito conteúdo. Na verdade esse projeto muito pessoal de Tina Fey apenas expõe seus defeitos como escritora e observadora das relações humanas. Se vale por alguma coisa é pela presença de Lindsay Lohan, a ruivinha bonitinha que de ídolo teen passou a ser freqüentadora de páginas policiais dos jornais americanos. Rachel McAdams também ajuda a passar o tempo. No saldo final não consegue se tornar marcante e nem um retrato fiel do mundo colegial dos EUA. “Meninas Malvadas” é no final das contas uma boa idéia que ficou pelo meio do caminho.
Meninas Malvadas (Mean Girls, Estados Unidos, 2004) Direção: Mark Waters / Roteiro: Tina Fey / Elenco: Lindsay Lohan, Tina Fey, Lizzy Caplan, Rachel McAdams, Lacey Chabert, Amanda Seyfried / Sinopse: Garota que foi criada na África selvagem acaba indo morar nos EUA com seus pais. Matriculada em uma escola de High School ela logo entenderá qual é a verdadeira selva!
Pablo Aluísio.
Herbie: Meu Fusca Turbinado
Herbie o filme original é de 1968. Comédia simples, modesta, que caiu no gosto do público da época. Não é para menos. O velho fusquinha era muito popular. Originalmente criado por Adolf Hitler que queria um carro popular que pudesse ser adquirido pelos trabalhadores alemães, o Fusca logo se tornou um ícone popular, se tornado o primeiro carro de muita gente, criando assim um vínculo emocional que lhe garantia muito carisma ao longo dos anos. O sucesso dessa primeira versão de Herbie da Disney daria origem a mais quatro filmes e finalmente uma série de TV que passou por várias temporadas. Assim quando os executivos do Mickey resolveram recriar alguns velhos produtos do estúdio pensaram logo em Herbie, que tão bem sucedido havia sido no passado. Ao invés de investir em uma animação – como havia sido inicialmente planejado – resolveram realizar um filme convencional mesmo, com atores de carne e osso. Com orçamento até generoso de 50 milhões de dólares resolveram partir para o remake do filme original, que já andava até mesmo esquecido do grande público.
Como o estúdio ainda tinha sob contrato a atriz Lindsay Lohan resolveram escalar a ruiva para viver a dona de Herbie, Maggie. É a tal coisa, hoje Lindsay está com a carreira em ruínas, principalmente por fazer muita bobagem, uma atrás da outra. E pensar que ela foi uma das mais queridas atrizes jovens dos EUA e depois resolveu afundar com tudo por causa do excesso de drogas e confusões (que inclusive a levaram à prisão em algumas ocasiões). Na trama ela encontra o fusquinha Herbie completamente detonado em um pátio de ferro velho. Ao lado do amigo Kevin (Justin Long) resolve restaurar o antigo carro o trazendo de volta à velha glória do passado. Percebendo que Herbie é veloz e rápido ela acaba se inscrevendo com o carro em uma série de competições de corrida, logo se tornando uma verdadeira campeã das pistas. Bom, já deu para perceber que Herbie é uma grande bobagem! Mais curioso ainda é saber que o primeiro filme também não era lá essas coisas. No fundo é um produto infanto-juvenil bem inofensivo, para as crianças, numa embalagem típica das produções Disney para essa faixa etária. Só não deixe seus filhos virarem fãs da Lindsay Lohan, porque a mocinha não é mais exemplo para ninguém, muito menos para seus filhos menores.
Herbie: Meu Fusca Turbinado (Herbie: Fully Loaded, Estados Unidos, 2005) Direção: Angela Robinson / Roteiro: Ben Garant, Thomas Lennon / Elenco: Lindsay Lohan, Matt Dillon, Michael Keaton, Mario Larraza, Scoot McNairy, Justin Long. / Sinopse: Garota resgata um velho fusquinha do ferro velho, mal sabendo que se trata de Herbie, o famoso carro campeão de corridas da década de 60.
Pablo Aluísio.
Como o estúdio ainda tinha sob contrato a atriz Lindsay Lohan resolveram escalar a ruiva para viver a dona de Herbie, Maggie. É a tal coisa, hoje Lindsay está com a carreira em ruínas, principalmente por fazer muita bobagem, uma atrás da outra. E pensar que ela foi uma das mais queridas atrizes jovens dos EUA e depois resolveu afundar com tudo por causa do excesso de drogas e confusões (que inclusive a levaram à prisão em algumas ocasiões). Na trama ela encontra o fusquinha Herbie completamente detonado em um pátio de ferro velho. Ao lado do amigo Kevin (Justin Long) resolve restaurar o antigo carro o trazendo de volta à velha glória do passado. Percebendo que Herbie é veloz e rápido ela acaba se inscrevendo com o carro em uma série de competições de corrida, logo se tornando uma verdadeira campeã das pistas. Bom, já deu para perceber que Herbie é uma grande bobagem! Mais curioso ainda é saber que o primeiro filme também não era lá essas coisas. No fundo é um produto infanto-juvenil bem inofensivo, para as crianças, numa embalagem típica das produções Disney para essa faixa etária. Só não deixe seus filhos virarem fãs da Lindsay Lohan, porque a mocinha não é mais exemplo para ninguém, muito menos para seus filhos menores.
Herbie: Meu Fusca Turbinado (Herbie: Fully Loaded, Estados Unidos, 2005) Direção: Angela Robinson / Roteiro: Ben Garant, Thomas Lennon / Elenco: Lindsay Lohan, Matt Dillon, Michael Keaton, Mario Larraza, Scoot McNairy, Justin Long. / Sinopse: Garota resgata um velho fusquinha do ferro velho, mal sabendo que se trata de Herbie, o famoso carro campeão de corridas da década de 60.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Machete
O ex-policial Machete (Danny Trejo) é contratado para matar um senador corrupto, interpretado por Robert De Niro. Para alcançar seu objetivo ele recruta uma série de ajudantes improváveis entre eles Luz (Michelle Rodriguez), Padre (Chech Marin) e April (Lindsay Lohan). Antes porém tem que lidar com Sartana (Jessica Alba), uma agente que está em seu encalço. "Machete" é mais um filme dirigido por Robert Rodriguez e segue basicamente um modelo que o próprio diretor já havia explorado antes em sua filmografia com "Planeta Terror" e "Grindhouse", ou seja, um filme pretensamente ruim, feito para ser ruim, baseado nas antigas fitas que passavam por meses a fio em cinemas poeira na década de 70. É uma sátira, uma forma de realizar filmes novos com a falta de qualidade dessas antigas produções. Seria algo próximo do que acontece também no cinema de terror, filmes modernos que tentam recriar o clima e o jeito de produções trash.
Aqui a sátira é em cima dos filmes de ação obtusos dos anos 70. Tudo propositalmente mal feito, absurdo, até a má qualidade das cópias é recriada durante o filme. Funciona? Depende muito de cada um. Para alguns a coisa toda logo se torna cansativa, para outros se torna divertido ver algo assim. Isso é resultado da própria formação desses cineastas. Robert Rodriguez (e também Tarantino) passaram sua juventude assistindo podreiras como essa e agora que são diretores famosos em Hollywood resolveram recriar o mesmo estilo ruim de fazer cinema. O próprio personagem "Machete" foi aproveitado de um falso trailer que o diretor havia usado em seus filmes anteriores. O resultado é irregular. Geralmente é bem divertido assistir a um antigo filme ruim de ação mas não tão divertido quanto se trata de uma cópia como esse "Machete". A ruindade deve vir naturalmente, não forçada e é justamente nesse aspecto que o filme falha. Até a escolha de um elenco classe A para um filme que deveria ser classe Z acentua esse problema. No final das contas é uma brincadeira, não das mais divertidas. Talvez fosse bem melhor se fosse real, se fosse um filme naturalmente ruim. Como está "Machete" só consegue ser uma cópia falsa e forçada.
Machete (Machete, Estados Unidos, 2010) Direção: Robert Rodriguez, Ethan Maniquis / Roteiro: Robert Rodriguez, Álvaro Rodríguez/ Elenco: Danny Trejo, Robert De Niro, Jessica Alba, Michelle Rodriguez, Steven Seagal, Lindsay Lohan, Cheech Marin, Don Johnson / Sinopse: O ex-policial Machete (Danny Trejo) é contratado para matar um senador corrupto, interpretado por Robert De Niro. Para alcançar seu objetivo ele recruta uma série de ajudantes improváveis entre eles Luz (Michelle Rodriguez), Padre (Chech Marin) e April (Lindsay Lohan). Antes porém tem que lidar com Sartana (Jessica Alba), uma agente que está em seu encalço.
Pablo Aluísio.
Aqui a sátira é em cima dos filmes de ação obtusos dos anos 70. Tudo propositalmente mal feito, absurdo, até a má qualidade das cópias é recriada durante o filme. Funciona? Depende muito de cada um. Para alguns a coisa toda logo se torna cansativa, para outros se torna divertido ver algo assim. Isso é resultado da própria formação desses cineastas. Robert Rodriguez (e também Tarantino) passaram sua juventude assistindo podreiras como essa e agora que são diretores famosos em Hollywood resolveram recriar o mesmo estilo ruim de fazer cinema. O próprio personagem "Machete" foi aproveitado de um falso trailer que o diretor havia usado em seus filmes anteriores. O resultado é irregular. Geralmente é bem divertido assistir a um antigo filme ruim de ação mas não tão divertido quanto se trata de uma cópia como esse "Machete". A ruindade deve vir naturalmente, não forçada e é justamente nesse aspecto que o filme falha. Até a escolha de um elenco classe A para um filme que deveria ser classe Z acentua esse problema. No final das contas é uma brincadeira, não das mais divertidas. Talvez fosse bem melhor se fosse real, se fosse um filme naturalmente ruim. Como está "Machete" só consegue ser uma cópia falsa e forçada.
Machete (Machete, Estados Unidos, 2010) Direção: Robert Rodriguez, Ethan Maniquis / Roteiro: Robert Rodriguez, Álvaro Rodríguez/ Elenco: Danny Trejo, Robert De Niro, Jessica Alba, Michelle Rodriguez, Steven Seagal, Lindsay Lohan, Cheech Marin, Don Johnson / Sinopse: O ex-policial Machete (Danny Trejo) é contratado para matar um senador corrupto, interpretado por Robert De Niro. Para alcançar seu objetivo ele recruta uma série de ajudantes improváveis entre eles Luz (Michelle Rodriguez), Padre (Chech Marin) e April (Lindsay Lohan). Antes porém tem que lidar com Sartana (Jessica Alba), uma agente que está em seu encalço.
Pablo Aluísio.
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