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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Sr. & Sra. Smith

Título no Brasil: Sr e Sra Smith                                                   
Título Original: Mr. & Mrs. Smith
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Regency Enterprises
Direção: Doug Liman
Roteiro: Simon Kinberg
Elenco: Brad Pitt, Angelina Jolie, Adam Brody, Vince Vaughn 

Sinopse: 
John (Brad Pitt) e Jane Smith (Angelina Jolie) são assassinos profissionais mas como era de se esperar escondem sua verdadeira profissão um para o outro. Na vida de casados tudo caminha para a rotina e para a banalidade mas quando estão trabalhando a adrenalina sobe à mil. Por um ironia do destino acabarão descobrindo a vida secreta de cada um, dando origem a muita ação e aventura!

Comentários:
Foi durante as filmagens desse filme que Brad Pitt e Angelina Jolie começaram a se relacionar, bem debaixo do nariz de Jennifer Aniston que só ficou sabendo de tudo pela imprensa, poucas semanas depois. Tirando a fofoquinha de bastidores da lado, o filme é um misto de policial e comédia, com várias cenas bem exageradas, no que parece ser uma tendência de Hollywood no ano em que o filme foi lançado. Muita gente achou uma porcaria tremenda! Eu qualifico apenas como uma diversão ligeira e só. Tudo bem, em termos de qualidade cinematográfica o filme pode sim ser considerado um passo atrás na vida profissional de Brad Pitt, já que ele vinha fazendo tantos filmes bons. De qualquer maneira definiria tudo como descartável. O enredo vai a mil, numa velocidade absurda com uma profusão propositada de cenas impossíveis de ação. Para contrabalancear isso, temos o suposto romance entre os personagens que saiu das telas e invadiu a vida privada dos atores. O problema é que ambos eram casados na época. Bom, como estamos falando de Hollywood, isso de fato não foi um grande obstáculo para eles. No geral é uma diversão sem maior importância.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A Lenda de Beowulf

Uma obra muito interessante onde o diretor Robert Zemeckis resolveu levar a tecnologia de captação de movimento ao extremo. Assim não existem cenas reais na produção mas apenas digitais. Zemeckis e sua equipe usaram o equipamento nos atores durante as encenações e depois as digitalizaram, fazendo todo o processo de finalização dentro do mundo virtual. Obviamente é um processo bem mais barato, pois tudo o que diz respeito ao filme em si (como figurinos, cenários, equipamentos e objetos de cena) foram criados única e exclusivamente dentro do computador. O custo de se fazer algo assim é muito menor do que ao se fazer um filme convencional. Aos atores restou apenas fazer os movimentos pedidos por Zemeckis, muitas vezes usando roupas de borracha especiais, que captavam cada mínimo detalhe de suas "atuações". Por isso não havia câmeras de filmagem no set de "A Lenda de Beowulf", algo realmente revolucionário, que em alguns anos provavelmente vai atingir sua perfeição, sendo possível até mesmo trazer de volta aos cinemas antigos ídolos mortos há muito tempo. Que tal assistir ao novo filme da Marilyn Monroe em 2030? Mas deixemos as especulações de lado, voltemos ao filme.

Beowulf é um poema épico, escrito há séculos, que felizmente chegou até nós. É uma saga de heroísmo, traições e lutas, tudo dentro da tradição dos personagens heroicos, tão presentes nas mitologias da antiguidade. O elenco é acima da média, com destaque para o sempre marcante Anthony Hopkins interpretando o Rei Hrothgar. Aqui cabe uma observação. Embora tenha gostado da ideia do uso da tecnologia digital nesse filme fiquei um pouco incomodado nas cenas em que Hopkins aparecia. Isso porque apesar de todos os avanços não há como negar que há sim uma perda acentuada de expressividade no trabalho dos atores. Em Hopkins isso se tornou bem claro. Em suas cenas tive realmente vontade de que o filme fosse mais ao estilo convencional pois o considero um dos grandes atores do cinema e seu alter-ego digital não conseguiu ser muito convincente. O mesmo já não se pode dizer de Angelina Jolie que sem dúvida ficou muito mais bonita e sensual no pixel do que na vida real. Até mesmo suas curvas foram acentuadas ao máximo, dando uma aerodinâmica que a atriz certamente não tem no mundo real. No geral é um filme que vale a pena, apesar de não ser historicamente fiel ao poema que lhe deu origem (há várias modificações nos personagens e na trama). Mesmo com essas ressalvas vale a recomendação.

A Lenda de Beowulf (Beowulf, Estados Unidos, 2007) Direção: Robert Zemeckis / Roteiro: Neil Gaiman, Roger Avary / Elenco:  Anthony Hopkins, Angelina Jolie,  John Malkovich,  Robin Wright, Crispin Glover, Ray Winstone / Sinopse: Baseado em um secular poema o filme Beowulf explora um mundo de fantasia e heroísmo, habitado por heróis, vilões e monstros.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O Procurado

Wesley Gibson (James McAvoy) é um rapaz comum, ainda procurando por um caminho na vida, que após a morte de seu pai descobre a verdadeira natureza de seus “negócios”. O assassinato de seu pai o coloca automaticamente na posição de herdeiro de seus interesses. Mas antes de assumir essa posição ele terá que passar por um exaustivo treinamento. Se for bem sucedido irá embolsar 50 milhões de dólares. Para isso contará com a ajuda da misteriosa Fox (Angelina Jolie) que é uma assassina fria e eficiente e de Sloan (Morgan Freeman), um mentor mais velho. “Procurado” tenta seguir os passos de “Mandando Bala”, um filme de ação que se tornou conhecido justamente por causa de suas sequências impossíveis (mais do que o habitual que estamos acostumados nesse gênero no cinema americano). E o que isso significa em poucas palavras? Significa que é um filme de ação sem freios, com muitos tiros, correrias e efeitos digitais (que se utilizam exaustivamente de longas cenas mostrando nos mínimos detalhes os tiros e as piruetas dadas pelos personagens centrais).

Em um produto assim não há muito o que achar em termos de roteiro e argumento. Surpresa mesmo foi encontrar o ator dramático Morgan Freeman nesse tipo de filme. Nunca foi sua especialidade participar de produtos como esse, focados em pura ação e só. Assim Freeman vira apenas um item coadjuvante de luxo, para mostrar que não se trata de uma produção B mas sim de um blockbuster com a marca registrada dos estúdios Universal. Outra surpresa foi a presença de Angelina Jolie aqui. Não que esse tipo de filme seja estranho na carreira dela mas sim porque por essa época Angelina estava procurando estrelar dramas em essência, tudo para ser mais reconhecida como atriz séria. De repente ela anunciou essa diversão escapista que em nada lembrava os demais projetos que ela andava desenvolvendo, deixando muita gente boa surpreendida. Embora na tela tenhamos esse dois famosos interpretes o filme é estrelado mesmo por James McAvoy. E justamente aí que está um dos grandes problemas de “Wanted”. Ele é muito fraco e definitivamente não funciona como herói de ação. Para falar a verdade ele sai bem melhor em filmes como “Conspiração Americana” onde há um roteiro melhor e mais desenvolvido que não fique apenas focando nele o tempo todo. Enfim é isso. “Procurado” é mais um filme de ação de rotina, daqueles que apostam em ação incessante e cenas inverossímeis ao extremo. Não consegue ser melhor do que “Mandando Bala”, por exemplo, mas pode vir a agradar, mesmo que de forma superficial, aos admiradores do gênero.

O Procurado (Wanted, Estados Unidos, 2008) Direção: Timur Bekmambetov / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas, Chris Morgan  / Elenco: James McAvoy, Morgan Freeman, Angelina Jolie, Terence Stamp, Thomas Kretschmann, Common, Kristen Hager, Marc Warren / Sinopse: Wesley Gibson (James McAvoy) é um rapaz comum, ainda procurando por um caminho na vida, que após a morte de seu pai descobre a verdadeira natureza de seus “negócios”. O assassinato de seu pai o coloca automaticamente na posição de herdeiro de seus interesses.

Pablo Aluísio.

domingo, 12 de agosto de 2012

Salt

Evelyn Salt (Angelina Jolie) é uma agente CIA que vê seu mundo desmoronar depois de ser acusada de ser uma espiã dupla ao serviço da inteligência russa. Depois do fim do bloco comunista oriental em 1989 Hollywood ficou sem os seus vilões preferidos da guerra fria, os russos. "Salt" tenta revitalizar esse tipo de filme mas sem sucesso nenhum. Não tem mais como requentar esse prato indigesto. Outro problema grave em "Salt" é que sua trama é boba, sem sofisticação nenhuma. Quem conhece os antigos filmes de espião da guerra fria sabe que seus roteiros eram bem escritos, com tramas intrigantes e inteligentes, coisa inexistente em "Salt" que em resumo é apenas um filme de ação pela ação, sem mais nada a acrescentar. Para piorar "Salt" usa e abusa de um velho clichê das produções em Hollywood, a chamada reviravolta do roteiro. 

O espectador é levado a crer em algo para logo depois todo o jogo mudar, aqui é ainda pior pois temos uma "reviravolta da reviravolta" - o que leva o público a em determinado momento simplesmente se cansar de tentar acompanhar. Nesse momento o excesso de ação desenfreada também aborrece e o filme se torna bem chato. Na realidade toda a produção se apoia na fama e no carisma da atriz Angelina Jolie. É pouco. Angelina não está particularmente bonita, usa um figurino pouco atraente e perucas falsas e medonhas. Um mal gosto incrível. Para quem é fã apenas da Jolie celebridade certamente será uma decepção. Junte-se a isso seu pouco interesse em cena. Ela parece apenas passear pelo filme, sem qualquer tipo de envolvimento maior. Para quem abraça tantas causas mundo afora realmente essa fitinha de ação deve ter sido extremamente entediante. Ao que tudo indica o auge da carreira de Phillip Noyce ficou definitivamente para trás. Diretor de filmes interessantes nessa linha de espionagem como "Perigo Real e Imediato" e "Jogos Patrióticos" o cineasta parece ter perdido a mão para bons filmes. Talvez o fracasso de "O Santo" tenha sido a pá de cal em sua criatividade, quem sabe.

Salt (Salt, Estados Unidos, 2010) Direção: Phillip Noyce / Roteiro: Kurt Wimmer / Elenco: Angelina Jolie, Liev Schreiber, Chiwetel Ejiofor / Sinopse: Evelyn Salt (Angelina Jolie) é uma agente CIA que vê seu mundo desmoronar depois de ser acusada de ser uma espiã dupla ao serviço da inteligência russa.
  
Pablo Aluísio.