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sexta-feira, 9 de junho de 2017

CHIPS

Título no Brasil: CHIPS
Título Original: CHIPS
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Dax Shepard
Roteiro: Dax Shepard, Rick Rosner
Elenco: Michael Peña, Dax Shepard, Vincent D'Onofrio, Adam Brody, Rosa Salazar, Jessica McNamee

Sinopse:
Um agente do FBI é infiltrado dentro do departamento de polícia de Los Angeles para descobrir uma quadrilha de tiras corruptos. Ele assume então a identidade do patrulheiro Frank 'Ponch' Poncherello (Michael Peña). Ao lado de seu parceiro Jon Baker (Dax Shepard), um ex-piloto de motos de competição, ele quer descobrir quais policiais estariam envolvidos no roubo de carros de transporte de valores. Tudo indica que eles são patrulheiros da CHIPS.

Comentários:
A série "CHiPs" foi um grande sucesso da história da TV americana. Durou seis temporadas e foi exibida (inclusive no Brasil) entre os anos de 1978 a 1983. Marcou época e deixou saudades, sem dúvida. Agora temos essa adaptação para o cinema desse programa que durante anos foi líder de audiência. Os dois personagens principais foram mantidos (Ponch e Baker), mas de resto tudo mudou. Se a série original era um programa policial ao velho estilo enlatado, aqui optou-se por uma linha com mais humor. Não chega a ser uma comédia besteirol, manteve-se ainda um certo pé no chão, porém o lado da comédia falou mais alto. Não é um filme de todo ruim, tem lá seus bons momentos, inclusive no quesito diversão, porém é óbvio que deixará muito a desejar em relação aos fãs da série original. Essa nova dupla de atores obviamente não consegue repetir o carisma da velha dupla (onde se destacava o ator Erik Estrada, que aqui faz uma pontinha na cena final, dentro da ambulância), mas no geral também não aborrece. A conhecida trilha sonora da série, que tinha uma abertura que também ficou muito famosa nos anos 70 e 80, foi timidamente aproveitada, o que achei um erro, já que CHips, queiram ou não, já virou uma peça de nostalgia. Eles deveriam ter investido mais nisso. Assim no saldo final, tirando certos exageros, principalmente no aspecto mais vulgar de certas piadas, até que essa adaptação para o cinema dos patrulheiros californianos não chega a ser tão ruim. É assistível e não enche a paciência, o que em relação a comédias americanas da atualidade já é um feito e tanto!

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Obrigado por Fumar

Título no Brasil: Obrigado por Fumar
Título Original: Thank You for Smoking
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Jason Reitman
Roteiro: Jason Reitman, Christopher Buckley
Elenco: Aaron Eckhart, J.K. Simmons, William H. Macy, Robert Duvall, Katie Holmes, Sam Elliott, Rob Lowe, Adam Brody
  
Sinopse:
Nick Naylor (Aaron Eckhart) é um lobista da indústria do tabaco que não está nem um pouco preocupado com as milhões de mortes causadas pelo fumo todos os anos. Tudo o que interessa a ele é defender o lobby da extremamente bem sucedida máquina industrial do cigarro americano. Para isso ele ignora quaisquer aspectos morais ou éticos daquilo que defende. Sua vida porém vira de cabeça para baixo quando resolve se envolver com a jornalista Heather Holloway (Katie Holmes), que também não está nem aí para valores éticos ou morais, só se envolvendo com ele para descobrir os mais obscuros segredos da indústria no qual trabalha. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical e Melhor Ator - Comédia ou Musical (Aaron Eckhart).

Comentários:
Excelente comédia de humor negro que havia até agora me passado em branco. Lançado há mais de dez anos ainda não havia assistido. Uma pena. É realmente uma pequena obra prima do gênero. O protagonista (interpretado com maestria pelo ator Aaron Eckhart) é um escroque que defende como lobista a indústria do tabaco. Em torno dele giram os tipos mais incomuns e interessantes. Além da jornalista mau caráter que o leva para a cama apenas para descobrir os podres da indústria de cigarro (papel que coube à gracinha Katie Holmes) ainda há o magnata da indústria do fumo interpretado pelo veterano Robert Duvall, que ironicamente está morrendo de câncer no pulmão. Mesmo assim não larga a mão de ser um verdadeiro canalha cínico e sem sentimentos. Há ainda o executivo estressado (J.K. Simmons, em seu tipo habitual), o senador hipócrita que defende a proibição do comércio de cigarros (William H. Macy, novamente ótimo) e até mesmo o primeiro cowboy, conhecido como o "Homem de Marlboro" (Sam Elliott), que ameaça a indústria, se colocando à disposição de revelar certos segredos para a imprensa. Todos os personagens carregam uma característica em comum: são verdadeiros patifes em busca de um pouco do naco da fortuna gerada pela milionária comercialização de cigarros nos Estados Unidos. Tudo porém é levado em ritmo de humor negro, bem sofisticado, daqueles que fazem você sorrir com uma certa dose de culpa por dentro. Por fim para os cinéfilos um aspecto curioso do roteiro: o lobista Nick sugere ao magnata do tabaco que ele suborne um importante produtor de cinema (vivido por Rob Lowe) para que ele coloque os astros fumando novamente nas telas - algo que era bem comum na era de ouro do cinema americano, durante sua fase clássica. Tudo para que os jovens passem a pensar que fumar seria algo positivo, charmoso, até mesmo glamoroso. Aconteceu no passado e poderia acontecer agora. Realmente não há limites para essa gente.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Sr. & Sra. Smith

Título no Brasil: Sr e Sra Smith                                                   
Título Original: Mr. & Mrs. Smith
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Regency Enterprises
Direção: Doug Liman
Roteiro: Simon Kinberg
Elenco: Brad Pitt, Angelina Jolie, Adam Brody, Vince Vaughn 

Sinopse: 
John (Brad Pitt) e Jane Smith (Angelina Jolie) são assassinos profissionais mas como era de se esperar escondem sua verdadeira profissão um para o outro. Na vida de casados tudo caminha para a rotina e para a banalidade mas quando estão trabalhando a adrenalina sobe à mil. Por um ironia do destino acabarão descobrindo a vida secreta de cada um, dando origem a muita ação e aventura!

Comentários:
Foi durante as filmagens desse filme que Brad Pitt e Angelina Jolie começaram a se relacionar, bem debaixo do nariz de Jennifer Aniston que só ficou sabendo de tudo pela imprensa, poucas semanas depois. Tirando a fofoquinha de bastidores da lado, o filme é um misto de policial e comédia, com várias cenas bem exageradas, no que parece ser uma tendência de Hollywood no ano em que o filme foi lançado. Muita gente achou uma porcaria tremenda! Eu qualifico apenas como uma diversão ligeira e só. Tudo bem, em termos de qualidade cinematográfica o filme pode sim ser considerado um passo atrás na vida profissional de Brad Pitt, já que ele vinha fazendo tantos filmes bons. De qualquer maneira definiria tudo como descartável. O enredo vai a mil, numa velocidade absurda com uma profusão propositada de cenas impossíveis de ação. Para contrabalancear isso, temos o suposto romance entre os personagens que saiu das telas e invadiu a vida privada dos atores. O problema é que ambos eram casados na época. Bom, como estamos falando de Hollywood, isso de fato não foi um grande obstáculo para eles. No geral é uma diversão sem maior importância.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Garota Infernal

Ninguém duvida que Megan Fox seja uma mulher linda, sensual, um símbolo sexual dos nossos dias. Isso não é motivo de controvérsia. O problema é que a moça deveria estar mesmo em uma profissão que explorasse apenas isso, como modelo. Quando ao quesito atuação realmente não há muito também o que discutir. Megan Fox é uma péssima atriz. Ela não consegue falar uma linha de diálogo com eficiência. Em produções como Transformers onde a ação e os efeitos especiais assumem o primeiro plano ninguém percebe muito isso, até porque todos acabam ficando atordoados com as bobeiras de Michael Bay, o problema é quando a moça tem que mostrar serviço em cenas que se apóiam exclusivamente nela e em seu talento. Aí a coisa fica realmente complicada. Esse "Garota Infernal" foi escrita pela roteirista badalada em Hollywood, a ex-stripper e especialista em auto promoção, Diablo Cody. Para quem escreveu roteiros inteligentes e espertos como "Juno" e "Jovens Adultos" esse "Garota Infernal" realmente é muito fraco, derivativo, sem graça.

A inspiração do filme é aquele tipo de produção que ficou muito popular na década de  80, quando uma moçada era colocada em situações extremas, geralmente com algum psicopata rondando dentro da floresta (se lembrou de Sexta Feira 13 e a Hora do Pesadelo, acertou em cheio). Aqui o argumento ainda apela um pouco para o sobrenatural, fazendo com que a bela Megan Fox seja possuída por uma entidade do mal mas analisando bem não há diferença nenhuma. Todos aqueles colegias estão ali apenas para morrer em cena. Amanda Seyfried divide a tela com Megan mas isso faz pouco diferença. A tentativa de fazer Megan Fox uma estrela com brilho próprio não deu certo. Nem mesmo o esforço da diretora oriental Karyn Kusama (a mesma de Aeon Flux) conseguiu salvar a produção do desastre completo.

Garota Infernal (Jennifer's Body, Estados Unidos, 2009) Direção: Karyn Kusama / Roteiro: Diablo Cody / Elenco: Megan Fox, Amanda Seyfried, Johnny Simmons, Adam Brody, J.K. Simmons, Amy Sedaris, Chris Pratt, Juno Ruddell, Kyle Gallner./ Sinopse: Animadora de torcida é possuída por um demônio secular. Sem entender direito o que se passa sua melhor amiga, Needy Lesnicky (Amanda Seyfried), tenta de todas as formas possíveis ajudar os colegiais a escaparem de suas garras demoníacas.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O Casamento do Meu Ex

Ok, vamos aos fatos: esse filme é realmente muito fraco. O roteiro dá voltas e voltas e praticamente não chega a lugar nenhum. Basicamente toda a estória se passa nas 48 horas que antecedem o casamento da personagem interpretada pela Anna Paquin. O problema principal desse filme é que os personagens não tem carisma nenhum e o espectador dificilmente vai se identificar ou torcer por qualquer um deles. Lila (Paquin) é chata, aborrecida e passa o filme inteiro agindo feito criança mimada. Laura (Katie Holmes) é indecisa, fraca e se coloca todo o tempo no lugar de "coitadinha". O noivo é sem sal, sem motivação e finalmente Chip (Elijah Wood) é vazio, muito afeminado e mal explicado (não se sabe por exemplo porque ele prestou serviços comunitários).

Fiquei surpreso em ver como o Elijah Wood está envelhecido e jogado para escanteio. Incrível entender como um ator que estrelou uma das franquias mais lucrativas da história aceita fazer um papel tão sem graça e sem importância. Outro problema é que nada de muito importante acontece. Os amigos ficam por ali, ao redor da casa onde vai acontecer o casamento, e falam, falam, falam... ficam pelados, bebem, usam cocaína e nada mais. Ninguém nem transa, para vocês verem como esse pessoal é chatinho. Enfim, se fosse qualificar diria que "The Romantics" é uma imitação baratinha dos filmes do Woody Allen. Não tem o carisma desse diretor e nem os diálogos inspirados que estamos acostumados. Em compensação tem uma das atuações mais medíocres que já vi da Katie Holmes, que não consegue nem ao menos chorar com veracidade (coisa básica que se aprende em escola de teatro do bairro). Que coisa feia senhora Cruise...

O Casamento do Meu Ex (The Romantics, Estados Unidos, 2010) Direção: Galt Niederhoffer / Roteiro: Galt Niederhoffer / Elenco: Katie Holmes, Josh Duhamel, Anna Paquin, Elijah Wood, Malin Akerman, Adam Brody, Jeremy Strong, Rebecca Lawrence, Candice Bergen./ Sinopse: Amigas de faculdade se reúnem novamente para o casamento de uma delas, Lila (Anna Paquin). O problema é que as demais, que estão como dama de honra do casamento são apaixonadas pelo novio, Tom (Josh Duhamel).

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Manobras Radicais

Título no Brasil: Manobras Radicais
Título Original: Grind
Ano de Produção: 2003
País: Estadps Unidos
Estúdio: 900 Films
Direção: Casey La Scala
Roteiro: Ralph Sall
Elenco: Adam Brody, Joey Kern, Mike Vogel

Sinopse:
Quatro jovens sonham em se tornarem ídolos do mundo do Skate. Para isso eles passam a seguir um campeão da categoria. O sonho é se tornar como ele, esportista patrocinado, profissional do sk8, que viaja para as competições ao redor do mundo.

Comentários:
É algo até raro termos um filme sobre skate. Essa modalidade esportiva que hoje faz parte até mesmo dos jogos olímpicos sofreu todo tipo de preconceito ao longo dos anos. Os mais velhos e preconceituosos diziam que era coisa de vagabundo! Que bobagem. Era um esporte jovem, nascido entre a galera mais descolada, que usava as ruas e instrumentos da via urbana como sua pista pessoal. Esse filme é legalzinho, nada demais, porém para quem gosta do skate haverá bastante cenas com manobras radicais para apreciar. Assim deixo a dica desse filme ainda hoje pouco conhecido.

Pablo Aluísio.