quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Creepshow 2

O primeiro "Creepshow" fez sucesso então era natural o lançamento desse segundo volume. No Brasil não chegou aos cinemas, sendo lançado diretamente no mercado de fitas VHS. E foi assim que assisti a esse número 2. Aqui tínhamos 3 histórias (ao contrário do primeiro que tinha 5, o que sempre me fez confundir ambos os filmes). Essa é uma fórmula muito antiga, ainda dos tempos de Vincent Price e Peter Cushing. Certa vez o próprio Cushing explicou isso em uma entrevista. Os produtores da época acreditavam que o espectador, na pior das hipóteses, iria curtir pelo menos uma das histórias. E na melhor iria gostar de todas, dando aquela sensação de satisfação. Pagou um ingresso e viu 3 histórias diferentes. Coisas da estética do cinema B.

Entre os episódios, vamos chamar assim, o melhor é da estátua de madeira do velho índio que acaba ganhando vida, para horror de todos. Outra mostra um casal de jovens sendo atacados em uma pequena lagoa. O tal monstro (obviamente inspirado na bolha dos filmes antigos) parece ter vindo do espaço. Por fim um casal de idosos cai nas garras de um grupo de criminosos insanos. As histórias foram criadas por Stephen King (dispensa maiores apresentações) e George A. Romero (o Rei dos Zumbis). A produção foi da New World Pictures, companhia especializada em filmes de terror nos anos 80.

Creepshow 2: Show de Horrores (Creepshow 2, Estados Unidos, 1987) Direção: Michael Gornick / Roteiro: Stephen King, George A. Romero / Elenco: George Kennedy, Lois Chiles, Domenick John / Sinopse: Mais uma coletânea de filmes de terror inspirados em histórias em quadrinhos do gênero lançadas na década de 1950.

Pablo Aluísio.

5 comentários:

  1. Continuação inferior. O primeiro tinha clima e visual propositalmente de HQ ,além do diretor e elenco serem obviamente melhores. Mas esse Creepshow 2 é assistível.

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  2. Um Filme menor mesmo, mas ainda assim bem legalzinho. Esses filmes dos anos 80 nunca perderam o charme.

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  3. E o George Kennedy, sempre ganhando seu pão de cada dia.

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  4. Como disse certa vez Elvis, esse "é um trabalho para se viver"...

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