sábado, 6 de outubro de 2018

Simplesmente Amor

São nove estórias de relacionamentos envolvendo os mais diversos personagens. Em uma delas o primeiro-ministro da Inglaterra acaba se apaixonando por uma das funcionárias de seu gabinete. Na outra uma jovem profissional, desenhista gráfica, vê sua vida amorosa ter inúmeros problemas por ter um irmão com problemas mentais. Na seguinte vemos um homem casado se interessando por sua secretária e por aí vai. Uma sucessão de pequenas crônicas amorosas que procura mostra a vida pessoal dos mais diversos tipos. Um retrato de problemas que podem atingir qualquer um, inclusive você

Esse filme tive a oportunidade de ver no cinema. Como já sabia de antemão ele apresentava vários problemas, um deles que é bem comum nesse tipo de produção com grande elenco e roteiro fragmentado, é a dispersão de foco. Com dezenas de personagens acaba que nenhum deles tem maior importância. Quando um estúdio resolve unir vários astros em um só filme já sabemos que nenhum deles terá personagens bem desenvolvidos na tela. É algo previsível. Muitos personagens, pouco foco. Além disso nem todo mundo aprecia esse tipo de roteiro ao estilo mosaico, com várias estórias correndo em paralelo ao mesmo tempo. Para muitos é algo que deixa o filme disperso demais. Enfim, "Simplesmente Amor" é isso, um filme prejudicado por suas próprias pretensões exageradas.

Simplesmente Amor (Love Actually, Estados Unidos, Inglaterra, 2003) Direção: Richard Curtis / Roteiro: Richard Curtis / Elenco: Hugh Grant, Liam Neeson, Colin Firth, Emma Thompson, Keira Knightley, Alan Rickman, Rodrigo Santoro, Billy Bob Thornton, Rowan Atkinson, Elisha Cuthbert, January Jones, Denise Richards, Claudia Schiffer, Bill Nighy, Martin Freeman, Martine McCutcheon / Sinopse: São nove estórias de amor, mostrando as dificuldades de encontrar o amor de nossas vidas. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical. Premiado pelo BAFTA Awards na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Bill Nighy).

Pablo Aluísio

8 comentários:

  1. Simplesmente Amor
    Love Actually
    Pablo Aluísio e Júlio Abreu.

    ResponderExcluir
  2. Quando eu vi o nome do Rodrigo Santoro no meio dessa constelação de astros internacionais eu me lembrei de uma brincadeira que eu fazia com meus amigos dizendo "hoje, as nove horas em Primeira Exibição, a Rede Globo exibirá o filme "Poeira em Alto Mar" com: Marlon Brando, James Dean, Serge Renine, Cary Grant, John Wayne e outros grandes nomes do cinema mundial, não percam!"kkkkkkkkkk

    Obs. Consegui assistir o filme "Sicario: O Dia do Soldado" e deixei um comentário/desabafo lá no post respectivo. Por favor, de uma olhada.

    ResponderExcluir
  3. Off Topic:

    Pablo, assisti ao Missão Impossível 6. É um grande filme; não é essa oitava maravilha do cinema que a "critica especializada" quer nos fazer crer, mas ainda é muito bom, entretanto, curiosamente, o que me chamou a atenção são pequenos defeitos que saltam na tela por aparecerem num filme desse calibre.

    - O primeiro não é um defeito técnico, mas um problema de tempo. Assim como aconteceu em "Entrevista com o Vampiro" em que o Tom Cruise é apagado, no que tange a aparência física, pela beleza, no auge, do Brad Pitt, aqui acontece o mesmo, só que não por causa do personagem ou da maquiagem , mas sim por conta da idade avançada do Tom Cruise. A cada vez em que ele e o Henry Cavill aparecem juntos o Tom Cruise fica parecendo um ratinho, tal desigualdade de juventude, porte físico, vigor, a por que não dizer, beleza mesmo: o Hanry Cavill deve ser o único homem que consegue ficar tão bonito de bigode e aí, pobre velho Tom Cruise.

    - Numa perseguição de motos o Ethan Hunt insiste em a cada curva tirar o pé do estribo da moto e por no chão como apoio . Que piloto moto de alto nível, como querem mostrar que são os personagens no filme, faz uma coisa dessas? Pilotos de motos a alta velocidade "encostam a orelha" no chão sem tirar o pé do estribo. Parecia que ele estava com medo de cair! Eu já andei 140 mil quilômetros de moto, mas não sou um piloto de alto nível, entretanto nunca tive que tirar o pé do estribo para fazer quaisquer curvas que sejam. Tanto que a Ilse, que é a assassina, e que também esta na cena não faz isso.

    - O filme insiste em ficar repetindo seus bordões (caso deseja aceita-la, Essa mensagem...), mas na boca de outros personagens de forma irônica, como uma auto parodia. Coisa chata que te tira da fantasia e te faz perceber que você é um palhaço que pagou ingresso para ver uma bobagem.

    - Na insistência do Tom Cruise em fazer as cenas de ação, tem horas que você percebe que ele está meio travado, curvado, se arrastando; de cansaço, ou por estar machucado, ou pela idade mesmo. O Roberto Bolaños deixou de fazer o Chapolin Colorado aos 50 anos por não conseguir mais ficar pulando pra lá e pra cá sem se machucar e olha que eram apenas pulinhos.

    -Os atores coadjuvantes: o Ving Rhames está aparentando muito a idade, mas muito mesmo, por estar, acho, gordo e o Simon Pegg está meio decrépito por, acho, estar muito magro.

    - A tal da IMF continua sendo tratada como um lixo antiquado no começo do filme e como o único porto seguro para a salvação do mundo no final do filme. Coisa chata!

    Bom, tem mais, mas isso basta pra mostrar que está ficando difícil..

    ResponderExcluir
  4. Uau!!!

    Bela resenha Serge.

    Eu estou com um probleminha de saúde nesses últimos dias, mas assim que me recuperar volto aqui para responder. Muito bom seu texto!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado pelo elogio. Espero que não seja nada grave e que se recupere logo. Abraço!

      PS. Eu não sabia se você já tinha assistido ao Missão Impossível 6; não achei nenhum post.

      Excluir
  5. Então você gostou do filme? Interessante. Eu não gostei muito para falar a verdade, achei uma fita de ação bem produzida, mas genérica. Em relação à idade do Tom Cruise, é isso mesmo, ultimamente ele não tem conseguido esconder isso, apesar de ser uma pessoa que tem uma vida saudável, com exercícios, etc. Também não convence muito como motoqueiro, como vc mesmo salientou. Porém meu maior aborrecimento foi com o roteiro, muito fraco e sem direção.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ah meu caro: já faz tempo que eu desisti de exigir qualquer coisa de "pipoca". Só vejo os defeitos inexplicáveis, como os que citei, em face aos milhões de dólares que gastam em cada um desses blockbusters.

      Quanto ao "motociclista de moto velocidade" Tom Cruise, no filme anterior a esse, em que ele perseguia a Rebecca Ferguson (Ilsa), funcionou muito melhor e foi uma das perseguições de moto mais fantásticas que eu já vi. Acho que foi a direção.

      Excluir