Título no Brasil: Eu Sou a Fúria
Título Original: I Am Wrath
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Chuck Russell
Roteiro: Yvan Gauthier, Paul Sloan
Elenco: John Travolta, Christopher Meloni, Amanda Schull, Sam Trammell, Paul Sloan, Rebecca De Mornay
Sinopse:
Após retornar de uma viagem, ainda no estacionamento do aeroporto, Stanley (Travolta) vê sua esposa ser brutalmente assassinada por um trio de criminosos. Após o funeral ele percebe, desesperado, que a polícia não parece estar muito empenhada em manter o assassino preso. Após fazer seu reconhecimento o sujeito simplesmente é liberado, saindo pela porta da frente da delegacia para responder o processo em liberdade. Stanley fica tão revoltado com a situação de impunidade que resolve agir por conta própria, fazendo justiça com as próprias mãos.
Comentários:
Basta ler a sinopse desse filme para lembrar imediatamente da série policial "Desejo de Matar" onde Charles Bronson interpretava o justiceiro das ruas Paul Kersey. O enredo é praticamente o mesmo, sua esposa é morta e ele parte para a vingança. Assim "Eu Sou a Fúria" é praticamente um remake não assumido. O problema básico é que John Travolta não é Charles Bronson. Ele não fica perfeitamente à vontade nesse tipo de papel e tampouco passa credibilidade ao espectador ao sair pelas ruas de noite com armas de grosso calibre para matar a quadrilha que assassinou sua esposa. Por falar nela quem a interpreta é a atriz Rebecca De Mornay. Há muitos anos que não a tinha visto em filmes e fiquei surpreso com sua atual aparência. Foram tantas as plásticas que ela acabou perdendo suas feições originais, algo realmente surpreendente. Gostava mais de sua visual antigo, mais natural e sensual. No geral é isso. Travolta, ao lado de um amigo dos tempos em que eles atuavam em forças especiais, altamente armados, caçando cada um dos responsáveis pela morte de sua querida mulher. O filme inclusive usa a frase "Não há justiça sem sangue" para mostrar de forma bem clara suas intenções! Há muita violência estilizada nesse filme de ação que pode ser tudo, menos convincente. O diretor Chuck Russell certamente já fez coisas bem melhores como a comédia "O Máskara" e "Queima de Arquivo" (com Arnold Schwarzenegger). Aqui tudo soa banal e repetitivo, sem novidades. Melhor rever os antigos filmes de Charles Bronson que eram bem melhores.
Pablo Aluísio.
Avaliação:
ResponderExcluirDireção: ★★
Elenco: ★★★
Produção: ★★
Roteiro: ★
Cotação Geral: ★★
Nota Geral: 6.0
Cotações:
★★★★★ Excelente
★★★★ Muito Bom
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim
Pablo, quer parecer que o norte-americano se não estiver matando pessoas com tiros, ou de outras formas mais bizarras, não é gente. É o paradoxo perfeito: "se não posso tirar a vida, não me sinto vivo". E essa gente se diz crente em Deus.
ResponderExcluirSer crente em Deus não quer dizer que vc tem que ser uma ovelha, se o lobo visita o seu galinheiro vc dá cabo do lobo, ou vc prefere morrer do que combater uma ameaça a sua vida?
ExcluirAmericanos em geral são obcecados por armas de fogo e violência...
ResponderExcluirBrasileiros tbm, por isso mata-se 60 mil pessoas por ano no Brasil e não é na sua grande maioria por arma de fogo rs
ExcluirO filme é bom, ação na medida certa, ótimo filme
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