terça-feira, 8 de maio de 2007

A Carga de Cavalaria Ligeira

Título no Brasil: A Carga de Cavalaria Ligeira
Título Original: The Charge of the Light Brigade
Ano de Produção: 1936
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Curtiz
Roteiro: Michael Jacob
Elenco: Errol Flynn, Olivia de Havilland, Patric Knowles, Henry Stephenson, Nigel Bruce, Donald Crisp

Sinopse:
Durante a ocupação britânica imperial na Índia, um grupo de militares ingleses, liderados por dois irmãos da cavalaria real, lutam contra um líder local que começa a promover massacres entre a população civil da região. Filme premiado com o Oscar na categoria de melhor assistência de direção (Jack Sullivan).

Comentários:
Depois do sucesso do filme "O Capitão Blood" a Warner Bros decidiu repetir a dose. Reuniu a mesma equipe técnica do filme anterior, contratou novamente o diretor Michael Curtiz e o casal Errol Flynn e Olivia de Havilland, tudo para produzir um novo campeão de bilheterias. O resultado foi esse "A Carga de Cavalaria Ligeira", outro épico histórico, só que com mudanças de cenário. Saíram os piratas e seus navios no Caribe, para a entrada de valentes e corajosos militares em mais uma daquelas exaustivas guerras coloniais. Claro que diante da mentalidade da época os colonizadores aqui eram retratados como seres humanos bravos, que defendiam as populações indefesas. Algo que sabemos ser um tanto questionável do ponto de vista da história. De qualquer maneira o filme é considerado um clássico dos filmes de aventuras. Tem ótima produção e reconstituição de época e o astro maior do cinema da época, o galã Errol Flynn, acabou adicionando mais um filme na sua sucessão de sucessos no cinema.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

O Capitão Blood

Título no Brasil: O Capitão Blood
Título Original:  Captain Blood
Ano de Produção: 1935
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Curtiz
Roteiro: Casey Robinson
Elenco: Errol Flynn, Olivia de Havilland, Lionel Atwill, Basil Rathbone, Ross Alexander, Henry Stephenson,

Sinopse:
Durante o reinado de Jaime II, o jovem Peter Blood (Errol Flynn) é condenado injustamente. Sua pena deve ser cumprida em uma dos navios do reino. Só que Blood acaba liderando um grande motim dentro dessa nau, tomando o comando da embarcação, se tornando assim um pirata dos sete mares.

Comentários:
Esse filme foi o primeiro de uma longa e bem sucedida parceria entre o diretor Michael Curtiz e o astro dos filmes de aventuras Errol Flynn. Seria uma linha de produções da Warner que teriam grande retorno de bilheteria. Todos grandes sucessos do cinema da época. E o curioso é que tudo parecia bem familiar para Errol Flynn. Ele era marinheiro quando jovem, tendo feito uma viagem entre Austrália e Estados Unidos que durou meses. O roteiro também era um ponto positivo. Escrito tendo como base o romance histórico de autoria do escritor Rafael Sabatini, realmente nada faltava nessa história épica que se passava durante as grandes navegações, na era de ouro da pirataria, onde grandes navios eram roubados por corsários que agiam fora da lei, dando origem a todos os tipos de aventuras. Nesse campo sem dúvida "O Capitão Blood" é um dos melhores exemplares cinematográficos já produzidos na história do cinema norte-americano.

Pablo Aluísio.

domingo, 6 de maio de 2007

Taberna dos Proscritos

Título no Brasil: Taberna dos Proscritos
Título Original: Border River
Ano de Produção: 1954
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: George Sherman
Roteiro: William Sackheim
Elenco: Joel McCrea, Yvonne De Carlo, Pedro Armendáriz, Alfonso Bedoya, Howard Petrie, George J. Lewis

Sinopse:
Durante a guerra civil nos Estados Unidos, um grupo de confederados, do exército cinza sulista, decide ir até o México para comprar armas e munições. A intenção seria reforçar as tropas confederadas no front. Para evitar que isso aconteça é enviado um major do exército da União, dos ianques.

Comentários:
Assistindo a um filme como esse chego na conclusão de que a era de ouro do cinema americano no gênero western se deu mesmo na década de 1950. Os melhores diretores, roteiristas e atores estavam na ativa e os filmes, mesmo os que eram considerados de segundo escalão, eram muito bem produzidos e dirigidos. Veja o caso desse "Taberna dos Proscritos". Todos os elementos estão em seus lugares certos. O roteiro explora ação, aventura, mas também há espaço para o romance, para preciosas aulas de história. O ator  Joel McCrea foi o melhor astro de faroeste B dos anos 50. Além disso o filme contava ainda com o sangue latino de  Yvonne De Carlo, uma bela e sensual mulher. Tudo sob direção do mestre George Sherman, que era tão associado ao faroeste que tinha até mesmo nome de general americano da guerra civil. Enfim, ótimo filme, tudo valorizado pelo bom gosto das produções da Universal da época. Diversão garantida.

Pablo Aluísio.

Bombardeio

Título no Brasil: Bombardeio
Título Original: Bombardie
Ano de Produção: 1943
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Radio Pictures
Direção: Richard Wallace
Roteiro: John Twist
Elenco: Pat O'Brien, Randolph Scott, Anne Shirley, Eddie Albert, Walter Reed, Robert Ryan

Sinopse:
Um major da Força Aérea dos Estados Unidos tenta convencer seus superiores que uma forte operação de bombardeio nas principais cidades da Alemanha e do Japão conseguirá antecipar o fim da II Guerra Mundial. Filme com roteiro baseado em fatos históricos reais.

Comentários:
Durante a II Guerra Mundial esse tipo de operação foi bem comum, usando tanto pelos países do Eixo (Alemanha, Japão e Itália) como pelos países aliados (Estados Unidos, Inglaterra e demais países ocidentais). Só que o mundo mudou. Hoje em dia esse tipo de operação é vista com muitas reservas. Isso para não adentrar no campo penal em termos de direito internacional. Alguns até mesmo advogam que seria um crime de guerra. Afinal despejar bombas e mais bombas sobre populações civis, destruindo sem foco, matando mulheres, crianças e idosos, definitivamente não parece ser algo civilizado. Porém quando esse filme foi produzido tudo era visto sob um viés de patriotismo exagerado (afinal o filme foi produzido e lançado em plena guerra). O que vale mesmo nos dias atuais são suas boas cenas, algumas reais. Várias delas seriam reaproveitadas em documentários históricos sobre a II Guerra.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Ivanhoé - O Vingador do Rei

Filmes clássicos ambientados na Idade Média sempre me deixaram surpreso com as cores do figurino, os exageros do Technicolor, as roupas multicoloridas. E o mais interessante de tudo é que esses filmes retrataram muito bem esse período histórico. Na Idade Média era assim mesmo. Roupas coloridas eram associadas aos nobres pois esse tipo de coloração era algo extremamente caro, longe da realidade dos pobres e plebeus. Por essa razão havia cavaleiros com roupas extravagantes, exageradamente coloridas. Era sinal de riqueza, status e poder.

Esse filme "Ivanhoé, o Vingador do Rei" foi um típico filme feito em Hollywood mostrando e explorando as aventuras de um famoso personagem medieval. O roteiro não se sobressai muito do que era a média dos anos 1950, mas o filme se notabilizou principalmente pelo elenco muito bom. Uma jovem e bonita Elizabeth Taylor domina o filme da primeira à última cena. Ela inclusive, ao meu ver, ofusca completamente o verdadeiro astro do filme, o canastrão Robert Taylor. Apesar dos nomes artísticos semelhantes é bom frisar que eles não tinham qualquer laço de parentesco. Enfim, uma bela aventura medieval. Cheio de clichês, é verdade, mas um filme símbolo daqueles anos. Até hoje consigo me divertir com essa produção.

Ivanhoé, o Vingador do Rei (Ivanhoe, Estados Unidos, 1952) Direção: Richard Thorpe / Roteiro: Noel Langley / Elenco: Robert Taylor, Elizabeth Taylor, Joan Fontaine, George Sanders, Emlyn Williams / Sinopse: Esse filme clássico recria as aventuras do famoso personagem Ivanhoé, que luta contra as forças do mal enquanto tenta proteger sua amada.

Pablo Aluísio.

O Diabo Riu por Último

Já faz um certo tempo que assisti a esse filme clássico, mas ainda não tinha comentado nada sobre ele aqui em nosso blog. Durante certo tempo fez parte da grade de programação do canal Telecine Cult (clássicos). Entretanto não sei se ainda está sendo reprisado, se estiver, não deixe de assistir. De que se trata? A história do filme mostra um grupo de enganadores e trapaceiros profissionais. O que eles desejam mesmo é ganhar dinheiro, enganando as pessoas mais inocentes. E durante uma viagem até o continente africano conhecem um casal, o tipo perfeito para que eles venham a aplicar um golpe.

Produzido em 1952, sendo lançado em 1953 nos cinemas, contou com a preciosa (e sempre ótima) direção do mestre John Huston. Ele foi seguramente o cineasta mais corajoso dos anos de ouro de Hollywood. Nunca fazia concessões ou se rendia a roteiros bobos. Estava sempre em busca de algo instigante, inovador e provocativo. Encontrou o material que queria no romance policial "Beat the Devil", escrito por  Claud Cockburn. Na época de seu lançamento o livro original foi considerado pornográfico e indecente pela crítica. Algo que logo chamou a atenção de Huston. Seu trabalho aqui ficou simplesmente maravilhoso. Com um elenco que contava com, entre outros, Humphrey Bogart e Gina Lollobrigida, ele criou mais um daqueles filmes memoráveis de sua filmografia. Imperdível para quem aprecia cinema clássico.

O Diabo Riu por Último (Beat the Devil, Estados Unidos, 1953) Direção: John Huston / Roteiro: Truman Capote, John Huston / Elenco: Humphrey Bogart, Jennifer Jones, Gina Lollobrigida / Sinopse: Grupo de escroques profissionais tenta passar a perna em um casal de americanos em viagem pelo continente africano.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

O Anjo Azul

Título no Brasil: O Anjo Azul
Título Original: Der blaue Engel
Ano de Produção: 1930
País: Alemanha
Estúdio: UFA
Direção: Josef von Sternberg     
Roteiro: Carl Zuckmayer, Robert Liebmann
Elenco: Marlene Dietrich, Emil Jannings, Kurt Gerron, Rosa Valetti, Hans Albers, Reinhold Bernt

Sinopse:
O filme "Anjo Azul" foi baseado no romance escrito por Heinrich Mann e conta a história do professor Immanuel Rath (Emil Jannings), um homem respeitado, renomado na comunidade, considerado um conservador e cristão exemplar que se apaixona perdidamente pela cantora de cabaré Lola Lola (Marlene Dietrich).

Comentários:
Esse filme foi bastante elogiado em seu lançamento original. Trazia um tema ousado, polêmico. A crítica ia em direção da hipocrisia da elite alemã, que posava de conservadora e cristã enquanto caía na farra durante à noite em cabarés por todo o país. Entretanto quando os nazistas assumiram o poder na Alemanha na década de 1930, o filme foi imediatamente banido. Era considerada cultura decadente, infame. Hitler mandou prender e matar vários membros da equipe técnica e o diretor Josef von Sternberg e a atriz Marlene Dietrich precisaram fugir da Alemanha para não serem mortos pela insanidade do regime nazista. Hitler também mandou queimar as cópias existentes e determinou que o dono de cinema que exibisse o filme fosse preso, torturado e enviado para campos de concentração. Foi um milagre que o filme não fosse destruído completamente pois cópias tinham sido enviadas para a Inglaterra. Hoje em dia é um filme que simboliza, acima de tudo, a luta da arte contra a barbárie do III Reich.

Pablo Aluísio.

domingo, 29 de abril de 2007

Marilyn Monroe em Malibu

Por falar em praia, bikinis e amores, Marilyn também foi clicada em 1950 na praia de Malibu. Ela era apenas uma starlet e estava no point de verão basicamente para se promover, fazer contatos e quem sabe até arranjar algum papel em um filme interessante.

O curioso é que Marilyn não gostava muito de praia, sol e surf. No fundo era tinha muito medo do sol, a ponto de sempre andar com um guarda-chuva ou sombrinha a tira colo pois desde cedo foi avisada que sol demais causava envelhecimento precoce e câncer de pele - e isso muitas décadas antes disso virar moda.

Como era muito branquinha, Marilyn sabia que essa coisa de torrar debaixo do sol da Califórnia não era com ela. Seus cuidados se revelaram muito acertados, pois Marilyn conseguiu manter uma pele impecável, sem rugas ou marcas causadas pelo sol em excesso. Além disso a beleza de Marilyn não era a de uma garota bronzeada mas sim de uma pequena boneca loira de porcelana. Por isso podia dispensar longas horas fritando sob o sol escaldante sem maiores problemas.

Pablo Aluísio.