quarta-feira, 18 de julho de 2012

Recém-Formada

Com a crise na economia americana sem solução o cinema vai aos poucos absorvendo aquela realidade até mesmo nos mais improváveis gêneros, como por exemplo a comédia romântica. É justamente isso o que acontece aqui nesse "Recém-Formada", que retrata uma realidade mais presente entre os jovens americanos: após se formarem na universidade não conseguem arranjar empregos dentro do mercado de trabalho. Assim acompanhamos as tentativas de Ryden Malby (Alexis Bledel) em alcançar um lugar ao sol. O filme tem no elenco várias estrelinhas dos seriados americanos, como a própria Alexis (de Gilmore Girls), Zach Gilford (de Friday Night Lights) e Jane Lynch (a treinadora de Glee). 

Para completar o elenco a produção chamou o sumido Michael Keaton (repetindo todos os seus maneirismos como comediante que conhecemos) e Rodrigo Santoro (como um vizinho brasileiro que não consegue fugir dos estereótipos, como os de Latin Lover e praticante de "soccer"). O resultado final é apenas regular - pois apesar do tema "desempregada com canudo" ser promissor o roteiro não arrisca e nem alcança maiores horizontes, preferindo ficar ali no banho maria das comediazinhas românticas americanas. Se for sua praia arrisque.  

Recém-Formada (Post Grad, Estados Unidos, 2009) Direção: Vicky Jenson / Roteiro: Kelly Fremon / Elenco: Alexis Bledel, Zach Gilford, Rodrigo Santoro, Jane Lynch, Fred Armisen, Michael Keaton, Craig Robinson, Bobby Coleman, Carol Burnett./ Sinopse: Garota recém-formada encontra uma série de dificuldades para conseguir seu primeiro emprego. A crise por que passa a economia norte-americana torna sua situação ainda mais complicada.  

Pablo Aluísio.

A Mansão Valdemar

Esse é o primeiro filme sobre a mansão Valdemar. Sem dúvida é um filme estranho, com direção de arte típica de filmes sobre casas mal assombradas mas que no fundo não passa de um MOW (Monster of Week). Devo dizer que ele começa bem, quando os avaliadores da mansão começam a sumir misteriosamente. Nesse momento pensei realmente que veria pela frente um bom filme, com bela ambientação e clima mas logo minhas esperanças foram sumindo. O roteiro não abre espaço para a criação de tensão (essencial em filmes de casas assombradas) pois logo na primeira terça parte dele já nos deparamos logo com uma criatura que joga a sutileza pela janela. O que aparentava ser um interessante filme de terror vindo da Espanha logo se revela uma aventura infanto-juvenil sem muita elegância ou classe.

Depois disso o filme se foca em um longo flashback que conta os eventos que ocorreram no passado do imóvel. Até que é interessante essa parte embora os atores não sejam lá muito talentosos. O argumento ainda aproveita para inserir na trama as presenças de Bram Stoker (o criador do Drácula) e o excêntrico Aliester Crowley (que se considerava bruxo e o Anticristo, figura que se tornou popular até no Brasil em sua época!). Após algum clima de suspense a coisa toda finalmente desanda para o simples ataque do monstro já citado e aí o filme perde o resto de seu interesse. Enfim, não era o que eu pensava. É bem produzido, a direção de arte tem seus bons momentos mas a tentativa de se trazer algum conteúdo falha em seus objetivos. O filme fez sucesso na Europa e gerou uma continuação mas essa foi totalmente desastrosa, resultando em um péssimo filme. Se tiver interesse em conhecer a franquia Valdemar fique apenas nesse, caso contrário perderá seu tempo e dinheiro.

A Mansão Valdemar (La herencia Valdemar, Espanha, 2010) Direção: José Luis Alemán / Roteiro: José Luis Alemán / Elenco: Daniele Liotti, Óscar Jaenada, Laia Marull / Sinopse: Estranhos acontecimentos cercam uma antiga mansão localizada em um local remoto do interior espanhol.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Predador

Um grupo militar liderado pelo Major Dutch (Arnold Schwarzenegger) é enviado para uma selva na América Central com a missão de resgatar uma autoridade do governo americano que caiu nas mãos de uma guerrilha local. Os militares são acompanhados por Dillon (Carl Weathers), um agente da CIA. Chegando no local descobrem que nada é o que aparente ser. Para piorar ainda mais a situação começam a ser caçados por uma estranha criatura com armamentos de última geração, numa tecnologia desconhecida em nosso planeta. "Predador" é um filme bem interessante pois mistura elementos de filmes de ficção com produções de guerra ao estilo "Rambo II". Arnold Schwarzenegger, já um mega astro na época de lançamento do filme, encontrou um produto ideal para sua carreira pois misturou dois gêneros nos quais ele sempre se deu muito bem. "Predador" tinha o roteiro sci-fi ao estilo "Terminator" e cenas de ação e violência com toques de "Comando para Matar". A fórmula certeira não poderia dar errado e não deu. Assim que lançado nos cinemas o filme se tornou um enorme sucesso de bilheteria, batendo recordes mundo afora. 

A direção ficou a cargo do especialista John McTiernan, diretor de outro grande sucesso dos filmes de ação da década de 80, "Duro de Matar". Aqui o roteiro, extremamente redondinho, explora uma verdadeira caçada do monstro espacial em relação ao grupo liderado por Arnold Schwarzenegger e McTiernan mostra muito timing na condução do filme, nunca deixando a bola cair durante os 100 minutos de duração do filme. Na realidade tudo se resume realmente no combate dos militares contra o Predador. Não há perda de tempo com firulas e diálogos desnecessários. Esse é um filme realmente 100% de ação. A criatura teve seu design criado por um dos mais talentosos mestres em maquiagem que já passaram por Hollywood, Stan Winston. Tão definitivo foi o visual que criou para o Predador que foi mantido sem quaisquer alterações nos demais filmes da franquia que viriam. Um aspecto curioso do filme é que o ator grandalhão que interpreta o Predador, Kevin Peter Hall, surge em cena também sem a pesada maquiagem do caçador espacial, algo que passou despercebido pelo público na época. Ele faz um dos pilotos de helicóptero. Em suma, "Predador" é uma ótima ficção com ares de filmes de combate. Vale a pena ver ou rever esse pequeno clássico dos filmes de ação dos anos 80.  

Predador (Predator, Estados Unidos, 1987) Direção: John McTiernan / Roteiro: Jim Thomas, John Thomas / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Carl Weathers, Kevin Peter Hall, Jesse Ventura, Bill Duke, Shane Black / Sinopse: Um grupo militar liderado pelo Major Dutch (Arnold Schwarzenegger) é enviado para uma selva na América Central com a missão de resgatar uma autoridade do governo americano que caiu nas mãos de uma guerrilha local. Os militares são acompanhados por Dillon (Carl Weathers), um agente da CIA. Chegando no local descobrem que nada é o que aparente ser. Para piorar ainda mais a situação começam a ser caçados por uma estranha criatura com armamentos de última geração, numa tecnologia desconhecida em nosso planeta.  

Pablo Aluísio.

Lembranças

O estudante Tyler Roth (Robert Pattinson) tem uma vida familiar disfuncional. Seu irmão cometeu suicídio e seu pai é um sujeito distante e ausente. O único vínculo genuíno que consegue criar é com a jovem Ally (Emile de Ravin). Levando uma vida típica de um jovem nova-iorquino de sua idade ele logo estará no centro de eventos marcantes e trágicos. Esqueça o fato de que você provavelmente não goste da saga Crepúsculo. Esqueça também que o ator principal desse filme é o astro daqueles filmes de vampiros teens. Se você conseguir deixar isso para trás provavelmente vai se surpreender com esse "Lembranças", um filme que cresce absurdamente nos dez minutos finais. A surpresa é tanta que você até esquece que muito provavelmente estava assistindo apenas a um filme sobre um romance adolescente.

Com cacoetes de James Dean o Pattinson até que cumpre bem seu papel. Pierce Brosnan também está muito bem como o pai ausente, homem de negócios que não consegue dar atenção aos seus filhos. Já a Emilie de Ravin é muito bonita e ajuda a passar o tempo nas horas mais melosas do filme. Eu até poderia escrever mais sobre Lembranças mas esse é um típico caso de quanto menos se souber sobre o filme, melhor. Por isso vou parando por aqui. Mas fica a dica, assistam, o filme é bem interessante principalmente pelo final.

Lembranças (Remember Me, Estados Unidos, 2010) Direção: Allen Coulter / Roteiro: Will Fetters / Elenco: Robert Pattinson, Emilie de Ravin, Chris Cooper, Lena Olin, Pierce Brosnan, Martha Plimpton, Peyton List, Ruby Jerins / Sinopse: O estudante Tyler Roth (Robert Pattinson) tem uma vida familiar disfuncional. Seu irmão cometeu suicídio, seu pai é um sujeito distante e ausente. O único vínculo genuíno que consegue criar é com a jovem Ally (Emile de Ravin). Levando uma vida típica de um jovem nova-iorquino de sua idade ele logo estará no centro de eventos marcantes e trágicos.

Pablo Aluísio.

Mad Max 2

Existe uma grande diferença entre esse filme e o anterior. Se Mad Max era bem precário em termos de produção, quase amador, esse segundo filme da franquia já é muito melhor produzido, com figurinos mais elaborados e melhor direção de arte. Um fato curioso sobre Mad Max 2 é que esse personagem foi tão copiado, tão imitado ao longo dos anos que o próprio produto original acabou ficando ultrapassado. É algo similar ao que aconteceu com Rambo. De tão imitado ficou datado. Mad Max é certamente um dos filmes mais influentes do cinema, chegando ao ponto de se criar um sub gênero próprio - o dos filmes pós apocalipse. 

Os carros adaptados, roupas, estilo, cenário, tudo já foi copiado à exaustão por anos e anos (aliás todo ano pelo menos um filme passado em um mundo pós apocalíptico é lançado) O que há de semelhante entre esse segundo filme e o primeiro é a simplicidade do enredo. Aqui tudo gira em torno de uma refinaria no meio do deserto. Como todos sabem o bem mais precioso no mundo de Mad Max é o combustível. Então dois grupos se enfrentam pelo domínio do petróleo, e Max acaba se envolvendo no meio do conflito. Não há diálogos bem escritos, nem situações dramáticas aprofundadas. Max é apenas um solitário que ao lado de seu cão procura sobreviver nesse mundo árido e hostil. O visual dos personagens envelheceu, é verdade (o vilão nada mais é do que uma variação de Jason de Sexta Feira 13) mas no final o que importa é o legado que o filme deixou para futuras produções que o seguem como cartilha de ABC.  

Mad Max 2 (Mad Max 2, Austrália, Estados Unidos,, 1982) Direção: George Miller / Roteiro: George Miller, Terry Hayes / Elenco: Mel Gibson, Vernon Wells, Bruce Spence, Michael Preston, Max Phipps / Sinopse: Mad Max (Mel Gibson) se vê envolvido numa luta pela sobrevivência em um deserto hostil pós apocalipse.  

Pablo Aluísio.

Os Jovens Pistoleiros

Recentemente assisti um documentário do National Geographic sobre o verdadeiro Billy The Kid e isso acabou despertando minha curiosidade para assistir novamente esse filme. O mito desse pistoleiro é encoberto por uma série de meias verdades, lendas e mentiras. A lenda do oeste é de certa forma bem diferente dos fatos reais. Isso aconteceu no passado e volta a acontecer nesse filme. Apesar de bem produzido o roteiro toma muitas liberdades sobre o que de fato aconteceu. O começo, é bom salientar, segue muito bem os fatos que antecederam à chamada Guerra do condado de Lincoln. Nesse aspecto o filme começa bem, até a morte do mentor de Billy, John Tunstall. Isso porque ele foi morto quando ia à cidade sozinho. No filme ele está acompanhado por seu grupo que apenas se distancia um pouco dele e por isso ele é emboscado.

A partir desse ponto do filme as coisas começam a se distanciar dos fatos reais. É certo que Billy The Kid, por exemplo, participou da morte do xerife Brandy mas nada é comprovado sobre isso. Já o filme coloca Billy como o assassino do corrupto policial. Outro exemplo: Billy The Kid não matou Murphy, como mostrado no filme. Na realidade após a explosão da guerra no condado não houve mais um encontro entre eles. Esses e outros exemplos servem para demonstrar como Hollywood realmente alterou várias passagens apenas para tornar o roteiro mais redondo. Assim mais uma vez o Billy real sai de cena para que apenas o mito prevaleça. Apesar disso é bom entender que o filme, apesar dos erros históricos, é acima de tudo um veículo competente, com muita ação e boas tomadas de locação no deserto. Se falha como história certamente alcança seus objetivos como diversão e entretenimento.

Os Jovens Pistoleiros (Young Guns, Estados Unidos 1988) Direção: Christopher Cain / Roteiro: John Fusco / Elenco: Emilio Estevez, Kiefer Sutherland, Lou Diamond Phillips, Charlie Sheen, Jack Palance, Terence Stamp / Sinopse: Um grupo de jovens pistoleiros liderados por Billy The Kid (Emilio Estevez) se tornam procurados por causa dos eventos sangrentos ocorridos na chamada Guerra de Lincoln.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Notas Sobre Um Escândalo

Uma professora veterana de ensino médio e uma jovem professora de artes acabam se envolvendo em um escândalo de grandes proporções após a descoberta de um impróprio relacionamento dessa última com um jovem aluno de apenas 15 anos de idade. Incrível como esse ótimo filme me escapou. Pois é, só agora - 5 anos depois - foi que finalmente assisti. Achei um primor de direção, roteiro e principalmente atuação. Na minha maneira de pensar não existem protagonistas "boazinhas" aqui. Muito embora a maioria das pessoas termine se colocando a favor da personagem Sheba (Cate Blanchet) e criem uma antipatia natural pela "vilã" Barbara (Judi Dench) o fato puro e simples é que a professora de artes não passa de uma profissional de educação que violou vários preceitos éticos e morais de sua profissão ao se envolver com um garoto de apenas 15 anos. Assim embora Barbara seja desequilibrada e tente tirar proveito de toda a situação ela não é mais vilã do que a colega de trabalho. Ambas estão equivocadas em seu comportamento. 

Aliás verdade seja dita: a grande Judi Dench dá show de interpretação. Sua narração em off torna tudo ainda mais interessante. A atriz passa um misto de pessoa má, com uma sensibilidade à flor da pele ao mesmo tempo em que se expõe como uma solitária amarga e sem esperanças que vê uma última chance de ter um relacionamento em sua vida. É aquele tipo de interpretação que humaniza muito a personagem do filme. "Notas Sobre Um Escândalo" foi dirigido pelo talentoso cineasta Richard Eyre, um talento nato do teatro clássico inglês, já tendo sido premiado várias vezes em seu país por adaptações maravilhosas como "Rei Lear". Sua formação erudita acrescentou e muito na elegância dessa produção, apesar do tema polêmico e complicado. Enfim, é isso: "Notas Sobre um Escândalo" é um excelente filme, uma boa pedida para quem quiser ver duas grandes atrizes em cena duelando para ver quem realmente é a melhor. Se bem que no final o grande vencedor será o espectador mesmo que assistirã a um belo filme. Não deixe de assistir. 

 Notas Sobre um Escândalo (Notes On a Scandal, Estados Unidos, 2006) Direção: Richard Eyre / Roteiro: Patrick Marber baseado na novela de Zoe Heller / Elenco: Cate Blanchett, Judi Dench, Andrew Simpson / Sinopse: Uma professora veterana de ensino médio e uma jovem professora de artes acabam se envolvendo em um escândalo de grandes proporções após a descoberta de um impróprio relacionamento dessa última com um jovem aluno de apenas 15 anos de idade. 

Pablo Aluísio.

sábado, 14 de julho de 2012

Jasão e o Velo de Ouro

Jasão (Todd Armstrong) é um jovem grego cujo pai, um rei poderoso, foi morto por um usurpador do trono. Protegido pela rainha dos Deuses, Hera (Honor Blackman), ele sai em busca de um velo de ouro, peça dada pelos deuses aos homens, que lhe dará poderes especiais para que possa lutar pelo trono que lhe é seu de direito. "Jasão e o Velo de Ouro" (também conhecido como "Jasão e os Argonautas") é mais uma prova da genialidade do grande produtor e expert em efeitos especiais Ray Harryhausen. Produtor, diretor e mestre na técnica de animação que ficou conhecida como Stop-Motion (captura quadro a quadro de movimentos) Harryhausen fez a alegria da garotada durante muitas décadas com suas animações extremamente bem feitas e imaginativas. Nesse "Jasão e o Velo de Ouro" ele presenteou seus fãs com momentos inesquecíveis como a luta contra os filhos da Hydra (na realidade os ossos dos mortos pelo famoso monstro que voltavam do túmulo para destruir a tripulação de Jasão) e o despertar do Titã da ilha de bronze, cuja cena não poderia ser mais charmosa e bem feita.

De certa forma filmes como "Jasão e o Velo de Ouro" só existiam mesmo para que Harryhausen explorasse seu talento em efeitos visuais. Não adianta se preocupar muito com roteiro e nem com boas atuações em produções como essa. Tanto que os filmes eram realizados em cima das técnicas de Stop-Motion, com pouca preocupação em outros quesitos. O elenco aqui, por exemplo, é praticamente todo desconhecido sem qualquer grande astro em cena. O próprio Jasão é interpretado por um ator pouco conhecido do grande público, Todd Armstrong, que nunca mais faria nada de muito significativo na carreira. Já o diretor Don Chafrey teria melhor sorte. Após realizar outras produções para o público infanto-juvenil encontraria o grande sucesso de sua carreira na telinha ao dirigir a popular série CHIPS na década de 70. Enfim, "Jasão e o Velo de Ouro" é uma matinê das mais saborosas, para reviver a nostalgia das antigas Sessões da Tarde das décadas de 70 e 80, quando o filme era um dos campeões de reprises, para alegria da garotada que ficava em casa assistindo aos saborosos filmes do imortal Harryhausen. Uma produção charmosa e nostálgica na medida certa.

Jasão e o Velo de Ouro / Jasão e os Argonautas (Jason and The Argonauts, Estados Unidos, 1963) Direção: Don Chaffey / Roteiro: Jan Read, Beverley Cross / Elenco: Todd Armstrong, Nancy Kovack, Gary Raymond, Honor Blackman / Sinopse: Jasão (Todd Armstrong) é um jovem grego cujo pai, um rei poderoso, foi morto por um usurpador do trono. Protegido pela rainha dos Deuses, Hera (Honor Blackman), ele sai em busca de um velo de ouro, peça dada pelos deuses aos homens, que lhe dará poderes especiais para que possa lutar pelo trono que lhe é seu de direito.

Pablo Aluísio.