Ele foi um dos principais líderes políticos e militares da história. Isso é um fato. O que poucos sabem é que Napoleão Bonaparte também tinha seu lado ridículo. Como era um ser humano e não um Deus, Napoleão também tinha defeitos - e muitos! Aqui vão algumas perguntas sobre o homem Napoleão Bonaparte.
1. Qual era a altura de Napoleão Bonaparte?
O imperador francês era extremamente baixinho. Embora muitos autores afirmem que ele tinha 1.69 de altura, a verdade é que o general não chegava nem a 1.63. A diferença se deve às botas do militar. Ele tinha complexo de sua falta de estatura e por isso mandava confeccionar enormes saltos que lhe desse alguns centímetros a mais. Afinal um general baixinho corria o risco de virar uma piada entre seus subordinados.
2. Napoleão Bonaparte era impotente?
Sim. Embora posasse de conquistador de mulheres, principalmente depois que se tornou imperador, o fato é que Napoleão tinha problemas sexuais. A explicação sobre sua impotência passa por vários motivos, desde a estafa natural de quem vivia em campos de batalha, passando pelo stress constante que o atormentava 24 horas por dia. O imperador era nervoso, dado a ataques de raiva e fúria. No meio de tanta tensão não sobrava muito para se dedicar aos prazeres da carne e do sexo.
3. Napoleão Bonaparte era racista?
O imperador era completamente racista. Ele considerava os negros uma sub-raça, algo que os deixavam mais próximos a animais do que a seres humanos. Seus atos racistas ficaram notórios, principalmente quando proibiu a entrada de negros em Paris. O general não queria que eles "sujassem" as belas ruas da capital francesa. Ele também tinha extremo desprezo por eslavos e russos, mas isso não o poupou de ser derrotado pelos mesmos povos que desprezava no campo de batalha.
4. Napoleão Bonaparte tinha hemorroidas?
Sim. A vida toda Napoleão passou montado em cima de um cavalo, nas inúmeras campanhas que participou ao longo da vida. Isso acabou lhe valendo doloridas hemorroidas. Na última grande batalha de sua vida, a de Waterloo, Napoleão se atrasou para ir ao campo de batalha pois estava com uma séria crise de hemorroidas que deixaram suas calças brancas completamente vermelhas de sangue. A alimentação e a obesidade também não ajudavam. Napoleão comia comidas extremamente apimentadas, gordurosas e nada sadias. Isso piorava ainda mais sua situação de saúde.
5. Por que Napoleão Bonaparte colocava sua mão dentro de seu uniforme?
A posição mais famosa de Napoleão Bonaparte em quadros e desenhos de época é aquela em que o imperador aparecia com as mãos dentro de seu casaco militar. Há duas explicações para essa pose. Alguns historiadores dizem que o imperador sofria de úlcera. As fortes dores estomacais o fazia pressionar o local da dor. Por isso ele estaria sempre com a mão sobre a dor. Outra explicação seria que Napoleão sofria de Mal de Parkinson e para esconder isso de seus soldados colocava a mão que apresentava tremores dentro de seu casaco militar.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 19 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
George Orwell
George Orwell foi um famoso escritor e jornalista inglês, conhecido por alguns dos mais populares e discutidos livros da literatura do século 20 como 'Animal Farm" e" Nineteen Eighty-Four'. Orwell nasceu Eric Arthur Blair em 25 de junho de 1903 no leste da Índia, filho de um funcionário colonial britânico. Ele foi educado na Inglaterra e, depois que ele deixou Eton, entrou para a Polícia Imperial Indiana, na Birmânia, então uma colônia britânica. Demitiu-se em 1927 e decidiu tornar-se um escritor. Em 1928, mudou-se para Paris, onde a falta de sucesso como escritor obrigou-o a trabalhar em uma série de trabalhos braçais. Ele descreveu suas experiências em seu primeiro livro, "Down and Out in Paris and Londres", publicado em 1933, onde finalmente adotou o nome de George Orwell, pouco antes de sua publicação. Isto foi seguido por seu primeiro romance, 'Birmaneses Days', em 1934.
Tornou-se um anarquista no final de 1920, e na década de 1930 começou a considerar-se um socialista. Em 1936 foi contratado para escrever um relato da pobreza entre os mineiros desempregados no norte da Inglaterra, o que resultou no livro "The Road to Wigan Pier" (1937). Mais tarde, em 1936, Orwell viajou para a Espanha para lutar pelos republicanos contra nacionalistas de Franco. Ele foi forçado a fugir do país após se decepcionar com o movimento comunista mundial, pois presenciou grupos socialistas apoiados pela União Soviética reprimindo e massacrando socialistas utópicos. A experiência o transformou em um anti-stalinista ao longo da vida. Entre 1941 e 1943, Orwell trabalhou no setor de publicidade e propaganda para a BBC. Em 1943, tornou-se editor literário do Tribune, uma revista semanal de esquerda. Tornou-se um jornalista prolífico, escrevendo artigos, resenhas e livros.
Em 1945, o livro 'Animal Farm' foi publicado. Se tratava de uma fábula política usando uma fazenda como metáfora da própria sociedade, com base na traição da Revolução Russa pelo ditador Stalin. O livro fez bastante sucesso, tornando Orwell um escritor conhecido e famoso, garantindo-lhe uma vida financeiramente confortável, pela primeira vez em sua vida. "Nineteen Eighty-Four" foi publicado quatro anos depois. Situado em um futuro totalitário imaginário, o livro causou uma profunda impressão, com o seu título e muitas frases - como 'Big Brother está vigiando você', 'novilíngua' e 'duplipensar' - entrando no uso popular do povo inglês. Após mais esse êxito comercial e de crítica sua saúde começou a se deteriorar. Morreria alguns meses depois de tuberculose em 21 de janeiro de 1950.
Pablo Aluísio.
Tornou-se um anarquista no final de 1920, e na década de 1930 começou a considerar-se um socialista. Em 1936 foi contratado para escrever um relato da pobreza entre os mineiros desempregados no norte da Inglaterra, o que resultou no livro "The Road to Wigan Pier" (1937). Mais tarde, em 1936, Orwell viajou para a Espanha para lutar pelos republicanos contra nacionalistas de Franco. Ele foi forçado a fugir do país após se decepcionar com o movimento comunista mundial, pois presenciou grupos socialistas apoiados pela União Soviética reprimindo e massacrando socialistas utópicos. A experiência o transformou em um anti-stalinista ao longo da vida. Entre 1941 e 1943, Orwell trabalhou no setor de publicidade e propaganda para a BBC. Em 1943, tornou-se editor literário do Tribune, uma revista semanal de esquerda. Tornou-se um jornalista prolífico, escrevendo artigos, resenhas e livros.
Em 1945, o livro 'Animal Farm' foi publicado. Se tratava de uma fábula política usando uma fazenda como metáfora da própria sociedade, com base na traição da Revolução Russa pelo ditador Stalin. O livro fez bastante sucesso, tornando Orwell um escritor conhecido e famoso, garantindo-lhe uma vida financeiramente confortável, pela primeira vez em sua vida. "Nineteen Eighty-Four" foi publicado quatro anos depois. Situado em um futuro totalitário imaginário, o livro causou uma profunda impressão, com o seu título e muitas frases - como 'Big Brother está vigiando você', 'novilíngua' e 'duplipensar' - entrando no uso popular do povo inglês. Após mais esse êxito comercial e de crítica sua saúde começou a se deteriorar. Morreria alguns meses depois de tuberculose em 21 de janeiro de 1950.
Pablo Aluísio.
Malakoi na antiguidade
Recentemente houve uma polêmica no Brasil sobre o significado da palavra Malakoi. Um jovem youtuber chamado Felipe Neto em debate com o pastor Feliciano afirmou que Malakoi era uma palavra de origem hebraica e significava "devasso". Tudo porque na carta de Paulo no novo testamento ele se refere a Malakoi. Na tradução tradicional o termo foi traduzido para o português como "Afeminado".
Como houve grande interesse no tema vamos trazer aqui alguns esclarecimentos. A palavra Malakoi não é de origem hebraica, mas grega. Sua tradução literal nos leva a designação de um homem "suave", "com gestos e gostos femininos", ou em outras palavras, a um homossexual. Isso é importante porque foi justamente usando o termo Malakoi que Paulo se referiu aos homossexuais, aos afeminados.
É importante entender que quando Paulo escreveu sua carta a expressão homossexual ainda não existia. Por essa razão ele não poderia ter utilizado o termo moderno. Na época os gays eram designados justamente pela expressão Malakoi, ou seja, homens com características femininas, que inclusive preferiam aos homens do ponto de vista sexual do que às mulheres, o que seria o natural nos tempos antigos. Paulo escreveu literalmente que os afeminados (malakois) não herdariam o Reino de Deus.
Alguns historiadores mais moderados porém afirmam que Malakoi tinha vários significados, incluindo também homens que não usavam barbas como era costume na antiguidade. Acontece que dentro da cultura greco-romana muitos soldados e homens importantes mantinham jovens adolescentes como seus concubinos. Eles eram explorados sexualmente por seus donos, muitos eram escravos e faziam vários serviços para seus mestres, cuidando de suas montarias e armaduras. Esses meninos também eram chamados de Malakois, que tinha na época uma clara referência de homossexualidade juvenil, o que nos dias de hoje poderia ser associado também à pedofilia.
Dessa maneira, usando de um estudo sério e sem interferências ideológicas a verdade é que o termo Malakoi se refere realmente a homossexuais, gays, homens afeminados. A origem é grega, não hebraica, e segue sendo usada inclusive nos tempos atuais pelos gregos modernos, significando exatamente a mesma coisa. Qualquer outra interpretação de fato não seria cabível.
Pablo Aluísio.
Como houve grande interesse no tema vamos trazer aqui alguns esclarecimentos. A palavra Malakoi não é de origem hebraica, mas grega. Sua tradução literal nos leva a designação de um homem "suave", "com gestos e gostos femininos", ou em outras palavras, a um homossexual. Isso é importante porque foi justamente usando o termo Malakoi que Paulo se referiu aos homossexuais, aos afeminados.
É importante entender que quando Paulo escreveu sua carta a expressão homossexual ainda não existia. Por essa razão ele não poderia ter utilizado o termo moderno. Na época os gays eram designados justamente pela expressão Malakoi, ou seja, homens com características femininas, que inclusive preferiam aos homens do ponto de vista sexual do que às mulheres, o que seria o natural nos tempos antigos. Paulo escreveu literalmente que os afeminados (malakois) não herdariam o Reino de Deus.
Alguns historiadores mais moderados porém afirmam que Malakoi tinha vários significados, incluindo também homens que não usavam barbas como era costume na antiguidade. Acontece que dentro da cultura greco-romana muitos soldados e homens importantes mantinham jovens adolescentes como seus concubinos. Eles eram explorados sexualmente por seus donos, muitos eram escravos e faziam vários serviços para seus mestres, cuidando de suas montarias e armaduras. Esses meninos também eram chamados de Malakois, que tinha na época uma clara referência de homossexualidade juvenil, o que nos dias de hoje poderia ser associado também à pedofilia.
Dessa maneira, usando de um estudo sério e sem interferências ideológicas a verdade é que o termo Malakoi se refere realmente a homossexuais, gays, homens afeminados. A origem é grega, não hebraica, e segue sendo usada inclusive nos tempos atuais pelos gregos modernos, significando exatamente a mesma coisa. Qualquer outra interpretação de fato não seria cabível.
Pablo Aluísio.
domingo, 17 de abril de 2011
Os Crimes de Lenin
Recentemente uma excelente reportagem do portal Terra mostrou que 140 anos após seu nascimento o fundador da União Soviética, Lenin, está sendo esquecido pelos russos. As novas gerações sequer sabem quem ele foi. Um garoto entrevistado por um jornalista ocidental disse não saber muito sobre ele a não ser que era um cosmonauta!!! Pelo visto o outrora tão idolatrado Lenin está sendo jogado na lata de lixo da história, o que nesse caso não é algo negativo de acontecer. Os historiadores russos da atualidade, mais sensatos e finalmente livres do corrosivo controle da ditadura comunista, estão se debruçando com imparcialidade sobre documentos, cartas e atos do período em que ele se tornou o principal líder soviético.
O retrato que retiram desses despojos da história é realmente devastador. Lenin foi um psicopata no poder. Ele não tinha qualquer respeito pela vida humana e de posse de poderes ilimitados cometeu barbaridades horrendas com o povo da Rússia e dos demais países sob denominação soviética. Como todo socialista, Lenin acreditava que possuía o dom e a inteligência de conduzir seu povo. Ninguém poderia contestar suas decisões políticas e a punição para a discórdia de sua ideologia era a morte.
Hoje sabe-se que Lenin foi o responsável pela morte de mais de cem milhões de pessoas. Um influente político ucraniano relembrou recentemente os crimes de Lenin no Parlamento. O deputado Vladimir Zhirinovisky recordou aos seus colegas que sob o domínio de Lenin a Rússia (e a Ucrânia) se transformaram em um mar de túmulos. O chamado terror vermelho implantado por Lenin para defender a revolução russa fez com que um genocídio muito mais vasto e devastador do que o próprio nazismo se instaurasse em solo russo, causando assassinatos em massa, desespero e morte. Lenin mandou assassinar de próprio punho milhões de pessoas, entre eles muitas crianças, mulheres e idosos, simplesmente por esses pertencerem a comunidades que não aceitavam a ditadura socialista. Jamais demonstrou ter tido a menor culpa pelo que fez, tal como um psicopata em relação às suas vítimas indefesas.
Um homem cruel e psicopata que não respeitava sequer o espírito religioso do povo russo. Como socialista Lenin via a religião e a crença em Deus como um mal a ser eliminado. Ateu e extremamente frio em suas decisões mandou para a morte líderes religiosos de praticamente todos os cultos, mas principalmente da Igreja Ortodoxa Russa. Sob suas ordens diretas foram mortos entre outros o amado e respeitado patriarca Ortodoxo de Moscou. Também mandou executar a sangue frio toda a família do Czar. Mandou que eles fossem levados para uma floresta distante e lá fuzilados. Além do Czar Nicolau morreram também seus filhos, meros adolescentes, garotas jovens e um menino, herdeiro do trono, ainda menor de idade. Lenin realmente foi um monstro tal como Hitler. Um assassino de massas e um psicopata frio e cruel. O tempo porém é o senhor de tudo. Sua memória já está sendo apagada da mente dos russos, pelo seu próprio bem.
Pablo Aluísio.
O retrato que retiram desses despojos da história é realmente devastador. Lenin foi um psicopata no poder. Ele não tinha qualquer respeito pela vida humana e de posse de poderes ilimitados cometeu barbaridades horrendas com o povo da Rússia e dos demais países sob denominação soviética. Como todo socialista, Lenin acreditava que possuía o dom e a inteligência de conduzir seu povo. Ninguém poderia contestar suas decisões políticas e a punição para a discórdia de sua ideologia era a morte.
Hoje sabe-se que Lenin foi o responsável pela morte de mais de cem milhões de pessoas. Um influente político ucraniano relembrou recentemente os crimes de Lenin no Parlamento. O deputado Vladimir Zhirinovisky recordou aos seus colegas que sob o domínio de Lenin a Rússia (e a Ucrânia) se transformaram em um mar de túmulos. O chamado terror vermelho implantado por Lenin para defender a revolução russa fez com que um genocídio muito mais vasto e devastador do que o próprio nazismo se instaurasse em solo russo, causando assassinatos em massa, desespero e morte. Lenin mandou assassinar de próprio punho milhões de pessoas, entre eles muitas crianças, mulheres e idosos, simplesmente por esses pertencerem a comunidades que não aceitavam a ditadura socialista. Jamais demonstrou ter tido a menor culpa pelo que fez, tal como um psicopata em relação às suas vítimas indefesas.
Um homem cruel e psicopata que não respeitava sequer o espírito religioso do povo russo. Como socialista Lenin via a religião e a crença em Deus como um mal a ser eliminado. Ateu e extremamente frio em suas decisões mandou para a morte líderes religiosos de praticamente todos os cultos, mas principalmente da Igreja Ortodoxa Russa. Sob suas ordens diretas foram mortos entre outros o amado e respeitado patriarca Ortodoxo de Moscou. Também mandou executar a sangue frio toda a família do Czar. Mandou que eles fossem levados para uma floresta distante e lá fuzilados. Além do Czar Nicolau morreram também seus filhos, meros adolescentes, garotas jovens e um menino, herdeiro do trono, ainda menor de idade. Lenin realmente foi um monstro tal como Hitler. Um assassino de massas e um psicopata frio e cruel. O tempo porém é o senhor de tudo. Sua memória já está sendo apagada da mente dos russos, pelo seu próprio bem.
Pablo Aluísio.
sábado, 16 de abril de 2011
Filipe II da Espanha
Filipe II da Espanha foi um dos monarcas mais destacados da história de sua nação. Foi um político extremamente habilidoso que também soube como poucos manter suas convicções pessoais intactas. Ele reinou de julho de 1554 até setembro de 1598. Um logo reinado que ajudou a modelar o mundo atual em que vivemos. Sua importância não se deu apenas dentro da Europa, mas atravessou os mares, principalmente no Brasil. Isso pode ser facilmente entendido quando Portugal e Espanha se tornaram um só Reino. O Brasil era uma distante colônia portuguesa na América do Sul, ainda pouco explorada e conhecida. Quando Filipe se tornou também o monarca de Portugal nosso país ficou sob sua regência. Essa fase ficou conhecida como a União Ibérica. A capital da Paraíba - hoje João Pessoa - passou a se denominar na época de Filipéia em sua homenagem. Essa é uma das mais antigas cidades do Brasil.
Pois bem, no campo religioso o Rei Filipe II da Espanha se destacou também por ter sido um fervoroso defensor da Fé Católica. Aqueles foram tempos conturbados na Europa. O protestantismo se espalhava por toda a Europa e o Rei precisou se posicionar sobre o que estava acontecendo. Filipe veio de uma família com longa tradição católica e não estava disposto a abrir mão disso. Ele negou em diversas ocasiões a tomada de decisões que porventura pudessem agredir a liberdade de culto do catolicismo ou a apropriação de seu bens, como havia acontecido na Inglaterra e países nórdicos. Sua posição firme ao lado do catolicismo logo causou problemas externos, principalmente com os chamados Países Baixos (Holanda e Bélgica, principalmente) que começavam a difundir enormemente o protestantismo. Nessas nações começou um movimento de perseguição contra os católicos. Filipe II ficou indignado com a situação que se desenvolvia por lá.
Dentro da Espanha o Rei ordenou que fosse construído o mosteiro de El Escorial onde agrupou uma das mais maravilhosas coleções de arte de cunho religioso. Para lá Filipe enviou os melhores quadros do Reino, entre eles peças de mestres consagrados. Também mandou organizar uma extensa biblioteca para onde foram enviados obras literárias de um momento considerado grandioso na língua espanhola. No campo jurídico mandou organizar em forma de códigos de leis as chamadas ordenações filipinas que inclusive tiveram vigência no Brasil Colônia.
Com a Inglaterra Filipe II teve inúmeros problemas. Ele era um ferrenho crítico do que havia feito Henrique VIII que, impedido de se casar pela segunda vez pela Igreja Católica, resolveu romper laços com o Vaticano, tornando de posse milhares de propriedades da Igreja para fundar sua própria religião, a Anglicana. Filipe considerava isso um grande insulto contra o que ele chamava de a fé verdadeira. Com o aumento de líderes fanáticos protestantes Filipe logo autorizou a instalação da chamada Inquisição espanhola que se tornou instrumento de combate contra as novas heresias que vinha do leste europeu.
Mesmo que esse tenha sido um ponto a se criticar de seu reinado uma coisa se torna clara: O protestantismo jamais conseguiu se firmar com solidez na península ibérica, se tornando sempre uma segunda vertente, algo que não se repetiu em diversos outros países europeus. A preservação da fé católica se estendeu rumo a Portugal e claro em suas colônias pelo mundo afora, inclusive o Brasil que se tornaria no futuro a maior nação católica do mundo, algo que certamente Filipe II apreciaria. Seu legado assim se torna bastante relevante pois sua lealdade ao catolicismo lhe valeu a eternidade em termos históricos.
Pablo Aluísio.
Pois bem, no campo religioso o Rei Filipe II da Espanha se destacou também por ter sido um fervoroso defensor da Fé Católica. Aqueles foram tempos conturbados na Europa. O protestantismo se espalhava por toda a Europa e o Rei precisou se posicionar sobre o que estava acontecendo. Filipe veio de uma família com longa tradição católica e não estava disposto a abrir mão disso. Ele negou em diversas ocasiões a tomada de decisões que porventura pudessem agredir a liberdade de culto do catolicismo ou a apropriação de seu bens, como havia acontecido na Inglaterra e países nórdicos. Sua posição firme ao lado do catolicismo logo causou problemas externos, principalmente com os chamados Países Baixos (Holanda e Bélgica, principalmente) que começavam a difundir enormemente o protestantismo. Nessas nações começou um movimento de perseguição contra os católicos. Filipe II ficou indignado com a situação que se desenvolvia por lá.
Dentro da Espanha o Rei ordenou que fosse construído o mosteiro de El Escorial onde agrupou uma das mais maravilhosas coleções de arte de cunho religioso. Para lá Filipe enviou os melhores quadros do Reino, entre eles peças de mestres consagrados. Também mandou organizar uma extensa biblioteca para onde foram enviados obras literárias de um momento considerado grandioso na língua espanhola. No campo jurídico mandou organizar em forma de códigos de leis as chamadas ordenações filipinas que inclusive tiveram vigência no Brasil Colônia.
Com a Inglaterra Filipe II teve inúmeros problemas. Ele era um ferrenho crítico do que havia feito Henrique VIII que, impedido de se casar pela segunda vez pela Igreja Católica, resolveu romper laços com o Vaticano, tornando de posse milhares de propriedades da Igreja para fundar sua própria religião, a Anglicana. Filipe considerava isso um grande insulto contra o que ele chamava de a fé verdadeira. Com o aumento de líderes fanáticos protestantes Filipe logo autorizou a instalação da chamada Inquisição espanhola que se tornou instrumento de combate contra as novas heresias que vinha do leste europeu.
Mesmo que esse tenha sido um ponto a se criticar de seu reinado uma coisa se torna clara: O protestantismo jamais conseguiu se firmar com solidez na península ibérica, se tornando sempre uma segunda vertente, algo que não se repetiu em diversos outros países europeus. A preservação da fé católica se estendeu rumo a Portugal e claro em suas colônias pelo mundo afora, inclusive o Brasil que se tornaria no futuro a maior nação católica do mundo, algo que certamente Filipe II apreciaria. Seu legado assim se torna bastante relevante pois sua lealdade ao catolicismo lhe valeu a eternidade em termos históricos.
Pablo Aluísio.
Juliano - O Imperador Anticristão
O Imperador Romano Juliano pertencia à casta familiar do Imperador Constantino que foi figura central na consolidação do Cristianismo no Império Romano. Para muitos historiadores o Cristianismo jamais teria tido a influência e expansão que teve se não fosse pela participação crucial de Constantino e seu apoio. É de se admirar assim que um membro da casa de Constantino tenha sido um dos mais infames imperadores anticristãos da história. Foi justamente isso que aconteceu. Quando Constantino morreu houve uma brutal disputa familiar pelo poder como era comum acontecer dentro do Império Romano. A ala familiar de Juliano levou a pior e foi dizimada pelos vencedores. O único que sobrou foi justamente o próprio Juliano que se encontrava muito doente e por isso foi poupado da chacina pois os assassinos de sua família acreditaram que ele morreria logo.
Juliano não apenas sobreviveu como conseguiu se reerguer politicamente das cinzas. Guiado por uma sede de vingança sem precedentes ele foi subindo cada vez mais dentro do xadrez de poder em Roma. Aliando chantagens, assassinatos de parentes e muitos crimes, Juliano foi eliminando todos os seus opositores. Procurou também matar cada um membro de sua casta que tivesse tido algum tipo de participação nas mortes de seus pais e irmãos. Com pouco mais de 25 anos de idade Juliano já tinha conseguido executar todos eles. Suas mãos estavam cheias de sangue, mas ele se considerava realizado e saciado em sua sede de vingança mortal. Durante sua caminhada rumo ao poder supremo em Roma, Juliano foi tentando suprimir todo o legado de Constantino, homem que ele particularmente desprezava e odiava.
O Cristianismo, aquela nova religião estranha que havia sido colocada em um ponto tão alto do Império exatamente por Constantino, era uma aberração na visão de Juliano. Ele ansiava em revalorizar a antiga religião pagã imperial. Juliano acreditava que o Cristianismo tinha que ser eliminado o mais rapidamente possível, mas isso teria que ser feito com inteligência e não com violência e brutalidade. Esse tipo de opressão, muito utilizada por imperadores no passado, não havia dado bons frutos. Ao contrário disso, havia fortalecido a fé dos cristãos pois a morte de mártires aumentava ainda mais o número de adeptos e seguidores daquele judeu a quem chamavam de Cristo.
Quando se tornou Imperador em Roma, Juliano começou a perseguir os cristãos que faziam parte do aparelho de Estado. Demitiu altos funcionários do Império apenas por eles serem Cristãos, confiscou terras e mandou bloquear bens e finanças de importantes líderes daquela nova religião. A intenção de Juliano era destruir a influência e poder dos cristãos, sejam eles financeiros, políticos ou militares. Ao mesmo tempo em que asfixiava o povo cristão de Roma, mandou restaurar e reconstruir antigos templos dedicados aos velhos e tradicionais Deuses Romanos. Procurando demonstrar sua fidelidade ao paganismo o próprio imperador teria participado de um ritual Pagão de purificação, se banhando no sangue de um touro sacrificado em sua presença! Juliano dizia que para eliminar os cristãos não era necessária a violência, mas sim a quebra da estrutura que os mantinha no topo da hierarquia romana. Seus planos de destruição da religião cristã porém tiveram uma interrupção abrupta quando o imperador foi morto numa sangrenta batalha campal contra os Persas. Pelo visto seus amados deuses romanos não o livraram da morte com uma espada inimiga atravessando seu pescoço.
Pablo Aluísio.
Juliano não apenas sobreviveu como conseguiu se reerguer politicamente das cinzas. Guiado por uma sede de vingança sem precedentes ele foi subindo cada vez mais dentro do xadrez de poder em Roma. Aliando chantagens, assassinatos de parentes e muitos crimes, Juliano foi eliminando todos os seus opositores. Procurou também matar cada um membro de sua casta que tivesse tido algum tipo de participação nas mortes de seus pais e irmãos. Com pouco mais de 25 anos de idade Juliano já tinha conseguido executar todos eles. Suas mãos estavam cheias de sangue, mas ele se considerava realizado e saciado em sua sede de vingança mortal. Durante sua caminhada rumo ao poder supremo em Roma, Juliano foi tentando suprimir todo o legado de Constantino, homem que ele particularmente desprezava e odiava.
O Cristianismo, aquela nova religião estranha que havia sido colocada em um ponto tão alto do Império exatamente por Constantino, era uma aberração na visão de Juliano. Ele ansiava em revalorizar a antiga religião pagã imperial. Juliano acreditava que o Cristianismo tinha que ser eliminado o mais rapidamente possível, mas isso teria que ser feito com inteligência e não com violência e brutalidade. Esse tipo de opressão, muito utilizada por imperadores no passado, não havia dado bons frutos. Ao contrário disso, havia fortalecido a fé dos cristãos pois a morte de mártires aumentava ainda mais o número de adeptos e seguidores daquele judeu a quem chamavam de Cristo.
Quando se tornou Imperador em Roma, Juliano começou a perseguir os cristãos que faziam parte do aparelho de Estado. Demitiu altos funcionários do Império apenas por eles serem Cristãos, confiscou terras e mandou bloquear bens e finanças de importantes líderes daquela nova religião. A intenção de Juliano era destruir a influência e poder dos cristãos, sejam eles financeiros, políticos ou militares. Ao mesmo tempo em que asfixiava o povo cristão de Roma, mandou restaurar e reconstruir antigos templos dedicados aos velhos e tradicionais Deuses Romanos. Procurando demonstrar sua fidelidade ao paganismo o próprio imperador teria participado de um ritual Pagão de purificação, se banhando no sangue de um touro sacrificado em sua presença! Juliano dizia que para eliminar os cristãos não era necessária a violência, mas sim a quebra da estrutura que os mantinha no topo da hierarquia romana. Seus planos de destruição da religião cristã porém tiveram uma interrupção abrupta quando o imperador foi morto numa sangrenta batalha campal contra os Persas. Pelo visto seus amados deuses romanos não o livraram da morte com uma espada inimiga atravessando seu pescoço.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Napoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte
Ontem assisti novamente ao grande clássico "Waterloo - A Batalha de Napoleão", cuja resenha completa você pode acessar clicando aqui. Fazia seguramente uns vinte anos que o tinha visto pela última vez. Por essa razão já não me lembrava mais de todos os detalhes. O que havia ficado bem marcante em minha lembrança mesmo durante todos esses anos era realmente a grande atuação do ator Rod Steiger como Napoleão. Ele era bem parecido fisicamente com o imperador francês e aliado a essa semelhança ainda conseguiu realizar um trabalho brilhante de atuação. Seu Napoleão é um sujeito já decadente, tentando se agarrar a um passado distante, dos tempos áureos em que teve em suas mãos praticamente toda a Europa. Sempre suando, com expressão de dor, ele vai ficando consciente que seu tempo passou, que ele não é mais aquele jovem destemido dos campos de batalha do passado, ainda mais agora que segue sofrendo terríveis dores de estômago, algo que até hoje é discutido por historiadores, sobre qual seria o mal exato que tanto atormentava o general e que curiosamente ficou incorporado em sua imagem, a do general com as mãos dentro de seu uniforme militar. No meio desse caos em que sua vida havia se transformado ele ainda tentava de todas as maneiras juntar os pedaços de seu império destroçado.
O Napoleão da história é seguramente uma das figuras mais emblemáticas da humanidade. Ele foi em essência um grande ceifador de vidas, estando no mesmo nível que um Júlio César ou Hitler. Era um ditador sanguinário que queria passar o poder para seus parentes, tal como as monarquias que dizia combater. Não admitia oposição e aniquilava a todos que ousassem contestar seus loucos sonhos de dominação continental. Isso porém não inibiu os franceses de o terem alçado ao posto de herói nacional, algo que sinceramente nunca consegui compreender completamente. Ora, vejo muitas contradições em Napoleão e sua trajetória. Ele foi fruto da revolução francesa, que pregava a soberania da vontade popular em oposição ao regime da nobreza hereditária, mas ao mesmo tempo acabou trazendo os velhos valores absolutistas da monarquia deposta para seu governo e isso da pior maneira possível. Megalomaníaco e ambicioso, tentou conquistar todos os países europeus, destronando dinastias e colocando em seus tronos parentes e amigos completamente incapacitados para exercer o poder nessas nações. Tampouco se importava com a vontade dos povos desses países conquistados a ferro e fogo. Dizia ser um representante do poder do povo, mas ao mesmo tempo ignorava a vontade popular e qualquer sinal de democracia nas terras onde impunha sua dominação através de guerras de conquista. Falava que amava suas origens humildes e a sabedoria popular do povo mais pobre, mas ao mesmo tempo adorava mesmo era o luxo e a pompa das mais tradicionais monarquias europeias, se vestindo tal como os reis do passado, o que o fazia ser basicamente um grande hipócrita.
Também tal como Hitler era um tanto quanto louco. Ao tentar invadir o imenso e congelado território russo se viu massacrado pelo famoso "General Inverno" que aniquilou suas tropas que morreram congeladas e famintas nas estepes russas sem fim. Não satisfeito tentou destruir a Inglaterra e seus ideais de liberdade e direitos fundamentais (algo que ignorava completamente na prática, embora se mostrasse publicamente como um liberal constitucional). E assim como Hitler se deu muito mal ao tentar destruir "a Ilha", como os ingleses carinhosamente chamavam seu país. Pior do que tudo foi a devastação que causou em termos de vidas humanas e bens materiais. As chamadas Guerras Napoleônicas custaram as vidas de mais de oito milhões de pessoas - algo absurdo para o tamanho da população naqueles tempos. Cidades inteiras, algumas delas milenares, foram queimadas por seus soldados. No final, quando praticamente toda a população francesa masculina havia morrido nos campos de batalha, Napoleão começou a recrutar adolescentes e até crianças para as fileiras de seu exército. Uma das coisas que mais chocou o general Arthur Wellesley, o 1.º Duque de Wellington, que o venceu na batalha decisiva de Waterloo, foi contemplar os corpos de crianças mortas no campo de batalha com o uniforme do exército de Napoleão. Enterradas na lama da guerra elas perderam suas vidas com 12 e até 11 anos de idade! E depois de tantas mortes, massacres e guerras sem sentido esse megalomaníaco chamado Napoleão ainda é considerado nos dias de hoje um herói nacional pelos franceses?! Quem pode realmente entender os caminhos sombrios da mente humana...
Pablo Aluísio.
Ontem assisti novamente ao grande clássico "Waterloo - A Batalha de Napoleão", cuja resenha completa você pode acessar clicando aqui. Fazia seguramente uns vinte anos que o tinha visto pela última vez. Por essa razão já não me lembrava mais de todos os detalhes. O que havia ficado bem marcante em minha lembrança mesmo durante todos esses anos era realmente a grande atuação do ator Rod Steiger como Napoleão. Ele era bem parecido fisicamente com o imperador francês e aliado a essa semelhança ainda conseguiu realizar um trabalho brilhante de atuação. Seu Napoleão é um sujeito já decadente, tentando se agarrar a um passado distante, dos tempos áureos em que teve em suas mãos praticamente toda a Europa. Sempre suando, com expressão de dor, ele vai ficando consciente que seu tempo passou, que ele não é mais aquele jovem destemido dos campos de batalha do passado, ainda mais agora que segue sofrendo terríveis dores de estômago, algo que até hoje é discutido por historiadores, sobre qual seria o mal exato que tanto atormentava o general e que curiosamente ficou incorporado em sua imagem, a do general com as mãos dentro de seu uniforme militar. No meio desse caos em que sua vida havia se transformado ele ainda tentava de todas as maneiras juntar os pedaços de seu império destroçado.
O Napoleão da história é seguramente uma das figuras mais emblemáticas da humanidade. Ele foi em essência um grande ceifador de vidas, estando no mesmo nível que um Júlio César ou Hitler. Era um ditador sanguinário que queria passar o poder para seus parentes, tal como as monarquias que dizia combater. Não admitia oposição e aniquilava a todos que ousassem contestar seus loucos sonhos de dominação continental. Isso porém não inibiu os franceses de o terem alçado ao posto de herói nacional, algo que sinceramente nunca consegui compreender completamente. Ora, vejo muitas contradições em Napoleão e sua trajetória. Ele foi fruto da revolução francesa, que pregava a soberania da vontade popular em oposição ao regime da nobreza hereditária, mas ao mesmo tempo acabou trazendo os velhos valores absolutistas da monarquia deposta para seu governo e isso da pior maneira possível. Megalomaníaco e ambicioso, tentou conquistar todos os países europeus, destronando dinastias e colocando em seus tronos parentes e amigos completamente incapacitados para exercer o poder nessas nações. Tampouco se importava com a vontade dos povos desses países conquistados a ferro e fogo. Dizia ser um representante do poder do povo, mas ao mesmo tempo ignorava a vontade popular e qualquer sinal de democracia nas terras onde impunha sua dominação através de guerras de conquista. Falava que amava suas origens humildes e a sabedoria popular do povo mais pobre, mas ao mesmo tempo adorava mesmo era o luxo e a pompa das mais tradicionais monarquias europeias, se vestindo tal como os reis do passado, o que o fazia ser basicamente um grande hipócrita.
Também tal como Hitler era um tanto quanto louco. Ao tentar invadir o imenso e congelado território russo se viu massacrado pelo famoso "General Inverno" que aniquilou suas tropas que morreram congeladas e famintas nas estepes russas sem fim. Não satisfeito tentou destruir a Inglaterra e seus ideais de liberdade e direitos fundamentais (algo que ignorava completamente na prática, embora se mostrasse publicamente como um liberal constitucional). E assim como Hitler se deu muito mal ao tentar destruir "a Ilha", como os ingleses carinhosamente chamavam seu país. Pior do que tudo foi a devastação que causou em termos de vidas humanas e bens materiais. As chamadas Guerras Napoleônicas custaram as vidas de mais de oito milhões de pessoas - algo absurdo para o tamanho da população naqueles tempos. Cidades inteiras, algumas delas milenares, foram queimadas por seus soldados. No final, quando praticamente toda a população francesa masculina havia morrido nos campos de batalha, Napoleão começou a recrutar adolescentes e até crianças para as fileiras de seu exército. Uma das coisas que mais chocou o general Arthur Wellesley, o 1.º Duque de Wellington, que o venceu na batalha decisiva de Waterloo, foi contemplar os corpos de crianças mortas no campo de batalha com o uniforme do exército de Napoleão. Enterradas na lama da guerra elas perderam suas vidas com 12 e até 11 anos de idade! E depois de tantas mortes, massacres e guerras sem sentido esse megalomaníaco chamado Napoleão ainda é considerado nos dias de hoje um herói nacional pelos franceses?! Quem pode realmente entender os caminhos sombrios da mente humana...
Pablo Aluísio.
A Importância das Cruzadas
Esse é um assunto dos mais controversos. As Cruzadas Católicas varreram a Europa e o Oriente Médio durante a alta e a baixa Idade Média. Até hoje historiadores debatem sobre o tema. Qual era a sua real motivação, o que fez com que Reis, nobres e cavaleiros deixassem a Europa em direção à Jerusalém para uma verdadeira guerra santa contra os muçulmanos? Sobre isso há várias posições, porém de maneira em geral há dois grupos bem definidos sobre a causa histórica do advento das Cruzadas.
A primeira corrente é a mais incisiva. Esse grupo de historiadores afirmam que o motivo de realização das cruzadas foi puramente econômico. A Igreja Católica e o Papa perceberam que havia uma grave crise social entre os povos europeus. Muitas pessoas sem trabalho, ocupação, praticamente na miséria completa. Para dar um objetivo de vida para todos esses europeus miseráveis e sem futuro organizaram-se as enormes cruzadas com centenas de milhares de europeus marginalizados. Durante as guerras de conquistas da Terra Santa eles teriam sido autorizados a pilhar, saquear e se apropriar de quaisquer bens em mãos de muçulmanos que encontrassem pela frente. A justificativa meramente econômica das cruzadas é de complicada defesa. Isso porque os Cruzados não eram apenas miseráveis, pobres e destituídos, mas também Reis, nobres e membros de classes altas. Certamente eles não teriam nada a ganhar arriscando suas vidas em território desconhecido, perigoso e repleto de islâmicos que também estavam empenhados em matar o maior número possível de cristãos.
Por essa razão as teorias puramente econômicas - extremamente firmadas no pensamento de esquerda, tentando adaptar as teorias de Karl Marx a esses eventos - se mostram bastante falhas. Na verdade ela desconsidera completamente a mente do homem medieval europeu. Esse estava plenamente convencido que era precisa marchar rumo à terra santa para livrar o local onde Jesus havia sofrido sua paixão das mãos dos muçulmanos, que aliás perseguiam cristãos de forma tão violenta quanto os cruzados os tratavam. Era uma guerra com motivações religiosas, principalmente. Os cristãos que viviam na Terra Santa estavam sendo perseguidos e mortos por ordem de altas autoridades religiosas do Islã. Como não aceitavam renegar a Cristo milhares foram mortos de forma violenta. Era precisa fazer alguma coisa para salvá-los. Os Cruzados assim, motivados pelos mais nobres sentimentos se ergueram contra essa carnificina de cristãos inocentes no Oriente Médio. Foram para a guerra por motivos justificados.
As Cruzadas, apesar de serem bastante atacadas por teóricos nos dias atuais, também teve sua importância histórica bem precisa. Elas de certa maneira mantiveram a Europa Cristã, longe da submissão que iria ser imposta pela Islã caso esse conquistasse os principais reinos cristãos da Europa. Imagine o grau de violência que se instalaria dentro da Europa caso dos exércitos islâmicos tomassem todas aquelas nações. Segundo uma mentalidade fundamentalista milhões de europeus seriam massacrados apenas por não aceitarem se converter ao islamismo. Para defender sua religião e o mais importante de tudo, sua liberdade, os reinados cristãos da Europa medieval se armaram e rumaram em direção ao centro do problema que se avizinhava. Obviamente que nem todos os Cruzados estavam cheios desse espírito de religiosidade intensa, mas de modo em geral essa foi a grande motivação para lutar em favor da cruz com uma espada na mão.
Pablo Aluísio.
A primeira corrente é a mais incisiva. Esse grupo de historiadores afirmam que o motivo de realização das cruzadas foi puramente econômico. A Igreja Católica e o Papa perceberam que havia uma grave crise social entre os povos europeus. Muitas pessoas sem trabalho, ocupação, praticamente na miséria completa. Para dar um objetivo de vida para todos esses europeus miseráveis e sem futuro organizaram-se as enormes cruzadas com centenas de milhares de europeus marginalizados. Durante as guerras de conquistas da Terra Santa eles teriam sido autorizados a pilhar, saquear e se apropriar de quaisquer bens em mãos de muçulmanos que encontrassem pela frente. A justificativa meramente econômica das cruzadas é de complicada defesa. Isso porque os Cruzados não eram apenas miseráveis, pobres e destituídos, mas também Reis, nobres e membros de classes altas. Certamente eles não teriam nada a ganhar arriscando suas vidas em território desconhecido, perigoso e repleto de islâmicos que também estavam empenhados em matar o maior número possível de cristãos.
Por essa razão as teorias puramente econômicas - extremamente firmadas no pensamento de esquerda, tentando adaptar as teorias de Karl Marx a esses eventos - se mostram bastante falhas. Na verdade ela desconsidera completamente a mente do homem medieval europeu. Esse estava plenamente convencido que era precisa marchar rumo à terra santa para livrar o local onde Jesus havia sofrido sua paixão das mãos dos muçulmanos, que aliás perseguiam cristãos de forma tão violenta quanto os cruzados os tratavam. Era uma guerra com motivações religiosas, principalmente. Os cristãos que viviam na Terra Santa estavam sendo perseguidos e mortos por ordem de altas autoridades religiosas do Islã. Como não aceitavam renegar a Cristo milhares foram mortos de forma violenta. Era precisa fazer alguma coisa para salvá-los. Os Cruzados assim, motivados pelos mais nobres sentimentos se ergueram contra essa carnificina de cristãos inocentes no Oriente Médio. Foram para a guerra por motivos justificados.
As Cruzadas, apesar de serem bastante atacadas por teóricos nos dias atuais, também teve sua importância histórica bem precisa. Elas de certa maneira mantiveram a Europa Cristã, longe da submissão que iria ser imposta pela Islã caso esse conquistasse os principais reinos cristãos da Europa. Imagine o grau de violência que se instalaria dentro da Europa caso dos exércitos islâmicos tomassem todas aquelas nações. Segundo uma mentalidade fundamentalista milhões de europeus seriam massacrados apenas por não aceitarem se converter ao islamismo. Para defender sua religião e o mais importante de tudo, sua liberdade, os reinados cristãos da Europa medieval se armaram e rumaram em direção ao centro do problema que se avizinhava. Obviamente que nem todos os Cruzados estavam cheios desse espírito de religiosidade intensa, mas de modo em geral essa foi a grande motivação para lutar em favor da cruz com uma espada na mão.
Pablo Aluísio.
Assinar:
Postagens (Atom)