terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Desbravando o Oeste

Título no Brasil: Desbravando o Oeste
Título Original: The Way West
Ano de Lançamento: 1967
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Andrew V. McLaglen
Roteiro: Ben Maddow, Mitch Lindemann
Elenco: Kirk Douglas, Robert Mitchum, Richard Widmark, 
Lola Albright, Jack Elam, Stubby Kaye

Sinopse
O filme conta a história de um grupo de pioneiros que viaja em direção ao velho oeste, tendo como destino final o território do Oregon. A caravana enfrenta muitos desafios durante a longa jornada, entre eles o ataque de guerreiros nativos, a natureza selvagem da região, além da falta de água e comida naquela imensidão desértica, esquecida por Deus.

Comentários:
Excelente clássico do faroeste. O filme é valorizado por vários aspectos positivos, entre eles um bom roteiro e um elenco realmente excepcional. Os personagens dentro da história são bem desenvolvidos. O personagem de Kirk Douglas é o chefe da caravana, um tipo autoritário, implacável, que diz ter sido senador no passado, muito embora ninguém saiba ao certo se ele está dizendo a verdade. O destino de seu personagem na história gerou uma certa polêmica com o estúdio que queria um final diferente. O ator manteve posição e pediu respeito ao livro original. Sem dúvida uma escolha corajosa para a época. Já Robert Mitchum interpreta o guia da caravana. Um sujeito veterano, ponderado, de bom senso. Seu maior desafio pessoal é o fato de estar ficando cego. Enfim, um grande western, com uma ótima galeria de tipos e personagens bem estruturados. Um grande filme, sem a menor sombra de dúvidas. Um item para se ter na coleção particular de todo cinéfilo, para assim ver e rever sempre que desejar. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Minha Bela Dama

Título no Brasil: Minha Bela Dama
Título Original: My Fair Lady
Ano de Lançamento: 1964
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: George Cukor
Roteiro: Alan Jay Lerner, George Bernard Shaw
Elenco: Audrey Hepburn, Rex Harrison, Stanley Holloway, Wilfrid Hyde-White, Gladys Cooper, Jeremy Brett

Sinopse:
Um professor de fonética e um estudioso da linguagem e sotaques das classes sociais da Inglaterra faz uma aposta com um amigo de que pode transformar uma mulher pobre e do povo em uma verdadeira lady da alta sociedade londrina apenas ensinando a ela como pronunciar corretamente as palavras e mudando seu comportamento social. Filme vencedor de oito categorias no Oscar, entre elas a de melhor direção e melhor filme. 

Comentários:
A atriz Audrey Hepburn sempre foi um símbolo de elegância e sofisticacão em Hollywood. Por essa razão eu pude perceber desde a primeira cena desse filme um certo desconforto dela em seu papel, a de uma mulher grossa que vende flores no meio das ruas de Londres. Apenas quando ela se propõe a ser uma mulher fina e elegante é que o filme finalmente engrena e passa a funcionar. O diretor George Cukor era um homossexual no armário e nesse filme ele soltou todos os aspectos mais íntimos de sua personalidade gay. Por isso o filme tem esse excesso de luxo, glamour, muitas plumas e paetês. Um filme inegavelmente bonito de se assistir, com tudo o que a presença de uma Audrey Hepburn tinha direito. É um filme longo, um musical com mais de 3 horas de duração, por isso se exige um certo comprometimento do espectador, mas não se preocupe, a trilha sonora é repleta de boas músicas e o filme não se torna cansativo em nenhum momento. É um belo clássico do cinema.

Pablo Aluísio.

Amor à Italiana

Título no Brasil: Amor à Italiana
Título Original: Strange Bedfellows
Ano de Lançamento: 1965
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Melvin Frank
Roteiro: Norman Panama, Melvin Frank
Elenco: Rock Hudson, Gina Lollobrigida, Gig Young, Edward Judd, Howard St. John, Peggy Rea

Sinopse:
Nessa comédia romântica o ator Rock Hudson interpreta um executivo norte-americano que se apaixona e se casa com uma italiana de gênio forte, que gosta de uma boa briga, vivida pela estrela italiana Gina Lollobrigida. A situação fica tão ruim que ele pensa em divórcio. Só que vai precisar manter as aparências de um casamento perfeito para ter a promoção que tanto sonha na empresa onde trabalha. 

Comentários:
Nessa época as comédias românticas com o Rock Hudson já estavam saturadas pela repetição. Ele se acomodou nesse tipo de filme por anos, então um dia o público iria se cansar de ver a mesma coisa. Foi exatamente o que aconteceu. Nem a presença de puro carisma da atriz Gina Lollobrigida mudou esse quadro. Ela já tinha trabalhado ao lado de Rock em um filme bem melhor anos antes, mas a mesma química não rolou novamente nesse filme. Sua personagem tem muitos exageros, sempre jogando objetos no marido em brigas de fúria que parecem nunca ter fim! Ficou caricato, cansativo e nem um pouco engraçado. O filme até tem alguns bons momentos que nos arrancam alguns sorrisos, mas no quadro geral só serve mesmo para ter saudades das comédias que Rock Hudson fez ao lado de Doris Day, aquelas sim muito divertidas, com muito humor inteligente. Esse filme aqui soa apenas como uma cópia mal acabada. 

Pablo Aluísio.

Tarzan e a Tribo Nagasu

Título no Brasil: Tarzan e a Tribo Nagasu
Título Original: Tarzan's Fight for Life
Ano de Lançamento: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: H. Bruce Humberstone
Roteiro: Thomas Hal Phillips
Elenco: Gordon Scott, Eve Brent, Rickie Sorensen, Jil Jarmyn, James Edwards, Carl Benton Reid

Sinopse:
Dr. Sturdy está tentando estabelecer um hospital moderno na selva. Seus esforços são fortemente combatidos pelos guerreiros nativos da tribo Tribo Nagasu. Há sequestros, uma corrida contra o tempo pelo soro que vai ajudar os pacientes, a captura de Tarzan e a luta da medicina moderna contra a magia africana.

Comentários:
Eu gosto de chamar o Tarzan do Gordon Scott de "O Tarzan de brilhantina", pois era disso mesmo que se tratava. Ele surgia nas telas de cinema muito educado, muito polido, com inglês impecável, ou seja, nada parecido com o personagem original criado por Edgar Rice Burroughs em seus primeiros escritos de literatura de bolso do século passado. Ainda assim, o Gordon Scott teve sua importância nas aventuras do Tarzan no cinema da época. Os filmes eram lucrativos e mantinham a chama do personagem acessa. Ele era halterofilista e tinha a imagem certa para o papel, embora apresentasse características erradas ao personagem original. Esse foi um de seus filmes menos conhecidos. Hoje em dia o filme é uma raridade. De qualquer forma ele faria vários filmes como Tarzan, sempre com a brilhantina em dia, claro!

Pablo Aluísio.

Caçado pelos Cães de Guerra

Título no Brasil: Caçado pelos Cães de Guerra
Título Original: Wild Geese II
Ano de Lançamento: 1985
País: Estados Unidos, Reino Unido
Estúdio: Columbia-EMI-Warner
Direção: Peter R. Hunt
Roteiro: Reginald Rose
Elenco: Scott Glenn, Laurence Olivier, Patrick Stewart, Edward Fox, Barbara Carrera, Robert Webber

Sinopse:
Um grupo de mercenários formado por ingleses e americanos é contratado para libertar o líder nazista alemão Rudolf Hess da prisão de Spandau em Berlim. Continuação do filme "Os selvagens cães de guerra". Com roteiro parcialmente baseado em fatos reais.

Comentários:
O primeiro filme foi um grande sucesso de bilheteria e, de certa forma, inaugurou uma nova forma de se produzir filmes de guerra. O mais importante seria dar ao espectador excelentes cenas de ação. Sendo que aspectos históricos seriam meramente secundários. É certamente o que acontece nessa sequência, pois o filme, apesar de trazer alguns aspectos históricos reais, tem muito mais ficção em sua história do que se pode perceber em um primeiro momento. Parte do elenco do primeiro filme não retornou para essa sequência, mas os produtores conseguiram ainda reunir um bom elenco, com destaque para o grande veterano do cinema clássico Laurence Olivier em ótima performance como o nazista Rudolf Hess. Esse foi um dos homens mais importantes na ascensão do partido de Hitler ao poder. Embora esse filme não seja em nada melhor do que o primeiro, pelo menos ainda temos esse grande ator em cena. Isso sem dúvida compensa assistir ao filme. E o faz relevante ainda nos dias de hoje.

Pablo Aluísio.

domingo, 26 de fevereiro de 2023

Pamela Anderson - Uma História de Amor

Título no Brasil: Pamela Anderson - Uma História de Amor 
Título Original: Pamela, a Love Story
Ano de Lançamento: 2023
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Ryan White
Roteiro: Ryan White
Elenco: Pamela Anderson, Tommy Lee, David Hasselhoff, Kelly Slater, David Charvet, Rob Bowman

Sinopse:
Depois de uma série de sucesso sobre a sua vida pessoal, a atriz Pamela Anderson resolveu contar o seu lado da história. Em um longo depoimento e entrevista, ela relembra os principais momentos de sua carreira. Desde o auge, nos anos 90, até o momento atual, em que ela tenta retomar ao centro do palco, em uma adaptação de uma conhecida peça da Broadway. 

Comentários:
Eu até gostei desse filme, muito embora não se possa deixar de perceber que tudo é muito chapa branca. Feito mesmo para tentar levantar a carreira da Pamela de seu ostracismo atual. A Pamela Anderson foi provavelmente a mais popular bombshell dos anos 90. Foi um grande símbolo sexual, posando várias vezes para a revista Playboy. Depois ela foi parar em uma série de TV chamada "SOS Malibu". O programa era ruim, mas fez sucesso. Teve inúmeros casos amorosos, inclusive com notórios idiotas como Tommy Lee, baterista da banda de rock farofa Motley Crue. E tudo virou de cabeça para baixo quando um vídeo íntimo dela com o marido vazou na internet e de lá nunca mais saiu do ar. Penso que se ela errou muito, foi por ter se envolvido com as pessoas erradas. De qualquer forma, a bonita loira sobreviveu ao olho do furacão e hoje tenta renascer em sua carreira de atriz. Com mais de 50 anos, a beleza maravilhosa de seus anos passados já se foi. Não podemos esquecer que ela foi uma das primeiras e mais conhecidas peitudas de silicone de sua época. Virou ícone sensual do mundo pop. E agora, ao olhar para trás, para o passado, nem sempre tudo se torna uma experiência muito agradável.

Pablo Aluísio.

Os Últimos Czares

Título no Brasil: Os Últimos Czares
Título Original: The Last Czars
Ano de Lançamento: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Nutopia Films
Direção: Adrian McDowall, Gareth Tunley
Roteiro: Dana Fainaru, Christopher Bell
Elenco: Robert Jack, Susanna Herbert, Ben Cartwright, Oliver Dimsdale, Bernice Stegers, Steffan Boje

Sinopse:
Essa minissérie analisa a história do último czar da Rússia. Através de cenas com atores e depoimentos de historiadores e especialistas em história da antiga monarquia que imperou na Rússia por mais de 300 anos, se procura entender como essa antiga dinastia desmoronou sob as mudanças promovidas pela revolução comunista russa.

Comentários:
A história de Nicolau II foi basicamente uma tragédia anunciada. Ele não tinha capacidade intelectual e nem de personalidade para liderar um Império como o russo naquele período histórico. Ele tinha uma mentalidade atrasada que ainda acreditava no poder divino dos artigos autocratas absolutistas da era medieval. Ao invés de tentar superar a grave crise econômica que se abatia sobre o Império russo, ele afundou ainda mais sua nação em duas guerras completamente estúpidas. E o fato da impopular Imperatriz ser uma fanática religiosa que acreditava no misticismo de um monge depravado e insano, chamado Rasputin, piorava ainda mais a crise. A situação social só poderia dar mesmo em revolução. De tudo o que aconteceu, o que podemos lamentar mesmo foi a morte das crianças e adolescentes, dos filhos do imperador. Pagaram pelos crimes do pai da forma mais brutal que se possa pensar. Enfim, gostei bastante desse documentário. Uma bela lição de história que não se pode esquecer.

Pablo Aluísio.

A Garota Desaparecida do Vaticano

Título no Brasil: A Garota Desaparecida do Vaticano
Título Original: The Disappearance of Emanuela Orlandi
Ano de Lançamento: 2022
País: Reino Unido, Itália
Estúdio: Netflix
Direção: Mark Lewis
Roteiro: Aurelio Laino, Mark Lewis
Elenco: Pietro Orlando, Andrea Purgatori, Natalina Orlandi, Carlo Belmondo, Federica Orlandi, Mauro Obinu

Sinopse:
Esse documentário procura desvendar o misterioso caso do desaparecimento de uma adolescente chamada Emanuela Orlandi, que vivia no Vaticano da década de 80. Ela sumiu sem deixar rastros. O que teria afinal acontecido?

Comentários:
Esse caso teve grande repercussão quando aconteceu. Em meu ponto de vista faltou ao Vaticano transparência e clareza sobre as investigações, sobre o que realmente teria acontecido. Isso acabou dando margem para o nascimento de várias teorias da conspiração que foram se tornando cada vez mais populares ao longo dos anos. A coisa tomou tamanha proporção que respingou até mesmo na batina do Papa João Paulo II, sendo que o caso segue em aberto até os dias de hoje, sem solução. E na tentativa de explicação entra de tudo, desde o envolvimento da máfia, de alguma autoridade da alta cúpula da igreja católica e tudo o mais que a sua imaginação possa imaginar. O céu é o limite! No final de tudo, triste mesmo deve ter sido o destino da garota. Destino esse que segue sendo um grande mistério!

Pablo Aluísio.

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Emily em Paris

Título no Brasil: Emily em Paris 
Título Original: Emily in Paris
Ano de Lançamento: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Darren Star Productions
Direção: Andrew Fleming, Peter Lauer
Roteiro: Darren Star, Sarah Choi
Elenco: Lily Collins, Philippine Leroy-Beaulieu, Ashley Park, Samuel Arnold, Camille Razat, Lucas Bravo

Sinopse:
Emily, uma Jovem executiva de marketing de Chicago, inesperadamente consegue o emprego dos seus sonhos em Paris quando sua empresa adquire uma empresa francesa de marketing de luxo - e ela tem a tarefa de renovar sua estratégia de mídia social. A nova vida de Emily em Paris vai trazer muitas mudanças em seu modo de ser.

Comentários:
Quando eu vi o nome de Darren Star nos créditos dessa série, já sabia do que se tratava. Poucas pessoas do ramo de entretenimento fizeram tanto sucesso nesse ramo de séries produzidas para adolescentes. E isso vem de longe. Basta lembrar de Barrados no Baile. Depois, agora, muitos anos depois, conseguiu outro grande sucesso comercial. Essa série é grande sucesso entre os adolescentes, virou quase uma febre que popularidade. Vamos dar o braço a torcer, tudo é muito bem produzido. Bem direcionado para esse público, em especial. Só não espere algo muito dramático ou de relevância cultural. É um produto pop, por excelência. E tão relevante culturalmente quanto uma caixinha de bombons. Não alimenta, não engradece, mas para o momento não haveria nada mais saboroso para os jovens. Fora isso, é a tal coisa, como eu não estou mais dentro desse público alvo nem perco muito tempo em comentar mais sobre outros aspectos da Série. Ela definitivamente não foi feita para pessoas como eu.

Pablo Aluísio.

Ghost Wars

Título no Brasil: Ghost Wars
Título Original: Ghost Wars
Ano de Lançamento: 2017 - 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Nomadic Pictures
Direção: Simon Barry, Mathias Herndl
Roteiro: Simon Barry, Gemma Holdway
Elenco: Avan Jogia, Kim Coates, Luvia Petersen, Jesse Moss, Sonja Bennett, Sarah Giles

Sinopse:
Uma remota cidade do Alasca é invadida por forças paranormais, e o pária local Roman Mercer (Jogia) deve superar os preconceitos da cidade e seus próprios demônios pessoais se quiser aproveitar seus poderes psíquicos reprimidos e salvar todos da assombração em massa que ameaça destruir o lugar.

Comentários:
Até que essa Minissérie começa bem. As situações de terror e suspense são bem trabalhadas. Realmente, tudo leva a crer que haverá uma boa história pela frente. Os dois primeiros episódios seguem muito bem em termos de roteiro e situações. Só que a perspectiva de algo bom dura pouco. A história dá uma guinada em busca de uma explicação racional para os eventos que parecem ser de origem paranormal. O roteiro aparece com uma grande corporação que, de modo nada convincente, está por trás dos acontecimentos. Parece uma daquelas grandes empresas saídas do roteiro de Resident Evil. E aí não tem mais salvação! Vira uma grande porcaria. Eu mesmo larguei a série no terceiro episódio e não pretendo voltar. Eu queria uma boa história de fantasmas e assombrações para assistir. Não outra série que jogasse todas as culpas em uma empresa de alta tecnologia. Não sei vocês, mas eu já estou de saco cheio desse tipo de enredo.

Pablo Aluísio.