segunda-feira, 18 de julho de 2022
O Retrato de Dorian Gray
Título Original: The Picture of Dorian Gray
Ano de Produção: 1945
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Albert Lewin
Roteiro: Albert Lewin, baseado na obra de Oscar Wilde
Elenco: George Sanders, Hurd Hatfield, Donna Reed
Sinopse:
Dorian Gray é um homem moralmente corrupto. Os anos passam e sua beleza e juventude continuam a ser mantidas. Um retrato seu que ele mantém para si, escondido de olhos alheios, guarda seus segredos - à medida que os anos vão passando, o retrato vai exibindo sua feiúra interior. Aos poucos, porém, suspeitas começam a acontecer com relação a seu comportamento e vitalidade.
Comentários:
Baseado na obra clássica de Oscar Wilde. Sempre foi um dos meus livros preferidos, na realidade uma metáfora sobre o envelhecimento e a perda da beleza e do frescor da juventude. Sou fã incondicional do Oscar Wilde, principalmente das frases espirituosas que dizia. Esse livro dele que deu origem ao filme causou um rebuliço geral quando foi publicado na época. A crítica o chamou de violento, demente, herege e tudo o mais. Oscar levou tudo com fina ironia, até porque ele gostava mesmo de chocar as pessoas da era vitoriana. Oscar Wilde era um devasso que sabia muito bem utilizar a publicidade dos meios de comunicação em seu favor. Era gênio. Nesse livro escreveu: "A única maneira de libertar-se de uma tentação é entregar-se a ela. Resista, e sua alma adoecerá de desejo das coisas que ela a si mesma se proibiu, com o desejo daquilo que suas leis monstruosas tornaram monstruoso e ilícito". Recentemente lançaram uma nova versão, com boa produção, mas não foi muito do meu agrado. Esse analisado aqui já é consagrado e deve ser conhecido pelas novas gerações de cinéfilos.
Pablo Aluísio.
domingo, 17 de julho de 2022
Guia de Episódios - Edição 8
sábado, 16 de julho de 2022
Moonfall
Segredos da Playboy
sexta-feira, 15 de julho de 2022
Unabomber
quinta-feira, 14 de julho de 2022
Cleópatra
Pois bem, o tempo passou, os anos foram ficando para trás e "Cleópatra" foi sendo exibido na TV e depois lançado em vídeo, em edição luxuosa, cheia de extras. Com isso o filme foi ganhando uma nova avaliação (inclusive da crítica especializada) que lhe deu finalmente o título de grande cinema. E penso que foi uma justiça tardia. Sempre discordei totalmente das críticas dos anos 60 que avaliaram o filme como uma bomba. Longe disso. Esse é um dos melhores épicos já produzidos por Hollywood. Tanto isso é verdade que nunca mais houve outro filme sobre essa rainha do Egito nessas dimensões. Uma prova que de fato foi um daqueles filmes definitivos sobre um dos capítulos mais conhecidos da história. Em meu ponto de vista é uma obra-prima da sétima arte.
Cleópatra (Cleopatra, Estados Unidos, 1963) Direção: Joseph L. Mankiewicz / Roteiro: Joseph L. Mankiewicz, Ranald MacDougall / Elenco: Elizabeth Taylor, Richard Burton, Rex Harrison, Roddy McDowall, Martin Landau / Sinopse: O filme conta a história da rainha do Egito Cleópatra, que se envolveu romanticamente com Júlio César e depois teve um ardente romance com o general romano Marco Antônio.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 13 de julho de 2022
Elvis Presley - Baby Let's Play House / I'm Left, You're Right, She's Gone
"Baby Let's Play House" foi gravada em uma sessão em fevereiro. Nessa ocasião Elvis gravou apenas essa faixa, o que era de certa forma incomum, já que ele costumava gravar de quatro e cinco músicas em uma noite. Não que ele não tenha tentado gravar outras canções. Nessa ocasião ele tentou gravar as primeiras versões de "I Got a Woman" e "Trying To Get To You", mas não ficaram boas e Sam Phillips resolveu descartá-las. Havia sido apenas um pequeno ensaio e depois de alguns minutos o próprio produtor resolveu encerrar a sessão. Ele poderia voltar outra noite para acertar. O mesmo aconteceria em março com "I'm Left, You're Right, She's Gone". Elvis, cansado dos compromissos na estrada, não conseguiu ir muito além dos takes dessa música. De qualquer maneira as duas músicas ficaram muito bem gravadas, caprichadas, por isso Sam as escolheu para compor esse quarto single.
Por essa época os primeiros disquinhos de Elvis começaram a chegar também nas principais cidades do país. A distribuição ficou melhor e os primeiros compactos de Elvis chegaram em lojas de Nova Iorque e Los Angeles. A RCA Victor, a poderosa gravadora multinacional, se interessou por Elvis. Outras gravadoras já tinham mostrado interesse, mas nenhuma delas havia ido direto ao ponto de forma tão decisiva. Numa manhã de sábado Sam Phillips recebeu um telefonema de Nova Iorque. Era um executivo da RCA. Ele sondava se Sam estava disposto a negociar o passe do jovem cantor. Sam, sempre com problemas financeiros, viu aquilo como uma tábua de salvação de sua pequena Sun. Sim, ele estava aberto a propostas e poderia encontrar um enviado da RCA Victor caso ele fosse até Memphis. Encontros foram agendados para dali duas semanas e imediatamente Sam soube que os dias de Elvis na Sun Records estavam chegando ao fim.
Elvis Presley - Baby Let's Play House / I'm Left, You're Right, She's Gone
Data de Gravação: Fevereiro e Março de 1955
Local de Gravação: Sun Records, Memphis, TN
Data de Lançamento: Abril de 1955
Produção: Sam Phillips
Músicos: Elvis Presley (vocais e violão) / Scotty Moore (guitarra) / Bill Black (baixo) / Jimmie Lott (bateria, apenas em "I'm Left, You're Right, She's Gone")
Pablo Aluísio.
terça-feira, 12 de julho de 2022
Luta pela Fé
segunda-feira, 11 de julho de 2022
As vidas de Marilyn Monroe - Parte 23
Marilyn chegou a filmar algumas cenas para o filme, mas seus atrasos e furos foram tão grandes que tudo ficou inacabado. Na maioria das vezes Dean Martin contracenava sozinho, com um assistente de produção falando as falas de Marilyn pois ela simplesmente não havia aparecido para trabalhar. O caos completo. E quando Marilyn apareceu na festa de aniversário de John Kennedy, isso após dizer que estava doente para o estúdio, a Fox não teve outra alternativa e demitiu Marilyn.
Foi o fim da longa parceria entre Marilyn Monroe e os estúdios Fox. Ela tinha chegado no estúdio ainda como uma simples jovem aspirante ao estrelato. Era pouco conhecida e havia sido demitida pela Columbia após se envolver com um dos executivos e ter traído ele como um jovem ator. Pois é, Marilyn tascou um belo par de chifres em um dos chefões da Columbia. Na Fox Marilyn Monroe iria finalmente se tornar uma grande estrela de Hollywood. O estúdio soube exatamente o que fazer com ela, a escalando geralmente para atuar como "loira burra" em comédias com ótimos roteiros Depois disso Marilyn Monroe se tornou uma grande colecionadora de sucessos no cinema. Seus filmes geralmente ficavam entre os cinco primeiros filmes mais assistidos do ano.
O sucesso de bilheteria porém escondia vários problemas dentro dos estúdios. Marilyn geralmente chegava atrasada ao trabalho, sem decorar suas falas, sem conseguir acertar direito suas cenas. Como era uma estrela de sucesso, a Fox segurou as pontas por vários anos, até que um dia o caldo entornou e Marilyn foi demitida. Imagine ser a maior estrela de cinema de sua época e ser demitida! A atriz sentiu o impacto, entrou em depressão e depois aconteceu tudo o que sabemos, com sua controvérsia morte, algo que até hoje desperta suspeitas em quem conheceu de perto todos os fatos sobre seu falecimento.
Pablo Aluísio.