Título no Brasil: The Compleat Beatles
Título Original: The Compleat Beatles
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Delilah Films
Direção: Patrick Montgomery
Roteiro: David Silver
Elenco: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison, Ringo Starr, Brian Epstein, George Martin
Sinopse:
Documentário lançado no Brasil em VHS mostrando toda a história do grupo de rock The Beatles, passando pelos primeiros shows, pelas apresentações no Cavern Club, a excursão por Hamburgo na Alemanha, o sucesso nos Estados Unidos. O filme traz a primeira entrevista coletiva dos Beatles na América, indo até os momentos finais do grupo, quando veio sua separação em 1970.
Comentários:
Quem era fã dos Beatles dos anos 80 e viveu a época das locadoras de vídeo VHS certamente vai se lembrar desse documentário "The Compleat Beatles". A razão é simples de entender. Durante muitos anos essa fita foi a única coisa disponível sobre os Beatles no mercado de vídeo no Brasil. E olha que era até um bom filme, trazendo muitas cenas antigas, até raras, dos Beatles em seu auge, quando a Beatlemania invadiu a América. Também trazia um roteiro interessante, bem escrito, mostrando todas as fases da carreira do grupo. Obviamente não era um produto completo, pois não havia como sintetizar toda a história dos Beatles em um únco documentário com com pouco mais de 2 horas de duração. De qualquer maneira era o que havia na época. Procurou, mesmo com falhas, suprir essa busca dos Beatlemaníacos nos anos 80. Por isso ainda hoje é querido pelos fãs que viveram aqueles tempos.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 22 de setembro de 2021
Voltando aos Bons Tempos
Título no Brasil: Voltando aos Bons Tempos
Título Original: Let the Good Times Roll
Ano de Produção: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: Cinema Associates
Direção: Robert Abel, Sidney Levin
Roteiro: Sidney Levin
Elenco: Chuck Berry, Little Richard, Bill Haley, Fats Domino, Chubby Checker, Bo Diddley, The Shirelles, The Coasters
Sinopse:
Documentário musical que celebra a vida e a obra musical da primeira geração do rock americano, surgida em meados dos anos 50. Cenas de arquivo da época são mescladas com apresentações desses rockstars durante a década de 1970. Um raro retrato de toda uma geração que mudou o mundo da música.
Comentários:
Excelente documentário que resgatou vários astros e grupos da primeira geração do rock americano, aquela mesma surgida durante a segunda metade dos anos 50. Praticamente todos estão no palco, com a ilustre ausência de Elvis Presley, que chegou a ser convidado para estar no filme, mas que não podia aparecer pois tinha contratos de exclusividade no cinema. O diretor Robert Abel inclusive havia trabalhado um ano antes com o Rei do Rock no também documentário "Elvis Triunfal" e fez o que for possível para Elvis aparecer nessa produção, mas foi em vão. Não tem problema pois Chuck Berry e seus clássicos imortais estão no filme, assim como Little Richard e seu vocal único, além da classe de Fats Domino e das lindas melodias de grupos como The Shirelles e The Coasters. Até mesmo houve espaço para o Twist de Chubby Checker (que não pertencia a essa primeira leva de veteranos do rock). Enfim, um belo registro de todos esses artistas inesquecíveis, captados onde eles reinavam, no palco.
Pablo Aluísio.
Título Original: Let the Good Times Roll
Ano de Produção: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: Cinema Associates
Direção: Robert Abel, Sidney Levin
Roteiro: Sidney Levin
Elenco: Chuck Berry, Little Richard, Bill Haley, Fats Domino, Chubby Checker, Bo Diddley, The Shirelles, The Coasters
Sinopse:
Documentário musical que celebra a vida e a obra musical da primeira geração do rock americano, surgida em meados dos anos 50. Cenas de arquivo da época são mescladas com apresentações desses rockstars durante a década de 1970. Um raro retrato de toda uma geração que mudou o mundo da música.
Comentários:
Excelente documentário que resgatou vários astros e grupos da primeira geração do rock americano, aquela mesma surgida durante a segunda metade dos anos 50. Praticamente todos estão no palco, com a ilustre ausência de Elvis Presley, que chegou a ser convidado para estar no filme, mas que não podia aparecer pois tinha contratos de exclusividade no cinema. O diretor Robert Abel inclusive havia trabalhado um ano antes com o Rei do Rock no também documentário "Elvis Triunfal" e fez o que for possível para Elvis aparecer nessa produção, mas foi em vão. Não tem problema pois Chuck Berry e seus clássicos imortais estão no filme, assim como Little Richard e seu vocal único, além da classe de Fats Domino e das lindas melodias de grupos como The Shirelles e The Coasters. Até mesmo houve espaço para o Twist de Chubby Checker (que não pertencia a essa primeira leva de veteranos do rock). Enfim, um belo registro de todos esses artistas inesquecíveis, captados onde eles reinavam, no palco.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 21 de setembro de 2021
Psicose 4
Título no Brasil: Psicose 4 - A Revelação
Título Original: Psycho IV - The Beginning
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Mick Garris
Roteiro: Joseph Stefano
Elenco: Anthony Perkins, Henry Thomas, Olivia Hussey, CCH Pounder, Warren Frost, Donna Mitchell
Sinopse:
No final de sua vida Norman Bates (Perkins) olha para o passado e relembra sua infância, seus primeiros anos, os problemas com a mãe abusiva e tudo o que passou. E ele também teme que seu filho tenha herdado algum legado de sua psicose assassina.
Comentários:
Esse foi o último filme da franquia Psicose. Uma despedida do ator Anthony Perkins em relação ao personagem Norman Bates, que o consagrou. Foi um filme complicado. Perkins já estava doente. Ele iria morrer de AIDS poucos meses depois de terminar seu trabalho nesse filme que pode ser considerado o seu último, já que os demais contavam apenas com pequenas participações do ator. Perkins percebeu que o filme não iria ficar muito bem realizado e por isso sugeriu à Universal que ele fosse lançado na TV e não no cinema. E assim foi feito. Psicose IV não é um bom filme, devo confessar, mas apesar de tudo contou com a despedida de Perkins, então claramente tem seu valor histórico. Revisto hoje em dia ele demonstra ainda mais sua fraca produção. Ainda assim para quem acompanhou "Psicose" por todos aqueles anos, vale a recomendação.
Pablo Aluísio.
Título Original: Psycho IV - The Beginning
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Mick Garris
Roteiro: Joseph Stefano
Elenco: Anthony Perkins, Henry Thomas, Olivia Hussey, CCH Pounder, Warren Frost, Donna Mitchell
Sinopse:
No final de sua vida Norman Bates (Perkins) olha para o passado e relembra sua infância, seus primeiros anos, os problemas com a mãe abusiva e tudo o que passou. E ele também teme que seu filho tenha herdado algum legado de sua psicose assassina.
Comentários:
Esse foi o último filme da franquia Psicose. Uma despedida do ator Anthony Perkins em relação ao personagem Norman Bates, que o consagrou. Foi um filme complicado. Perkins já estava doente. Ele iria morrer de AIDS poucos meses depois de terminar seu trabalho nesse filme que pode ser considerado o seu último, já que os demais contavam apenas com pequenas participações do ator. Perkins percebeu que o filme não iria ficar muito bem realizado e por isso sugeriu à Universal que ele fosse lançado na TV e não no cinema. E assim foi feito. Psicose IV não é um bom filme, devo confessar, mas apesar de tudo contou com a despedida de Perkins, então claramente tem seu valor histórico. Revisto hoje em dia ele demonstra ainda mais sua fraca produção. Ainda assim para quem acompanhou "Psicose" por todos aqueles anos, vale a recomendação.
Pablo Aluísio.
A Lenda de Candyman
Mais um filme fraco a entrar na longa lista de filmes ruins de 2021. E olha que esse aqui está em quinto lugar entre as maiores bilheterias dessa semana nos Estados Unidos! O que será que anda acontecendo com os nossos vizinhos do norte? Pois bem, esse é mais um filme de terror. Na história existe uma entidade sobrenatural chamada Candyman. Essa expressão em inglês significa literalmente "O homem dos doces", o que explica o antigo conselho maternal para as crianças que dizia: "Não aceite doces de estranhos". Um pintor vai morar em uma região onde no passado houve vários relatos de coisas sobrenaturais. Muitos deles ligados a esse Candyman. Na verdade não apenas um ser espiritual, mas vários, todos ligados de uma forma ou outra à escravidão e crimes de ódio contra negros.
Esse pintor descobre que existe uma velha lenda que dizia que seria possível invocar o tal de Candyman. Bastava dizer seu nome cinco vezes diante de um espelho. Claro que vários personagens vão fazer isso ao longo do filme. Eles pensam que tudo não passa de uma brincadeira antiga, só que acabam se dando mal. No saldo final achei esse filme bem derivativo, não trazendo nada de novo no gênero. Até mesmo o Candyman me lembrou de outros assassinos de outras franquias de terror do passado. É algo meio genérico. Quando o filme termina você fica com aquela sensação de já ter visto essa história contada antes - e de maneira muito mais bem feita.
A Lenda de Candyman (Candyman, Estados Unidos, 2021) Direção: Nia DaCosta / Roteiro: Jordan Peele, Win Rosenfeld / Elenco: Yahya Abdul-Mateen II, Teyonah Parris, Nathan Stewart-Jarrett, Colman Domingo / Sinopse: Um pintor de quadros fica curioso e depois obcecado pela lenda de Candyman, sobre uma entidade sobrenatural que surge quando invocada através de um ritual. Basta falar seu nome cinco vezes na frente de um espelho. E quem o faz, geralmente se arrepende amargamente.
Pablo Aluísio.
Esse pintor descobre que existe uma velha lenda que dizia que seria possível invocar o tal de Candyman. Bastava dizer seu nome cinco vezes diante de um espelho. Claro que vários personagens vão fazer isso ao longo do filme. Eles pensam que tudo não passa de uma brincadeira antiga, só que acabam se dando mal. No saldo final achei esse filme bem derivativo, não trazendo nada de novo no gênero. Até mesmo o Candyman me lembrou de outros assassinos de outras franquias de terror do passado. É algo meio genérico. Quando o filme termina você fica com aquela sensação de já ter visto essa história contada antes - e de maneira muito mais bem feita.
A Lenda de Candyman (Candyman, Estados Unidos, 2021) Direção: Nia DaCosta / Roteiro: Jordan Peele, Win Rosenfeld / Elenco: Yahya Abdul-Mateen II, Teyonah Parris, Nathan Stewart-Jarrett, Colman Domingo / Sinopse: Um pintor de quadros fica curioso e depois obcecado pela lenda de Candyman, sobre uma entidade sobrenatural que surge quando invocada através de um ritual. Basta falar seu nome cinco vezes na frente de um espelho. E quem o faz, geralmente se arrepende amargamente.
Pablo Aluísio.
Como Nasce um Bravo
Um bando de cowboys liderados por Tom Reese (Glenn Ford) finalmente cumpre seu trabalho. Eles estão chegando de uma longa jornada, onde trouxeram um grande rebanho de gado do Texas até Chicago. Agora querem descansar em um bom hotel da cidade. Nesse hotel trabalha Frank Harris (Jack Lemmon), um almofadinha da cidade grande. Ele está apaixonado por uma mexicana, filha de um rico fazendeiro da fronteira. Só que o romance não vai em frente, justamente por causa do pai, que não quer a filha casada com um americano. Quando ele descobre que a próxima viagem dos cowboys de Reese será realizada justamente em direção ao México, pede para ir junto, mesmo sem experiência em longa viagens como aquela, em cima de um cavalo, enfrentando as dificuldades da natureza, dos ataques de índios. Mesmo relutante Reese finalmente aceita levar Harris junto, só que na condição de sócio da cavalgada, uma vez que ele definitivamente está precisando de dinheiro.
"Como Nasce um Bravo" é um western muito, muito bom. Esse choque de realidades entre dois homens tão diferentes mantém o interesse da trama. Eles logo entram em conflito no caminho rumo ao México. Reese (Ford) é um tipo durão que está acostumado com os perigos de uma viagem como aquela. Sabe que certos valores precisam ser flexibilizados. Já Harris (Lemmon) quer seguir tudo numa certa linha, em um certo código de honra. O filme é interessante justamente por trazer Jack Lemmon em um faroeste. Não era a praia dele, mesmo assim se sai muito bem. Um filme que apreciei muito. Um belo momento da carreira do grande Glenn Ford.
Como Nasce um Bravo (Cowboy, Estados Unidos, 1958) Direção: Delmer Daves / Roteiro: Frank Harris, Edmund H. North / Elenco: Glenn Ford, Jack Lemmon, Anna Kashfi, Brian Donlevy / Sinopse: Um grupo de cowboys viaja até o México para trazer um grande rebanho de gado para ser vendido em Chicago. E leva junto um almofadinha da cidade grande que vai precisar a aprender a ser um cowboy na prática, enfrentando os desafios de uma grande cavalgada como aquela.
Pablo Aluísio.
"Como Nasce um Bravo" é um western muito, muito bom. Esse choque de realidades entre dois homens tão diferentes mantém o interesse da trama. Eles logo entram em conflito no caminho rumo ao México. Reese (Ford) é um tipo durão que está acostumado com os perigos de uma viagem como aquela. Sabe que certos valores precisam ser flexibilizados. Já Harris (Lemmon) quer seguir tudo numa certa linha, em um certo código de honra. O filme é interessante justamente por trazer Jack Lemmon em um faroeste. Não era a praia dele, mesmo assim se sai muito bem. Um filme que apreciei muito. Um belo momento da carreira do grande Glenn Ford.
Como Nasce um Bravo (Cowboy, Estados Unidos, 1958) Direção: Delmer Daves / Roteiro: Frank Harris, Edmund H. North / Elenco: Glenn Ford, Jack Lemmon, Anna Kashfi, Brian Donlevy / Sinopse: Um grupo de cowboys viaja até o México para trazer um grande rebanho de gado para ser vendido em Chicago. E leva junto um almofadinha da cidade grande que vai precisar a aprender a ser um cowboy na prática, enfrentando os desafios de uma grande cavalgada como aquela.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
Doutor Jivago
Título no Brasil: Doutor Jivago
Título Original: Doctor Zhivago
Ano de Produção: 1965
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: David Lean
Roteiro: Robert Bolt
Elenco: Omar Sharif, Julie Christie, Geraldine Chaplin, Rod Steiger, Alec Guinness, Tom Courtenay
Sinopse:
Baseado no famoso romance escrito por Boris Pasternak, o filme "Dr. Jivago" conta a história de um jovem médico russo, membro da burguesia, que vê seu mundo mudar completamente com a chegada da Revolução Russa. Depois que os Bolcheviques tomam o poder nada mais seria como no passado.
Comentários:
O cineasta David Lean foi um dos grandes mestres da sétima arte em seu tempo. Nesse filme ele aceitou o convite da MGM para transformar em cinema um best-seller maravilhoso que contava a história da revolução russa sob a perspectiva de um homem, um médico, que via as antigas estruturas da nação em que vivia serem modificadas praticamente da noite para o dia. O Dr. Jivago (em ótima interpretação do talentoso ator Omar Sharif) era um bom homem, que inclusive acreditava em certos valores dos novos tempos revolucionários, mas que com o tempo iria também presenciando os absurdos cometidos pelos comunistas que, ávidos de poder, cometiam todo tipo de atrocidades contra o seu próprio povo. Esse é um filme grandioso, épico, como era de praxe na obra do grande Lean. A reconstituição histórica é perfeita, tudo em harmonia com um roteiro primoroso e uma produção classe A. Sem dúvida esse filme é uma das grandes obras primas da história do cinema norte-americano. Simplesmente imperdível.
Pablo Aluísio.
Título Original: Doctor Zhivago
Ano de Produção: 1965
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: David Lean
Roteiro: Robert Bolt
Elenco: Omar Sharif, Julie Christie, Geraldine Chaplin, Rod Steiger, Alec Guinness, Tom Courtenay
Sinopse:
Baseado no famoso romance escrito por Boris Pasternak, o filme "Dr. Jivago" conta a história de um jovem médico russo, membro da burguesia, que vê seu mundo mudar completamente com a chegada da Revolução Russa. Depois que os Bolcheviques tomam o poder nada mais seria como no passado.
Comentários:
O cineasta David Lean foi um dos grandes mestres da sétima arte em seu tempo. Nesse filme ele aceitou o convite da MGM para transformar em cinema um best-seller maravilhoso que contava a história da revolução russa sob a perspectiva de um homem, um médico, que via as antigas estruturas da nação em que vivia serem modificadas praticamente da noite para o dia. O Dr. Jivago (em ótima interpretação do talentoso ator Omar Sharif) era um bom homem, que inclusive acreditava em certos valores dos novos tempos revolucionários, mas que com o tempo iria também presenciando os absurdos cometidos pelos comunistas que, ávidos de poder, cometiam todo tipo de atrocidades contra o seu próprio povo. Esse é um filme grandioso, épico, como era de praxe na obra do grande Lean. A reconstituição histórica é perfeita, tudo em harmonia com um roteiro primoroso e uma produção classe A. Sem dúvida esse filme é uma das grandes obras primas da história do cinema norte-americano. Simplesmente imperdível.
Pablo Aluísio.
domingo, 19 de setembro de 2021
Batman - O Longo Dia das Bruxas - Parte 1
Título no Brasil: Batman - O Longo Dia das Bruxas 1
Título Original: Batman - The Long Halloween 1
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Chris Palmer
Roteiro: Tim Sheridan
Elenco: Jensen Ackles, Josh Duhamel, Naya Rivera, Troy Baker, Billy Burk, Frances Callier
Sinopse:
Há um novo assassino em Gotham City. Ele sempre comete seus crimes em datas de feriados, como dia das bruxas, dia de ação de graças, natal, festas de fim de ano, etc. O Batman entra no caso para descobrir quem seria o assassino chamado de "Feriado". O herói mascarado desconfia que o Coringa esteja por trás dos crimes.
Comentários:
Essas animações da Warner em parceria com a DC Comics são muitas vezes superiores em qualidade aos próprios filmes de super-heróis que estão sendo lançados nos cinemas ultimamente. Duvida disso? Então dê uma olhada nessa adaptação da graphic novel "Batman - O Longo Dia das Bruxas". Ficou excelente em meu ponto de vista. Além disso é uma ótima dica para quem não tem tempo e nem paciência de ler a história original que foi publicada nos quadrinhos em diversas edições do Batman. Aqui o foco vai para o lado mais detetive do personagem, honrando assim as próprias origens do Batman que foi publicado pela primeira vez numa edição da revista em quadrinhos Detective Comics. Ele teria que descobrir quem seria o tal de "Feriado", um assassino que estaria matando membros da quadrilha do mafioso Falcone. Outro aspecto digno de nota é que essa animação foi dedicada em memória da atriz e dubladora Naya Rivera. Ela dublou a Mulher-Gato. Rivera morreu tragicamente, com apenas 31 anos de idade, ao se afogar em um lago na Califórnia.
Pablo Aluísio.
Título Original: Batman - The Long Halloween 1
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Chris Palmer
Roteiro: Tim Sheridan
Elenco: Jensen Ackles, Josh Duhamel, Naya Rivera, Troy Baker, Billy Burk, Frances Callier
Sinopse:
Há um novo assassino em Gotham City. Ele sempre comete seus crimes em datas de feriados, como dia das bruxas, dia de ação de graças, natal, festas de fim de ano, etc. O Batman entra no caso para descobrir quem seria o assassino chamado de "Feriado". O herói mascarado desconfia que o Coringa esteja por trás dos crimes.
Comentários:
Essas animações da Warner em parceria com a DC Comics são muitas vezes superiores em qualidade aos próprios filmes de super-heróis que estão sendo lançados nos cinemas ultimamente. Duvida disso? Então dê uma olhada nessa adaptação da graphic novel "Batman - O Longo Dia das Bruxas". Ficou excelente em meu ponto de vista. Além disso é uma ótima dica para quem não tem tempo e nem paciência de ler a história original que foi publicada nos quadrinhos em diversas edições do Batman. Aqui o foco vai para o lado mais detetive do personagem, honrando assim as próprias origens do Batman que foi publicado pela primeira vez numa edição da revista em quadrinhos Detective Comics. Ele teria que descobrir quem seria o tal de "Feriado", um assassino que estaria matando membros da quadrilha do mafioso Falcone. Outro aspecto digno de nota é que essa animação foi dedicada em memória da atriz e dubladora Naya Rivera. Ela dublou a Mulher-Gato. Rivera morreu tragicamente, com apenas 31 anos de idade, ao se afogar em um lago na Califórnia.
Pablo Aluísio.
Corrida Maluca
Título no Brasil: Corrida Maluca
Título Original: Wacky Races
Ano de Produção: 1968 - 1970
País: Estados Unidos
Estúdio: Hanna-Barbera
Direção: Joseph Barbera, William Hanna
Roteiro: Larz Bourne, Tom Dagenais
Elenco: Daws Butler, Don Messick, John Stephenson, Janet Waldo, Dave Willock, Paul Winchell
Sinopse:
Os mais engraçados e estranhos competidores disputam uma corrida completamente fora do normal. Série animada que teve 3 temporadas exibidas entre os anos de 1968 a 1970. Exibida em canais abertos no Brasil por vários anos.
Comentários:
Um dos grandes sucessos dos estúdios Hanna-Barbera. A premissa era das mais simples, com cada episódio narrando uma corrida maluca disputada em algum lugar do mundo. O que valia a pena era a galeria de personagens que desfilavam em alta velocidade pela tela. Foi um hit entre a criançada dos anos 60. Como as coisas naquela época só chegavam com atraso no Brasil as crianças de nosso país só vieram a curtir a Corrida Maluca nos anos 70. Virou revista em quadrinhos, álbuns de figurinhas e brinquedos, de todos os tipos. A marca também foi licenciada para doces, roupas e todo tipo de produto. Nos Estados Unidos foi lançado recentemente um box de luxo trazendo todos os episódios, mais entrevistas com os animadores, dubladores, etc. Era mesmo um ótimo desenho animado, deixando saudades em quem assistiu na época, se divertindo com as trapaças do Dick Vigarista, com a boneca Penelope Charmosa e com os demais corredores, cada um mais maluco do que outro. Bons tempos!
Pablo Aluísio.
Título Original: Wacky Races
Ano de Produção: 1968 - 1970
País: Estados Unidos
Estúdio: Hanna-Barbera
Direção: Joseph Barbera, William Hanna
Roteiro: Larz Bourne, Tom Dagenais
Elenco: Daws Butler, Don Messick, John Stephenson, Janet Waldo, Dave Willock, Paul Winchell
Sinopse:
Os mais engraçados e estranhos competidores disputam uma corrida completamente fora do normal. Série animada que teve 3 temporadas exibidas entre os anos de 1968 a 1970. Exibida em canais abertos no Brasil por vários anos.
Comentários:
Um dos grandes sucessos dos estúdios Hanna-Barbera. A premissa era das mais simples, com cada episódio narrando uma corrida maluca disputada em algum lugar do mundo. O que valia a pena era a galeria de personagens que desfilavam em alta velocidade pela tela. Foi um hit entre a criançada dos anos 60. Como as coisas naquela época só chegavam com atraso no Brasil as crianças de nosso país só vieram a curtir a Corrida Maluca nos anos 70. Virou revista em quadrinhos, álbuns de figurinhas e brinquedos, de todos os tipos. A marca também foi licenciada para doces, roupas e todo tipo de produto. Nos Estados Unidos foi lançado recentemente um box de luxo trazendo todos os episódios, mais entrevistas com os animadores, dubladores, etc. Era mesmo um ótimo desenho animado, deixando saudades em quem assistiu na época, se divertindo com as trapaças do Dick Vigarista, com a boneca Penelope Charmosa e com os demais corredores, cada um mais maluco do que outro. Bons tempos!
Pablo Aluísio.
sábado, 18 de setembro de 2021
Tom & Jerry - O Filme
Título no Brasil: Tom & Jerry - O Filme
Título Original: Tom & Jerry
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tim Story
Roteiro: Kevin Costello
Elenco: Chloë Grace Moretz, Michael Peña, Colin Jost, Jordan Bolger, Somi De Souza, Pallavi Sharda
Sinopse:
Kayla (Chloë Grace Moretz) não tem tido muita sorte. Ela é demitida de outro emprego medíocre. Porém um dia as coisas tinham que mudar, para melhor e ela arranja um emprego em um hotel chique de Nova Iorque. E logo precisa enfrentar dois grandes problemas chamados Tom e Jerry que transformam a rotina do hotel numa tremenda confusão!
Comentários:
Mais uma versão moderna para esses personagens antigos criados por William Hanna e Joseph Barbera. Só que vamos ser sinceros, os tempos são outros. Os desenhos animados originais eram violentos, insanos, de pura anarquia. Não havia limites para os animadores. Agora, nos tempos em que vivemos, não se pode mais ousar tanto. Sobra assim cenas de gato e rato, mas bem mais polidas, diria bem inofensivas. Além disso devo dizer que apesar da presença da gracinha Chloë Grace Moretz, o filme é bem fraco e - heresia completa - bem sem graça. Essa mistura de atores reais e animação já deu melhores frutos. Além disso não achei a animação tão boa assim. Eu acredito que tudo tem seu lugar na história. Os desenhos de Tom e Jerry pertencem a outro tempo, a outro contexto cultural. Requentar algo assim é complicado. Melhor mesmo é rever o material original. Você que nunca viu vai se surpreender com a criatividade e a anarquia que reinavam neles.
Pablo Aluísio.
Título Original: Tom & Jerry
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tim Story
Roteiro: Kevin Costello
Elenco: Chloë Grace Moretz, Michael Peña, Colin Jost, Jordan Bolger, Somi De Souza, Pallavi Sharda
Sinopse:
Kayla (Chloë Grace Moretz) não tem tido muita sorte. Ela é demitida de outro emprego medíocre. Porém um dia as coisas tinham que mudar, para melhor e ela arranja um emprego em um hotel chique de Nova Iorque. E logo precisa enfrentar dois grandes problemas chamados Tom e Jerry que transformam a rotina do hotel numa tremenda confusão!
Comentários:
Mais uma versão moderna para esses personagens antigos criados por William Hanna e Joseph Barbera. Só que vamos ser sinceros, os tempos são outros. Os desenhos animados originais eram violentos, insanos, de pura anarquia. Não havia limites para os animadores. Agora, nos tempos em que vivemos, não se pode mais ousar tanto. Sobra assim cenas de gato e rato, mas bem mais polidas, diria bem inofensivas. Além disso devo dizer que apesar da presença da gracinha Chloë Grace Moretz, o filme é bem fraco e - heresia completa - bem sem graça. Essa mistura de atores reais e animação já deu melhores frutos. Além disso não achei a animação tão boa assim. Eu acredito que tudo tem seu lugar na história. Os desenhos de Tom e Jerry pertencem a outro tempo, a outro contexto cultural. Requentar algo assim é complicado. Melhor mesmo é rever o material original. Você que nunca viu vai se surpreender com a criatividade e a anarquia que reinavam neles.
Pablo Aluísio.
Domino - A Caçadora de Recompensas
Título no Brasil: Domino - A Caçadora de Recompensas
Título Original: Domino
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema, Scott Free Productions
Direção: Tony Scott
Roteiro: Richard Kelly, Steve Barancik
Elenco: Keira Knightley, Mickey Rourke, Edgar Ramírez, Rizz Abbasi, Delroy Lindo, Mo'Nique
Sinopse:
Domino Harvey (Keira Knightley) é uma modelo da agência Ford. Mesmo com futuro promissor pela frente ela decide jogar tudo para o alto para assumir uma posição na vida que ninguém poderia esperar. Ela se torna uma caçadora de recompensas.
Comentários:
Esse filme fez parte da fase final da carreira do diretor Tony Scott. Ele morreu tragicamente quando decidiu tirar sua própria vida. Ao que tudo indica sofria de depressão há anos e chegou em seu limite. Só podemos lamentar. Menos talentoso que seu irmão Ridley, mas com um grande faro para filmes mais comerciais e pop, Tony Scott aqui dirigiu seguramente um de seus filmes menos interessantes. Tive a oportunidade de ver no cinema e não achei grande coisa. "Domino" é um daqueles filmes de ação com edição ágil e veloz, mas que não consegue esconder sua falta de conteúdo. As cenas de ação são muito boas, mas os personagens são bem rasos e sem profundidade. E isso foi um grande desperdício pois o elenco contava com bons atores. A atriz Keira Knightley sempre foi muito talentosa, mostrando isso nos diversos filmes de época ao longo de sua carreira. Mickey Rourke, mesmo já bombado e desfigurado por cirurgias plásticas desastrosas, sempre foi um bom ator. Porém como Scott decidiu criar um filme de ação um tanto genérico, essa dupla acabou desperdiçada, assim como a boa produção. É um filme que não surpreende e nem causa surpresas. No final das contas é bem sem graça.
Pablo Aluísio.
Título Original: Domino
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema, Scott Free Productions
Direção: Tony Scott
Roteiro: Richard Kelly, Steve Barancik
Elenco: Keira Knightley, Mickey Rourke, Edgar Ramírez, Rizz Abbasi, Delroy Lindo, Mo'Nique
Sinopse:
Domino Harvey (Keira Knightley) é uma modelo da agência Ford. Mesmo com futuro promissor pela frente ela decide jogar tudo para o alto para assumir uma posição na vida que ninguém poderia esperar. Ela se torna uma caçadora de recompensas.
Comentários:
Esse filme fez parte da fase final da carreira do diretor Tony Scott. Ele morreu tragicamente quando decidiu tirar sua própria vida. Ao que tudo indica sofria de depressão há anos e chegou em seu limite. Só podemos lamentar. Menos talentoso que seu irmão Ridley, mas com um grande faro para filmes mais comerciais e pop, Tony Scott aqui dirigiu seguramente um de seus filmes menos interessantes. Tive a oportunidade de ver no cinema e não achei grande coisa. "Domino" é um daqueles filmes de ação com edição ágil e veloz, mas que não consegue esconder sua falta de conteúdo. As cenas de ação são muito boas, mas os personagens são bem rasos e sem profundidade. E isso foi um grande desperdício pois o elenco contava com bons atores. A atriz Keira Knightley sempre foi muito talentosa, mostrando isso nos diversos filmes de época ao longo de sua carreira. Mickey Rourke, mesmo já bombado e desfigurado por cirurgias plásticas desastrosas, sempre foi um bom ator. Porém como Scott decidiu criar um filme de ação um tanto genérico, essa dupla acabou desperdiçada, assim como a boa produção. É um filme que não surpreende e nem causa surpresas. No final das contas é bem sem graça.
Pablo Aluísio.
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