Título no Brasil: O Jogador
Título Original: The Player
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Avenue Pictures
Direção: Robert Altman
Roteiro: Michael Tolkin
Elenco: Tim Robbins, Greta Scacchi, Whoopi Goldberg, Dean Stockwell, Fred Ward, Sydney Pollack
Sinopse:
Um executivo de um grande estúdio de Hollywood passa a receber ameaças de morte de um escritor e roteirista cujo roteiro ele rejeitou no passado. O problema é descobrir quem seria essa pessoa, afinal de contas ele recusou centenas e centenas de roteiros ao longo de sua vida. Era parte de seu trabalho analisar roteiros todos os dias.
Comentários:
Robert Altman usou esse filme para, adivinhe? Isso mesmo, criticar Hollywood, seu sistema e o esquema dos grandes estúdios, onde imperavam (ou imperam) a vontade de produtores que pouco sabem ou conhecem sobre arte. E é desnecessário lembrar que o próprio Altman foi vítima desse sistema por anos e anos. Não foi à toa que ele se tornou muito cedo um cineasta independente. E as coisas, como se sabe, só pioraram nos anos 90 porque foi nessa década que o controle acionário dos estúdios de Hollywood foram parar nas mãos de magnatas de outros setores da economia. A Columbia, por exemplo, foi comprada por executivos japoneses. A decisão sobre a produção de filmes passou a ser feita apenas por homens de negócios. A Academia entendeu o recado e indicou o filme ao Oscar nas categorias de melhor direção, roteiro e edição. Não venceu, mas no Globo de Ouro acabou sendo premiado como melhor filme - comédia ou musical. Premiação mais do que justa. E deixando todas essas questões de lado, é inegável reconhecer que esse filme, ainda hoje muito lembrado pelos admiradores do cineasta, foi sem dúvida um dos melhores filmes da fase final de sua rica e produtiva filmografia.
Pablo Aluísio.
sábado, 7 de novembro de 2020
sexta-feira, 6 de novembro de 2020
A Passagem
Título no Brasil: A Passagem
Título Original: Stay
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: New Regency Productions
Direção: Marc Forster
Roteiro: David Benioff
Elenco: Ewan McGregor, Ryan Gosling, Naomi Watts, Bob Hoskins, Kate Burton, Elizabeth Reaser,
Sinopse:
Dr. Sam Foster (Ewan McGregor) é um médico psiquiatra que passa a cuidar dos pacientes de uma colega que precisou sair de licença médica. Entre os pacientes dela está Henry Letham (Ryan Gosling), um jovem estudante de artes que tem muitos problemas de ordem mental. E pior do que isso, ele é um suicida em potencial.
Comentários:
Esse é um thriller psicológico de suspense que bebe bastante de um estilo de filme que foi bem popular nos anos 90. É uma daquelas histórias que ao final revela ao espectador algo completamente diferente do que ele estava pensando. Sim, temos aqui um plot twist daqueles bem radicais. O roteiro é altamente manipulador. Em pelo menos três ocasiões cai nas armadilhas preparadas pelo roteirista. Acontece que você começa a pensar que a trama toda tem um determinado sentido, para logo depois entender que não é nada daquilo que você está assistindo. O enredo é um grande jogo de cartas, onde o que realmente faz sentido e liga todo o filme segue inserido em apenas duas cenas (a primeira e a última). Entre elas há muito jogo de cena, falsas premissas, momentos de insanidade e situações que vão se revelar apenas surreais, sensoriais, sem um pé na realidade concreta. Assim se você gosta de filmes desse naipe, onde tudo pode mudar em questão de segundos, temos aqui uma boa opção. Já para quem não tem paciência para charadas e quebra-cabeças, o filme realmente não soa muito bem recomendado.
Pablo Aluísio.
Título Original: Stay
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: New Regency Productions
Direção: Marc Forster
Roteiro: David Benioff
Elenco: Ewan McGregor, Ryan Gosling, Naomi Watts, Bob Hoskins, Kate Burton, Elizabeth Reaser,
Sinopse:
Dr. Sam Foster (Ewan McGregor) é um médico psiquiatra que passa a cuidar dos pacientes de uma colega que precisou sair de licença médica. Entre os pacientes dela está Henry Letham (Ryan Gosling), um jovem estudante de artes que tem muitos problemas de ordem mental. E pior do que isso, ele é um suicida em potencial.
Comentários:
Esse é um thriller psicológico de suspense que bebe bastante de um estilo de filme que foi bem popular nos anos 90. É uma daquelas histórias que ao final revela ao espectador algo completamente diferente do que ele estava pensando. Sim, temos aqui um plot twist daqueles bem radicais. O roteiro é altamente manipulador. Em pelo menos três ocasiões cai nas armadilhas preparadas pelo roteirista. Acontece que você começa a pensar que a trama toda tem um determinado sentido, para logo depois entender que não é nada daquilo que você está assistindo. O enredo é um grande jogo de cartas, onde o que realmente faz sentido e liga todo o filme segue inserido em apenas duas cenas (a primeira e a última). Entre elas há muito jogo de cena, falsas premissas, momentos de insanidade e situações que vão se revelar apenas surreais, sensoriais, sem um pé na realidade concreta. Assim se você gosta de filmes desse naipe, onde tudo pode mudar em questão de segundos, temos aqui uma boa opção. Já para quem não tem paciência para charadas e quebra-cabeças, o filme realmente não soa muito bem recomendado.
Pablo Aluísio.
Coraline e o Mundo Secreto
Título no Brasil: Coraline e o Mundo Secreto
Título Original: Coraline
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Focus Features
Direção: Henry Selick
Roteiro: Henry Selick
Elenco: Dakota Fanning, Teri Hatcher, John Hodgman, Keith David, Robert Bailey Jr, Ian McShane
Sinopse:
Baseado no best-seller escrito por Neil Gaiman, essa animação conta a história da garotinha Coraline (Dakota Fanning). Com seus pais sempre preocupados com o trabalho, ela sai para explorar a casa para onde se mudou. Acaba encontrando uma pequena portinha que a leva para outra realidade, com outra mãe e outro pai. Eles parecem perfeitos, só que algo sinistro se encontra por trás de tudo aquilo. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Animação.
Comentários:
Adorei essa animação em stop-motion. Não é apenas essa técnica que traz muitas saudades da infância que se destaca, mas também da fábula que é contada. Com claras referências ao inesquecível "Alice no País das Maravilhas" de Lewis Carroll, esse conto infantil com claras tintas de sobrenatural, se sobressai igualmente pelas boas ideias e universo de ricos personagens coadjuvantes. Em diversos momentos você vai se perguntar se não está assistindo a algo assinado por Tim Burton, porque o clima em geral remete inteiramente a esse diretor. Só que Burton de fato não participou da produção. Todos os méritos e aplausos são dados ao cineasta Henry Selick que já havia demonstrado todo seu talento em animações como "O Estranho Mundo de Jack" e "James e o Pêssego Gigante". Nesse estilo de animação ele é realmente brilhante. Eu não recomendaria esse filme para crianças muito pequenas, com menos de 10 anos de idade, porque há elementos realmente sinistros, de filmes de terror mesmo, que poderá inclusive assustá-las. Porém, acima dessa idade, penso que elas vão adorar. Afinal a menina protagonista é uma pré-adolescente, que já não brinca mais de bonecas. Enfim, ótima animação, fruto da adaptação de um também ótimo livro. Tudo nos lugares certos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Coraline
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Focus Features
Direção: Henry Selick
Roteiro: Henry Selick
Elenco: Dakota Fanning, Teri Hatcher, John Hodgman, Keith David, Robert Bailey Jr, Ian McShane
Sinopse:
Baseado no best-seller escrito por Neil Gaiman, essa animação conta a história da garotinha Coraline (Dakota Fanning). Com seus pais sempre preocupados com o trabalho, ela sai para explorar a casa para onde se mudou. Acaba encontrando uma pequena portinha que a leva para outra realidade, com outra mãe e outro pai. Eles parecem perfeitos, só que algo sinistro se encontra por trás de tudo aquilo. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Animação.
Comentários:
Adorei essa animação em stop-motion. Não é apenas essa técnica que traz muitas saudades da infância que se destaca, mas também da fábula que é contada. Com claras referências ao inesquecível "Alice no País das Maravilhas" de Lewis Carroll, esse conto infantil com claras tintas de sobrenatural, se sobressai igualmente pelas boas ideias e universo de ricos personagens coadjuvantes. Em diversos momentos você vai se perguntar se não está assistindo a algo assinado por Tim Burton, porque o clima em geral remete inteiramente a esse diretor. Só que Burton de fato não participou da produção. Todos os méritos e aplausos são dados ao cineasta Henry Selick que já havia demonstrado todo seu talento em animações como "O Estranho Mundo de Jack" e "James e o Pêssego Gigante". Nesse estilo de animação ele é realmente brilhante. Eu não recomendaria esse filme para crianças muito pequenas, com menos de 10 anos de idade, porque há elementos realmente sinistros, de filmes de terror mesmo, que poderá inclusive assustá-las. Porém, acima dessa idade, penso que elas vão adorar. Afinal a menina protagonista é uma pré-adolescente, que já não brinca mais de bonecas. Enfim, ótima animação, fruto da adaptação de um também ótimo livro. Tudo nos lugares certos.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
Segredos de uma Novela
Título no Brasil: Segredos de uma Novela
Título Original: Soapdish
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Michael Hoffman
Roteiro: Robert Harling
Elenco: Sally Field, Robert Downey Jr, Kevin Kline, Elisabeth Shue, Whoopi Goldberg, Cathy Moriarty
Sinopse:
Uma ambiciosa atriz de telenovelas se une com seu produtor para prejudicar a carreira da estrela do programa, uma profissional com longa carreira no mundo da televisão. Com isso uma guerra de egos e puxões de tapete logo se espalha por toda a emissora de TV que produzi a novela.
Comentários:
Um filme leve, divertido, para se assistir sem maiores compromissos. Para os cinéfilos o que vai soar mais interessante é o elenco, realmente excelente. E o mais curioso é que são atores e atrizes de cinema interpretando atores e atrizes de telenovelas, cada um mais egocêntrico do que o outro. Claro que isso resulta em um filme muito divertido e bem atuado. Afinal como profissionais do mundo da atuação todos eles certamente já cruzaram com situações parecidas em suas carreiras. Artistas bem orgulhosos de si mesmos, muitos deles embriagados pela própria fama, um querendo derrubar o outro em busca da fama e do sucesso. O filme acabou ganhando uma indicação ao Globo de Ouro na categoria de melhor ator para Kevin Kline, mas em minha opinião todo o elenco deveria ter sido indicado. Todos estão ótimos em cena, se divertindo como nunca, com destaque para Robert Downey Jr, aqui em uma fase em que ele tentava se recuperar dos problemas relacionados às drogas, algo que quase destruiu toda a sua carreira.
Pablo Aluísio.
Título Original: Soapdish
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Michael Hoffman
Roteiro: Robert Harling
Elenco: Sally Field, Robert Downey Jr, Kevin Kline, Elisabeth Shue, Whoopi Goldberg, Cathy Moriarty
Sinopse:
Uma ambiciosa atriz de telenovelas se une com seu produtor para prejudicar a carreira da estrela do programa, uma profissional com longa carreira no mundo da televisão. Com isso uma guerra de egos e puxões de tapete logo se espalha por toda a emissora de TV que produzi a novela.
Comentários:
Um filme leve, divertido, para se assistir sem maiores compromissos. Para os cinéfilos o que vai soar mais interessante é o elenco, realmente excelente. E o mais curioso é que são atores e atrizes de cinema interpretando atores e atrizes de telenovelas, cada um mais egocêntrico do que o outro. Claro que isso resulta em um filme muito divertido e bem atuado. Afinal como profissionais do mundo da atuação todos eles certamente já cruzaram com situações parecidas em suas carreiras. Artistas bem orgulhosos de si mesmos, muitos deles embriagados pela própria fama, um querendo derrubar o outro em busca da fama e do sucesso. O filme acabou ganhando uma indicação ao Globo de Ouro na categoria de melhor ator para Kevin Kline, mas em minha opinião todo o elenco deveria ter sido indicado. Todos estão ótimos em cena, se divertindo como nunca, com destaque para Robert Downey Jr, aqui em uma fase em que ele tentava se recuperar dos problemas relacionados às drogas, algo que quase destruiu toda a sua carreira.
Pablo Aluísio.
Gatos numa Roubada
Título no Brasil: Gatos numa Roubada
Título Original: Tomcats
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Revolution Studios
Direção: Gregory Poirier
Roteiro: Gregory Poirier
Elenco: Shannon Elizabeth, Jerry O'Connell, Jake Busey, Horatio Sanz, Jaime Pressly, Bernie Casey
Sinopse:
No casamento de um amigo, os solteiros fazem uma aposta. O último que se casar ganha. Sete anos depois um deles decide fazer de tudo para o outro que ainda está solteiro se case, para que ele vença a aposta e consiga pagar todas as suas dívidas, envolvendo inclusive agiotas violentos.
Comentários:
Essas comédias mais recentes geralmente apresentam roteiros que são verdadeiros rocamboles de situações forçadas, mas que no final não geram algo engraçado. Comédia sem fazer rir é um pouco demais não é mesmo? E as situações são as mais estapafúrdias possíveis, coisa de louco. O que se pode dizer de um filme cujo roteiro envolve apostas estranhas, cassinos de Las Vegas e loiras bonitas, falsas e interesseiras? Ora, até que esses elementos juntos poderiam render algumas risadas, mas não foi bem isso que aconteceu. Achei o filme simplesmente muito sem graça para levar em conta. Aliás pensando bem desde a década de 80 não temos mais boas comédias sendo produzidas. Parece que perderam a fórmula, o molde desse tipo de filme. Hoje em dia tudo parece tão chato que o bocejo acaba sendo inevitável, mesmo com o esforço (em vão) do elenco em tentar parecer tudo super divertido.
Pablo Aluísio.
Título Original: Tomcats
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Revolution Studios
Direção: Gregory Poirier
Roteiro: Gregory Poirier
Elenco: Shannon Elizabeth, Jerry O'Connell, Jake Busey, Horatio Sanz, Jaime Pressly, Bernie Casey
Sinopse:
No casamento de um amigo, os solteiros fazem uma aposta. O último que se casar ganha. Sete anos depois um deles decide fazer de tudo para o outro que ainda está solteiro se case, para que ele vença a aposta e consiga pagar todas as suas dívidas, envolvendo inclusive agiotas violentos.
Comentários:
Essas comédias mais recentes geralmente apresentam roteiros que são verdadeiros rocamboles de situações forçadas, mas que no final não geram algo engraçado. Comédia sem fazer rir é um pouco demais não é mesmo? E as situações são as mais estapafúrdias possíveis, coisa de louco. O que se pode dizer de um filme cujo roteiro envolve apostas estranhas, cassinos de Las Vegas e loiras bonitas, falsas e interesseiras? Ora, até que esses elementos juntos poderiam render algumas risadas, mas não foi bem isso que aconteceu. Achei o filme simplesmente muito sem graça para levar em conta. Aliás pensando bem desde a década de 80 não temos mais boas comédias sendo produzidas. Parece que perderam a fórmula, o molde desse tipo de filme. Hoje em dia tudo parece tão chato que o bocejo acaba sendo inevitável, mesmo com o esforço (em vão) do elenco em tentar parecer tudo super divertido.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 4 de novembro de 2020
Josie e as Gatinhas
Título no Brasil: Josie e as Gatinhas
Título Original: Josie and the Pussycats
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Harry Elfont, Deborah Kaplan
Roteiro: Deborah Kaplan, Harry Elfont
Elenco: Rachael Leigh Cook, Tara Reid, Rosario Dawson, Gabriel Mann, Paulo Costanzo, Missi Pyle
Sinopse:
Um grupo de garotas se encontra no meio de uma conspiração para entregar mensagens subliminares por meio de música popular. Adaptação para o cinema do popular desenho infantil que foi produzido e exibido durante a década de 1960.
Comentários:
Eu me recordo do desenho. Eu era apenas um garoto quando ele passava na programação dos domingos na TV aberta. Passou na Globo, depois foi para a Band, indo parar finalmente na Record. Então era algo familiar no meu caso particular. Acredito que essa adaptação ficou bacaninha. Olha, tanto o desenho como o filme são besteirinhas pop, feita para as meninas pré-adolescentes. Esse é a categoria que esse tipo de produção pertence. As músicas são bem inofensivas, mas ainda prefiro (de longe) as músicas do desenho animado. Afinal eram os anos 60, a cultura musical naquela década era e sempre será imbatível. Enfim, programinha básico de nostalgia para os mais velhos. Só não sei se a garotada de hoje em dia vai curtir, quem sabe...
Pablo Aluísio.
Título Original: Josie and the Pussycats
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Harry Elfont, Deborah Kaplan
Roteiro: Deborah Kaplan, Harry Elfont
Elenco: Rachael Leigh Cook, Tara Reid, Rosario Dawson, Gabriel Mann, Paulo Costanzo, Missi Pyle
Sinopse:
Um grupo de garotas se encontra no meio de uma conspiração para entregar mensagens subliminares por meio de música popular. Adaptação para o cinema do popular desenho infantil que foi produzido e exibido durante a década de 1960.
Comentários:
Eu me recordo do desenho. Eu era apenas um garoto quando ele passava na programação dos domingos na TV aberta. Passou na Globo, depois foi para a Band, indo parar finalmente na Record. Então era algo familiar no meu caso particular. Acredito que essa adaptação ficou bacaninha. Olha, tanto o desenho como o filme são besteirinhas pop, feita para as meninas pré-adolescentes. Esse é a categoria que esse tipo de produção pertence. As músicas são bem inofensivas, mas ainda prefiro (de longe) as músicas do desenho animado. Afinal eram os anos 60, a cultura musical naquela década era e sempre será imbatível. Enfim, programinha básico de nostalgia para os mais velhos. Só não sei se a garotada de hoje em dia vai curtir, quem sabe...
Pablo Aluísio.
Todo Mundo em Pânico
Besteirol que satiriza os filmes de terror, principalmente os dos anos 90, em especial a franquia "Pânico". Ok, esse primeiro ainda é levemente divertido, porém as inúmeras continuações (já perdi a conta de quantas são) literalmente são ruins de doer. Nada se salva. Claro que "Scary Movie" não é pioneiro de coisa nenhuma. Esse tipo de filme tem como grande original a comédia besteirol "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu!" que tirava onda com os filmes da franquia "Aeroporto", bem popular nos anos 70. Depois vieram inúmeros filmes na mesma linha, alguns satirizando "Rambo" e outros filmes. A única novidade foi que esse aqui focou a piada em cima dos filmes de terror.
Para não dizer que não falei das flores... essa fitinha metida a engraçadinha tem algo a mais em termos de interesse, principalmente para o público masculino (hétero, claro!). Aqui temos a presença da modelo e coelhinha Carmem Electra. Quem foi colecionador da revista Playboy nos anos 90, certamente se lembra dela. A típica bombshell, bonita e sensual. Claro que também péssima atriz, mas diante de sua beleza natural é de se perguntar: quem afinal se importa se ela é boa atriz não é mesmo? Assista ao filme (apenas esse, por favor!), dê algumas risadas e depois jogue fora. Já está de bom tamanho.
Todo Mundo em Pânico (Scary Movie, Estados Unidos, 2000) Direção: Keenen Ivory Wayans / Roteiro: Shawn Wayans, Marlon Wayans / Elenco: Anna Faris, Jon Abrahams, Marlon Wayans, Carmem Electra / Sinopse: Besteirol que satiriza os filmes de terror dos anos 90, em especial a série "Pânico". Na estorinha temos um bando de adolescentes tendo que lidar com um estranho e desastrado serial killer que usa uma máscara sinistra (ok, nem tanto assim!).
Pablo Aluísio.
Para não dizer que não falei das flores... essa fitinha metida a engraçadinha tem algo a mais em termos de interesse, principalmente para o público masculino (hétero, claro!). Aqui temos a presença da modelo e coelhinha Carmem Electra. Quem foi colecionador da revista Playboy nos anos 90, certamente se lembra dela. A típica bombshell, bonita e sensual. Claro que também péssima atriz, mas diante de sua beleza natural é de se perguntar: quem afinal se importa se ela é boa atriz não é mesmo? Assista ao filme (apenas esse, por favor!), dê algumas risadas e depois jogue fora. Já está de bom tamanho.
Todo Mundo em Pânico (Scary Movie, Estados Unidos, 2000) Direção: Keenen Ivory Wayans / Roteiro: Shawn Wayans, Marlon Wayans / Elenco: Anna Faris, Jon Abrahams, Marlon Wayans, Carmem Electra / Sinopse: Besteirol que satiriza os filmes de terror dos anos 90, em especial a série "Pânico". Na estorinha temos um bando de adolescentes tendo que lidar com um estranho e desastrado serial killer que usa uma máscara sinistra (ok, nem tanto assim!).
Pablo Aluísio.
terça-feira, 3 de novembro de 2020
Dr. Hollywood
Título no Brasil: Dr. Hollywood - Uma Receita de Amor
Título Original: Doc Hollywood
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Caton-Jones
Roteiro: Neil B. Shulman
Elenco: Michael J. Fox, Woody Harrelson, George Hamilton, Bridget Fonda, Barnard Hughes, Helen Martin
Sinopse:
Um jovem médico a caminho do emprego de seus sonhos, sofre um acidente de carro em uma pequena cidade. Como punição acaba sendo obrigado a prestar serviços por várias semanas no hospital dessa comunidade, algo que mudará sua vida para sempre.
Comentários:
Esse filme foi reprisado muitas e muitas vezes na Sessão da Tarde, ainda nos anos 90 mesmo. Virou uma figurinha fácil na programação da Rede Globo. Eu tive a chance de assistir antes, em VHS. É uma fita simpática, uma espécie de comédia romântica com uma mensagem de vida no final. Para Michael J. Fox foi mais um sucesso, embora bem longe do hit "De Volta Para o Futuro". E por falar nisso, ele nunca mais conseguiu se livrar do personagem que interpretou nesse filme de Robert Zemeckis. Essa trilogia acabou sendo uma sorte do destino e uma maldição para o jovem ator. De qualquer forma como puro cinema essa produção não foge muito dos padrões. É bacaninha, divertida, mas passa longe de inovar em alguma coisa. Realmente percebo que essa fórmula até antiga hoje em dia anda reciclada em séries de TV como "The Good Doctor". Para finalizar não poderia deixar de salientar também que no elenco coadjuvante temos uma jovem (e linda) Bridget Fonda. Ela estava no auge de sua beleza feminina. Ah que saudades dos anos 90... onde todos eram jovens, bonitos e com uma vida pela frente...
Pablo Aluísio.
Título Original: Doc Hollywood
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Caton-Jones
Roteiro: Neil B. Shulman
Elenco: Michael J. Fox, Woody Harrelson, George Hamilton, Bridget Fonda, Barnard Hughes, Helen Martin
Sinopse:
Um jovem médico a caminho do emprego de seus sonhos, sofre um acidente de carro em uma pequena cidade. Como punição acaba sendo obrigado a prestar serviços por várias semanas no hospital dessa comunidade, algo que mudará sua vida para sempre.
Comentários:
Esse filme foi reprisado muitas e muitas vezes na Sessão da Tarde, ainda nos anos 90 mesmo. Virou uma figurinha fácil na programação da Rede Globo. Eu tive a chance de assistir antes, em VHS. É uma fita simpática, uma espécie de comédia romântica com uma mensagem de vida no final. Para Michael J. Fox foi mais um sucesso, embora bem longe do hit "De Volta Para o Futuro". E por falar nisso, ele nunca mais conseguiu se livrar do personagem que interpretou nesse filme de Robert Zemeckis. Essa trilogia acabou sendo uma sorte do destino e uma maldição para o jovem ator. De qualquer forma como puro cinema essa produção não foge muito dos padrões. É bacaninha, divertida, mas passa longe de inovar em alguma coisa. Realmente percebo que essa fórmula até antiga hoje em dia anda reciclada em séries de TV como "The Good Doctor". Para finalizar não poderia deixar de salientar também que no elenco coadjuvante temos uma jovem (e linda) Bridget Fonda. Ela estava no auge de sua beleza feminina. Ah que saudades dos anos 90... onde todos eram jovens, bonitos e com uma vida pela frente...
Pablo Aluísio.
Canguru Jack
Título no Brasil: Canguru Jack
Título Original: Kangaroo Jack
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos, Austrália
Estúdio: Castle Rock
Direção: David McNally
Roteiro: Steve Bing, Barry O'Brien
Elenco: Anthony Anderson, Christopher Walken, Jerry O'Connell, Estella Warren, Marton Csokas, Michael Shannon
Sinopse:
Dois amigos de infância, um cabeleireiro nova-iorquino e um aspirante a músico, se envolvem em várias confusões e são forçados a entregar 50 mil dólares na Austrália, mas as coisas dão errado quando o dinheiro é perdido para um canguru selvagem.
Comentários:
Tem que estar no clima certo e fazer parte de uma parcela bem de nicho do público para curtir esse filme. É aquele tipo de produção que eu não assistiria no cinema. Apenas o veria em canais a cabo se não houvesse nada mais a assistir (e foi justamente isso que aconteceu). Os efeitos especiais são até bem feitos, mas esse personagem digital do Canguru Jack não tem carisma nenhum e é bem chato pra falar a verdade. A única coisa realmente engraçada nessa fita descartável é a presença de Christopher Walken. Ele sempre foi naturalmente estranho, nem precisa fazer força para soar engraçado. Fora ele, devo dizer, quase nada se salva. O filme assim é uma besteira inútil apenas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Kangaroo Jack
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos, Austrália
Estúdio: Castle Rock
Direção: David McNally
Roteiro: Steve Bing, Barry O'Brien
Elenco: Anthony Anderson, Christopher Walken, Jerry O'Connell, Estella Warren, Marton Csokas, Michael Shannon
Sinopse:
Dois amigos de infância, um cabeleireiro nova-iorquino e um aspirante a músico, se envolvem em várias confusões e são forçados a entregar 50 mil dólares na Austrália, mas as coisas dão errado quando o dinheiro é perdido para um canguru selvagem.
Comentários:
Tem que estar no clima certo e fazer parte de uma parcela bem de nicho do público para curtir esse filme. É aquele tipo de produção que eu não assistiria no cinema. Apenas o veria em canais a cabo se não houvesse nada mais a assistir (e foi justamente isso que aconteceu). Os efeitos especiais são até bem feitos, mas esse personagem digital do Canguru Jack não tem carisma nenhum e é bem chato pra falar a verdade. A única coisa realmente engraçada nessa fita descartável é a presença de Christopher Walken. Ele sempre foi naturalmente estranho, nem precisa fazer força para soar engraçado. Fora ele, devo dizer, quase nada se salva. O filme assim é uma besteira inútil apenas.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 2 de novembro de 2020
Convenção das Bruxas
Remake daquele antigo filme com Anjelica Huston. Você ainda lembra do filme original? O que me surpreendeu aqui foi que houve o envolvimento de dois bons diretores da geração atual, Robert Zemeckis (da trilogia "De Volta para o Futuro") e Guillermo del Toro (que dispensa maiores apresentações). Eles escreveram o roteiro e Zemeckis assumiu a direção, prometendo algo inovador. A presença dessa dupla levaria às alturas as expectativas de qualquer produção, porém,para minha decepção, o resultado final não ficou muito bom. A história, o enredo, mantém basicamente a mesma história do filme original. Um garotinho acaba tendo que lidar com uma reunião de bruxas, ou como diz o título nacional, uma convenção de bruxas. Anne Hathaway interpreta a líder das bruxas, a alta sacerdotisa. Ela criou uma poção mágica que transforma crianças em animais, sejam ratinhos ou até mesmo galinhas. As bruxas odeiam crianças. E sim, esse filme supostamente foi feito para o público infantil. E elas são representadas no filme justamente por esse garotinho valente, que ao lado de sua avô (interpretada pela excelente Octavia Spencer) vai enfrentar toda essa bruxaria.
Um aspecto que me decepcionou nesse filme foi o visual das bruxas. A maquiagem do filme original é muito superior à desse remake. As bruxas aqui não viram criaturas horrendas como no original. No primeiro filme tínhamos a caricatura tradicional de uma bruxa clássica. Aqui a coisa ficou mais sutil e sem graça. Elas ficam carecas, claro, exibem um sorriso à la Dália Negra, mas nada muito além disso. Onde está Del Toro, que sempre foi muito criativo na criação de criaturas monstruosas? Boatos maliciosos (não sei se são verdadeiros) dão conta que a atriz Anne Hathaway se recusou a ficar muito feia em cena. Pode haver algum fundo de verdade nisso. Atrizes são bem egocêntricas, de forma em geral. No mais, nenhuma surpresa. Os fãs da série "Todo Mundo Odeia o Chris" vão ter um pequeno sabor de nostalgia. Acontece que a narração em off foi feita pelo comediante Chris Rock. Impossível não lembrar da série que muitos adoram. Para um feriado de Halloween até que iria cair bem. Agora pesadelo de bruxa mesmo teve a Warner Bros. Investiu mais de 100 milhões de dólares na produção desse remake e foi atingido em cheio pela pandemia do novo coronavírus. Na impossibilidade de recuperar o investimento nos cinemas, que seguem em sua maioria fechados, o jeito foi apelar para o Streaming, porém sem os mesmos resultados comerciais. Milhões de dólares foram perdidos nessa crise.
Convenção das Bruxas (The Witches, Estados Unidos, Inglaterra, 2020) Direção: Robert Zemeckis / Roteiro: Robert Zemeckis, Kenya Barris, Guillermo del Toro / Elenco: Anne Hathaway, Octavia Spencer, Chris Rock, Stanley Tucci / Sinopse: Um garotinho e sua avó precisam enfrentar um grupo de bruxas que se reúnem em um hotel de luxo. Elas querem transformar todas as crianças do mundo em ratinhos, para que possam esmagá-los depois. Roteiro escrito a partir do livro infantil original escrito por Roald Dahl.
Pablo Aluísio.
Um aspecto que me decepcionou nesse filme foi o visual das bruxas. A maquiagem do filme original é muito superior à desse remake. As bruxas aqui não viram criaturas horrendas como no original. No primeiro filme tínhamos a caricatura tradicional de uma bruxa clássica. Aqui a coisa ficou mais sutil e sem graça. Elas ficam carecas, claro, exibem um sorriso à la Dália Negra, mas nada muito além disso. Onde está Del Toro, que sempre foi muito criativo na criação de criaturas monstruosas? Boatos maliciosos (não sei se são verdadeiros) dão conta que a atriz Anne Hathaway se recusou a ficar muito feia em cena. Pode haver algum fundo de verdade nisso. Atrizes são bem egocêntricas, de forma em geral. No mais, nenhuma surpresa. Os fãs da série "Todo Mundo Odeia o Chris" vão ter um pequeno sabor de nostalgia. Acontece que a narração em off foi feita pelo comediante Chris Rock. Impossível não lembrar da série que muitos adoram. Para um feriado de Halloween até que iria cair bem. Agora pesadelo de bruxa mesmo teve a Warner Bros. Investiu mais de 100 milhões de dólares na produção desse remake e foi atingido em cheio pela pandemia do novo coronavírus. Na impossibilidade de recuperar o investimento nos cinemas, que seguem em sua maioria fechados, o jeito foi apelar para o Streaming, porém sem os mesmos resultados comerciais. Milhões de dólares foram perdidos nessa crise.
Convenção das Bruxas (The Witches, Estados Unidos, Inglaterra, 2020) Direção: Robert Zemeckis / Roteiro: Robert Zemeckis, Kenya Barris, Guillermo del Toro / Elenco: Anne Hathaway, Octavia Spencer, Chris Rock, Stanley Tucci / Sinopse: Um garotinho e sua avó precisam enfrentar um grupo de bruxas que se reúnem em um hotel de luxo. Elas querem transformar todas as crianças do mundo em ratinhos, para que possam esmagá-los depois. Roteiro escrito a partir do livro infantil original escrito por Roald Dahl.
Pablo Aluísio.
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