Logo no começo do filme o público é informado de que não se sabe muitas informações sobre a vida pessoal do músico Buddy Bolden. Ele morreu em 1931, internado em uma instituição para doentes mentais em Nova Orleans, Louisiana. Embora tenha sido um homem saudável e produtivo ao longo de quase toda a sua vida, ele em seus últimos anos sucumbiu após ser diagnosticado com esquizofrenia. Foi um trágico fim para um instrumentista que até hoje é considerado por historiadores como um gênio da música americana. Acontece que Bolden é visto como um dos pais do Jazz. Sim, ele ao lado de outros músicos de sua época, ajudou a criar esse novo idioma musical que até hoje é muito reverenciado.
Pobre e negro, ele viveu uma existência sofrida. O pai morreu cedo e a mãe teve muitas dificuldades para cria-lo. Sua salvação veio na música. Com muito sacrifício conseguiu comprar um instrumento musical de segunda mão e começou a se apresentar no rico cenário artístico de sua cidade. Logo se destacou pois gostava de improvisar durante as apresentações. Inicialmente membro de um grupo de ragtime ele decidiu que iria se descolar dos modelos mais rígidos da época e abraçou a improvisação, a criação em pleno palco. Nesse aspecto acabou se tornando um dos mais inteligentes e criativos músicos do sul.
As histórias de quem o viu tocar ao vivo dão conta que ele tinha um talento realmente excepcional, mas infelizmente nada sobreviveu de suas performances. Ele chegou a fazer algumas gravações, em primitivos sistemas de registro em cilindros (uma tecnologia anterior ao disco), mas esses registros até hoje nunca foram encontrados. Suas músicas porém sobreviveram, muito pela tradição de músicos de sua cidade que nunca deixaram de tocar seus números. Com isso as canções foram preservadas.
O roteiro do filme usa uma linha narrativa interessante colocando Bolden já internado no sanatório onde morreu. Dentro de sua mente ele então passa a relembrar o passado e sua história é contada por longos flashbacks. Porém a direção de Dan Pritzker optou por uma narração bem fragmentada. A mente de Bolden lembrava dos fatos, mas como ele sofria de uma grave doença mental tudo é mostrado para o espectador sob esse viés. Por isso algumas pessoas podem até mesmo acusar o filme de ser um pouco confuso na edição de suas imagens. Eu penso de forma diferente. Achei uma opção de narrativa muito criativa. Assim deixo a dica sobre esse filme que conta a história daquele que muito provavelmente foi o primeiro artista de Jazz da história.
Bolden (Bolden, Estados Unidos, 2019) Direção: Dan Pritzker / Roteiro: Dan Pritzker, Dan Pritzker / Elenco: Gary Carr, Erik LaRay Harvey, Ian McShane / Sinopse: Esse filme conta a história real do músico negro norte-americano Buddy Bolden (Gary Carr). No começo do século XX ele começou a chamar a atenção para seu talento como instrumentista numa banda de ragtime. Em poucos anos acabou se tornando um dos grandes fundadores do estilo musical que passou a ser conhecido como Jazz.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 14 de maio de 2020
Torrente de Paixão
Título no Brasil: Torrente de Paixão
Título Original: Niagara
Ano de Produção: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Henry Hathaway
Roteiro: Charles Brackett, Walter Reisch
Elenco: Marilyn Monroe, Joseph Cotten, Jean Peters, Max Showalter, Denis O'Dea, Richard Allan
Sinopse:
A jovem e bonita Rose Loomis (Marilyn Monroe) viaja com o marido George (Joseph Cotten) para passar um fim de semana nas famosas cataratas do Niágara, um ponto turístico na fronteira entre Estados Unidos e Canadá. Ele é um veterano de guerra, traumatizado e impotente. Ela quer se livrar desse marido o mais rapidamente possível.
Comentários:
Esse é um dos melhores filmes da carreira de Marilyn Monroe. Tecnicamente é um thriller de suspense, com Marilyn interpretando uma típica femme fatale. Uma mulher jovem, muito bonita e com sensualidade à flor da pele. Aqui a atriz não mediu esforços e colocou toda a sua sexualidade natural na tela. O diretor Henry Hathaway entendeu bem isso, criando cenas que são puro deleite visual nas curvas exuberantes da atriz. Na cena mais famosa o diretor deixou a câmera filmar um longo caminhar de Marilyn Monroe, onde ela rebola à vontade para os espectadores. São dois minutos e meio de sequência, algo inédito no cinema até então. Imagine algo assim sendo lançado em plenos anos 1950 com todo aquele moralismo. Claro, os fãs de Marilyn Monroe adoraram. E sua personagem, uma mulher maravilhosa que não estava nem aí para os problemas do marido impotente, procurando sempre por um novo amante de ocasião, ferviam ainda mais o clima de despudor do filme. Assim temos aquele que para muitos é o melhor momento de Marilyn Monroe no cinema, aqui usando e abusando de sua imagem de loira gostosa e sem nenhuma vergonha disso. Uma aula de cinema sutilmente erótico em uma época que isso era considerado um verdadeiro pecado no cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Niagara
Ano de Produção: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Henry Hathaway
Roteiro: Charles Brackett, Walter Reisch
Elenco: Marilyn Monroe, Joseph Cotten, Jean Peters, Max Showalter, Denis O'Dea, Richard Allan
Sinopse:
A jovem e bonita Rose Loomis (Marilyn Monroe) viaja com o marido George (Joseph Cotten) para passar um fim de semana nas famosas cataratas do Niágara, um ponto turístico na fronteira entre Estados Unidos e Canadá. Ele é um veterano de guerra, traumatizado e impotente. Ela quer se livrar desse marido o mais rapidamente possível.
Comentários:
Esse é um dos melhores filmes da carreira de Marilyn Monroe. Tecnicamente é um thriller de suspense, com Marilyn interpretando uma típica femme fatale. Uma mulher jovem, muito bonita e com sensualidade à flor da pele. Aqui a atriz não mediu esforços e colocou toda a sua sexualidade natural na tela. O diretor Henry Hathaway entendeu bem isso, criando cenas que são puro deleite visual nas curvas exuberantes da atriz. Na cena mais famosa o diretor deixou a câmera filmar um longo caminhar de Marilyn Monroe, onde ela rebola à vontade para os espectadores. São dois minutos e meio de sequência, algo inédito no cinema até então. Imagine algo assim sendo lançado em plenos anos 1950 com todo aquele moralismo. Claro, os fãs de Marilyn Monroe adoraram. E sua personagem, uma mulher maravilhosa que não estava nem aí para os problemas do marido impotente, procurando sempre por um novo amante de ocasião, ferviam ainda mais o clima de despudor do filme. Assim temos aquele que para muitos é o melhor momento de Marilyn Monroe no cinema, aqui usando e abusando de sua imagem de loira gostosa e sem nenhuma vergonha disso. Uma aula de cinema sutilmente erótico em uma época que isso era considerado um verdadeiro pecado no cinema.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 13 de maio de 2020
O Homem Com Dois Cérebros
Título no Brasil: O Homem Com Dois Cérebros
Título Original: The Man with Two Brains
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Carl Reiner
Roteiro: George Gipe, Steve Martin
Elenco: Steve Martin, Kathleen Turner, David Warner, Paul Benedict, Richard Brestoff, James Cromwell
Sinopse:
Um cirurgião especialista na área cerebral se casa com uma femme fatale, fazendo sua vida virar de cabeça para baixo. As coisas ficam mais erradas quando ele se apaixona por um cérebro falante. Um situação que o Dr. Michael Hfuhruhurr (Steve Martin) jamais poderia imaginar ser possível.
Comentários:
Outro sucesso comercial de Steve Martin, aqui bem no comecinho de sua carreira no cinema. O absurdo veio do péssimo título comercial que arranjaram no Brasil, chamando o filme de "O Médico Erótico". Isso era título de pornochanchada brasileira dos anos 70 e nada tinha a ver com a proposta original dessa comédia. Aqui o diretor Carl Reiner deu para seu grupo de roteiristas um velho roteiro, dos anos 50, que tinha uma daquelas histórias absurdas que eram comuns na época em que a imaginação voava no gênero da ficção. E transformaram tudo em uma comédia dos anos 80, que ficou mais uma vez muito divertida e engraçada. Steve Martin aproveitou também para trazer aquele estilo de humor que fazia sucesso no programa SNL (Saturday Night Live) para o cinema. A combinação de todos esses fatores foi perfeita. E a piada já começa no nome do personagem de Martin, que se chama Dr. Michael Hfuhruhurr, um nome absolutamente impossível de dizer. Assim deixo a dica desse bom momento do humor dos anos 80 para quem ainda não assistiu. O tempo só deixou o filme ainda mais engraçado e até nostálgico para quem o assistiu naquele tempo.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Man with Two Brains
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Carl Reiner
Roteiro: George Gipe, Steve Martin
Elenco: Steve Martin, Kathleen Turner, David Warner, Paul Benedict, Richard Brestoff, James Cromwell
Sinopse:
Um cirurgião especialista na área cerebral se casa com uma femme fatale, fazendo sua vida virar de cabeça para baixo. As coisas ficam mais erradas quando ele se apaixona por um cérebro falante. Um situação que o Dr. Michael Hfuhruhurr (Steve Martin) jamais poderia imaginar ser possível.
Comentários:
Outro sucesso comercial de Steve Martin, aqui bem no comecinho de sua carreira no cinema. O absurdo veio do péssimo título comercial que arranjaram no Brasil, chamando o filme de "O Médico Erótico". Isso era título de pornochanchada brasileira dos anos 70 e nada tinha a ver com a proposta original dessa comédia. Aqui o diretor Carl Reiner deu para seu grupo de roteiristas um velho roteiro, dos anos 50, que tinha uma daquelas histórias absurdas que eram comuns na época em que a imaginação voava no gênero da ficção. E transformaram tudo em uma comédia dos anos 80, que ficou mais uma vez muito divertida e engraçada. Steve Martin aproveitou também para trazer aquele estilo de humor que fazia sucesso no programa SNL (Saturday Night Live) para o cinema. A combinação de todos esses fatores foi perfeita. E a piada já começa no nome do personagem de Martin, que se chama Dr. Michael Hfuhruhurr, um nome absolutamente impossível de dizer. Assim deixo a dica desse bom momento do humor dos anos 80 para quem ainda não assistiu. O tempo só deixou o filme ainda mais engraçado e até nostálgico para quem o assistiu naquele tempo.
Pablo Aluísio.
Um Espírito Baixou em Mim
Título no Brasil: Um Espírito Baixou em Mim
Título Original: All of Me
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Carl Reiner
Roteiro: Henry Olek
Elenco: Steve Martin, Lily Tomlin, Victoria Tennant, Madolyn Smith Osborne, Richard Libertini, Dana Elcar
Sinopse:
Um milionário moribundo transfere sua alma para uma mulher mais jovem e disposta. No entanto, algo dá errado, e sua alma acaba indo parar no corpo de Roger Cobb (Steve Martin). Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de melhor ator - comédia (Steve Martin) e melhor atriz - comédia (Lily Tomlin).
Comentários:
Steve Martin sempre foi um dos comediantes mais talentosos de sua geração. E ele conseguiu fazer perfeitamente bem a transição do teatro, da TV, para o cinema. Na década de 1980 ele emplacou uma série de filmes de sucesso, demonstrando ser um dos mais promissores humoristas da época. Esse "Um Espírito Baixou em Mim" foi um hit de sua carreira, um sucesso comercial, tanto nos cinemas como principalmente depois quando chegou no mercado de vídeo VHS. Aliás suas fitas eram sucessos garantidos nas locadoras. Eram filmes divertidos, sem piadas ofensivas, um tipo de entretenimento saudável que podia ser assistido por toda a família. Sucesso garantido. Sua parceria com o diretor Carl Reiner rendeu ótimos momentos de humor e diversão. Nesse filme aqui em especial Steve Martin fez um de seus trabalhos mais engraçados, usando de maneirismos e cacoetes para interpretar um homem possuído por uma mulher afetada! Ficou ótimo o resultado. Esqueça "O Exorcista" e dê boas risadas com essa comédia dos anos 80.
Pablo Aluísio.
Título Original: All of Me
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Carl Reiner
Roteiro: Henry Olek
Elenco: Steve Martin, Lily Tomlin, Victoria Tennant, Madolyn Smith Osborne, Richard Libertini, Dana Elcar
Sinopse:
Um milionário moribundo transfere sua alma para uma mulher mais jovem e disposta. No entanto, algo dá errado, e sua alma acaba indo parar no corpo de Roger Cobb (Steve Martin). Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de melhor ator - comédia (Steve Martin) e melhor atriz - comédia (Lily Tomlin).
Comentários:
Steve Martin sempre foi um dos comediantes mais talentosos de sua geração. E ele conseguiu fazer perfeitamente bem a transição do teatro, da TV, para o cinema. Na década de 1980 ele emplacou uma série de filmes de sucesso, demonstrando ser um dos mais promissores humoristas da época. Esse "Um Espírito Baixou em Mim" foi um hit de sua carreira, um sucesso comercial, tanto nos cinemas como principalmente depois quando chegou no mercado de vídeo VHS. Aliás suas fitas eram sucessos garantidos nas locadoras. Eram filmes divertidos, sem piadas ofensivas, um tipo de entretenimento saudável que podia ser assistido por toda a família. Sucesso garantido. Sua parceria com o diretor Carl Reiner rendeu ótimos momentos de humor e diversão. Nesse filme aqui em especial Steve Martin fez um de seus trabalhos mais engraçados, usando de maneirismos e cacoetes para interpretar um homem possuído por uma mulher afetada! Ficou ótimo o resultado. Esqueça "O Exorcista" e dê boas risadas com essa comédia dos anos 80.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 12 de maio de 2020
Gia, Fama e Destruição
Título no Brasil: Gia, Fama e Destruição
Título Original: Gia
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Michael Cristofer
Roteiro: Jay McInerney, Michael Cristofer
Elenco: Angelina Jolie, Faye Dunaway, Elizabeth Mitchell, Eric Michael Cole, Kylie Travis, Louis Giambalvo
Sinopse:
Filme baseado em fatos reais. A jovem e bonita Gia Marie Carangi (Angelina Jolie) decide mudar sua vida. Desempregada, decide fazer algumas sessões de fotos para tentar se tornar modelo. Logo sua carreira decola e ela acaba se tornando a primeira grande top model do mundo da moda. Porém sua vida acaba indo para o rumo da tragédia pessoal.
Comentários:
Assisti a esse filme sem esperar muita coisa. O principal motivo que me fez conhecer essa produção foi o fato de ter sido estrelado pela atriz Angelina Jolie. Não conhecia a fundo a história da modelo Gia Carangi, mas sabia que ela tinha sido uma modelo de grande sucesso durante a década de 1980. E sua história realmente impressiona, pela subida rápida ao sucesso internacional e pela queda vertiginosa que sofreu. O filme é excepcionalmente bom em contar a história de uma moça bonita, elegante, que sucumbiu ao mundo das drogas, se viciando rapidamente em heroína e cocaína. Algo que era até bem comum no mundo da moda em seu momento de maior sucesso profissional. O problema é que ela também acabou contraindo o vírus HIV. O interessante é que naqueles tempos havia um forte preconceito e uma visão equivocada que afirmava que a AIDS era uma doença que atingia exclusivamente os gays. A repercussão da doença atingindo uma top model como a Gia ajudou a demolir essa visão preconceituosa da doença, porque ela era heterossexual e mulher. Além da história mais do que interessante o filme também se destaca pela ótima interpretação da Angelina Jolie. Ela era bem jovem quando fez o filme e em termos de beleza nada ficava a dever para a modelo que interpretava. Enfim, deixo a dica desse muito bom filme que escancara o lado menos glamoroso do mundo da alta moda internacional.
Pablo Aluísio.
Título Original: Gia
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Michael Cristofer
Roteiro: Jay McInerney, Michael Cristofer
Elenco: Angelina Jolie, Faye Dunaway, Elizabeth Mitchell, Eric Michael Cole, Kylie Travis, Louis Giambalvo
Sinopse:
Filme baseado em fatos reais. A jovem e bonita Gia Marie Carangi (Angelina Jolie) decide mudar sua vida. Desempregada, decide fazer algumas sessões de fotos para tentar se tornar modelo. Logo sua carreira decola e ela acaba se tornando a primeira grande top model do mundo da moda. Porém sua vida acaba indo para o rumo da tragédia pessoal.
Comentários:
Assisti a esse filme sem esperar muita coisa. O principal motivo que me fez conhecer essa produção foi o fato de ter sido estrelado pela atriz Angelina Jolie. Não conhecia a fundo a história da modelo Gia Carangi, mas sabia que ela tinha sido uma modelo de grande sucesso durante a década de 1980. E sua história realmente impressiona, pela subida rápida ao sucesso internacional e pela queda vertiginosa que sofreu. O filme é excepcionalmente bom em contar a história de uma moça bonita, elegante, que sucumbiu ao mundo das drogas, se viciando rapidamente em heroína e cocaína. Algo que era até bem comum no mundo da moda em seu momento de maior sucesso profissional. O problema é que ela também acabou contraindo o vírus HIV. O interessante é que naqueles tempos havia um forte preconceito e uma visão equivocada que afirmava que a AIDS era uma doença que atingia exclusivamente os gays. A repercussão da doença atingindo uma top model como a Gia ajudou a demolir essa visão preconceituosa da doença, porque ela era heterossexual e mulher. Além da história mais do que interessante o filme também se destaca pela ótima interpretação da Angelina Jolie. Ela era bem jovem quando fez o filme e em termos de beleza nada ficava a dever para a modelo que interpretava. Enfim, deixo a dica desse muito bom filme que escancara o lado menos glamoroso do mundo da alta moda internacional.
Pablo Aluísio.
Meu Nome é Coogan
"Meu Nome é Coogan" é um dos filmes mais curiosos da filmografia de Clint Eastwood. Aqui ele interpreta um assistente de Xerife do Arizona que vai até Nova Iorque trazer um prisioneiro sob custódia. O roteiro se baseia justamente no choque cultural entre o sujeito durão, do interior, e a grande cidade e seus costumes modernos, com resquícios ainda da geração hippie, ou seja, muita amor livre, drogas e promiscuidade, como convém ao clima ideológico reinante dentro dos jovens rebeldes da década de 1960. O roteiro obviamente brinca com a imagem de Eastwood de seus famosos faroestes e tenta tirar humor em cima da diferença de personalidade entre o sujeito austero e conservador com o ambiente liberal da cidade grande. O enredo poderia render muito mais na minha opinião, mas em seus 90 minutos vamos acompanhando muita perda de potencial do filme, justamente porque os roteiristas insistiram em criar um romance pouco convincente entre Clint e uma psicóloga, interpretada pela atriz Susan Clark.
Isso quebrou a coluna dorsal do filme pois o aspecto policial foi bastante prejudicado pelo quebra de ritmo do romance bem no meio da trama. Embora não seja um western Clint Eastwood repete seus personagens dos filmes de faroeste, só que aqui a ação obviamente se desloca para uma Nova Iorque sufocante, dos tempos atuais. A direção de Don Siegel se perde um pouco por causa dessa indecisão do roteiro, pois o filme não se decide em ser um filme de ação ou um romance mostrando a diferença de costumes do casal. Uma hora o filme se torna ágil e rápido para depois cair em cenas absurdamente arrastadas. Enfim, "Meu Nome é Coogan" é um bom policial com jeitão de western, mas seguramente poderia ser bem melhor se não tivessem apelado tanto para o namorico de fotonovela do personagem principal.
Meu Nome é Coogan (Coogan´s Bluff, Estados Unidos, 1968) Direção: Don Siegel / Roteiro: Herman Miller / Elenco: Clint Eastwood, Lee J. Cobb, Susan Clark, Don Stroud / Sinopse: Coogan (Clint Eastwood) é um xerife do Arizona que tenta recapturar um fugitivo nas ruas movimentadas de Nova Iorque. Enquanto ele caça o criminoso, acaba se apaixonando por uma jovem garota que conhece na cidade grande.
Pablo Aluísio.
Isso quebrou a coluna dorsal do filme pois o aspecto policial foi bastante prejudicado pelo quebra de ritmo do romance bem no meio da trama. Embora não seja um western Clint Eastwood repete seus personagens dos filmes de faroeste, só que aqui a ação obviamente se desloca para uma Nova Iorque sufocante, dos tempos atuais. A direção de Don Siegel se perde um pouco por causa dessa indecisão do roteiro, pois o filme não se decide em ser um filme de ação ou um romance mostrando a diferença de costumes do casal. Uma hora o filme se torna ágil e rápido para depois cair em cenas absurdamente arrastadas. Enfim, "Meu Nome é Coogan" é um bom policial com jeitão de western, mas seguramente poderia ser bem melhor se não tivessem apelado tanto para o namorico de fotonovela do personagem principal.
Meu Nome é Coogan (Coogan´s Bluff, Estados Unidos, 1968) Direção: Don Siegel / Roteiro: Herman Miller / Elenco: Clint Eastwood, Lee J. Cobb, Susan Clark, Don Stroud / Sinopse: Coogan (Clint Eastwood) é um xerife do Arizona que tenta recapturar um fugitivo nas ruas movimentadas de Nova Iorque. Enquanto ele caça o criminoso, acaba se apaixonando por uma jovem garota que conhece na cidade grande.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 11 de maio de 2020
As Golpistas
Título no Brasil: As Golpistas
Título Original: Hustlers
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Annapurna Pictures
Direção: Lorene Scafaria
Roteiro: Lorene Scafaria, Jessica Pressler
Elenco: Jennifer Lopez, Constance Wu, Julia Stiles, Mette Towley, Wai Ching Ho, Vanessa Aspillaga
Sinopse:
História baseada em fatos reais. Duas strippers de Nova Iorque, Ramona (Jennifer Lopez) e Destiny (Constance Wu) decidem dopar os clientes de um clube de Striptease em Manhattan. Enquanto eles apagam, elas roubam seu dinheiro, usando seus cartões de crédito. Filme indicado ao Globo de Ouro e ao Screen Actors Guild Awards na categoria de melhor atriz coadjuvante (Jennifer Lopez).
Comentários:
Vamos ser bem sinceros. Colocar a Jennifer Lopez de fio dental, dançando e rebolando de forma sensual numa boate de striptease já é um apelo comercial e tanto para qualquer filme. E de fato isso se confirmou nas bilheterias pois o filme foi um sucesso nos Estados Unidos e Europa. Só que o filme surpreende e não fica apenas explorando a seminudez de sua principal estrela. O roteiro é muito bom, contando uma história real que aconteceu mesmo envolvendo uma quadrilha formada por strippers de Nova Iorque. Elas seduziam os homens, geralmente endinheirados que trabalhavam em Wall Street, colocavam remédios nos drinks para que ficassem dopados e roubavam grandes somas de dinheiro em seus cartões de crédito. Esse golpe aqui no Brasil é mais conhecido como "Boa Noite Cinderela". E de golpe em golpe elas foram faturando muito alto, mas como todos sabemos esse tipo de festa não podia durar para sempre. Elas acabaram caindo na armadilha da ambição sem limites. Nunca ficavam satisfeitas com o dinheiro que roubavam, sempre queriam mais e mais. Jennifer Lopez se exibe, dança no mastro do palco, faz acrobacias eróticas e ganha o público masculino com certa facilidade. Constance Wu é a dançarina jovem que cai em suas garras, primeiro por não ter renda e ser mãe solteira, segundo por ser desonesta mesmo. É um bom filme que não se apoiou apenas nas curvas da Lopez, mas que obviamente se aproveitou delas para fazer sucesso. E de maneira em geral temos que reconhecer que esse é seguramente um dos melhores filmes da carreira de Jennifer Lopez, para surpresa de muita gente.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hustlers
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Annapurna Pictures
Direção: Lorene Scafaria
Roteiro: Lorene Scafaria, Jessica Pressler
Elenco: Jennifer Lopez, Constance Wu, Julia Stiles, Mette Towley, Wai Ching Ho, Vanessa Aspillaga
Sinopse:
História baseada em fatos reais. Duas strippers de Nova Iorque, Ramona (Jennifer Lopez) e Destiny (Constance Wu) decidem dopar os clientes de um clube de Striptease em Manhattan. Enquanto eles apagam, elas roubam seu dinheiro, usando seus cartões de crédito. Filme indicado ao Globo de Ouro e ao Screen Actors Guild Awards na categoria de melhor atriz coadjuvante (Jennifer Lopez).
Comentários:
Vamos ser bem sinceros. Colocar a Jennifer Lopez de fio dental, dançando e rebolando de forma sensual numa boate de striptease já é um apelo comercial e tanto para qualquer filme. E de fato isso se confirmou nas bilheterias pois o filme foi um sucesso nos Estados Unidos e Europa. Só que o filme surpreende e não fica apenas explorando a seminudez de sua principal estrela. O roteiro é muito bom, contando uma história real que aconteceu mesmo envolvendo uma quadrilha formada por strippers de Nova Iorque. Elas seduziam os homens, geralmente endinheirados que trabalhavam em Wall Street, colocavam remédios nos drinks para que ficassem dopados e roubavam grandes somas de dinheiro em seus cartões de crédito. Esse golpe aqui no Brasil é mais conhecido como "Boa Noite Cinderela". E de golpe em golpe elas foram faturando muito alto, mas como todos sabemos esse tipo de festa não podia durar para sempre. Elas acabaram caindo na armadilha da ambição sem limites. Nunca ficavam satisfeitas com o dinheiro que roubavam, sempre queriam mais e mais. Jennifer Lopez se exibe, dança no mastro do palco, faz acrobacias eróticas e ganha o público masculino com certa facilidade. Constance Wu é a dançarina jovem que cai em suas garras, primeiro por não ter renda e ser mãe solteira, segundo por ser desonesta mesmo. É um bom filme que não se apoiou apenas nas curvas da Lopez, mas que obviamente se aproveitou delas para fazer sucesso. E de maneira em geral temos que reconhecer que esse é seguramente um dos melhores filmes da carreira de Jennifer Lopez, para surpresa de muita gente.
Pablo Aluísio.
Adeus às Armas
Título no Brasil: Adeus às Armas
Título Original: A Farewell to Arms
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Charles Vidor, John Huston
Roteiro: Ben Hecht
Elenco: Rock Hudson, Jennifer Jones, Vittorio De Sica, Oskar Homolka, Mercedes McCambridge, Elaine Stritch
Sinopse:
Uma enfermeira inglesa e um soldado americano na frente italiana durante a Primeira Guerra Mundial, se apaixonam, mas os horrores que os cercam testam seu romance ao limite. Filme com roteiro baseado no romance escrito por Ernest Hemingway. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor ator coadjuvante (Vittorio De Sica).
Comentários:
Rock Hudson nunca havia trabalhado na Europa antes. Assim quando apareceu a oportunidade de ir trabalhar no velho continente, ainda mais em um filme baseado na obra de Ernest Hemingway, ele nem pensou duas vezes. Aceitou fazer o filme. O problema, conforme ele mesmo lembrou em sua autobiografia, é que para fazer esse "Adeus às Armas" ele teve que recusar o convite para atuar em "Ben-Hur", um dos maiores clássicos da história do cinema. Claro, foi uma escolha errada. E o pior é que essa adaptação não deu muito certo. Os críticos não gostaram, o público não compareceu para transformar em um sucesso de bilheteria e de forma em geral o filme acabou sendo um revés na carreira de Rock Hudson. O diretor Charles Vidor confundou as coisas. Ao invés de fazer um grande filme, ele fez um filme grande... e bem chato! Arrastado em muitos momentos o estúdio trouxe às pressas o cineasta John Huston para consertar algumas coisas. Foi em vão. Ele nem foi creditado na direção nos créditos originais do filme. No fim tudo resultou em mais uma mal sucedida tentativa de levar para as telas a grandeza da obra literátia de Ernest Hemingway, um dos maiores escritores da história cultural dos Estados Unidos.
Pablo Aluísio.
Título Original: A Farewell to Arms
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Charles Vidor, John Huston
Roteiro: Ben Hecht
Elenco: Rock Hudson, Jennifer Jones, Vittorio De Sica, Oskar Homolka, Mercedes McCambridge, Elaine Stritch
Sinopse:
Uma enfermeira inglesa e um soldado americano na frente italiana durante a Primeira Guerra Mundial, se apaixonam, mas os horrores que os cercam testam seu romance ao limite. Filme com roteiro baseado no romance escrito por Ernest Hemingway. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor ator coadjuvante (Vittorio De Sica).
Comentários:
Rock Hudson nunca havia trabalhado na Europa antes. Assim quando apareceu a oportunidade de ir trabalhar no velho continente, ainda mais em um filme baseado na obra de Ernest Hemingway, ele nem pensou duas vezes. Aceitou fazer o filme. O problema, conforme ele mesmo lembrou em sua autobiografia, é que para fazer esse "Adeus às Armas" ele teve que recusar o convite para atuar em "Ben-Hur", um dos maiores clássicos da história do cinema. Claro, foi uma escolha errada. E o pior é que essa adaptação não deu muito certo. Os críticos não gostaram, o público não compareceu para transformar em um sucesso de bilheteria e de forma em geral o filme acabou sendo um revés na carreira de Rock Hudson. O diretor Charles Vidor confundou as coisas. Ao invés de fazer um grande filme, ele fez um filme grande... e bem chato! Arrastado em muitos momentos o estúdio trouxe às pressas o cineasta John Huston para consertar algumas coisas. Foi em vão. Ele nem foi creditado na direção nos créditos originais do filme. No fim tudo resultou em mais uma mal sucedida tentativa de levar para as telas a grandeza da obra literátia de Ernest Hemingway, um dos maiores escritores da história cultural dos Estados Unidos.
Pablo Aluísio.
Selena
Título no Brasil: Selena
Título Original: Selena
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Gregory Nava
Roteiro: Gregory Nava
Elenco: Jennifer Lopez, Edward James Olmos, Jon Seda, Alex Meneses, Constance Marie, Jacob Vargas
Sinopse:
O filme conta a verdadeira história de Selena Quintanilla Perez, uma cantora de origem latina, nascida no Texas, que subiu na carreira com seu talento, chegando ao topo do sucesso, alcançando o primeiro lugar nas paradas de música latina. Porém sua estrela estava tragicamente destinada a se apagar por causa de um crime terrível.
Comentários:
A atriz e cantora Jennifer Lopez foi indicada ao Globo de Ouro por sua atuação nesse filme. Uma indicação aliás muito bem merecida. Ela de fato some dentro de seu personagem e de repente não encontramos mais a Jennifer Lopez, mas sim a Selena, uma cantora latina de muito sucesso popular na década de 1990 que infelizmente teve um final de vida muito, muito trágico. Eu confesso que fiquei completamente chocado com o seu destino. Ela era uma boa pessoa, que procurava ajudar as pessoas de sua família e seu círculo social, mas não conseguiu encontrar um final feliz para sua existência. É um primor a reconstituição histórica que o filme realiza, procurando trazer as músicas, o figurino e a própria personalidade da artista. No geral é mais um dos bons momentos de Jennifer Lopez no cinema. Um filme realmente excelente, tanto na produção como também pelo roteiro. O impacto dos acontecimentos ficarão em sua mente por um bom tempo, tenha certeza disso.
Pablo Aluísio.
Título Original: Selena
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Gregory Nava
Roteiro: Gregory Nava
Elenco: Jennifer Lopez, Edward James Olmos, Jon Seda, Alex Meneses, Constance Marie, Jacob Vargas
Sinopse:
O filme conta a verdadeira história de Selena Quintanilla Perez, uma cantora de origem latina, nascida no Texas, que subiu na carreira com seu talento, chegando ao topo do sucesso, alcançando o primeiro lugar nas paradas de música latina. Porém sua estrela estava tragicamente destinada a se apagar por causa de um crime terrível.
Comentários:
A atriz e cantora Jennifer Lopez foi indicada ao Globo de Ouro por sua atuação nesse filme. Uma indicação aliás muito bem merecida. Ela de fato some dentro de seu personagem e de repente não encontramos mais a Jennifer Lopez, mas sim a Selena, uma cantora latina de muito sucesso popular na década de 1990 que infelizmente teve um final de vida muito, muito trágico. Eu confesso que fiquei completamente chocado com o seu destino. Ela era uma boa pessoa, que procurava ajudar as pessoas de sua família e seu círculo social, mas não conseguiu encontrar um final feliz para sua existência. É um primor a reconstituição histórica que o filme realiza, procurando trazer as músicas, o figurino e a própria personalidade da artista. No geral é mais um dos bons momentos de Jennifer Lopez no cinema. Um filme realmente excelente, tanto na produção como também pelo roteiro. O impacto dos acontecimentos ficarão em sua mente por um bom tempo, tenha certeza disso.
Pablo Aluísio.
domingo, 10 de maio de 2020
A Morte do Superman
Título no Brasil: A Morte do Superman
Título Original: The Death of Superman
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Jake Castorena, Sam Liu
Roteiro: Bill Messner-Loebs, Karl Kesel
Elenco: Jerry O'Connell, Rebecca Romijn, Rainn Wilson, Shemar Moore, Christopher Gorham, Jason O'Mara
Sinopse:
Enquanto Clark Kent tenta conquistar o coração de sua amada Lois Lane, um misterioso asteroide cai na Terra. Dentro dele surge uma criatura feroz e com sede de destruição, o monstro que passa a ser conhecido como Apocalypse. Após vencer todos os super-heróis da Liga Justiça, cabe ao Superman, o mais poderoso do grupo, enfrentar essa terrível ameaça que veio do espaço.
Comentários:
O que fazer quando se tem um dos maiores super-heróis dos quadrinhos em mãos, porém com vendas caindo dia a dia? Foi esse problema que a DC Comics precisou resolver quando viu que seu maior astro, o Superman, não interessava mais à nova geração. Afinal ele já estava nas bancas há décadas, um personagem criado nos distantes anos 1930. Para tentar revitalizar as vendas dos quadrinhos os editores criaram um evento: a morte de seu personagem mais famoso. Claro que iria chamar a atenção dos leitores. Claro que iria ser um evento. E foi mesmo. Pela primeira vez em anos essa edição com a morte do Superman vendeu milhões de cópias. Claro, foi um golpe de marketing. E agora, muitos anos depois, a DC junto com a Warner Bros decidiu fazer uma animação baseada nesse gibi. Ficou até muito bom. O Apocalypse, monstro que veio do espaço, não tem morivações, apenas o desejo de destruir todo o planeta. Um vilão que poderia ter sido escrito pelos criadores do Superman, a dupla Jerry Siegel e Joe Shuster. Algo bem simples, objetivo. Como nunca li o material original gostei dessa animação. Tudo muito bem realizado. Com certeza vai agradar aos fãs do Homem de Aço.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Death of Superman
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Jake Castorena, Sam Liu
Roteiro: Bill Messner-Loebs, Karl Kesel
Elenco: Jerry O'Connell, Rebecca Romijn, Rainn Wilson, Shemar Moore, Christopher Gorham, Jason O'Mara
Sinopse:
Enquanto Clark Kent tenta conquistar o coração de sua amada Lois Lane, um misterioso asteroide cai na Terra. Dentro dele surge uma criatura feroz e com sede de destruição, o monstro que passa a ser conhecido como Apocalypse. Após vencer todos os super-heróis da Liga Justiça, cabe ao Superman, o mais poderoso do grupo, enfrentar essa terrível ameaça que veio do espaço.
Comentários:
O que fazer quando se tem um dos maiores super-heróis dos quadrinhos em mãos, porém com vendas caindo dia a dia? Foi esse problema que a DC Comics precisou resolver quando viu que seu maior astro, o Superman, não interessava mais à nova geração. Afinal ele já estava nas bancas há décadas, um personagem criado nos distantes anos 1930. Para tentar revitalizar as vendas dos quadrinhos os editores criaram um evento: a morte de seu personagem mais famoso. Claro que iria chamar a atenção dos leitores. Claro que iria ser um evento. E foi mesmo. Pela primeira vez em anos essa edição com a morte do Superman vendeu milhões de cópias. Claro, foi um golpe de marketing. E agora, muitos anos depois, a DC junto com a Warner Bros decidiu fazer uma animação baseada nesse gibi. Ficou até muito bom. O Apocalypse, monstro que veio do espaço, não tem morivações, apenas o desejo de destruir todo o planeta. Um vilão que poderia ter sido escrito pelos criadores do Superman, a dupla Jerry Siegel e Joe Shuster. Algo bem simples, objetivo. Como nunca li o material original gostei dessa animação. Tudo muito bem realizado. Com certeza vai agradar aos fãs do Homem de Aço.
Pablo Aluísio.
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