sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O Sorriso de Mona Lisa

Título no Brasil: O Sorriso de Mona Lisa
Título Original: Mona Lisa Smile
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio:  Columbia Tristar Pictures
Direção: Mike Newell
Roteiro: Lawrence Konner e Mark Rosenthal
Elenco: Julia Roberts, Kirsten Dunst, Julia Stiles, Maggie Gyllenhaal

Sinopse:
Katharine Watson (Julia Roberts) se torna professora na luxuosa e elegante escola Wellesley. Sua disciplina, História da Arte, é ideal para que Watson procure abrir a mente de suas alunas, fugindo um pouco do conservadorismo e rigidez das normas escolares. Sua atitude porém acaba atraindo rivalidades e conflitos, não apenas entre a direção do estabelecimento mas também com algumas de suas próprias alunas.

Comentários:
"O Sorriso de Mona Lisa" é uma espécie de "Sociedade dos Poetas Mortos" versão feminina dos anos 50. Eu confesso que gostei da direção de arte do filme (toda e qualquer produção passada nos anos dourados tem essa caracteristica). O roteiro é bem escrito e acerta em se apoiar bastante nas garotas, contendo assim o estrelismo natural da tia Julia Roberts. Há inclusive claramente por parte dela um esforço em agradar os membros da Academia de Hollywood mas pela reação bastante morna do público adulto ao filme em seu lançamento isso acabou não dando muito certo. Apesar do argumento quadrado e da falta de ousadia da direção não podemos negar que não deixa de ser um filme interessante. Além disso tem a ótima canção "The Heart of Every Girl" de Elton John que compôs a música especialmente para o filme, recebendo uma indicação no Globo de Ouro de Melhor Canção Original (essa aliás foi a única indicação do filme ao prêmio, algo que frustrou os produtores que esperavam muito mais, inclusive uma indicação para Julia Roberts que não veio). Na verdade a produção fez mais barulho entre as adolescentes americanas, uma prova disso foi a febre criada em torno das atrizes Kirsten Dunst e Julia Stiles que disputavam entre si quem iria estampar o maior número de capas das mais populares revistas jovens da América. As duas inclusive foram indicadas no Teen Choice Awards, uma prova de sua popularidade entre a garotada. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Kramer Vs Kramer

O grande vencedor do último Oscar da década de 70 mostrava o desmoronamento de um relacionamento, os problemas advindos de um divórcio complicado e sofrido e as tentativas de uma família em tentar juntar os pedaços de tudo ao redor. O título do filme já dá bem uma idéia do que se trata, na verdade o roteiro realista e pé no chão (típico do cinema daquela época) procura enfocar os novos desafios que o núcleo familiar enfrentava naquele momento. No Brasil o filme foi ainda mais marcante porque a Lei do Divórcio entrou em vigor poucos anos antes do filme estrear por aqui e certamente isso fez com que muitos se identificassem com o que se passava na tela. A luta pela guarda dos filhos, as pequenas e grandes desavenças, o sentimento de fracasso e frustração, o arrependimento, a raiva, a ira, tudo foi captado com extremo talento pelo cineasta  Robert Benton que procurou acima de tudo passar para as telas um momento que certamente era vivenciado por centenas de milhares de casais nos EUA e fora dele.

Como não poderia deixar de ser o grande destaque do elenco era realmente o ator Dustin Hoffman. Aqui ele interpreta o marido que não sabe direito como agir diante daquela variedade de sentimentos conflitantes que surgiram da noite para o dia com seu divórcio. Ao mesmo tempo em que tenta lidar com a guarda do pequeno filho não tem certeza absoluta se isso seria mesmo a melhor decisão. Sua mulher simplesmente abandona a casa e deixa tudo em suas mãos. Quando retorna exigindo a guarda do filho encontra a resistência do marido. A briga acaba indo parar nos tribunais, Kramer contra Kramer, como o título sugere. Outro nome que se destaca é Mery Streep, que interpreta a esposa, Joanna. O que falar dessa atriz tão consagrada? Streep tem uma das filmografias mais ricas da história do cinema americano e esse é certamente outro de seus grandes filmes. obrigatório para seus fãs.
 
Kramer Vs Kramer (Idem, Estados Unidos, 1979) Direção: Robert Benton / Roteiro: Robert Benton / Elenco: Dustin Hoffman, Meryl Streep, Justin Henry, June Alexander / Sinopse: Casal em processo de divórcio resolve ir ao tribunal para lutar pela guarda do único filho. Filme vencedor dos Oscars de Melhor Filme, Direção, Ator (Dustin Hoffman), Roteiro e Atriz Coadjuvante (Meryl Streep). Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias Melhor Filme – Drama, Direção, Ator (Dustin Hoffman), Atriz Coadjuvante (Meryl Streep) e Roteiro.

Pablo Aluísio. 

Eternamente Jovem

Título no Brasil: Eternamente Jovem
Título Original: Forever Young
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Steve Miner
Roteiro: Jeffrey Abrams, Bruce Davey
Elenco: Mel Gibson, Jamie Lee Curtis, Elijah Wood

Sinopse:
Homem fica 50 anos congelado. Ele havia participado de uma experiência inovadora em razão do estado de saúde delicado de sua namorada, que havia entrado em coma por tempo indeterminado. Agora terá que enfrentar a nova realidade.

Comentários:
No começo da década de 1990 o ator Mel Gibson resolveu dar um tempo em seus filmes de ação e no seu devaneio Shakesperiano “Hamlet” para investir em um filme pequeno, de produção bem modesta, feito especialmente para o público feminino. Depois de “Máquina Mortífera 3” Mel queria mesmo era mudar um pouco de ares, investir em algo realmente diferente. “Eternamente Jovem” veio bem a calhar para o que ele estava procurando. Era basicamente um romance nostálgico com pequenas nuances de ficção. A estória começava em 1939 quando Daniel (Mel Gibson) se via na frente de uma grande tragédia em sua vida ao ver sua namorada sofrer um grave acidente de carro, entrando em coma profundo, sem perspectivas de um dia voltar à consciência. Desesperado ele resolve então partir para uma solução radical ao aceitar participar de uma experiência cientifica em que ele sofreria um processo de congelamento por um tempo determinado. Esse procedimento poderia de alguma forma ajudar no estado em que sua querida amada se encontrava. Os problemas porém começam a acontecer quando o projeto é cancelado de forma inesperada e Daniel completamente esquecido em seu estado de hibernação artificial.

Passam-se 50 anos até Daniel finalmente ser redescoberto por dois garotos que o encontram em um depósito abandonado. Após tanto tempo ele finalmente consegue retornar ao mundo – e está perfeitamente preservado, com a mesma aparência e estado de quando foi congelado há cinco décadas. O mundo porém é outro, cinqüenta anos depois tudo surge para Daniel como se fosse um novo mundo, uma nova realidade. Agora ele tentará entender os acontecimentos ao seu redor e nesse processo espera descobrir o que aconteceu com sua amada do passado, mesmo após tantos anos. O filme investe na idéia de que o amor não tem fronteiras de tempo e espaço e consegue sobreviver a tudo, inclusive a separações traumáticas. O personagem de Mel Gibson é um dândi romântico, um ilustre apaixonado por sua inesquecível namorada. Ele tenta se adaptar ao novo mundo mas nada consegue apagar o seu amor atemporal. Obviamente que os fãs tradicionais de Gibson, os mesmos que lotavam os cinemas para assistir aos seus filmes de ação, estranharam bastante “Eternamente Jovem”. Já as mulheres adoraram e garantiram um bom resultado nas bilheterias. O marketing do filme não tinha receios de investir no lado mais galã do ator e no final essa publicidade surtiu bastante efeito. Não há como negar que o argumento é charmoso e a produção bem realizada mas Gibson parece levemente desconfortável em seu papel que é muito romântico e passional – algo que nunca fez parte da personalidade do ator em sua carreira cinematográfica. De qualquer modo vale pelas boas intenções e pelo clima ameno e lírico. "Eternamente Jovem" é praticamente uma fábula moderna, com muitos closes nos olhos azuis de Gibson. As mulheres certamente não terão do que reclamar.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Uma Equipe Muito Especial

Título no Brasil: Uma Equipe Muito Especial
Título Original: A League of Their Own
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Penny Marshall
Roteiro: Kim Wilson, Kelly Candaele
Elenco: Tom Hanks, Geena Davis, Madonna, Rosie O'Donnell, Bill Pullman

Sinopse:
Durante a II Guerra Mundial a liga de beisebol cria um campeonato disputado apenas por mulheres, uma vez que os homens estavam  lutando na Europa, no esforço de Guerra. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias Melhor Atriz (Geena Davis) e Melhor Canção Original ("This Used To Be My Playground" de Madonna e Shep Pettibone). Indicado ao Grammy na categoria Melhor Canção Original ("Now and Forever" de Carole King).

Comentários:
Durante a Segunda Guerra Mundial a liga americana de beisebol ficou suspensa por causa do esforço de guerra. Com os homens lutando na Europa e no Pacífico não sobraram jogadores suficientes para compor os quadros das equipes. Sem alternativas tentou-se criar uma liga feminina de beisebol para substituir a ala masculina do esporte. Eu nunca tinha assistido a esse filme na íntegra, só cenas avulsas, uma parte aqui, outra acolá. Finalmente agora resolvi assistir de forma completa. Dentro da proposta do cinema convencional e familiar de Penny Marshall até que não é um filme ruim ou chato, muito pelo contrário. Muita gente torce o nariz ao tema, principalmente no Brasil, por causa do esporte retratado, o beisebol. Como os brasileiros não entendem bulhufas dele o filme naufragou nas bilheterias em nosso país. Devo dizer que isso não é empecilho para gostar ou não de "Uma Equipe Muito Especial", pois o roteiro centra muito mais na história das duas irmãs, que são as personagens principais, do que no esporte em si.

O elenco de apoio é muito bom, contando com Madonna (ainda com um visual que me lembrou muito sua carreira nos anos 80) e Rosie O'Donnell (antes de assumir publicamente que era lésbica, o que de certa forma afundaria sua carreira anos depois). A grandalhona Geena Davis, que hoje anda sumida, era um nome badalado no comecinho dos anos 90. Por fim temos ainda uma atuação um pouco destemperada e exagerada de Tom Hanks. Super premiado na época, ele aqui relaxa um pouco, chegando inclusive a lembrar seus personagens mais escrachados da década de 80. Seu personagem é a de um treinador beberrão e rabugento que no fim da carreira se vê na complicada missão de treinar um time de garotas! Outro ponto positivo dessa produção é saber que tudo foi baseado em fatos reais, como se pode ver nas cenas finais do filme, onde as verdadeiras jogadoras são homenageadas. Enfim, é uma boa diversão, tem seus problemas mas no final diverte. mesmo que você não entenda nada do que está acontecendo nos jogos.

Pablo Aluísio.

Rapaz Solitário

Título no Brasil: Rapaz Solitário
Título Original: The Lonely Guy
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Arthur Hiller
Roteiro: Bruce Jay Friedman, Neil Simon
Elenco: Steve Martin, Charles Grodin, Judith Ivey

Sinopse:
Quando o tímido Larry Hubbard (Martin) encontra sua namorada na cama com outro homem, ele é forçado a começar uma nova vida como solteiro. Mas como que ele não consegue suportar ficar sozinho ele tenta cortejar a bela Iris, que não é, contudo, interessada nele. Larry começa então a escrever um livro sobre sua experiência como um homem solitário, que torna-se inesperadamente um best-seller da noite para o dia!

Comentários:
Eu falei pouco do Steve Martin até hoje aqui no blog, o que foi um erro de minha parte pois ele sempre foi um comediante genial. É verdade que de uns tempos pra cá a qualidade de seus filmes decaiu bastante mas isso não tira o mérito de seu talento como humorista e showman. A melhor fase do Martin aconteceu justamente nos anos 80 quando ele estrelou uma série de comédias muito criativas e divertidas. Conheci Martin não no cinema daquela época mas sim através de suas fitas que eram lançadas no mercado de VHS. Sempre que havia algo novo dele levava para casa para conferir. Raramente me decepcionava ou não gostava do filme. Martin era realmente um diferencial. Esse "Rapaz Solitário" considero simplesmente genial. Esse é um daqueles filmes que foram injustamente subestimados e acabaram sendo esquecidos. O humor aqui nasce da melancolia da situação em que vive o personagem de Steve Martin que apresenta as dificuldades pelos quais passa um homem solitário nos dias atuais. Tem um roteiro muito bem escrito, tocante mesmo, e consegue arrancar lágrimas e risos na mesma proporção. Também com a assinatura de Neil Simon no texto não poderia ser diferente. "The Lonely Guy" é realmente uma pequena obra prima.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

A Feiticeira

Título no Brasil: A Feiticeira
Título Original: Bewitched
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Nora Ephron
Roteiro: Nora Ephron, Delia Ephron
Elenco: Nicole Kidman, Will Ferrell, Shirley MacLaine

Sinopse:
Isabel Bigelow (Nicole Kidman) tem poderes especiais mas prefere a todo custo levar uma vida normal. Seus dias de tranquilidade acabam quando ela é escolhida pelo ator decadente Jack Wyatt (Will Ferrell) para ser a nova estrela de um remake da antiga série "A Feiticeira". O que parecia inicialmente uma boa ideia acaba causando uma série de confusões para Isabel, Jack e todos os envolvidos no novo programa.

Comentários:
Eu não sei como um filme dirigido pela talentosa Nora Ephron, estrelada pela gracinha Nicole Kidman e com um material tão simpático como a do antigo seriado cult "A Feiticeira" consegue ser tão ruim! Por falar na série original ela foi um sucesso e tanto, inclusive no Brasil. Ficou no ar de 1964 a 1972 e foi cancelada não por falta de audiência mas sim por puro esgotamento pois não havia mais como levar aquele enredo em frente. Oito temporadas depois e a carismática atriz Elizabeth Montgomery ficou marcada para sempre como a dona de casa e "feiticeira" Samantha Stephens. O projeto de levar a personagem para o cinema durou muitos anos, com idas e vindas até que em 2005 finalmente saiu do papel e... decepcionou todo mundo! Esse filme é muito ruim e credito essa ruindade toda ao sem noção do Will Ferrell! Que sujeito chato, pelo amor de Deus... é complicado de aguentar o mala em cena. Nem o mito Shirley MacLaine conseguiu escapar do buraco negro que é o filme. Desista de ver, caso não tenha assistido. Corra atrás das temporadas da série original que já foram lançadas em DVD nos Estados Unidos e Europa. Esse aqui nem reza braba salva!

Pablo Aluísio.

Todo Mundo em Pânico 3

Esse foi o curioso caso de uma franquia de filmes de comédia, ao estilo besteirol, que destruiu uma das franquias de terror de maior sucesso comercial. Sim, porque depois que vários filmes dessa série "Todo Mundo em Pânico" foram lançados, não sobrou pedra sobre pedra para a franquia de horror "Pânico" de Wes Craven. Ninguém mais conseguiu levar à sério os filmes originais. O humor besteirol acabou com o terror visceral teen dos filmes que lhe deram material de sátira.

E como tirar onda apenas de "Pânico" iria limitar os roteiros, os criadores decidiram atirar para todos os lados, satirizando os filmes que estavam na crista da onda naquele momento. Uma fórmula seguida por praticamente todos os filmes dessa franquia. E de bônus, no meio da avacalhação total, havia os belos peitos da canadense Pamela Anderson. Ver aquela obra de arte de silicone pulando de um lado para o outro até que não foi uma má iideia dos roteiristas.

Todo Mundo em Pânico 3 (Scary Movie 3, Estados Unidos, 2003) Direção: David Zucker / Roteiro: Craig Mazin / Elenco: Anna Faris, Charlie Sheen, Regina Hall, Pamela  Anderson / Sinopse: Cindy deve investigar círculos misteriosos nas plantações e fitas de vídeo e ajudar o presidente a prevenir uma invasão alienígena.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Prenda-Me Se For Capaz

Qual é a história contada no filme? Frank Abagnale Jr. (Leonardo DiCaprio) resolve se passar por médico, advogado, piloto de avião comercial e tudo mais que conseguir convencer para as pessoas ao seu redor. Para isso usa sua lábia, seu conhecimento básico das profissões que finge exercer e muito carisma. Com apenas 18 anos coleciona uma série de pequenos golpes que acabam lhe trazendo muitos benefícios, inclusive acesso amplo a ambientes que lhe seriam negados caso não inventasse todas as suas lorotas. Após participar de um roubo milionário o FBI resolve seguir seus passos. É justamente isso que faz o agente Carl Hanratty (Tom Hanks) ir em seu encalço. A tentativa de capturá-lo porém não será das mais fáceis.

Esse é um filme leve, divertido, alto astral mesmo que o personagem seja no fundo apenas um estelionatário. Steven Spielberg no fundo não quis fazer um filme sobre um criminoso e seus crimes. Ele na verdade quis explorar o absurdo das situações, sempre com um largo sorriso na face. Funciona? Certamente sim, só que não é dos melhores filmes do diretor. Considero uma obra menor dentro da vasta e importante filmografia de Spielbeg, que alterou várias coisas da história real (sim, o filme é baseado numa história real). O personagem de Tom Hanks, por exemplo, nunca existiu de fato, foi uma criação para ajudar a tocar a história, já que na vida real foram vários agentes diferentes. Já o personagem vivido pelo Di Caprio era um escroque pé de chinelo que o FBI colocou as mãos e depois foi trabalhar com a agência para capturar outros meliantes. Então é isso. Um filme menor do diretor, porém divertido.

Prenda-Me Se For Capaz (Catch Me If You Can, Estados Unidos, 2002) Estúdio: DreamWorks SKG / Direção: Steven Spielberg / Roteiro: Jeff Nathanson / Elenco: Leonardo DiCaprio, Tom Hanks, Christopher Walken, Amy Adams, Martin Sheen / Sinopse: A história real de um criminoso que enganou todo mundo nos Estados Unidos durante os anos 60. Baseado em fatos reais.

Pablo Aluísio.

O Comboio da Carga Pesada

Título no Brasil: O Comboio da Carga Pesada
Título Original: Breaker! Breaker!
Ano de Produção: 1977
País: Estados Unidos
Estúdio: Paragon Films
Direção: Don Hulette
Roteiro: Terry Chambers
Elenco:  Chuck Norris, George Murdock, Terry O'Connor

Sinopse:
John David 'J.D.' Dawes (Chuck Norris) é um motorista de caminhão durão que procura seu irmão, que desapareceu misteriosamente em uma cidade administrada por um juiz corrupto.

Comentários:
"O Comboio da Carga Pesada" foi um dos primeiros filmes em que Chuck Norris apareceu como protagonista. Ele chegou ao mundo do cinema como coadjuvante de Bruce Lee. Aqui, nessa produção, ele já aparece como protagonista. O filme, claro, não é grande coisa, mas tem suas momentos interessantes. Eu sempre achei que era meio imitação de "Comboio", outro filme de ação famoso na época, mas na verdade há diferenças. Esse aqui é um filme B assumido, que usa todas as ferramentas narrativas, como humor. Um filme legal, mas só indicado para quem viveu os anos 80 e sabe muito bem quem foi Chuck Norris.

Pablo Aluísio.

domingo, 11 de outubro de 2015

A Múmia

Título no Brasil: A Múmia
Título Original: The Mummy
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Stephen Sommers
Roteiro: Stephen Sommers, Lloyd Fonvielle
Elenco: Brendan Fraser, Rachel Weisz, John Hannah

Sinopse:
Egito, 1923. Um grupo de pesquisadores e arqueólogos descobrem uma tumba que estava há mais de três mil anos enterrada sob as areias escaldantes do deserto. O que eles não sabem é que sarcófago guarda a múmia de Imhotep, um sacerdote amaldiçoado do Egito que deseja ganhar a vida novamente.

Comentários:
O primeiro filme era charmoso, um clássico dos anos 1930 que conquistava pelas boas ideias e direção de arte inspirada. Pois bem, o tempo passa, os filmes de Indiana Jones se tornam enormes sucessos de bilheteria e então o que era para ser o remake de um filme de terror virou um caldeirão de misturas, onde se tenta realizar uma aventura com o sabor de Indiana Jones e seres sobrenaturais, tudo amparado em uma overdose de efeitos digitais de última geração. E para completar o que já era bem equivocado ainda inventaram de escalar o ator fanfarrão Brendan Fraser para liderar o elenco. O resultado? Uma panqueca indigesta que certamente não agradou aos fãs de terror e nem muito menos os fãs veteranos do Dr. Indy. No geral o que temos aqui é uma tentativa de ganhar o público apenas pela proliferação de efeitos especiais e nada mais. O roteiro, atuação e argumento se tornam meros coadjuvantes. O pior é saber que a coisa toda, pois mais picareta que seja, conseguiu gerar uma bilheteria e tanto a ponto inclusive de dar origem a novos filmes! Todos aliás seguindo a mesma receita requentada. Durma-se com um barulho desses.

Pablo Aluísio.