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quarta-feira, 12 de julho de 2017

O Retorno da Múmia

Título no Brasil: O Retorno da Múmia
Título Original: The Mummy Returns
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Stephen Sommers
Roteiro: Stephen Sommers
Elenco: Brendan Fraser, Rachel Weisz, Dwayne Johnson, John Hannah, Aharon Ipalé, Alun Armstrong

Sinopse:
A múmia do antigo faraó Imhotep é levada do Egito para Londres. Exposto no museu, o velho corpo do monarca novamente se levanta de seu leito de morte milenar, começando uma nova onda de violência e terror. Caberá ao explorador e aventureiro Rick O'Connell (Fraser) eliminar essa nova ameaça.

Comentários:
Sequência de "A Múmia". Antes de qualquer coisa é importante explicar que esse não é obviamente o novo filme de Tom Cruise e nem tampouco o filme original, clássico do terror. Essa era uma outra franquia dos anos 90, uma tentativa da Universal em revitalizar os seus antigos monstros do passado (algo que a Universal quer fazer de novo agora, provando que o estúdio está há anos sofrendo de falta de novas ideias!). Pois bem, eu sempre vi esses filmes do Brendan Fraser como paródias ou galhofas que juntava tudo em um só pacote, com os antigos filmes servindo de inspiração para esse novo modelo, que tinha também uma nova roupagem tirada da série Indiana Jones. Claro que se no filme de Spielberg tudo era levado mais à sério, aqui logo se opta pelo humor. O personagem de Fraser é basicamente um bobão, embora com momentos de herói. Essa mistura sempre me incomodou. É tudo muito chatinho. Os efeitos especiais são ótimos, excelentes, mas também gratuitos. Vale como uma Sessão da Tarde muito, muito descompromissada. É um filme pipoca Made in Hollywood, com tudo de ruim e bom que isso venha a significar. Só lamento mesmo a presença da talentosa Rachel Weisz. Ela sempre foi uma ótima atriz... e aqui fica perdida em um filme com péssimo roteiro. Uma pena. Então é isso. No geral é um filme para se assistir e jogar fora, como um fast food qualquer, um copo de refrigerante ou o saco de pipoca que no final da sessão você deixa na lata de lixo.

Pablo Aluísio.

domingo, 11 de outubro de 2015

A Múmia

Título no Brasil: A Múmia
Título Original: The Mummy
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Stephen Sommers
Roteiro: Stephen Sommers, Lloyd Fonvielle
Elenco: Brendan Fraser, Rachel Weisz, John Hannah

Sinopse:
Egito, 1923. Um grupo de pesquisadores e arqueólogos descobrem uma tumba que estava há mais de três mil anos enterrada sob as areias escaldantes do deserto. O que eles não sabem é que sarcófago guarda a múmia de Imhotep, um sacerdote amaldiçoado do Egito que deseja ganhar a vida novamente.

Comentários:
O primeiro filme era charmoso, um clássico dos anos 1930 que conquistava pelas boas ideias e direção de arte inspirada. Pois bem, o tempo passa, os filmes de Indiana Jones se tornam enormes sucessos de bilheteria e então o que era para ser o remake de um filme de terror virou um caldeirão de misturas, onde se tenta realizar uma aventura com o sabor de Indiana Jones e seres sobrenaturais, tudo amparado em uma overdose de efeitos digitais de última geração. E para completar o que já era bem equivocado ainda inventaram de escalar o ator fanfarrão Brendan Fraser para liderar o elenco. O resultado? Uma panqueca indigesta que certamente não agradou aos fãs de terror e nem muito menos os fãs veteranos do Dr. Indy. No geral o que temos aqui é uma tentativa de ganhar o público apenas pela proliferação de efeitos especiais e nada mais. O roteiro, atuação e argumento se tornam meros coadjuvantes. O pior é saber que a coisa toda, pois mais picareta que seja, conseguiu gerar uma bilheteria e tanto a ponto inclusive de dar origem a novos filmes! Todos aliás seguindo a mesma receita requentada. Durma-se com um barulho desses.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Van Helsing - O Caçador de Monstros

Título no Brasil: Van Helsing - O Caçador de Monstros
Título Original: Van Helsing
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Stephen Sommers
Roteiro: Stephen Sommers
Elenco: Hugh Jackman, Kate Beckinsale, Richard Roxburgh

Sinopse:
Van Helsing (Hugh Jackman) é um especialista do Vaticano que trabalha com eventos e manifestações paranormais. Assim a Igreja Católica envia o caçador de monstros e seu aliado, Carl, para a Transilvânia. Seu objetivo é localizar e destruir o Conde Drácula que, ao que tudo indica, é uma criatura das trevas, um vampiro que se alimenta de sangue humano para continuar sua existência terrena. Chegando na região, Helsing acaba se aliando a uma princesa cigana chamada Anna Valerious (Beckinsale), que está determinada a acabar com uma antiga maldição em sua família, sendo que para isso deverá destruir o milenar vampiro.

Comentários:
Muitos detonam essa produção, chamam de porcaria cheia de efeitos digitais e oportunismo cinematográfico. Bom, talvez seja, porém não há como negar que há filmes que mesmo em sua ruindade conseguem divertir caso sejam encarados como meras diversões descompromissadas. "Van Helsing" vai bem por esse caminho. Ninguém em sã consciência vai assisti-lo pensando em encontrar alguma obra prima do cinema. Na época de seu lançamento foi criada uma expectativa tola sobre suas qualidades cinematográficas e isso gerou decepção no público. Já hoje em dia revendo em exibições nas TVs a Cabo e no PC a coisa já não aparenta mais ser tão desastrosa. Pra falar a verdade revi recentemente e olha que me diverti pra valer. Primeiro porque achei aquelas vampiras gostosonas aladas uma boa pedida, segundo porque em nenhum momento o filme em si se leva à sério. É aquele tipo de fita que você sabe que não foi realizada para ser dissecada, analisada em profundidade, nada disso, é um popcorn por excelência, para ver com os amigos da escola numa tarde sem nada pra fazer. Olhando sob esse ponto de vista (que é o certo, afinal de contas) posso dizer que "Van Helsing" diverte pacas! Pode assistir sem receio algum.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Van Helsing

Van Helsing surgiu no romance Drácula em 1897. Como todos sabem ele era é o antagonista do vampiro mais famoso de todos os tempos. Aqui nesse filme o foco muda bastante. Van Helsing (interpretado pelo Wolverine em pessoa, o ator Hugh Jackman) deixa de ser um pesquisador sério, cientista e mestre do ocultismo, para se tornar um tipo de agente secreto do Vaticano. Sua missão é caçar todos os tipos de monstros sobrenaturais que existem sobre a face da Terra. Logo no começo do filme ele enfrenta outro personagem famoso da literatura, o  Mr. Hyde (do livro "O Médico e o Monstro"). Obviamente que o alter-ego maligno do gentil Dr. Jekyll é agora um efeito digital de última geração. Aliás praticamente todos os monstros seguem por esse caminho. A boa noticia é que o roteiro traz à tona uma grande galeria deles, passando por lobisomens, vampiros e até mesmo o monstro de Frankenstein. A trama, se é que podemos chamar assim, mostra os esforços do lendário Conde Vladislaus Dracula (Richard Roxburgh) em dar vida à sua prole usando da mesma tecnologia criada pelo brilhante cientista Dr. Victor Frankenstein. Some-se a isso uma atlética e guerreira cigana  Anna Valerious (Kate Beckinsale, dando um tempo em sua franquia "Anjos da Noite") e você terá bem uma ideia do que se trata esse filme.

Eu me recordo que quando "Van Helsing" foi lançado ele foi bombardeado por uma avalanche de críticas negativas. Muitos qualificaram o filme de ser apenas uma grande bobagem turbinada com efeitos digitais de última geração. De fato não há como negar, "Van Helsing" é mesmo uma daquelas produções que só existem mesmo para explorar os limites dos efeitos de computação gráfica. O roteiro é um tanto quanto bobo e não vale a pena tentar comparar com os grandes filmes de terror do passado. Aliás é bom chamar atenção para o fato de que essa nova versão não proporciona qualquer medo ao espectador já que tudo é tão estilizado e fake que não há qualquer possibilidade de sentir algum calafrio. Na verdade é um produto feito para adolescentes em busca de diversão pipoca e nada mais. O que sobra no final é apenas uma aventura que se utiliza de personagens famosos do mundo do terror para preencher os espaços em branco dessa grande e vazia produção. Mesmo assim procure conhecer se ainda não viu, quem sabe não conseguirá pelo menos uma diversão ligeira no final da tarde.

Van Helsing - O Caçador de Monstros (Van Helsing, Estados Unidos, 2004) Direção: Stephen Sommers / Roteiro: Stephen Sommers / Elenco: Hugh Jackman, Kate Beckinsale, Richard Roxburgh / Sinopse: Van Helsing (Jackman) é um agente do Vaticano que é enviado até a Transilvânia para localizar e matar o terrível Conde Drácula. O problema é que ele não estará só!

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 18 de março de 2013

G.I. Joe – A Origem do Cobra

G.I. Joe foi uma linha de brinquedos que pintou pela primeira vez nas lojas americanas em 1962. Bonecos de soldados sempre foram populares entre a criançada desde sempre mas a indústria americana Hasbro  resolveu investir em  um produto mais bem feito, com roupas, artefatos e acessórios. O sucesso foi tamanho que em pouco tempo havia toda uma linha enorme de brinquedos G.I. Joe em todo o país. No Brasil a companhia Estrela comprou os direitos de G.I. Joe e os lançou em nosso mercado com o nome comercial de Falcon. Depois do sucesso dos bonequinhos de guerra não houve mais limites. G.I. Joe virou quadrinhos, desenho de TV, videogame e finalmente filme para o cinema. Claro que todo marmanjo na faixa de seus 30, 40 anos lembra dos brinquedos do passado. Pena que agora terão que enfrentar um filme tão rasteiro e sem graça como esse “G.I. Joe – A Origem do Cobra”. O tal “Cobra” para quem não se lembra mais era o inimigo mortal dos combatentes G.I. Joe.

Quando eu soube que G.I. Joe iria para o cinema eu realmente desejei que viesse coisa boa por aí pois eu também fui uma das muitas crianças da época que brincaram com esses bonecos (o meu era um Falcon mergulhador, com faca, arpão e até um Tubarão de borracha que vinha como acessório!). O problema é que não há nostalgia que sobreviva a um roteiro tão capenga e mal feito, a tantas cenas de ação sem qualquer justificativa e a um turbilhão de bobagens como as que vemos aqui. Tudo é gratuito nesse filme: os efeitos, as brigas, os combates, as lutas. Nada é bem desenvolvido e de repente nos vemos em um filme sem roteiro nenhum, que existe apenas para expor a marca no cinema e nada mais. O elenco é todo obtuso a começar pelo ator Channing Tatum que até hoje não conseguiu virar um astro de cinema de verdade (o que definitivamente não me deixa surpreso). Já Dennis Quaid segue seu inferno astral de filmes ruins (ele recentemente resolveu abandonar o cinema para apostar numa série de TV chamada Vegas). Provavelmente esse G.I. Joe só vá agradar aos garotos com menos de 12 anos que ainda brincam com os seus Joes. Já para os adultos, que gostam de um bom cinema, não há nada a se esperar de bom. Uma pena.

G.I. Joe – A Origem do Cobra (G.I. Joe: Rise of Cobra, Estados Unidos, 2008) Direção: Stephen Sommers / Roteiro: Stuart Beattie, David Elliot, Paul Lovett / Elenco: Channing Tatum, Joseph Gordon-Levitt, Dennis Quaid, Marlon Wayans / Sinopse: O Cobra se torna o principal inimigo das forças especiais G.I. Joe. Adaptação do desenho animado “Comandos em Ação” que por sua vez é baseado na linha de brinquedos de grande sucesso G.I. Joe.

Pablo Aluísio