segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Prenda-Me Se For Capaz

Qual é a história contada no filme? Frank Abagnale Jr. (Leonardo DiCaprio) resolve se passar por médico, advogado, piloto de avião comercial e tudo mais que conseguir convencer para as pessoas ao seu redor. Para isso usa sua lábia, seu conhecimento básico das profissões que finge exercer e muito carisma. Com apenas 18 anos coleciona uma série de pequenos golpes que acabam lhe trazendo muitos benefícios, inclusive acesso amplo a ambientes que lhe seriam negados caso não inventasse todas as suas lorotas. Após participar de um roubo milionário o FBI resolve seguir seus passos. É justamente isso que faz o agente Carl Hanratty (Tom Hanks) ir em seu encalço. A tentativa de capturá-lo porém não será das mais fáceis.

Esse é um filme leve, divertido, alto astral mesmo que o personagem seja no fundo apenas um estelionatário. Steven Spielberg no fundo não quis fazer um filme sobre um criminoso e seus crimes. Ele na verdade quis explorar o absurdo das situações, sempre com um largo sorriso na face. Funciona? Certamente sim, só que não é dos melhores filmes do diretor. Considero uma obra menor dentro da vasta e importante filmografia de Spielbeg, que alterou várias coisas da história real (sim, o filme é baseado numa história real). O personagem de Tom Hanks, por exemplo, nunca existiu de fato, foi uma criação para ajudar a tocar a história, já que na vida real foram vários agentes diferentes. Já o personagem vivido pelo Di Caprio era um escroque pé de chinelo que o FBI colocou as mãos e depois foi trabalhar com a agência para capturar outros meliantes. Então é isso. Um filme menor do diretor, porém divertido.

Prenda-Me Se For Capaz (Catch Me If You Can, Estados Unidos, 2002) Estúdio: DreamWorks SKG / Direção: Steven Spielberg / Roteiro: Jeff Nathanson / Elenco: Leonardo DiCaprio, Tom Hanks, Christopher Walken, Amy Adams, Martin Sheen / Sinopse: A história real de um criminoso que enganou todo mundo nos Estados Unidos durante os anos 60. Baseado em fatos reais.

Pablo Aluísio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário