sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Resident Evil 4 - Recomeço

Título no Brasil: Resident Evil 4 - Recomeço
Título Original: Resident Evil - Afterlife
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Constantin Film Produktion
Direção: Paul W.S. Anderson
Roteiro: Paul W.S. Anderson
Elenco: Milla Jovovich, Ali Larter, Wentworth Miller

Sinopse:
O mundo está devastado. Um vírus se espalhou entre as populações das grandes cidades transformando todos em mortos-vivos. Alice (Milla Jovovic) segue em frente na sua luta por sua sobrevivência e pela cura da terrível infecção viral. A Corporação Umbrella continua com seus planos de dominação enquanto Alice parte rumo em direção a uma suposta comunidade de rebeldes numa Los Angeles em ruínas. Indicado ao People's Choice Awards na categoria "Melhor Filme de Terror".

Comentários:
Não adianta procurar muita lógica em franquias comerciais de sucesso e quando elas são do gênero Sci-fi a coisa fica ainda pior. Aconteceu com "Aliens" e "Sexta-Feira 13" e acontece agora com "Resident Evil". Quando você pensa que a estória acabou, que chegou ao fim, os produtores logo tiram da cartola um novo "recomeço"! Os filmes da série "Resident Evil" sempre foram extremamente lucrativos então é de se esperar que de tempos em tempos venham a aparecer novas continuações. Nenhuma novidade sobre isso. O que muda são os efeitos digitais (cada vez mais bem realizados tecnicamente) e as situações de ação. Esse ficou conhecido por causa do uso de câmeras especiais desenvolvidas por James Cameron e cia que dão mais profundidade nas cenas de lutas e quedas - fácil de perceber isso quando dois personagens caem em um túnel high-tech. A produção que custou 60 milhões de dólares também se destaca pela boa computação gráfica nas cenas com aviões antigos, ao estilo segunda guerra mundial. Na dúvida pode conferir sem receios.

Pablo Aluísio.

Psicose II

Título no Brasil: Psicose II
Título Original: Psycho II
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Richard Franklin
Roteiro: Tom Holland, Robert Bloch
Elenco: Anthony Perkins, Vera Miles, Meg Tilly

Sinopse:
Depois de ficar duas décadas numa instituição para doentes mentais violentos, Norman Bates (Anthony Perkins) finalmente ganha a liberdade. De volta às ruas ele retorna imediatamente para o Bates Motel, agora um lugar praticamente abandonado. Sua casa está praticamente em ruínas e os quartos do motel viraram ponto de venda de drogas e prostituição. Procurando por algum dinheiro para levantar novamente seu estabelecimento, Norman decide arranjar emprego em uma lanchonete. Após conhecer a garçonete Mary Loomis (Meg Tilly) ele começa a sentir que talvez seus fantasmas do passado não tenham ido embora como todos pensavam.

Comentários:
A continuação do famoso clássico de Alfred Hitchcock até que não decepciona. Claro que na época muitos reclamaram, afinal levar adiante uma história que parecia fechada soava como oportunismo barato. A questão é que nos anos 80 as sequências estavam na moda e os estúdios não deixariam passar a chance de faturar com um nome comercial tão forte como o de "Psicose". Anthony Perkins retornou para o papel que tanto o consagrou e isso foi o que de melhor poderia ter acontecido com essa produção. O roteiro não é tão violento como muitos esperavam e toma certas liberdades com o enredo original, dando explicações diferentes ou alternativas para o que acompanhamos no clássico de Hitchcock. Em uma década de filmes excessivamente violentos o novo Psicose também procurou ser mais sutil, sem utilizar dos banhos de sangue como o público da época estava acostumado. Longe de ser um "Sexta-Feira 13" da vida, "Psicose II" apostava mais na inteligência do espectador. O resultado é muito interessante, que se não chega aos pés do filme original pelo menos passa longe de decepcionar a quem estava curioso em ver como tudo se desenrolaria. Vale a pena ser conhecido certamente.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

O Lobisomem

Título no Brasil: O Lobisomem
Título Original: The Wolfman
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Relativity Media
Direção: Joe Johnston
Roteiro: Andrew Kevin Walker, David Self
Elenco: Benicio Del Toro, Anthony Hopkins, Emily Blunt

Sinopse:
A infância de Lawrence Talbot terminou na noite em que sua mãe morreu. Depois disso ele deixa a aldeia vitoriana de Blackmoor em direção ao futuro. Muitos anos depois retorna porque o corpo de seu irmão foi brutalmente assassinado e ele quer encontrar o verdadeiro assassino que fez aquela monstruosidade. Após algumas investigações descobre um terrível destino reservado para si mesmo. O fato é que alguém ou alguma coisa com uma força descomunal e insaciável sede de sangue está matando os aldeões. Um inspetor da Scotland Yard é então enviado para a região e descobre algo além da imaginação.

Comentários:
A intenção fica clara logo nos primeiros momentos. É uma tentativa de homenagear o clássico "O Lobisomem" da década de 1940. O enredo é praticamente o mesmo, só que melhor desenvolvido. Os personagens são os mesmos e clima do filme original foi recriado com as técnicas modernas. Não gosto de remakes mas esse filme sinceramente achei bem intencionado em seus propósitos. Some-se a isso a bela direção de arte (realmente de primeira classe) e um bom elenco e você terá no mínimo uma diversão honesta. Perceba que a maquiagem procurou resgatar o design do monstro mostrado no primeiro filme. Esse também é outro ponto positivo pois os realizadores poderiam muito bem partir para algo diferente, mais exagerado, um monstro digital, por exemplo. Ao invés disso optaram sabiamente por uma técnica mais analógica o que acabou trazendo mais realismo para as cenas dessa produção. Também gostei de todo o elenco, sem exceções. Benicio Del Toro tem o tipo ideal para seu papel, um sujeito de traços marcantes que esconde algo sinistro em sua vida pessoal. Anthony Hopkins também está ótimo, incorporando maneirismos que nos lembram sutilmente de feras selvagens e por fim temos Emily Blunt, muito bem equilibrada entre a beleza e a força de sua personagem. Dessa maneira "The Wolfman" é sem a menor sombra de dúvida uma ótima diversão, esqueça os críticos mal humorados e se divirta.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O Imperador

Título no Brasil: O Imperador
Título Original: Outcast
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos, China, França
Estúdio: Notorious Films, Golden Village Pictures
Direção: Nick Powell
Roteiro: James Dormer
Elenco: Hayden Christensen, Nicolas Cage, Yifei Liu, Andy On
 
Sinopse:
Oriente Médio. Século XII. Jacob (Hayden Christensen) é um cavaleiro cristão lutando nas cruzadas que acaba se decepcionando com a causa. Desiludido e em crise de fé, ele decide ir embora para terras longínquas, indo parar no extremo oriente, na China. Lá acaba se viciando em ópio e entra numa disputa sucessória entre dois jovens príncipes após a morte do chefe do clã da região. Tentando manter todos salvos, Jacob acaba se envolvendo em inúmeras aventuras onde poderá contar apenas com sua habilidade com a espada.

Comentários:
Tentei muito gostar desse filme. O tema me chamou logo a atenção, numa aventura explorando cruzadas, disputas pelo trono no período medieval chinês e tudo mais. Não adiantou minha boa vontade porque realmente é uma fitinha muito fraca, derivativa e sem novidades. Os clichês obviamente estão por todos os lados e as cenas de ação dão sono, cheguei até mesmo a bocejar (um péssimo sinal). O resultado ruim só veio confirmar a maré baixa que atinge as carreiras de Hayden Christensen e Nicolas Cage. Em relação ao Christensen devo dizer que ele nunca me convenceu. Já o considerava medíocre na segunda trilogia de "Star Wars" e até hoje ele não conseguiu mudar minha opinião com suas atuações ridículas em filmes igualmente ruins. Para piorar seu personagem é chato até dizer chega. Na metade do tempo surge gemendo de dor e na outra se apresenta chapado de ópio! Como torcer por alguém assim? Já Cage segue seu purgatório cinematográfico. Se você (ainda) consegue gostar de seu trabalho depois de tantos abacaxis vai um aviso: sua participação no filme é mínima e insignificante. Ele surge apenas em momentos pontuais, declama meia dúzia de palavras e some de uma vez. Péssimo. No final "Outcast" não funciona como filme histórico e nem muito menos como película de ação. Lamento dizer, mas é de fato uma tremenda perda de tempo.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Homens de Honra

Título no Brasil: Homens de Honra
Título Original: Men of Honor
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: George Tillman Jr.
Roteiro: Scott Marshall Smith
Elenco: Cuba Gooding Jr., Robert De Niro, Charlize Theron, Powers Boothe
 
Sinopse:
O enredo gira em torno da história de Carl Brashear (Cuba Gooding Jr), um marinheiro que está determinado a se tornar o primeiro negro a entrar no esquadrão de elite da Marinha americana, algo que será muito complicado de alcançar por causa do inegável racismo reinante entre os oficiais e demais companheiros de farda. Billy Sunday (Robert De Niro), seu instrutor, irá modificar até mesmo sua mentalidade  retrógrada diante da força de vontade de seu subordinado. Filme indicado ao Grammy Awards na categoria de Melhor Trilha Sonora incidental.

Comentários:
Considero um filme apenas razoável, com roteiro sem grandes novidades trazendo um claro e óbvio tom de ufanismo no que diz respeito aos valores sacrossantos do militarismo americano. Provavelmente o maior problema do filme provenha de seu elenco. Como se sabe o ator Cuba Gooding Jr venceu um Oscar muito cedo em sua carreira. Por essa razão todos esperavam muito por parte dele, mas sinceramente falando ele até hoje só deu mancada na escolha dos filmes que realizou. Nesse "Men of Honor" seus maiores defeitos ficam extremamente evidentes. O rapaz é esforçado, mas lhe falta talento mesmo. Em filmes mais leves, comédias ou fitas de ação, ele até segura bem a onda, porém quando é exigido em tramas mais densamente tramáticas a coisa toda desanda, ganhando ares de tragicomédia. Aqui isso fica muito claro. Quando seu personagem precisa enfrentar momentos dramáticos tudo o que Cuba consegue é fitar o horizonte tentando passar alguma profundidade ao espectador! Lamentável, até porque tudo se torna em vão pois a sensação de vazio é direta e óbvia demais para ignorar. Ele passa a impressão de que simplesmente não sabe o que fazer em cena. Para falar a verdade em determinadas momentos temos mesmo que segurar o riso por causa de seus limitadíssimos dotes dramáticos, uma vergonha! Robert De Niro poderia até mesmo salvar o filme no quesito atuação, mas seu personagem é muito coadjuvante para fazer alguma diferença. Nem a beleza da maravilhosa Charlize Theron escapa da mediocridade reinante. Assim o que sobra no final é uma mera patriotada com carência enorme de boas atuações.

Pablo Aluísio.

Um Segredo entre Nós

Título no Brasil: Um Segredo entre Nós
Título Original: Fireflies in the Garden
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Senator Entertainment Co
Direção: Dennis Lee
Roteiro: Robert Frost, Dennis Lee
Elenco: Ryan Reynolds, Willem Dafoe, Julia Roberts, Emily Watson, Carrie-Anne Moss, Hayden Panettiere

Sinopse:
Michael Taylor (Ryan Reynolds) é um escritor de romances que retorna para casa após um longo tempo para participar das festividades de graduação de sua irmã. Sua volta porém não será fácil, pois além das memórias de traumas passados (como o pai abusivo e uma mãe com problemas de relacionamento) ele ainda terá que lidar com uma morte dolorosa dentro de sua família, uma tragédia que precisa ser superada por todos. Filme indicado ao Young Artist Awards na categoria Melhor Atriz Coadjuvante (Chase Ellison).

Comentários:
Nem sempre há como realizar dramas sobre temas pesados de forma pueril ou superficial demais. Sou da opinião de que certos temas, principalmente relacionados à morte ou perda de pessoas queridas precisam ser enfrentados de frente, sem paliativos. O problema dessa produção foi que a atriz Julia Roberts impôs mudanças impertinentes e inoportunas no roteiro para que o filme não ficasse tão barra pesada. Nesse processo de estrelismo ela acabou mesmo foi destruindo as possibilidades de termos uma pequena obra prima em mãos. Esse aliás é o lado mais danoso de certas estrelas de Hollywood. Ao invés de se limitarem a atuar, se metem em aspectos cinematográficos que não entendem ou que simplesmente não possuem qualificações para se envolverem. A insuportabilidade do modo de ser de Julia Roberts já é bem conhecida pelos estúdios, mas aqui ela rompeu todos os limites do bom senso, estragando um roteiro que poderia render muito, muito mais. O resto do elenco também não melhora muito a situação. Ryan Reynolds não tem talento e a profundidade necessária para encarar um papel desses. Emily Watson parece perdida sem encontrar um bom termo com os demais membros do elenco. O único que escapa mesmo é o sempre correto Willem Dafoe que acaba sendo a única peça desse xadrez bagunçado que parece fazer algum sentido. Não é um filme ruim, mas sim equivocado por suas escolhas. De certa maneira o que temos aqui é realmente uma trama excelente que foi simplesmente desperdiçada. Mesmo assim, com um pouco de boa vontade, pode vir a funcionar em uma noite sem mais nada de interessante para fazer. Só não espere encontrar pela frente um filme maravilhoso, algo que ele definitivamente não é.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Assassinato em Primeiro Grau

Título no Brasil: Assassinato em Primeiro Grau
Título Original: Murder in the First
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos, França
Estúdio: Warner Bros
Direção: Marc Rocco
Roteiro: Dan Gordon
Elenco: Christian Slater, Kevin Bacon, Gary Oldman, William H. Macy

Sinopse:
Um adolescente de apenas 17 anos comete um pequeno roubo de uma quantia irrisória (apenas 5 dólares) mas acaba preso e condenado com uma pena pesada. Por ser indisciplinado acaba sendo levado para o "buraco", uma solitária por mais de 3 anos. Ao sair acaba demonstrando não estar bem mentalmente e acaba matando um outro preso. Agora um advogado corajoso tentará provar que os maus tratos que sofreu na prisão o enlouqueceram completamente. Filme indicado ao prêmio do Screen Actors Guild Awards na categoria de Melhor Ator (Kevin Bacon).

Comentários:
Para quem gosta de filmes que lidam com temas mais sérios e relevantes esse "Murder in the First" é uma grande pedida. O roteiro é até simples, mas por trás dessa simplicidade se debatem aspectos importantes do sistema penal e prisional americano. Hoje em dia, com o eterno debate da maioridade penal no Brasil, o filme se torna ainda mais interessante. Até que ponto um sistema que puna um criminoso que comete um roubo de quantia irrisória é válido? E qual é a vantagem de um sistema penal que não consegue punir absolutamente ninguém como no caso Brasil? Na verdade se formos analisar friamente temos aqui uma situação de 8 ou 80. Após assistir a essa obra será impossível não parar para refletir sobre todas as nuances e detalhes dessa questão. No elenco temos um grupo maravilhoso de atores a começar pelo sempre correto e eficiente Gary Oldman. Kevin Bacon emplaca mais um bom personagem e finalmente William H. Macy praticamente quase rouba o filme dos demais. Fica assim a dica. A história de um sobrevivente de um sistema penal brutal.

Pablo Aluísio.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Godzilla

Título no Brasil: Godzilla
Título Original: Godzilla
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos, Japão
Estúdio: Warner Bros., Legendary Pictures
Direção: Gareth Edwards
Roteiro: Max Borenstein, Dave Callaham
Elenco: Aaron Taylor-Johnson, Elizabeth Olsen, Bryan Cranston, Ken Watanabe
 
Sinopse:
Um acidente nuclear numa usina japonesa desencadeia uma série de eventos literalmente monstruosos quando uma estranha criatura desperta de seu sono milenar, alimentado pela radiação emitida pela explosão dos reatores. Agora a humanidade precisa lutar para sobreviver a um verdadeiro desastre de proporções épicas! Filme indicado aos prêmios da Teen Choice Awards, Golden Trailer Awards e World Soundtrack Awards.

Comentários:
Se há algo a elogiar nessa segunda tentativa de levar Godzilla para Hollywood foi a opção dos roteiristas em seguir os passos dos filmes originais do monstro no Japão. Assim temos não apenas uma criatura gigantesca destruindo as cidades, mas três deles, sendo dois formando um casal que deseja infestar o planeta com suas crias. Outro fato curioso é a forma como o próprio Godzilla é encarado, não como um destruidor de mundos, mas sim como uma resposta da natureza para manter seu equilíbrio. Isso porém não salva o filme de apresentar muitos problemas, sendo o pior deles justamente aquilo que todos esperavam ser o maior mérito da produção: seus efeitos especiais. As cenas em que Godzilla enfrenta os dois MUTOS são de certa forma bem decepcionantes. No meio de uma fotografia excessivamente escura pouco se vê da luta, atrapalhada ainda mais por um jogo exagerado de sombras e fumaças. De que adianta gastar 160 milhões de dólares em um filme de monstros se o espectador tem que fazer uma força incrível para ver os bichanos? Além disso o design dos inimigos de Godzilla é bem desengonçado e mal feito. O roteiro é dos mais simples e curiosamente o protagonista (interpretado pelo ator Aaron Taylor-Johnson) não faz a menor diferença dentro da trama. O único nome digno de nota no elenco é Bryan Cranston, mas o ator que realizou um maravilhoso trabalho no papel de Walter White na série "Breaking Bad" tem pouco a fazer a não ser se tornar um mero coadjuvante de luxo. Pior se sai Ken Watanabe que passa o filme inteiro com a mesma expressão facial (de boca aberta, espantado com o tamanho do Godzilla). Dessa maneira, com tantos problemas, não há outra conclusão a se chegar pois definitivamente não foi dessa vez que o mais famoso monstro Made in Japan conseguiu um filme à altura em Hollywood.

Pablo Aluísio.

Godzilla (1998)

Título no Brasil: Godzilla
Título Original: Godzilla
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures, Columbia Pictures
Direção: Roland Emmerich
Roteiro: Dean Devlln, Roland Emmerich
Elenco: Matthew Broderick, Jean Reno, Maria Pitillo, Kevin Dunn

Sinopse:
O cientista Dr. Niko Tatopoulos (Matthew Broderick) precisa lidar com uma nova criatura radioativa completamente desconhecida da ciência até então. Uma espécie de dinossauro monstruoso (muitas vezes maior e mais poderoso do que os dinossauros originais da pré-história) que ameaça a civilização humana. Filme vencedor da categoria de Melhores Efeitos Especiais da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films. Também indicado nas categorias de Melhor Filme - Fantasia e Melhor Direção.

Comentários:
Definitivamente não dá mais para encarar os filmes assinados por Roland Emmerich. Ele faz parte de uma escola (formada ainda por Michael Bay e James Cameron) onde tudo o que parece importar são efeitos especiais de última geração. Não há preocupação em desenvolver nenhum personagem e nem elaborar um roteiro mais decente. Tudo bem que no caso de Godzilla o que se esperava mesmo é ver o gigante monstruoso colocando abaixo uma cidade inteira de papelão, mas convenhamos que por se tratar de um filme americano com orçamento generoso era de se esperar um pouco mais. Outro aspecto complicado de entender é esse elenco. Tanto Matthew Broderick como Jean Reno são atores que precisam de bom material para apresentar um melhor trabalho. Não que eles sejam ruins para um filme como esse, na verdade é justamente o contrário, são bons demais para um script tão raso como o que vemos aqui. Assim o que sobra são apenas os efeitos digitais e nesse aspecto temos que dar o braço a torcer e elogiar. Aliás não apenas as cenas recriadas em computador, mas também os efeitos sonoros, são de fato realmente excelentes. Quando Godzilla adentra a cidade, destruindo prédios inteiros com apenas o rastro de sua cauda ficamos com aquela sensação de que, bem, o dinheiro que pagamos pela entrada de cinema não foi totalmente jogado fora. Mesmo assim por ser uma releitura americana do famoso monstro era de se esperar mais, muito mais. Do jeito que está temos apenas uma primeira e mal sucedida tentativa de trazer a criatura japonesa para os cinemas ocidentais.

Pablo Aluísio.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Star Wars Episódio II - Ataque dos Clones (2002)

Título no Brasil: Star Wars Episódio II - Ataque dos Clones
Título Original: Star Wars Episode II - Attack of the Clones
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Lucasfilm, Twentieth Century Fox
Direção: George Lucas
Roteiro: George Lucas
Elenco: Hayden Christensen, Natalie Portman, Ewan McGregor, Christopher Lee, Samuel L. Jackson, Frank Oz, Rose Byrne

Sinopse:
Dez anos depois dos eventos do primeiro episódio, Anakin Skywalker (Hayden Christensen) compartilha um romance proibido com Padmé (Natalie Portman), enquanto Obi-Wan (Ewan McGregor) investiga uma tentativa de assassinato contra um importante senador, descobrindo a existência de um exército de clones. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais. Filme vencedor do Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Figurino e Melhores Efeitos Especiais.

Comentários:
Não chega a ser tão ruim como o episódio I, mas também não é nenhuma maravilha. Na verdade colocando as cartas na mesa temos que admitir que essa segunda trilogia "Star Wars" no cinema deixou bastante a desejar. Talvez as expectativas tenham chegado nas alturas ou talvez George Lucas tenha mesmo esquecido de escrever boas estórias se confiando apenas nas maravilhas da tecnologia digital. O que podemos afirmar com certeza é que esses novos filmes muitas vezes caíram na mais pura e simples bobagem. Até mesmo personagens cativantes e marcantes como o mestre Yoda perderam a graça. Se na trilogia original ele era um velhinho sábio e cheio de boas lições, aqui ele dá saltos e rodopios no ar enquanto enfrenta seus inimigos (em cenas que muitas vezes se tornam cômicas, tamanho o absurdo das situações sem noção). De bom mesmo apenas momentos proporcionados pelo elenco que de fato é muito bom. Curiosamente muitos atores se queixaram depois da falta de uma boa direção nesse quesito por parte de Lucas. Realmente ele nunca foi um bom diretor de atuação, preferindo se dedicar apenas na sala de montagem e efeitos especiais. Mesmo sendo um omisso no set o elenco conseguiu ainda arrancar alguns dos momentos realmente bons desse filme, com destaque para a bela Natalie Portman e do esforçado Ewan McGregor que conseguiu transformar seu Obi-Wan Kenobi em um personagem mais marcante do que da trilogia original. Péssimo mesmo apenas o medíocre Hayden Christensen como Anakin Skywalker. É de se admirar que com um ator tão fraco se conseguiu levar em frente essa série. De qualquer forma a saga "Star Wars" seguirá em frente breve, esperamos que com melhores resultados.

Pablo Aluísio.