terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Homens de Honra

Título no Brasil: Homens de Honra
Título Original: Men of Honor
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: George Tillman Jr.
Roteiro: Scott Marshall Smith
Elenco: Cuba Gooding Jr., Robert De Niro, Charlize Theron, Powers Boothe
 
Sinopse:
O enredo gira em torno da história de Carl Brashear (Cuba Gooding Jr), um marinheiro que está determinado a se tornar o primeiro negro a entrar no esquadrão de elite da Marinha americana, algo que será muito complicado de alcançar por causa do inegável racismo reinante entre os oficiais e demais companheiros de farda. Billy Sunday (Robert De Niro), seu instrutor, irá modificar até mesmo sua mentalidade  retrógrada diante da força de vontade de seu subordinado. Filme indicado ao Grammy Awards na categoria de Melhor Trilha Sonora incidental.

Comentários:
Considero um filme apenas razoável, com roteiro sem grandes novidades trazendo um claro e óbvio tom de ufanismo no que diz respeito aos valores sacrossantos do militarismo americano. Provavelmente o maior problema do filme provenha de seu elenco. Como se sabe o ator Cuba Gooding Jr venceu um Oscar muito cedo em sua carreira. Por essa razão todos esperavam muito por parte dele, mas sinceramente falando ele até hoje só deu mancada na escolha dos filmes que realizou. Nesse "Men of Honor" seus maiores defeitos ficam extremamente evidentes. O rapaz é esforçado, mas lhe falta talento mesmo. Em filmes mais leves, comédias ou fitas de ação, ele até segura bem a onda, porém quando é exigido em tramas mais densamente tramáticas a coisa toda desanda, ganhando ares de tragicomédia. Aqui isso fica muito claro. Quando seu personagem precisa enfrentar momentos dramáticos tudo o que Cuba consegue é fitar o horizonte tentando passar alguma profundidade ao espectador! Lamentável, até porque tudo se torna em vão pois a sensação de vazio é direta e óbvia demais para ignorar. Ele passa a impressão de que simplesmente não sabe o que fazer em cena. Para falar a verdade em determinadas momentos temos mesmo que segurar o riso por causa de seus limitadíssimos dotes dramáticos, uma vergonha! Robert De Niro poderia até mesmo salvar o filme no quesito atuação, mas seu personagem é muito coadjuvante para fazer alguma diferença. Nem a beleza da maravilhosa Charlize Theron escapa da mediocridade reinante. Assim o que sobra no final é uma mera patriotada com carência enorme de boas atuações.

Pablo Aluísio.

3 comentários:

  1. Quase dormi, tão chato. Esse Cuba é fraco demais, concordo contigo!

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  2. Ele e Tomei são os dois maiores exemplos da tal maldição embora eu considere tudo isso uma bobagem. Obrigado pela participação Thiago e Elisa.

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