Título no Brasil: Vizinhos
Título Original: Neighbors
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Nicholas Stoller
Roteiro: Andrew J. Cohen, Brendan O'Brien
Elenco: Seth Rogen, Rose Byrne, Zac Efron
Sinopse:
O casal Mac e Kelly Radner (Seth Rogen e Rose Byrne) estão vivendo os primeiros dias após o nascimento de seu pequeno bebê! A vida parece boa e tranquila, mas... da noite para o dia eles são surpreendidos pelos novos vizinhos, na verdade toda uma fraternidade universitária, com todo o barulho e algazarra que esses lugares costumam promover. Celebrando festas todas as noites, a vida na vizinhança começa a se tornar insuportável. Mac e Kelly então decidem colocar um ponto final naquela bagunça - o que obviamente não será nada fácil.
Comentários:
Assim que "Neighbors" acabou fiquei com saudades de "Clube dos Cafajestes". Até a ideia da festa da toga foi reciclada por aqui! De certa forma é uma espécie de "Animal House" mais quadradinho e inofensivo. Sim, há linguagem chula e vulgar e uma ou outra cena que extrapola o limite do bom gosto, mas no geral é uma comédia bem comportada, diria até conservadora, pois defende a ideologia do homem casado e resignado por seu destino enfadonho. O bizarro é que Seth Rogen até tentou mudar os rumos de sua carreira ao estrelar "O Besouro Verde" mas foi um fracasso tão grande que ele voltou ao seu personagem habitual, a do cara que apesar da idade ainda se comporta como um eterno adolescente da escola (e isso apesar de ser casado e pai de uma filhinha). E por falar em adolescentes, Zac Efron está no elenco como um chamariz justamente para elas - se bem que, como todo ídolo teen, o Zac já está ficando fora do prazo de validade. Já tive várias oportunidades de elogiar a atriz Rose Byrne, que é tão talentosa que se sai muito bem tanto em dramas como em comédias (e isso não é nada fácil). Aqui ela tem que passar por algumas cenas bem constrangedoras mas sai ilesa no final das contas. Bobagem por bobagem, todas precisam pagar algum mico em sua carreira algum dia. Para ela esse "Vizinhos" serviu muito bem aos seus propósitos. Assista sem maiores pretensões e tente se divertir no meio da bagunça desses universitários.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 4 de julho de 2014
Enigma do Espaço
Título no Brasil: Enigma do Espaço
Título Original: The Astronaut's Wife
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Rand Ravich
Roteiro: Rand Ravich
Elenco: Charlize Theron, Johnny Depp, Joe Morton
Sinopse:
O astronauta americano Spencer Armacost (Johnny Depp) quer repensar sua vida. Após participar de uma missão que quase termina em desastre ele decide abandonar sua carreira para finalmente se dedicar mais à sua família, até porque sua esposa Jillian (Charlize Theron) está esperando por seu primeiro filho. O problema é que Jillian percebe que desde que Spencer abandonou o programa espacial há algo de errado em seu comportamento e modo de ser. Ela desconfia até mesmo de sua verdadeira identidade. Será que o astronauta não é mais quem afirma ser?
Comentários:
"The Astronaut's Wife" é aquele tipo de filme que você assiste por causa do elenco e depois de alguns dias se esquece completamente do que viu. Por quê? Porque é uma obra que não marca, não finca raízes no espectador. A premissa é boa, o desenvolvimento também, mas o roteiro não consegue evitar o bocejo e a cara de sono de quem assiste. Charlize Theron está maravilhosa - se ela é linda hoje em dia imagine em 1999 quando era bem mais jovem e natural! Johnny Depp encara um personagem diferente que tenta trazer algo mais, mostrar uma certa profundidade psicológica, mas infelizmente tudo se torna em vão por causa da falta de uma maior consistência nessa trama meio sonolenta. Sua pretensão também atrapalha, se tivesse levado com mais leveza o resultado teria sido mais interessante. O enredo Sci-fi poderia render um filme ao estilo UFO dos mais interessantes, porém o diretor Rand Ravich não parece disposto a ir até as últimas consequências. Ele inclusive assina uma nova série agora em 2014, "Crisis", que até tem conseguido resenhas positivas nos Estados Unidos. É ver para crer.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Astronaut's Wife
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Rand Ravich
Roteiro: Rand Ravich
Elenco: Charlize Theron, Johnny Depp, Joe Morton
Sinopse:
O astronauta americano Spencer Armacost (Johnny Depp) quer repensar sua vida. Após participar de uma missão que quase termina em desastre ele decide abandonar sua carreira para finalmente se dedicar mais à sua família, até porque sua esposa Jillian (Charlize Theron) está esperando por seu primeiro filho. O problema é que Jillian percebe que desde que Spencer abandonou o programa espacial há algo de errado em seu comportamento e modo de ser. Ela desconfia até mesmo de sua verdadeira identidade. Será que o astronauta não é mais quem afirma ser?
Comentários:
"The Astronaut's Wife" é aquele tipo de filme que você assiste por causa do elenco e depois de alguns dias se esquece completamente do que viu. Por quê? Porque é uma obra que não marca, não finca raízes no espectador. A premissa é boa, o desenvolvimento também, mas o roteiro não consegue evitar o bocejo e a cara de sono de quem assiste. Charlize Theron está maravilhosa - se ela é linda hoje em dia imagine em 1999 quando era bem mais jovem e natural! Johnny Depp encara um personagem diferente que tenta trazer algo mais, mostrar uma certa profundidade psicológica, mas infelizmente tudo se torna em vão por causa da falta de uma maior consistência nessa trama meio sonolenta. Sua pretensão também atrapalha, se tivesse levado com mais leveza o resultado teria sido mais interessante. O enredo Sci-fi poderia render um filme ao estilo UFO dos mais interessantes, porém o diretor Rand Ravich não parece disposto a ir até as últimas consequências. Ele inclusive assina uma nova série agora em 2014, "Crisis", que até tem conseguido resenhas positivas nos Estados Unidos. É ver para crer.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Malévola
Título no Brasil: Malévola
Título Original: Maleficent
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Robert Stromberg
Roteiro: Linda Woolverton, Charles Perrault
Elenco: Angelina Jolie, Elle Fanning, Sharlto Copley
Sinopse:
Era uma vez uma terra mágica onde dois reinos conviviam pacificamente, o dos humanos e o das fadas e seres encantados da natureza. Malévola (Jolie) é uma fada de bom coração que só quer preservar a harmonia de seu mundo. Suas boas intenções porém são traídas por um ser humano, um amigo de infância que a usa para conquistar poder e riqueza. Amargurada, ela se torna então uma criatura ferida e vingativa. Para dar o troco da traição que sofreu resolve amaldiçoar a pequena Aurora (Fanning) a filha do rei, que aos 16 anos entrará em um sono eterno, até o dia em que for despertada pelo beijo de um amor verdadeiro e puro.
Comentários:
Essa foi uma produção meio controvertida, principalmente depois que parte do roteiro ficou conhecido do público. Havia certamente muitas mudanças no conto de fadas clássico de "A Bela Adormecida". De minha parte fiquei tranquilo pois afinal de contas era um filme realizado pela própria Walt Disney Pictures. Diante disso, o que poderia dar errado? Ao fim de "Maleficent" você fica com a impressão de que viraram a bela fábula pelo avesso. São tantas as mudanças que pouca coisa sobrevive do original. Como Angelina Jolie está interpretando a famosa Malévola tudo, mas tudo mesmo, é focado sobre essa personagem. De coadjuvante malvada ela virou uma espécie de fada caída, não por ser essencialmente má, mas por causa de circunstâncias de sua existência - entre elas, e a mais importante, o fato de ter sido traída por quem mais amava. De uma forma ou outra, eu confesso que acabei simpatizando com o resultado, mesmo com tantas modificações do conto de fadas que lhe deu origem. Elle Fanning como Aurora ficou uma graça e o design de produção impressiona pelo bom gosto e refinamento. Outro ponto muito positivo é que fizeram uma obra enxuta, sem exageros, com metragem de apenas 89 minutos! Nada daqueles blockbusters sem fim que ficam enchendo nossa paciência e não terminam nunca! No fundo gostaria de ter assistido algo mais fiel ao desenho "A Bela Adormecida" da minha infância, mas como diz o ditado o mundo gira e os tempos mudam. Do jeito que está não aborrece e nem irrita. Ficou de bom tamanho e as crianças certamente gostarão daquele universo mágico. Afinal de contas o filme foi feito para elas, acima de tudo. Pode ir ao cinema para levar seus filhos sem receio algum.
Pablo Aluísio.
Título Original: Maleficent
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Robert Stromberg
Roteiro: Linda Woolverton, Charles Perrault
Elenco: Angelina Jolie, Elle Fanning, Sharlto Copley
Sinopse:
Era uma vez uma terra mágica onde dois reinos conviviam pacificamente, o dos humanos e o das fadas e seres encantados da natureza. Malévola (Jolie) é uma fada de bom coração que só quer preservar a harmonia de seu mundo. Suas boas intenções porém são traídas por um ser humano, um amigo de infância que a usa para conquistar poder e riqueza. Amargurada, ela se torna então uma criatura ferida e vingativa. Para dar o troco da traição que sofreu resolve amaldiçoar a pequena Aurora (Fanning) a filha do rei, que aos 16 anos entrará em um sono eterno, até o dia em que for despertada pelo beijo de um amor verdadeiro e puro.
Comentários:
Essa foi uma produção meio controvertida, principalmente depois que parte do roteiro ficou conhecido do público. Havia certamente muitas mudanças no conto de fadas clássico de "A Bela Adormecida". De minha parte fiquei tranquilo pois afinal de contas era um filme realizado pela própria Walt Disney Pictures. Diante disso, o que poderia dar errado? Ao fim de "Maleficent" você fica com a impressão de que viraram a bela fábula pelo avesso. São tantas as mudanças que pouca coisa sobrevive do original. Como Angelina Jolie está interpretando a famosa Malévola tudo, mas tudo mesmo, é focado sobre essa personagem. De coadjuvante malvada ela virou uma espécie de fada caída, não por ser essencialmente má, mas por causa de circunstâncias de sua existência - entre elas, e a mais importante, o fato de ter sido traída por quem mais amava. De uma forma ou outra, eu confesso que acabei simpatizando com o resultado, mesmo com tantas modificações do conto de fadas que lhe deu origem. Elle Fanning como Aurora ficou uma graça e o design de produção impressiona pelo bom gosto e refinamento. Outro ponto muito positivo é que fizeram uma obra enxuta, sem exageros, com metragem de apenas 89 minutos! Nada daqueles blockbusters sem fim que ficam enchendo nossa paciência e não terminam nunca! No fundo gostaria de ter assistido algo mais fiel ao desenho "A Bela Adormecida" da minha infância, mas como diz o ditado o mundo gira e os tempos mudam. Do jeito que está não aborrece e nem irrita. Ficou de bom tamanho e as crianças certamente gostarão daquele universo mágico. Afinal de contas o filme foi feito para elas, acima de tudo. Pode ir ao cinema para levar seus filhos sem receio algum.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Sem Saída
Título no Brasil: Sem Saída
Título Original: Abduction
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: John Singleton
Roteiro: Shawn Christensen
Elenco: Taylor Lautner, Sigourney Weaver, Lily Collins, Alfred Molina
Sinopse:
Nathan (Taylor Lautner) aparente ser um jovem normal como qualquer outro de sua idade. Casualmente na escola acaba acessando um site de crianças desaparecidas e para sua surpresa encontra sua foto por lá! Ele jamais ficara sabendo que seria adotado e por isso resolve questionar a mulher que ele pensa ser sua mãe. A revelação porém se revela mais bombástica do que ele jamais pensou, uma vez que começa a ser literalmente caçado por agentes do serviço secreto norte-americano. Filme indicado ao Framboesa de Ouro na categoria Pior Ator (Taylor Lautner). Vencedor do Teen Choice Awards nas categorias de Melhor Filme de Ação e Melhor Ator (Taylor Lautner).
Comentários:
Temos aqui uma tentativa de transformar o jovem ator Taylor Lautner da Saga Crepúsculo em um novo herói de ação. Pois bem, não deu muito certo. Parece que os garotos de Twilight não conseguem emplacar comercialmente fora da franquia. É certo que são muito populares entre os adolescentes, mas no que diz respeito a outros filmes, realizados fora da popular franquia de vampiros, a coisa simplesmente não funciona. Que o diga os stars Kristen Stewart e Robert Pattinson. Kristen sofre para se livrar de Bella Swan e Pattinson tem colecionado fracassos em série. O Taylor Lautner não conseguiu se sair melhor. Tudo bem, o roteiro passa longe de ser grande coisa e o filme é muito convencional - chega ao ponto de se parecer com um telefilme desses que são exibidos nas noites de sábado na Globo - mas ele tampouco conseguer salvar tudo do desastre. Desnecessário dizer também que são inúmeros os clichês, recheando uma trama derivativa e enfadonha. A única coisa boa, se assim podemos dizer, é a presença da sempre carismática Sigourney Weaver. Ela até tenta, mas em vão, "Abduction" é de fato um beco sem saída.
Pablo Aluísio.
Título Original: Abduction
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: John Singleton
Roteiro: Shawn Christensen
Elenco: Taylor Lautner, Sigourney Weaver, Lily Collins, Alfred Molina
Sinopse:
Nathan (Taylor Lautner) aparente ser um jovem normal como qualquer outro de sua idade. Casualmente na escola acaba acessando um site de crianças desaparecidas e para sua surpresa encontra sua foto por lá! Ele jamais ficara sabendo que seria adotado e por isso resolve questionar a mulher que ele pensa ser sua mãe. A revelação porém se revela mais bombástica do que ele jamais pensou, uma vez que começa a ser literalmente caçado por agentes do serviço secreto norte-americano. Filme indicado ao Framboesa de Ouro na categoria Pior Ator (Taylor Lautner). Vencedor do Teen Choice Awards nas categorias de Melhor Filme de Ação e Melhor Ator (Taylor Lautner).
Comentários:
Temos aqui uma tentativa de transformar o jovem ator Taylor Lautner da Saga Crepúsculo em um novo herói de ação. Pois bem, não deu muito certo. Parece que os garotos de Twilight não conseguem emplacar comercialmente fora da franquia. É certo que são muito populares entre os adolescentes, mas no que diz respeito a outros filmes, realizados fora da popular franquia de vampiros, a coisa simplesmente não funciona. Que o diga os stars Kristen Stewart e Robert Pattinson. Kristen sofre para se livrar de Bella Swan e Pattinson tem colecionado fracassos em série. O Taylor Lautner não conseguiu se sair melhor. Tudo bem, o roteiro passa longe de ser grande coisa e o filme é muito convencional - chega ao ponto de se parecer com um telefilme desses que são exibidos nas noites de sábado na Globo - mas ele tampouco conseguer salvar tudo do desastre. Desnecessário dizer também que são inúmeros os clichês, recheando uma trama derivativa e enfadonha. A única coisa boa, se assim podemos dizer, é a presença da sempre carismática Sigourney Weaver. Ela até tenta, mas em vão, "Abduction" é de fato um beco sem saída.
Pablo Aluísio.
O Espetacular Homem-Aranha 2
Título no Brasil: O Espetacular Homem-Aranha 2 - A Ameaça de Electro
Título Original: The Amazing Spider-Man 2
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Marvel Enterprises, Columbia Pictures
Direção: Marc Webb
Roteiro: Alex Kurtzman, Roberto Orci
Elenco: Andrew Garfield, Emma Stone, Jamie Foxx, Paul Giamatti, Sally Field, Dane DeHaan
Sinopse:
O jovem Peter Parker (Andrew Garfield) se forma no colegial. Ele pretende agora seguir em frente com seu relacionamento com Gwen Stacy (Emma Stone) mas ela está planejando ir estudar e trabalhar na distante Inglaterra. Para complicar ainda mais sua vida, surgem dois novos vilões no horizonte, Electro (Jamie Foxx), um ser que se alimenta de energia elétrica e Green Goblin (Dane DeHaan), na verdade um antigo amigo de Parker, agora enlouquecido por uma estranha doença genética.
Comentários:
Ao custo de 200 milhões de dólares chegou finalmente nas salas de cinema do mundo inteiro essa sequência da nova franquia The Amazing Spider-Man. Falando francamente esperava bem mais, não apenas por ter gostado do primeiro filme, mas também pela tradição de que continuações pares sempre são as melhores no cinema americano. As expectativas porém não foram plenamente satisfeitas. Há claras mudanças na tônica de desenvolvimento do filme em relação ao primeiro. Se fosse resumir diria que esse é bem mais infanto-juvenil, mais fiel aos antigos desenhos animados dos anos 80. Sai a tentativa de humanizar mais o herói e entra uma infinidade de piadinhas e gracinhas ditas por ele nos momentos mais inusitados. Assim, enquanto salva um ônibus cheio de cidadãos inocentes o Homem-Aranha não perde a chance e aproveita para fazer graça. Tudo bem que essa é uma característica do próprio personagem dos quadrinhos mas aqui exageraram um pouco na dose. Os vilões também são pouco desenvolvidos. Max Dillon (Jamie Foxx), um tímido funcionário do poderoso grupo Osborn, sofre um acidente com enguias e vira o Electro! O problema é que ele era fã do Homem-Aranha antes de sofrer a terrível mutação e depois começa a odiar o herói, sem um motivo convincente. E assim segue, com um roteiro não muito inovador e sem maiores surpresas. Nem a morte de uma personagem central parece animar o resultado final. Diria que é uma diversão apenas regular no saldo geral, e nada excepcional.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Amazing Spider-Man 2
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Marvel Enterprises, Columbia Pictures
Direção: Marc Webb
Roteiro: Alex Kurtzman, Roberto Orci
Elenco: Andrew Garfield, Emma Stone, Jamie Foxx, Paul Giamatti, Sally Field, Dane DeHaan
Sinopse:
O jovem Peter Parker (Andrew Garfield) se forma no colegial. Ele pretende agora seguir em frente com seu relacionamento com Gwen Stacy (Emma Stone) mas ela está planejando ir estudar e trabalhar na distante Inglaterra. Para complicar ainda mais sua vida, surgem dois novos vilões no horizonte, Electro (Jamie Foxx), um ser que se alimenta de energia elétrica e Green Goblin (Dane DeHaan), na verdade um antigo amigo de Parker, agora enlouquecido por uma estranha doença genética.
Comentários:
Ao custo de 200 milhões de dólares chegou finalmente nas salas de cinema do mundo inteiro essa sequência da nova franquia The Amazing Spider-Man. Falando francamente esperava bem mais, não apenas por ter gostado do primeiro filme, mas também pela tradição de que continuações pares sempre são as melhores no cinema americano. As expectativas porém não foram plenamente satisfeitas. Há claras mudanças na tônica de desenvolvimento do filme em relação ao primeiro. Se fosse resumir diria que esse é bem mais infanto-juvenil, mais fiel aos antigos desenhos animados dos anos 80. Sai a tentativa de humanizar mais o herói e entra uma infinidade de piadinhas e gracinhas ditas por ele nos momentos mais inusitados. Assim, enquanto salva um ônibus cheio de cidadãos inocentes o Homem-Aranha não perde a chance e aproveita para fazer graça. Tudo bem que essa é uma característica do próprio personagem dos quadrinhos mas aqui exageraram um pouco na dose. Os vilões também são pouco desenvolvidos. Max Dillon (Jamie Foxx), um tímido funcionário do poderoso grupo Osborn, sofre um acidente com enguias e vira o Electro! O problema é que ele era fã do Homem-Aranha antes de sofrer a terrível mutação e depois começa a odiar o herói, sem um motivo convincente. E assim segue, com um roteiro não muito inovador e sem maiores surpresas. Nem a morte de uma personagem central parece animar o resultado final. Diria que é uma diversão apenas regular no saldo geral, e nada excepcional.
Pablo Aluísio.
Uma Noite de Crime: Anarquia
Título no Brasil: Uma Noite de Crime: Anarquia
Título Original: The Purge - Anarchy
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: James DeMonaco
Roteiro: James DeMonaco
Elenco: Kiele Sanchez, Frank Grillo, Zach Gilford
Sinopse:
Um grupo de jovens que se auto denominam anarquistas invade as ruas de uma grande cidade americana para tocar o terror - destruindo carros, lojas e o patrimônio alheio como forma de protesto contra o sistema. Indefesas, as pessoas começam a sofrer todo tipo de abusos até que um sujeito resolve se armar até os dentes para parar com toda essa insanidade!
Comentários:
Tinha tudo para ser um novo retrato da juventude sem esperanças e frustrada que prolifera nos grandes centros urbanos, até porque o tema parece ser mais atual do que nunca - inclusive se formos pensar na realidade brasileira. Infelizmente esqueçam esse tipo de expectativa. O roteiro é cheio de clichês, completamente banal e apela o tempo todo para situações que já foram exaustivamente exploradas pelo cinema comercial americano. Garotas sendo salvas no último minuto, justiça pelas próprias mãos e todo o arsenal de baboseiras que os cinéfilos mais veteranos já estão cansados e fartos de ver. Nem mesmo a direção de arte se salva, haja vista que os tais anarquistas nada mais são do que bobocas com máscaras ridículas que saem, sem qualquer justificativa plausível, cometendo violências contra quem encontra pelas ruas sujas! Completamente dispensável e uma tremenda decepção no final das contas. Melhor assistir ao noticiário brasileiro.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Purge - Anarchy
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: James DeMonaco
Roteiro: James DeMonaco
Elenco: Kiele Sanchez, Frank Grillo, Zach Gilford
Sinopse:
Um grupo de jovens que se auto denominam anarquistas invade as ruas de uma grande cidade americana para tocar o terror - destruindo carros, lojas e o patrimônio alheio como forma de protesto contra o sistema. Indefesas, as pessoas começam a sofrer todo tipo de abusos até que um sujeito resolve se armar até os dentes para parar com toda essa insanidade!
Comentários:
Tinha tudo para ser um novo retrato da juventude sem esperanças e frustrada que prolifera nos grandes centros urbanos, até porque o tema parece ser mais atual do que nunca - inclusive se formos pensar na realidade brasileira. Infelizmente esqueçam esse tipo de expectativa. O roteiro é cheio de clichês, completamente banal e apela o tempo todo para situações que já foram exaustivamente exploradas pelo cinema comercial americano. Garotas sendo salvas no último minuto, justiça pelas próprias mãos e todo o arsenal de baboseiras que os cinéfilos mais veteranos já estão cansados e fartos de ver. Nem mesmo a direção de arte se salva, haja vista que os tais anarquistas nada mais são do que bobocas com máscaras ridículas que saem, sem qualquer justificativa plausível, cometendo violências contra quem encontra pelas ruas sujas! Completamente dispensável e uma tremenda decepção no final das contas. Melhor assistir ao noticiário brasileiro.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 1 de julho de 2014
O Segredo de Beethoven
Título no Brasil: O Segredo de Beethoven
Título Original: Copying Beethoven
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Agnieszka Holland
Roteiro: Stephen J. Rivele, Christopher Wilkinson
Elenco: Ed Harris, Diane Kruger, Matthew Goode
Sinopse:
Viena, 1824. Nos dias que antecederam a primeira apresentação da Nona Sinfonia, Beethoven (Harris) precisa de ajuda para copiar suas partituras, então resolve dar uma chance à promissora estudante Anna Holtz, 23 anos, que é enviada para ajudá-lo. Ela espera encontrar um dos maiores gênios da história da música, mas acaba encontrando um compositor temperamental, doente e prestes a ficar completamente surdo, o que para ele se torna a maior tragédia de sua vida.
Comentários:
Outra boa dica caso você esteja em busca de filmes que tentem desvendar os aspectos mais interessantes da personalidade do gênio Ludwig van Beethoven é esse muito bem realizado "Copying Beethoven", uma produção que passou em brancas nuvens para a maioria dos cinéfilos. Esse bom roteiro procura enfocar os últimos anos na vida do compositor, mostrando o desespero que nasce ao perceber que estaria perdendo aquilo que lhe era o mais precioso, sua audição. Imaginem o drama de um maestro e criador como ele perceber que ficaria surdo em alguns anos! Essa aliás foi uma das maiores ironias de toda a história se formos parar para pensar de forma bem racional. No papel do genioso Beethoven temos um esforçado e muito aplicado Ed Harris! Sou um admirador confesso desse ator, sempre se doando completamente em todos os personagens que interpreta. Perceba que fisicamente ele pouco lembra o Beethoven da vida real mas compensa tudo isso com paixão e fúria em sua atuação. O diretor Agnieszka Holland assim entrega uma obra muito passional e relevante, não é à toa que foi indicado a inúmeros prêmios mundo afora. Um bom mergulho na vida privada e na alma do grande criador de obras primas da história da música. Vale certamente a recomendação.
Pablo Aluísio.
Título Original: Copying Beethoven
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Agnieszka Holland
Roteiro: Stephen J. Rivele, Christopher Wilkinson
Elenco: Ed Harris, Diane Kruger, Matthew Goode
Sinopse:
Viena, 1824. Nos dias que antecederam a primeira apresentação da Nona Sinfonia, Beethoven (Harris) precisa de ajuda para copiar suas partituras, então resolve dar uma chance à promissora estudante Anna Holtz, 23 anos, que é enviada para ajudá-lo. Ela espera encontrar um dos maiores gênios da história da música, mas acaba encontrando um compositor temperamental, doente e prestes a ficar completamente surdo, o que para ele se torna a maior tragédia de sua vida.
Comentários:
Outra boa dica caso você esteja em busca de filmes que tentem desvendar os aspectos mais interessantes da personalidade do gênio Ludwig van Beethoven é esse muito bem realizado "Copying Beethoven", uma produção que passou em brancas nuvens para a maioria dos cinéfilos. Esse bom roteiro procura enfocar os últimos anos na vida do compositor, mostrando o desespero que nasce ao perceber que estaria perdendo aquilo que lhe era o mais precioso, sua audição. Imaginem o drama de um maestro e criador como ele perceber que ficaria surdo em alguns anos! Essa aliás foi uma das maiores ironias de toda a história se formos parar para pensar de forma bem racional. No papel do genioso Beethoven temos um esforçado e muito aplicado Ed Harris! Sou um admirador confesso desse ator, sempre se doando completamente em todos os personagens que interpreta. Perceba que fisicamente ele pouco lembra o Beethoven da vida real mas compensa tudo isso com paixão e fúria em sua atuação. O diretor Agnieszka Holland assim entrega uma obra muito passional e relevante, não é à toa que foi indicado a inúmeros prêmios mundo afora. Um bom mergulho na vida privada e na alma do grande criador de obras primas da história da música. Vale certamente a recomendação.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 30 de junho de 2014
Minha Amada Imortal
Título no Brasil: Minha Amada Imortal
Título Original: Immortal Beloved
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Bernard Rose
Roteiro: Bernard Rose
Elenco: Gary Oldman, Jeroen Krabbé, Isabella Rossellini
Sinopse:
Mundialmente famoso e respeitado, o compositor Ludwig van Beethoven (Gary Oldman) passa por uma forte e constante crise existencial por não conseguir manter um romance com a mulher que ama, uma dama da sociedade que está indisponível para ele por questões morais e de costumes. Para superar sua desilusão amorosa Beethoven resolve então se refugir em sua música, criando algumas das maiores obras primas de todos os tempos.
Comentários:
Já que estamos falando de filmes românticos vamos relembrar esse "Immortal Beloved" que fez um belo sucesso no mercado de vídeo no Brasil quando foi lançado na década de 1990. O compositor Ludwig van Beethoven não era um sujeito fácil de conviver. A despeito de ser um dos maiores gênios musicais da humanidade era também um sujeito mal humorado, turrão e brigão. Os relatos de pessoas que conviveram com ele são bem uniformes sobre esse aspecto de sua personalidade forte e muito mercurial. Não raro tinha acessos de fúria e descontava suas frustrações e raivas com quem estivesse por perto. E quem diria, por baixo de toda essa maneira rude de ser, também se escondia um romântico inveterado. O roteiro desse filme explora justamente esse aspecto tão pouco conhecido de sua vida - tão misterioso inclusive que só foi revelado aos historiadores muitas décadas após sua morte, quando cartas foram encontradas em velhos arquivos históricos empoeirados. Isso mistifica em certa parte a tormentosa personalidade de Beethoven pois talvez tudo fosse apenas fruto de sua própria frustração amorosa. De uma maneira ou outra, temos aqui um belo filme, com ótima produção filmada na linda República Tcheca e de bônus uma atuação maravilhosa por parte de Gary Oldman no papel principal. Uma película especialmente indicada para todos os românticos incuráveis.
Pablo Aluísio.
Título Original: Immortal Beloved
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Bernard Rose
Roteiro: Bernard Rose
Elenco: Gary Oldman, Jeroen Krabbé, Isabella Rossellini
Sinopse:
Mundialmente famoso e respeitado, o compositor Ludwig van Beethoven (Gary Oldman) passa por uma forte e constante crise existencial por não conseguir manter um romance com a mulher que ama, uma dama da sociedade que está indisponível para ele por questões morais e de costumes. Para superar sua desilusão amorosa Beethoven resolve então se refugir em sua música, criando algumas das maiores obras primas de todos os tempos.
Comentários:
Já que estamos falando de filmes românticos vamos relembrar esse "Immortal Beloved" que fez um belo sucesso no mercado de vídeo no Brasil quando foi lançado na década de 1990. O compositor Ludwig van Beethoven não era um sujeito fácil de conviver. A despeito de ser um dos maiores gênios musicais da humanidade era também um sujeito mal humorado, turrão e brigão. Os relatos de pessoas que conviveram com ele são bem uniformes sobre esse aspecto de sua personalidade forte e muito mercurial. Não raro tinha acessos de fúria e descontava suas frustrações e raivas com quem estivesse por perto. E quem diria, por baixo de toda essa maneira rude de ser, também se escondia um romântico inveterado. O roteiro desse filme explora justamente esse aspecto tão pouco conhecido de sua vida - tão misterioso inclusive que só foi revelado aos historiadores muitas décadas após sua morte, quando cartas foram encontradas em velhos arquivos históricos empoeirados. Isso mistifica em certa parte a tormentosa personalidade de Beethoven pois talvez tudo fosse apenas fruto de sua própria frustração amorosa. De uma maneira ou outra, temos aqui um belo filme, com ótima produção filmada na linda República Tcheca e de bônus uma atuação maravilhosa por parte de Gary Oldman no papel principal. Uma película especialmente indicada para todos os românticos incuráveis.
Pablo Aluísio.
domingo, 29 de junho de 2014
No Limite do Amanhã
Título no Brasil: No Limite do Amanhã
Título Original: Edge of Tomorrow
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Doug Liman
Roteiro: Christopher McQuarrie, Jez Butterworth
Elenco: Tom Cruise, Emily Blunt, Bill Paxton
Sinopse:
Futuro. A Terra luta por sua própria sobrevivência após ser invadida por uma estranha raça de alienígenas. O Major Cage (Tom Cruise) é um ex-publicitário que exerce a função de relações públicas das forças armadas americanas. Seu trabalho consiste em ir em programas de TV para fazer propaganda e levantar o moral das tropas. Ele não tem a menor intenção de ir para o campo de batalha mas acaba sendo enviado para a invasão do norte da França. Lá acaba passando por uma estranha experiência que irá mudar os rumos de sua vida e de toda a humanidade.
Comentários:
Esse filme do Tom Cruise me fez lembrar muito de outro dele recentemente lançado, "Oblivion". Ambos são ficções passadas em um planeta Terra invadido por forças alienígenas. Nos dois casos os invasores são seres biológicos de origem desconhecida. Aqui eles são retratados como monstros de design bem interessante. Alguns são bem parecidos com insetos gigantes, principalmente aranhas (o que me fez recordar imediatamente de "Tropas Estelares"). Com tantas lembranças de outras produções não qualificaria essa fita de original ou nada parecido. A única novidade vem do roteiro que é do estilo fragmentado. Não sei se vocês se lembram de um antigo filme do Bill Murray chamado "Feitiço do Tempo". Lá ele acordava todas as manhãs para viver o mesmo dia, sempre! Pois bem, a premissa aqui me lembrou bastante daquela antiga comédia. O personagem de Cruise está sempre retornando ou como ele diz, em linguagem de videogame, está sempre reiniciando a vida (ou o jogo). Assim que algo lhe acontece e ele aparentemente é abatido em combate, volta para a mesma manhã do dia anterior. Superficialmente pode parecer cansativo esse tipo de coisa mas os roteiristas conseguiram fugir do tédio e do aborrecimento, injetando ritmo e agilidade às situações. Mesmo assim não vá esperando por nada muito profundo. Após ser explicado o estranho evento, o roteiro abraça de vez o estigma mais clichezado do cinema comercial americano e tudo caminha para um final bem convencional, sem maiores surpresas. Cruise está lá e irá salvar o mundo - quantas vezes você não já viu isso no cinema? Sendo bem sincero, como o filme foi bem badalado, estava esperando muito mais. Do jeito que está, é apenas ok! Um passatempo divertido, embora passe longe, bem longe, de ser uma obra prima Sci-fi.
Pablo Aluísio.
Título Original: Edge of Tomorrow
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Doug Liman
Roteiro: Christopher McQuarrie, Jez Butterworth
Elenco: Tom Cruise, Emily Blunt, Bill Paxton
Sinopse:
Futuro. A Terra luta por sua própria sobrevivência após ser invadida por uma estranha raça de alienígenas. O Major Cage (Tom Cruise) é um ex-publicitário que exerce a função de relações públicas das forças armadas americanas. Seu trabalho consiste em ir em programas de TV para fazer propaganda e levantar o moral das tropas. Ele não tem a menor intenção de ir para o campo de batalha mas acaba sendo enviado para a invasão do norte da França. Lá acaba passando por uma estranha experiência que irá mudar os rumos de sua vida e de toda a humanidade.
Comentários:
Esse filme do Tom Cruise me fez lembrar muito de outro dele recentemente lançado, "Oblivion". Ambos são ficções passadas em um planeta Terra invadido por forças alienígenas. Nos dois casos os invasores são seres biológicos de origem desconhecida. Aqui eles são retratados como monstros de design bem interessante. Alguns são bem parecidos com insetos gigantes, principalmente aranhas (o que me fez recordar imediatamente de "Tropas Estelares"). Com tantas lembranças de outras produções não qualificaria essa fita de original ou nada parecido. A única novidade vem do roteiro que é do estilo fragmentado. Não sei se vocês se lembram de um antigo filme do Bill Murray chamado "Feitiço do Tempo". Lá ele acordava todas as manhãs para viver o mesmo dia, sempre! Pois bem, a premissa aqui me lembrou bastante daquela antiga comédia. O personagem de Cruise está sempre retornando ou como ele diz, em linguagem de videogame, está sempre reiniciando a vida (ou o jogo). Assim que algo lhe acontece e ele aparentemente é abatido em combate, volta para a mesma manhã do dia anterior. Superficialmente pode parecer cansativo esse tipo de coisa mas os roteiristas conseguiram fugir do tédio e do aborrecimento, injetando ritmo e agilidade às situações. Mesmo assim não vá esperando por nada muito profundo. Após ser explicado o estranho evento, o roteiro abraça de vez o estigma mais clichezado do cinema comercial americano e tudo caminha para um final bem convencional, sem maiores surpresas. Cruise está lá e irá salvar o mundo - quantas vezes você não já viu isso no cinema? Sendo bem sincero, como o filme foi bem badalado, estava esperando muito mais. Do jeito que está, é apenas ok! Um passatempo divertido, embora passe longe, bem longe, de ser uma obra prima Sci-fi.
Pablo Aluísio.
sábado, 28 de junho de 2014
Profissão De Risco
Título no Brasil: Profissão De Risco
Título Original: The Bag Man
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Studios
Direção: David Grovic
Roteiro: David Grovic, Paul Conway
Elenco: John Cusack, Rebecca Da Costa, Robert De Niro, Crispin Glover
Sinopse:
John Dragna (Robert De Niro) é um chefão mafioso de Nova Iorque que resolve contratar o assassino profissional Jack (John Cusack) para um trabalho diferente. Ele deve levar uma pequena bolsa para um distante, pequeno e isolado motel de beira de estrada para entregá-la a um enviado especial. Parece simples demais mas o alto valor prometido por Dragna pelo serviço intriga Jack, que recebe ordens expressas de jamais olhar para o conteúdo da bolsa. O serviço, tal como desconfiava, certamente não será nada fácil.
Comentários:
Um filme com uma trama interessante que infelizmente não consegue cumprir todas as promessas e potenciais. Além do roteiro curioso, cheio de mistérios (que vão se revelando aos poucos) o grande atrativo aqui é certamente o elenco. O cult John Cusack repete o personagem de assassino profissional, algo que é até recorrente em sua carreira. Robert De Niro surge em cena com figurino e cabelos esquisitos, uma mistura de Martin Scorsese com Robert Evans. A cafonice é para salientar o fato dele ser um chefe criminoso de Nova Iorque - um tipo italiano cheio de frases e diálogos ricos em cultura, mas por outro lado profundamente violento e psicopata. Outro destaque do elenco é a participação do ator Crispin Glover, o pai de Michael J. Fox na série "De Volta Para o Futuro". Fazia tempo que tinha visto o sujeito pela última vez. Continua bem talentoso. Ele aqui incorpora o único empregado do motel vagabundo, um cara que parece estar sempre chapado e ouvindo Heavy Metal no último volume. Divertido mas também sinistro. Apesar de tanta gente boa o roteiro não consegue sair das armadilhas dos clichês recorrentes em Hollywood. A reviravolta final pode até surpreender, mas depois se opta covardemente pelo caminho mais fácil e meloso. Uma pena, se tivessem ido até as últimas consequências o resultado teria sido bem melhor. Enfim, passável mas nada memorável.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Bag Man
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Studios
Direção: David Grovic
Roteiro: David Grovic, Paul Conway
Elenco: John Cusack, Rebecca Da Costa, Robert De Niro, Crispin Glover
Sinopse:
John Dragna (Robert De Niro) é um chefão mafioso de Nova Iorque que resolve contratar o assassino profissional Jack (John Cusack) para um trabalho diferente. Ele deve levar uma pequena bolsa para um distante, pequeno e isolado motel de beira de estrada para entregá-la a um enviado especial. Parece simples demais mas o alto valor prometido por Dragna pelo serviço intriga Jack, que recebe ordens expressas de jamais olhar para o conteúdo da bolsa. O serviço, tal como desconfiava, certamente não será nada fácil.
Comentários:
Um filme com uma trama interessante que infelizmente não consegue cumprir todas as promessas e potenciais. Além do roteiro curioso, cheio de mistérios (que vão se revelando aos poucos) o grande atrativo aqui é certamente o elenco. O cult John Cusack repete o personagem de assassino profissional, algo que é até recorrente em sua carreira. Robert De Niro surge em cena com figurino e cabelos esquisitos, uma mistura de Martin Scorsese com Robert Evans. A cafonice é para salientar o fato dele ser um chefe criminoso de Nova Iorque - um tipo italiano cheio de frases e diálogos ricos em cultura, mas por outro lado profundamente violento e psicopata. Outro destaque do elenco é a participação do ator Crispin Glover, o pai de Michael J. Fox na série "De Volta Para o Futuro". Fazia tempo que tinha visto o sujeito pela última vez. Continua bem talentoso. Ele aqui incorpora o único empregado do motel vagabundo, um cara que parece estar sempre chapado e ouvindo Heavy Metal no último volume. Divertido mas também sinistro. Apesar de tanta gente boa o roteiro não consegue sair das armadilhas dos clichês recorrentes em Hollywood. A reviravolta final pode até surpreender, mas depois se opta covardemente pelo caminho mais fácil e meloso. Uma pena, se tivessem ido até as últimas consequências o resultado teria sido bem melhor. Enfim, passável mas nada memorável.
Pablo Aluísio.
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