Título no Brasil: Quase Famosos
Título Original: Almost Famous
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures, DreamWorks SKG
Direção: Cameron Crowe
Roteiro: Cameron Crowe
Elenco: Billy Crudup, Frances McDormand, Kate Hudson, Philip Seymour Hoffman
Sinopse: Um garoto de apenas 15 anos realiza o sonho de qualquer jovem de sua idade: cobrir a excursão de uma banda de rock durante os anos 70. Contratado pela famosa revista Rolling Stone ele coloca o pé na estrada ao lado de músicos, empresários e tietes e vivencia na pele os loucos anos da história do rock americano.
Comentários:
Sim, faz bastante tempo, mas me lembro bem do lançamento desse "Almost Famous". Na época o filme foi mais do que badalado. Também pudera, o cineasta Cameron Crowe virou o queridinho da mídia e do jornalismo que se achava mais descolado. No auge do exagero chegaram a chamar Crowe de "gênio da nova geração". Como sou muito precavido desses arroubos da imprensa - sempre indo atrás da última modinha - resolvi esperar para crer. Não há como negar que " Quase Famosos" é um bom filme. O mesmo se aplica a "Jerry Maguire" e "Vida de Solteiro". O mesmo não se pode dizer porém de coisas como "Tudo Acontece em Elizabethtown" e "Compramos Um Zoológico". Trocando em miúdos: Crowe é um diretor interessante? Sim, claro. É um gênio da sétima arte? Não, faça-me o favor... Assim deixando as bobagens da mídia de lado vamos analisar o filme sem exageros. O roteiro é de fato acima da média (levemente inspirado na própria vida de Crowe) e o elenco como um todo está muito bem (com destaque para Frances McDormand, Kate Hudson e Philip Seymour Hoffman). Obviamente que quem gosta de Rock vai apreciar muito mais, afinal o filme passeia com desenvoltura dentro do cenário musical das bandas dos anos 70. Mas fora isso não há como qualificar "Quase Famosos" como excepcional ou obra prima. Assista, ignore as opiniões mais ufanistas e descabeladas e o mais importante de tudo, divirta-se sem maiores compromissos. Quer algo mais rock ´n´ roll do que isso?
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Invictus
Título no Brasil: Invictus
Título Original: Invictus
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Clint Eastwood
Roteiro: Anthony Peckham, John Carlin
Elenco: Morgan Freeman, Matt Damon, Tony Kgoroge
Sinopse:
Recém empossado o presidente da África do Sul Nelson Mandela (Morgan Freeman) resolve unir brancos e negros em prol da vitória da equipe do país na competição mais importante do Rugby, a Copa do Mundo. Baseado em fatos reais. Indicado aos Oscars de Melhor Ator (Morgan Freeman) e Melhor Ator Coadjuvante (Matt Damon).
Comentários:
O esporte também pode ser um grande incentivo para unir povos marcados por diferenças raciais. Esse é o grande tema desse inspirado "Invictus" de Clint Eastwood. A forma como Mandela (Morgan Freeman) age nessa história real mostra bem a grandeza de sua personalidade. Ele vê, com toda razão, uma chance única de unir brancos e negros em torno de um mesmo ideal (vencer a Copa Mundial de Rugby) o que fatalmente causará o florescimento do sentimento nacionalista que estava enterrado por anos e anos de política brutal do apartheid. A equipe da Àfrica do Sul acaba se tornando a própria nação, que naquele momento lutava para unir brancos e negros novamente de braços dados após décadas de segregação. Os negros oprimidos não torciam mais por sua própria seleção nacional pois viam ali o interesse da minoria branca que dominava o país. Mandela então usou o momento para que todas essas diferenças fossem superadas de uma vez. No final das contas Clint Eastwood mostra duas coisas bem importantes com esse filme. A primeira é que o esporte pode ter um significado muito maior do que muitos pensam e segundo o de que filmes com conteúdo político não precisam ser chatos ou enfadonhos, muito pelo contrário
Pablo Aluísio.
Título Original: Invictus
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Clint Eastwood
Roteiro: Anthony Peckham, John Carlin
Elenco: Morgan Freeman, Matt Damon, Tony Kgoroge
Sinopse:
Recém empossado o presidente da África do Sul Nelson Mandela (Morgan Freeman) resolve unir brancos e negros em prol da vitória da equipe do país na competição mais importante do Rugby, a Copa do Mundo. Baseado em fatos reais. Indicado aos Oscars de Melhor Ator (Morgan Freeman) e Melhor Ator Coadjuvante (Matt Damon).
Comentários:
O esporte também pode ser um grande incentivo para unir povos marcados por diferenças raciais. Esse é o grande tema desse inspirado "Invictus" de Clint Eastwood. A forma como Mandela (Morgan Freeman) age nessa história real mostra bem a grandeza de sua personalidade. Ele vê, com toda razão, uma chance única de unir brancos e negros em torno de um mesmo ideal (vencer a Copa Mundial de Rugby) o que fatalmente causará o florescimento do sentimento nacionalista que estava enterrado por anos e anos de política brutal do apartheid. A equipe da Àfrica do Sul acaba se tornando a própria nação, que naquele momento lutava para unir brancos e negros novamente de braços dados após décadas de segregação. Os negros oprimidos não torciam mais por sua própria seleção nacional pois viam ali o interesse da minoria branca que dominava o país. Mandela então usou o momento para que todas essas diferenças fossem superadas de uma vez. No final das contas Clint Eastwood mostra duas coisas bem importantes com esse filme. A primeira é que o esporte pode ter um significado muito maior do que muitos pensam e segundo o de que filmes com conteúdo político não precisam ser chatos ou enfadonhos, muito pelo contrário
Pablo Aluísio.
A Chave Mestra
Título no Brasil: A Chave Mestra
Título Original: The Skeleton Key
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Iain Softley
Roteiro: Ehren Kruger
Elenco: Kate Hudson, Gena Rowlands, John Hurt, Peter Sarsgaard
Sinopse:
A jovem Caroline Ellis (Kate Hudson) ajuda doentes terminais. Ela pretende formar uma reserva de dinheiro para assim realizar o sonho de se formar em enfermagem. Um de seus clientes, Ben Devereaux (John Hurt) a contrata. Ele mora em New Orleans, um lugar conhecido pelas feitiçarias das práticas vodus. Caroline porém não acredita em nada disso pois se considera uma garota racional. Seu ceticismo porém será colocado à prova diante de alguns acontecimentos inexplicáveis que começarão a surgir ao seu redor.
Comentários:
Gostei desse filme por vários motivos, um deles foi a ambientação e o clima que foi montado em torno do enredo. Tudo muito sombrio, misterioso e sinistro. Outro aspecto que me atraiu bastante foi a boa presença da Kate Hudson e do John Hurt. São diferentes tipos de profissionais. A primeira como atriz ainda está se formando, já Hurt é um ator de talento consagrado. Ambos estão muito bem em seus personagens. De uma forma ou outra pelo menos as coisas se encaixaram e o resultado foi satisfatório. É um terror dos bons - e sim, consegue causar medo mesmo no espectador, afinal New Orleans nunca esteve tão assustadora como aqui. O roteiro mostra aspectos das religiões afro-americanas que vão soar bem familiares aos brasileiros em geral. New Orleans é uma cidade diferente dentro daquele país com cultura, religião e aspectos sociais bem particulares. O roteiro acertou em cheio ao explorar essa diversidade de crenças na cidade mais singular dos Estados Unidos. O resultado é muito bom!
Pablo Aluísio.
Título Original: The Skeleton Key
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Iain Softley
Roteiro: Ehren Kruger
Elenco: Kate Hudson, Gena Rowlands, John Hurt, Peter Sarsgaard
Sinopse:
A jovem Caroline Ellis (Kate Hudson) ajuda doentes terminais. Ela pretende formar uma reserva de dinheiro para assim realizar o sonho de se formar em enfermagem. Um de seus clientes, Ben Devereaux (John Hurt) a contrata. Ele mora em New Orleans, um lugar conhecido pelas feitiçarias das práticas vodus. Caroline porém não acredita em nada disso pois se considera uma garota racional. Seu ceticismo porém será colocado à prova diante de alguns acontecimentos inexplicáveis que começarão a surgir ao seu redor.
Comentários:
Gostei desse filme por vários motivos, um deles foi a ambientação e o clima que foi montado em torno do enredo. Tudo muito sombrio, misterioso e sinistro. Outro aspecto que me atraiu bastante foi a boa presença da Kate Hudson e do John Hurt. São diferentes tipos de profissionais. A primeira como atriz ainda está se formando, já Hurt é um ator de talento consagrado. Ambos estão muito bem em seus personagens. De uma forma ou outra pelo menos as coisas se encaixaram e o resultado foi satisfatório. É um terror dos bons - e sim, consegue causar medo mesmo no espectador, afinal New Orleans nunca esteve tão assustadora como aqui. O roteiro mostra aspectos das religiões afro-americanas que vão soar bem familiares aos brasileiros em geral. New Orleans é uma cidade diferente dentro daquele país com cultura, religião e aspectos sociais bem particulares. O roteiro acertou em cheio ao explorar essa diversidade de crenças na cidade mais singular dos Estados Unidos. O resultado é muito bom!
Pablo Aluísio.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
A Chave do Enigma
Título no Brasil: A Chave do Enigma
Título Original: The Two Jakes
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Jack Nicholson
Roteiro: Robert Towne
Elenco: Jack Nicholson, Harvey Keitel, Meg Tilly, Madeleine Stowe, Eli Wallach
Sinopse:
J.J. 'Jake' Gittes (Jack Nicholson), o famoso detetive do clássico "Chinatown" retorna às telas para solucionar mais um caso envolvendo assassinato, cobiça, dinheiro e traição. No meio de tudo poderosos interesses corporativos envolvendo a indústria do petróleo americano.
Comentários:
Algumas produções tinham tudo para dar certo mas simplesmente não funcionam. Foi o caso do filme "A Chave do Enigma". Jack Nicholson há anos tinha vontade de voltar para o papel de J.J.Gittes, o detetive de "Chinatown". Afinal aquele tinha sido um de seus personagens preferidos. Pois bem, por anos ele esperou por uma definição de Roman Polanski sobre o material mas esse dia parecia nunca chegar. Para piorar Polanski não podia voltar aos EUA pois seria preso imediatamente assim que colocasse os pés no país (ele havia sido condenado por ter se envolvido com uma garota menor de idade, justamente na casa de Jack durante uma festa). Em 1990 Jack Nicholson perdeu a paciência e resolveu não mais esperar por Polanski. Ao lado do roteirista Robert Towne (o mesmo do filme originaI) ele resolveu colocar seu velho sonho de pé. Afinal de contas com a montanha de dinheiro que havia ganho com "Batman" ele poderia se arriscar... e se arriscou mas infelizmente se deu mal. Assumindo a direção Jack acabou perdendo o controle do projeto. O filme foi considerado confuso, mal editado e o pior de tudo seu roteiro foi considerado muito ruim. Farpas voaram para todos os lados mas quem levou mesmo a culpa por tudo foi o bom e velho Jack. A lição que ele aprendeu é simples: nem sempre o simples ato de querer algo justifica a realização de um projeto cinematográfico. No caso aqui o filme não deveria ter sido feito mesmo, afinal "Chinatown" é uma obra prima que fala por si e nunca precisou de uma continuação. Lição aprendida.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Two Jakes
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Jack Nicholson
Roteiro: Robert Towne
Elenco: Jack Nicholson, Harvey Keitel, Meg Tilly, Madeleine Stowe, Eli Wallach
Sinopse:
J.J. 'Jake' Gittes (Jack Nicholson), o famoso detetive do clássico "Chinatown" retorna às telas para solucionar mais um caso envolvendo assassinato, cobiça, dinheiro e traição. No meio de tudo poderosos interesses corporativos envolvendo a indústria do petróleo americano.
Comentários:
Algumas produções tinham tudo para dar certo mas simplesmente não funcionam. Foi o caso do filme "A Chave do Enigma". Jack Nicholson há anos tinha vontade de voltar para o papel de J.J.Gittes, o detetive de "Chinatown". Afinal aquele tinha sido um de seus personagens preferidos. Pois bem, por anos ele esperou por uma definição de Roman Polanski sobre o material mas esse dia parecia nunca chegar. Para piorar Polanski não podia voltar aos EUA pois seria preso imediatamente assim que colocasse os pés no país (ele havia sido condenado por ter se envolvido com uma garota menor de idade, justamente na casa de Jack durante uma festa). Em 1990 Jack Nicholson perdeu a paciência e resolveu não mais esperar por Polanski. Ao lado do roteirista Robert Towne (o mesmo do filme originaI) ele resolveu colocar seu velho sonho de pé. Afinal de contas com a montanha de dinheiro que havia ganho com "Batman" ele poderia se arriscar... e se arriscou mas infelizmente se deu mal. Assumindo a direção Jack acabou perdendo o controle do projeto. O filme foi considerado confuso, mal editado e o pior de tudo seu roteiro foi considerado muito ruim. Farpas voaram para todos os lados mas quem levou mesmo a culpa por tudo foi o bom e velho Jack. A lição que ele aprendeu é simples: nem sempre o simples ato de querer algo justifica a realização de um projeto cinematográfico. No caso aqui o filme não deveria ter sido feito mesmo, afinal "Chinatown" é uma obra prima que fala por si e nunca precisou de uma continuação. Lição aprendida.
Pablo Aluísio.
A Pequena Loja dos Horrores
Título no Brasil: A Pequena Loja dos Horrores
Título Original: Little Shop of Horrors
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Frank Oz
Roteiro: Howard Ashman
Elenco: Rick Moranis, Steve Martin, Bill Murray, John Candy, James Belushi
Sinopse:
Em uma floricultura de Nova Iorque as coisas vão mal. Poucos clientes, quase nenhum faturamento. Até que surge uma estranha planta carnívora que cresce em ritmo assombroso após se alimentar de sangue humano! Não demora e Audrey II acaba virando uma grande atração, atraindo uma nova clientela e gerando altos lucros para a empresa que estava praticamente falida. O preço para esse sucesso porém será bem alto! Adaptação em ritmo de divertido musical do clássico de terror B.
Comentários:
O primeiro "The Little Shop of Horrors" foi lançado em 1960. Não era um musical mas sim um filme B de horror e fantasia muito bem bolado que ao longo dos anos acabou virando cult. Não era para menos. Dirigido pelo mestre Roger Corman e contando no elenco com um jovem e inexperiente Jack Nicholson em começo de carreira a produção simples era muito carismática e cativante. Vinte e seis anos depois a Warner Bros resolveu bancar um remake daquele saboroso pequeno filme. A temática porém seria bem outra. O tom agora seria de um musical ao velho estilo, com várias sequências onde a música seria a principal protagonista. O enredo continuaria o mesmo mas agora tudo soaria como se o espectador estivesse assistindo a um show na Broadway (ou quase isso). Para dar vida à planta Audrey II o estúdio investiu na tecnologia dos animatronics, com ótimos resultados (os efeitos de fato não envelheceram em nada, não ficaram datados). Some-se a isso as excelentes participações de humoristas famosos e você terá uma pequena obra prima. O elenco é liderado pelo simpático Rick Moranis (de "Os Caça-Fantasmas" e "Querida, encolhi as Crianças) mas quem rouba o show mesmo é Steve Martin em hilariante papel, a de um dentista sádico e alucinado, misto de motoqueiro dos anos 50 com maluco de plantão que tem enorme prazer em causar muita dor em seus aterrorizados pacientes. O filme é isso, uma saborosa e engraçada diversão para toda a família.
Pablo Aluísio.
Título Original: Little Shop of Horrors
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Frank Oz
Roteiro: Howard Ashman
Elenco: Rick Moranis, Steve Martin, Bill Murray, John Candy, James Belushi
Sinopse:
Em uma floricultura de Nova Iorque as coisas vão mal. Poucos clientes, quase nenhum faturamento. Até que surge uma estranha planta carnívora que cresce em ritmo assombroso após se alimentar de sangue humano! Não demora e Audrey II acaba virando uma grande atração, atraindo uma nova clientela e gerando altos lucros para a empresa que estava praticamente falida. O preço para esse sucesso porém será bem alto! Adaptação em ritmo de divertido musical do clássico de terror B.
Comentários:
O primeiro "The Little Shop of Horrors" foi lançado em 1960. Não era um musical mas sim um filme B de horror e fantasia muito bem bolado que ao longo dos anos acabou virando cult. Não era para menos. Dirigido pelo mestre Roger Corman e contando no elenco com um jovem e inexperiente Jack Nicholson em começo de carreira a produção simples era muito carismática e cativante. Vinte e seis anos depois a Warner Bros resolveu bancar um remake daquele saboroso pequeno filme. A temática porém seria bem outra. O tom agora seria de um musical ao velho estilo, com várias sequências onde a música seria a principal protagonista. O enredo continuaria o mesmo mas agora tudo soaria como se o espectador estivesse assistindo a um show na Broadway (ou quase isso). Para dar vida à planta Audrey II o estúdio investiu na tecnologia dos animatronics, com ótimos resultados (os efeitos de fato não envelheceram em nada, não ficaram datados). Some-se a isso as excelentes participações de humoristas famosos e você terá uma pequena obra prima. O elenco é liderado pelo simpático Rick Moranis (de "Os Caça-Fantasmas" e "Querida, encolhi as Crianças) mas quem rouba o show mesmo é Steve Martin em hilariante papel, a de um dentista sádico e alucinado, misto de motoqueiro dos anos 50 com maluco de plantão que tem enorme prazer em causar muita dor em seus aterrorizados pacientes. O filme é isso, uma saborosa e engraçada diversão para toda a família.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Newton Boys
Título no Brasil: Newton Boys - Irmãos Fora-da-Lei
Título Original: The Newton Boys
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Richard Linklater
Roteiro: Claude Stanush, Richard Linklater
Elenco: Matthew McConaughey, Ethan Hawke, Skeet Ulrich, Gail Cronauer, Vincent D'Onofrio
Sinopse:
Quatro irmãos criados numa pobre fazenda do interior dos Estados Unidos resolvem se unir para entrar no concorrido mundo dos gângsters durante o período da lei seca. Depois de algumas tentativas mal sucedidas no mundo do crime decidem partir para o mais ousado plano de roubo de bancos da história americana.
Comentários:
Hoje é aniversário do ator Matthew McConaughey (tente pronunciar seu sobrenome rapidamente para ver como é complicado!). Gosto de certos filmes que estrelou. Curiosamente ele parece ter começado a carreira fazendo filmes mais sérios, mais centrados. Ultimamente tem realizado sua cota de bobagens. De uma forma ou outra olhando para trás um dos primeiros filmes que me chamaram a atenção dele foi justamente esse "The Newton Boys". Apesar do título nacional não se trata de um western mas sim um filme com ares de gangsterismo. A história se passa na década de 1920 e tem excelente reconstituição de época. Foi lançado no Brasil de forma muito discreta e por isso desconfio que poucos se lembram dele. Eu me recordo claramente que o marketing do filme se apoiou completamente na imagem sex symbol de Matthew McConaughey. De certa forma é um filme de gângster pop, um estilo que foi até bastante popular na década de 90. A ideia por trás de tudo era simples: tentar levar para os jovens que iam ao cinema da época os velhos estilos clássicos da Hollywood do passado. Obviamente passa longe de chegar aos pés daqueles antigos filmes mas diverte. Nada mal para uma noite sem nada de interessante para ver na TV.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Newton Boys
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Richard Linklater
Roteiro: Claude Stanush, Richard Linklater
Elenco: Matthew McConaughey, Ethan Hawke, Skeet Ulrich, Gail Cronauer, Vincent D'Onofrio
Sinopse:
Quatro irmãos criados numa pobre fazenda do interior dos Estados Unidos resolvem se unir para entrar no concorrido mundo dos gângsters durante o período da lei seca. Depois de algumas tentativas mal sucedidas no mundo do crime decidem partir para o mais ousado plano de roubo de bancos da história americana.
Comentários:
Hoje é aniversário do ator Matthew McConaughey (tente pronunciar seu sobrenome rapidamente para ver como é complicado!). Gosto de certos filmes que estrelou. Curiosamente ele parece ter começado a carreira fazendo filmes mais sérios, mais centrados. Ultimamente tem realizado sua cota de bobagens. De uma forma ou outra olhando para trás um dos primeiros filmes que me chamaram a atenção dele foi justamente esse "The Newton Boys". Apesar do título nacional não se trata de um western mas sim um filme com ares de gangsterismo. A história se passa na década de 1920 e tem excelente reconstituição de época. Foi lançado no Brasil de forma muito discreta e por isso desconfio que poucos se lembram dele. Eu me recordo claramente que o marketing do filme se apoiou completamente na imagem sex symbol de Matthew McConaughey. De certa forma é um filme de gângster pop, um estilo que foi até bastante popular na década de 90. A ideia por trás de tudo era simples: tentar levar para os jovens que iam ao cinema da época os velhos estilos clássicos da Hollywood do passado. Obviamente passa longe de chegar aos pés daqueles antigos filmes mas diverte. Nada mal para uma noite sem nada de interessante para ver na TV.
Pablo Aluísio.
domingo, 3 de novembro de 2013
Em Carne Viva
Título no Brasil: Em Carne Viva
Título Original: In the Cut
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal
Direção: Jane Campion
Roteiro: Susanna Moore, Jane Campion, Stavros Kazantzidis
Elenco: Meg Ryan, Mark Ruffalo, Jennifer Jason Leigh, Nick Damici
Sinopse:
Professora solitária (Ryan) e com problemas emocionais acaba se envolvendo com um tira de Nova Iorque (Ruffalo). Ele está no meio de uma investigação que ocorreu no mesmo lugar onde ela mora. O caso amoroso acaba dessa forma tomando rumos inesperados e doentios com um jogo insano envolvendo sexo e violência.
Comentários:
Após ser a "namoradinha" de dezenas de comédias românticas a atriz Meg Ryan tentou dar um giro de 180 graus para dar uma guinada na carreira. Fez um papel diferente, sensual (pelo menos tentou ser) e quis romper os antigos estigmas de sua carreira. Deu tudo errado, o filme se deu mal nas bilheterias e ela entrou num dos piores momentos de sua filmografia (em que se encontra até hoje). Mark Ruffalo também não ajuda. Ele soa preguiçoso e displicente em cena. O roteiro confunde muitas vezes ousadia com vulgaridade, assim Ryan que queria deixar para trás sua imagem de garotinha adorável exagerou na dose, pois o filme é de fato muito sujo, sem classe, beirando o pornô barra pesada. Curiosamente "Em Carne Viva" também marca o começo da decadência completa de sua carreira. Em síntese o filme foi um péssimo negócio para Meg Ryan. Nem foi levada à sério como atriz dramática com esse papel e nem tampouco fez qualquer sucesso de bilheteria. Um fracasso completo em todos os sentidos.
Pablo Aluísio.
Título Original: In the Cut
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal
Direção: Jane Campion
Roteiro: Susanna Moore, Jane Campion, Stavros Kazantzidis
Elenco: Meg Ryan, Mark Ruffalo, Jennifer Jason Leigh, Nick Damici
Sinopse:
Professora solitária (Ryan) e com problemas emocionais acaba se envolvendo com um tira de Nova Iorque (Ruffalo). Ele está no meio de uma investigação que ocorreu no mesmo lugar onde ela mora. O caso amoroso acaba dessa forma tomando rumos inesperados e doentios com um jogo insano envolvendo sexo e violência.
Comentários:
Após ser a "namoradinha" de dezenas de comédias românticas a atriz Meg Ryan tentou dar um giro de 180 graus para dar uma guinada na carreira. Fez um papel diferente, sensual (pelo menos tentou ser) e quis romper os antigos estigmas de sua carreira. Deu tudo errado, o filme se deu mal nas bilheterias e ela entrou num dos piores momentos de sua filmografia (em que se encontra até hoje). Mark Ruffalo também não ajuda. Ele soa preguiçoso e displicente em cena. O roteiro confunde muitas vezes ousadia com vulgaridade, assim Ryan que queria deixar para trás sua imagem de garotinha adorável exagerou na dose, pois o filme é de fato muito sujo, sem classe, beirando o pornô barra pesada. Curiosamente "Em Carne Viva" também marca o começo da decadência completa de sua carreira. Em síntese o filme foi um péssimo negócio para Meg Ryan. Nem foi levada à sério como atriz dramática com esse papel e nem tampouco fez qualquer sucesso de bilheteria. Um fracasso completo em todos os sentidos.
Pablo Aluísio.
Caçadores de Recompensa
Título no Brasil: Caçadores de Recompensa
Título Original: Bounty Killer
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Home Entertainment, Kickstar
Direção: Henry Saine
Roteiro: Jason Dodson, Colin Ebeling
Elenco: Matthew Marsden, Kristanna Loken, Christian Pitre
Sinopse:
Em um mundo pós-apocalipse um grupo de caçadores de recompensas se torna ídolos do povo. Os países e governos deixaram de existir e tudo está nas mãos de grandes corporações que lutam entre si pelo domínio do mercado que restou. No meio de tanta violência e corrupção apenas os que vivem de caçar corruptos e criminosos em geral ganham a simpatia da população. Entre os mais famosos estão Mary Death (Christian Pitre) e Drifter (Matthew Marsden). Juntos lutarão contra corporações que desejam dominar e destruir os últimos resquícios de liberdade de um mundo em caos.
Comentários:
"Bounty Killer" lembra bastante "Sin City" e até mesmo "Mad Max". Do primeiro copiou o estilo que mescla cinema e história em quadrinhos (afinal esse filme também é baseado em uma Graphic Novel). Do segundo temos o velho cenário de um planeta desolado pós-apocalítico onde o importante é se manter vivo em um mundo sem leis. O resultado é um prato cheio para fãs de filmes de ação com muita violência e tiros. Curiosamente a principal personagem é uma caçadora de recompensas gostosona e muito bonita (detalhe em seus olhos) chamada Mary Death. Com pinta de pin-up dos anos 50 ela consegue manter o interesse do começo ao fim. No geral é uma produção que segue o lema "diversão pela diversão" sem qualquer preocupação a não ser divertir o espectador em pouco mais de 80 minutos. Despretensioso, é o tipo ideal de filme para desligar o cérebro em busca de um entretenimento bem escapista.
Pablo Aluísio.
Título Original: Bounty Killer
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Home Entertainment, Kickstar
Direção: Henry Saine
Roteiro: Jason Dodson, Colin Ebeling
Elenco: Matthew Marsden, Kristanna Loken, Christian Pitre
Sinopse:
Em um mundo pós-apocalipse um grupo de caçadores de recompensas se torna ídolos do povo. Os países e governos deixaram de existir e tudo está nas mãos de grandes corporações que lutam entre si pelo domínio do mercado que restou. No meio de tanta violência e corrupção apenas os que vivem de caçar corruptos e criminosos em geral ganham a simpatia da população. Entre os mais famosos estão Mary Death (Christian Pitre) e Drifter (Matthew Marsden). Juntos lutarão contra corporações que desejam dominar e destruir os últimos resquícios de liberdade de um mundo em caos.
Comentários:
"Bounty Killer" lembra bastante "Sin City" e até mesmo "Mad Max". Do primeiro copiou o estilo que mescla cinema e história em quadrinhos (afinal esse filme também é baseado em uma Graphic Novel). Do segundo temos o velho cenário de um planeta desolado pós-apocalítico onde o importante é se manter vivo em um mundo sem leis. O resultado é um prato cheio para fãs de filmes de ação com muita violência e tiros. Curiosamente a principal personagem é uma caçadora de recompensas gostosona e muito bonita (detalhe em seus olhos) chamada Mary Death. Com pinta de pin-up dos anos 50 ela consegue manter o interesse do começo ao fim. No geral é uma produção que segue o lema "diversão pela diversão" sem qualquer preocupação a não ser divertir o espectador em pouco mais de 80 minutos. Despretensioso, é o tipo ideal de filme para desligar o cérebro em busca de um entretenimento bem escapista.
Pablo Aluísio.
All Hallows' Eve
Título no Brasil: All Hallows' Eve
Título Original: All Hallows' Eve
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Ruthless Pictures
Direção: Damien Leone
Roteiro: Damien Leone
Elenco: Katie Maguire, Mike Giannelli, Catherine A. Callahan
Sinopse:
Um garoto recebe de presente na noite de Halloween uma velha fita VHS. Sem saber do que se trata ele pede que sua babá passe o filme para que ele e sua irmã possam assistir. O enredo é dividido em três pequenos contos, todos passados no dia das bruxas. Na primeira estória uma jovem espera um ônibus numa estação quando começa a ser assediada por um misterioso homem vestido de palhaço. No segundo episódio uma jovem, sozinha à noite em sua casa, começa a ouvir estranhos sons até que apavorada descobre que sua casa foi invadida por um estranho ser. Na terceira e última sequência uma garota viajando na noite do Halloween acaba parando em um posto de gasolina isolado onde acaba presenciando terríveis acontecimentos.
Comentários:
Temos aqui um curioso filme que procura com sua metalinguagem relembrar as antigas fitas de terror dos anos 80, especialmente àquelas que eram estreladas por palhaços assassinos violentos. A premissa é boa, não há como negar, além disso o fato de existir diversas estórias ajuda o espectador a gostar mais do filme pois caso não goste de uma, pode vir a gostar da próxima. Isso era até bem comum em filmes do gênero justamente na década de 80. O problema é que como são derivativas daquelas fitas antigas tudo vai acabar soando sem muita originalidade para o cinéfilo mais veterano. Talvez os mais jovens venham a gostar mais. No geral não é ruim, só que não traz novidades. De bom mesmo apenas o uso da figura do palhaço psicopata que parece seguir firme no imaginário popular, ainda mais depois do surgimento do sanguinário psicopata (da vida real) John Wayne Gacy que se notabilizado justamente por se vestir como um inocente palhaço de circo. Enfim, assista. Provavelmente nada vai soar muito original mas no final das contas servirá para matar saudades das fitas podreiras da época do VHS.
Pablo Aluísio.
Título Original: All Hallows' Eve
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Ruthless Pictures
Direção: Damien Leone
Roteiro: Damien Leone
Elenco: Katie Maguire, Mike Giannelli, Catherine A. Callahan
Sinopse:
Um garoto recebe de presente na noite de Halloween uma velha fita VHS. Sem saber do que se trata ele pede que sua babá passe o filme para que ele e sua irmã possam assistir. O enredo é dividido em três pequenos contos, todos passados no dia das bruxas. Na primeira estória uma jovem espera um ônibus numa estação quando começa a ser assediada por um misterioso homem vestido de palhaço. No segundo episódio uma jovem, sozinha à noite em sua casa, começa a ouvir estranhos sons até que apavorada descobre que sua casa foi invadida por um estranho ser. Na terceira e última sequência uma garota viajando na noite do Halloween acaba parando em um posto de gasolina isolado onde acaba presenciando terríveis acontecimentos.
Comentários:
Temos aqui um curioso filme que procura com sua metalinguagem relembrar as antigas fitas de terror dos anos 80, especialmente àquelas que eram estreladas por palhaços assassinos violentos. A premissa é boa, não há como negar, além disso o fato de existir diversas estórias ajuda o espectador a gostar mais do filme pois caso não goste de uma, pode vir a gostar da próxima. Isso era até bem comum em filmes do gênero justamente na década de 80. O problema é que como são derivativas daquelas fitas antigas tudo vai acabar soando sem muita originalidade para o cinéfilo mais veterano. Talvez os mais jovens venham a gostar mais. No geral não é ruim, só que não traz novidades. De bom mesmo apenas o uso da figura do palhaço psicopata que parece seguir firme no imaginário popular, ainda mais depois do surgimento do sanguinário psicopata (da vida real) John Wayne Gacy que se notabilizado justamente por se vestir como um inocente palhaço de circo. Enfim, assista. Provavelmente nada vai soar muito original mas no final das contas servirá para matar saudades das fitas podreiras da época do VHS.
Pablo Aluísio.
sábado, 2 de novembro de 2013
Batman - O Retorno
Título no Brasil: Batman - O Retorno
Título Original: Batman Returns
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tim Burton
Roteiro: Daniel Waters
Elenco: Michael Keaton, Danny DeVito, Michelle Pfeiffer, Christopher Walken.
Sinopse:
Batman (Michael Keaton) terá agora que enfrentar dois novos vilões em Gotham City. O primeiro é um sujeito com deformações físicas e mentais chamado Oswald Cobblepot (Danny DeVito) que usando de suas ligações com o submundo se torna um empresário rico e poderoso. Conhecido como Pinguim ele busca vingança contra todos aqueles que o prejudicaram no passado. Já a atrapalhada secretária Selina Kyle (Michelle Pfeiffer) acaba assumindo a identidade criminosa da Mulher-Gato após sofrer um sério acidente. Especialista em roubos de jóias valiosas ela se tornará mais um problema na vida do Homem-Morcego.
Comentários:
Depois do simpático "Frankie e Johnny" a atriz Michelle Pfeiffer foi escolhida pelo diretor Tim Burton para estrelar essa sequência do fenomenal sucesso "Batman". O curioso é que Burton diria anos depois que esse era de fato o primeiro filme dele na franquia. Explicou que as pressões na primeira produção eram tão grandes que muitas das decisões não tinham sido tomadas por ele e sim por executivos da Warner. Assim "Batman - O Retorno" era de fato o primeiro filme em que ele teve realmente controle completo sobre o resultado final. Como sempre acontece em filmes de Batman o destaque aqui vai mais uma vez para a galeria de vilões. Danny DeVito, por exemplo, se revelou perfeito para o papel de Oswald Cobblepot, mais conhecido como Pinguim. Mesmo assim nada consegue chegar perto da atuação de Michelle Pfeiffer como Catwoman. Aliás sua performance foi tão marcante que muitos só lembram desse filme justamente por causa da imagem ícone de Pfeiffer em sua roupa negra colante. Esse foi o personagem que mais marcou na carreira da atriz, tanto que ela teria dificuldade de se livrar dessa imagem anos depois. De uma forma ou outra "Batman - O Retorno" é um ótimo entretenimento e na minha opinião é também o melhor filme da franquia original. Infelizmente Burton sairia da série logo depois e a qualidade dos filmes do Batman só iriam decair nos anos seguintes.
Pablo Aluísio.
Título Original: Batman Returns
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tim Burton
Roteiro: Daniel Waters
Elenco: Michael Keaton, Danny DeVito, Michelle Pfeiffer, Christopher Walken.
Sinopse:
Batman (Michael Keaton) terá agora que enfrentar dois novos vilões em Gotham City. O primeiro é um sujeito com deformações físicas e mentais chamado Oswald Cobblepot (Danny DeVito) que usando de suas ligações com o submundo se torna um empresário rico e poderoso. Conhecido como Pinguim ele busca vingança contra todos aqueles que o prejudicaram no passado. Já a atrapalhada secretária Selina Kyle (Michelle Pfeiffer) acaba assumindo a identidade criminosa da Mulher-Gato após sofrer um sério acidente. Especialista em roubos de jóias valiosas ela se tornará mais um problema na vida do Homem-Morcego.
Comentários:
Depois do simpático "Frankie e Johnny" a atriz Michelle Pfeiffer foi escolhida pelo diretor Tim Burton para estrelar essa sequência do fenomenal sucesso "Batman". O curioso é que Burton diria anos depois que esse era de fato o primeiro filme dele na franquia. Explicou que as pressões na primeira produção eram tão grandes que muitas das decisões não tinham sido tomadas por ele e sim por executivos da Warner. Assim "Batman - O Retorno" era de fato o primeiro filme em que ele teve realmente controle completo sobre o resultado final. Como sempre acontece em filmes de Batman o destaque aqui vai mais uma vez para a galeria de vilões. Danny DeVito, por exemplo, se revelou perfeito para o papel de Oswald Cobblepot, mais conhecido como Pinguim. Mesmo assim nada consegue chegar perto da atuação de Michelle Pfeiffer como Catwoman. Aliás sua performance foi tão marcante que muitos só lembram desse filme justamente por causa da imagem ícone de Pfeiffer em sua roupa negra colante. Esse foi o personagem que mais marcou na carreira da atriz, tanto que ela teria dificuldade de se livrar dessa imagem anos depois. De uma forma ou outra "Batman - O Retorno" é um ótimo entretenimento e na minha opinião é também o melhor filme da franquia original. Infelizmente Burton sairia da série logo depois e a qualidade dos filmes do Batman só iriam decair nos anos seguintes.
Pablo Aluísio.
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