Título no Brasil: A Filha do Chefe
Título Original: My Boss's Daughter
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: David Zucker
Roteiro: David Dorfman
Elenco: Ashton Kutcher, Tara Reid, Terence Stamp
Sinopse:
Comédia de situações. Um jovem executivo do ramo da publicidade vai até a mansão de seu chefe para lidar sobre negócios e acaba conhecendo a sexy filha do seu patrão. Será que algo assim vai terminar bem? Acredito que não!
Comentários:
Definitivamente David Zucker do outrora tão talentoso trio ZAZ já fez comédias infinitamente melhores do que essa. Aliás esse filme, que devo ter assistido em algum canal a cabo como a HBO, não passa de um passatempo dos mais descartáveis. Se apoia muito no carisma e na popularidade do ator Ashton Kutcher, mas não vai muito além disso. A atriz Tara Reid tem boa veia para o humor, mas aqui se limita a fazer caras e bocas. E o que dizer do fato do filme ter sido produzido pela companhia Dimension Films, especializada em filmes de terror? No mínimo estranho. Aqui eles só fizeram um horror de filme mesmo.
Pablo Aluísio.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
O Garoto de Harvard
Título no Brasil: O Garoto de Harvard
Título Original: Harvard Man
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Alliance Cinema,
Direção: James Toback
Roteiro: James Toback
Elenco: Sarah Michelle Gellar, Adrian Grenier, Joey Lauren Adams, Eric Stoltz, Rebecca Gayheart, Gianni Russo
Sinopse:
Um jovem estudante da prestigiada universidade de Harvard, nos Estados Unidos, entra em uma confusão ao se envolver com apostadores de jogos de basquete. E a cada dia as coisas vão ficando piores.
Comentários:
O que posso dizer? Uma daquelas comédias adolescentes bem descartáveis que são lançadas, não fazem muito sucesso e depois passam a reprisar em excesso nos canais de TV a cabo. É um filme pouco interessante a não ser que você goste muito de seriados ao estilo teen. Explico. O elenco é liderado pela gatinha Sarah Michelle Gellar. Lembra dela? Ora, é a Buffy, a caça-vampiros. Ok, aquela série não era indicado por alguém que tivesse mais de 14 anos de idade, mas que fez sucesso entre os pré-adolescentes. Para esse público não vai deixar de ser interessante ver a Michelle nesse tipo de filme, fazendo um papel diferente. Para o resto da humanidade porém o interesse decai de forma absurda.
Pablo Aluísio.
Título Original: Harvard Man
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Alliance Cinema,
Direção: James Toback
Roteiro: James Toback
Elenco: Sarah Michelle Gellar, Adrian Grenier, Joey Lauren Adams, Eric Stoltz, Rebecca Gayheart, Gianni Russo
Sinopse:
Um jovem estudante da prestigiada universidade de Harvard, nos Estados Unidos, entra em uma confusão ao se envolver com apostadores de jogos de basquete. E a cada dia as coisas vão ficando piores.
Comentários:
O que posso dizer? Uma daquelas comédias adolescentes bem descartáveis que são lançadas, não fazem muito sucesso e depois passam a reprisar em excesso nos canais de TV a cabo. É um filme pouco interessante a não ser que você goste muito de seriados ao estilo teen. Explico. O elenco é liderado pela gatinha Sarah Michelle Gellar. Lembra dela? Ora, é a Buffy, a caça-vampiros. Ok, aquela série não era indicado por alguém que tivesse mais de 14 anos de idade, mas que fez sucesso entre os pré-adolescentes. Para esse público não vai deixar de ser interessante ver a Michelle nesse tipo de filme, fazendo um papel diferente. Para o resto da humanidade porém o interesse decai de forma absurda.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Desafio do Destino
Título no Brasil: Desafio do Destino
Título Original: The Rookie
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: John Lee Hancock
Roteiro: Mike Rich
Elenco: Dennis Quaid, J.D. Evermore, Rachel Griffiths, Angus T. Jones, Brian Cox, Rick Gonzalez
Sinopse:
Jimmy Morris (Dennis Quaid) é um treinador de beisebol disposto a tudo para fazer sua equipe de jovens se tornar campeã pela primeira vez. Para isso ele também terá que se superar, superando velhos traumas de seu passado como jogador.
Comentários:
OK, o público brasileiro definitivamente não gosta de filmes sobre beisebol. É um esporte praticamente desconhecido em suas regras para o nosso país. Porém sempre percebi que o esporte, apesar de ser importante nesses filmes, muitas vezes serve apenas de apoio para se contar uma boa história. É o que acontece aqui, nessa produção da Disney. O protagonista é um treinador de beisebol novato na profissão que chega para treinar sua primeira equipe. No passado ele foi jogador, mas encarou grandes frustrações pessoais. Agora ele tenta superar os traumas do passado, ao mesmo tempo em que tenta também se realizar naqueles jovens que treina. É um bonito filme, com bela fotografia e aquela lição de moral no final para levantar o ânimo das pessoas. Pense bem, um roteiro desses, trazendo uma boa mensagem, já justifica a existência do filme. Além disso tem o Dennis Quaid no elenco, um ator de que sempre gostei, desde os distantes tempos de filmes como "Viagem Insólita". Pois é, ele continua na ativa, fazendo bons filmes, mesmo que muitos deles não fiquem muito conhecidos no Brasil.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Rookie
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: John Lee Hancock
Roteiro: Mike Rich
Elenco: Dennis Quaid, J.D. Evermore, Rachel Griffiths, Angus T. Jones, Brian Cox, Rick Gonzalez
Sinopse:
Jimmy Morris (Dennis Quaid) é um treinador de beisebol disposto a tudo para fazer sua equipe de jovens se tornar campeã pela primeira vez. Para isso ele também terá que se superar, superando velhos traumas de seu passado como jogador.
Comentários:
OK, o público brasileiro definitivamente não gosta de filmes sobre beisebol. É um esporte praticamente desconhecido em suas regras para o nosso país. Porém sempre percebi que o esporte, apesar de ser importante nesses filmes, muitas vezes serve apenas de apoio para se contar uma boa história. É o que acontece aqui, nessa produção da Disney. O protagonista é um treinador de beisebol novato na profissão que chega para treinar sua primeira equipe. No passado ele foi jogador, mas encarou grandes frustrações pessoais. Agora ele tenta superar os traumas do passado, ao mesmo tempo em que tenta também se realizar naqueles jovens que treina. É um bonito filme, com bela fotografia e aquela lição de moral no final para levantar o ânimo das pessoas. Pense bem, um roteiro desses, trazendo uma boa mensagem, já justifica a existência do filme. Além disso tem o Dennis Quaid no elenco, um ator de que sempre gostei, desde os distantes tempos de filmes como "Viagem Insólita". Pois é, ele continua na ativa, fazendo bons filmes, mesmo que muitos deles não fiquem muito conhecidos no Brasil.
Pablo Aluísio.
Mulher Infernal
Título no Brasil: Mulher Infernal
Título Original: Saving Silverman
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Dennis Dugan
Roteiro: Hank Nelken, Greg DePaul
Elenco: Jason Biggs, Steve Zahn, Jack Black, Amanda Peet. R. Lee Ermey, Neil Diamond
Sinopse:
Dois amigos conspiram para salvar seu melhor amigo de se casar com a mulher errada, ou como eles mesmos dizem: Vamos salvar ele de cair nessa armadilha, nessa enrascada!
Comentários:
Situação clássica. Três amigos, desde os tempos de infância, acabam tendo que lidar com a namorada chata de um deles, aqui interpretada pela atriz Amanda Peet. Ela não se encaixa mesmo na amizade deles, nas brincadeiras retardadas, etc. A amizade masculina tem seus próprios comportamentos, seus próprios códigos de conduta que muitas vezes não faz sentido para uma mulher. Assim os personagens interpretados por Steve Zahn e Jack Black se unem para salvar Jason Biggs de se casar com a mulher errada, pelo menos na visão deles. E para quem curte música dos anos 70 esse filme tem um atrativo a mais, a presença do cantor e compositor Neil Diamond. Sua participação é bem divertida. Enfim, temos aqui uma comediazinha até bem divertida. Especialmente recomendada para fãs dos exageros de Jack Black.
Pablo Aluísio.
Título Original: Saving Silverman
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Dennis Dugan
Roteiro: Hank Nelken, Greg DePaul
Elenco: Jason Biggs, Steve Zahn, Jack Black, Amanda Peet. R. Lee Ermey, Neil Diamond
Sinopse:
Dois amigos conspiram para salvar seu melhor amigo de se casar com a mulher errada, ou como eles mesmos dizem: Vamos salvar ele de cair nessa armadilha, nessa enrascada!
Comentários:
Situação clássica. Três amigos, desde os tempos de infância, acabam tendo que lidar com a namorada chata de um deles, aqui interpretada pela atriz Amanda Peet. Ela não se encaixa mesmo na amizade deles, nas brincadeiras retardadas, etc. A amizade masculina tem seus próprios comportamentos, seus próprios códigos de conduta que muitas vezes não faz sentido para uma mulher. Assim os personagens interpretados por Steve Zahn e Jack Black se unem para salvar Jason Biggs de se casar com a mulher errada, pelo menos na visão deles. E para quem curte música dos anos 70 esse filme tem um atrativo a mais, a presença do cantor e compositor Neil Diamond. Sua participação é bem divertida. Enfim, temos aqui uma comediazinha até bem divertida. Especialmente recomendada para fãs dos exageros de Jack Black.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Promessa é Dívida
Título no Brasil: Promessa é Dívida
Título Original: Stealing Harvard
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Revolution Studios
Direção: Bruce McCulloch
Roteiro: Martin Hynes, Peter Tolan
Elenco: Jason Lee, Tom Green, Leslie Mann, Megan Mullally, Dennis Farina, Tammy Blanchard
Sinopse:
Dois caras normais, amigos de longa data, precisam honrar compromissos diferentes, mas estão completamente sem grana para isso. Assim decidem entrar no mundo do crime, mesmo que não tenham nenhum jeito para esse tipo de coisa.
Comentários:
Tudo gira em torno do velho tema, a falta de dinheiro. O protagonista do filme prometeu para sua namorada que iria pagar a hipoteca e para sua sobrinha que iria ajudar a pagar as mensalidades da universidade de Harvard, uma das mais caras dos Estados Unidos. Ora, a promessa foi feita, só não há dinheiro para cumpri-las. Então a saída é partir para o desespero, fazer um assalto, etc. Só que obviamente tudo sai errado, nada de acordo com o planejado. O filme hoje em dia é pouco lembrado. Na época de seu lançamento original a crítica não gostou, principalmente dessa coisa de fazer humor com crimes. Parece que de tempos em tempos o moralismo americano fala um pouquinho mais alto. De qualquer maneira passa longe de ser um filmão. É de mediano para fraco, sendo bem esquecível mesmo.E o Jason Lee, que fim levou? Nunca mais ouvi falar nele. Pelo visto deve ter deixado o mundo do cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Stealing Harvard
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Revolution Studios
Direção: Bruce McCulloch
Roteiro: Martin Hynes, Peter Tolan
Elenco: Jason Lee, Tom Green, Leslie Mann, Megan Mullally, Dennis Farina, Tammy Blanchard
Sinopse:
Dois caras normais, amigos de longa data, precisam honrar compromissos diferentes, mas estão completamente sem grana para isso. Assim decidem entrar no mundo do crime, mesmo que não tenham nenhum jeito para esse tipo de coisa.
Comentários:
Tudo gira em torno do velho tema, a falta de dinheiro. O protagonista do filme prometeu para sua namorada que iria pagar a hipoteca e para sua sobrinha que iria ajudar a pagar as mensalidades da universidade de Harvard, uma das mais caras dos Estados Unidos. Ora, a promessa foi feita, só não há dinheiro para cumpri-las. Então a saída é partir para o desespero, fazer um assalto, etc. Só que obviamente tudo sai errado, nada de acordo com o planejado. O filme hoje em dia é pouco lembrado. Na época de seu lançamento original a crítica não gostou, principalmente dessa coisa de fazer humor com crimes. Parece que de tempos em tempos o moralismo americano fala um pouquinho mais alto. De qualquer maneira passa longe de ser um filmão. É de mediano para fraco, sendo bem esquecível mesmo.E o Jason Lee, que fim levou? Nunca mais ouvi falar nele. Pelo visto deve ter deixado o mundo do cinema.
Pablo Aluísio.
O Coração da Justiça
Título no Brasil: O Coração da Justiça
Título Original: The Heart of Justice
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Amblin Television
Direção: Bruno Barreto
Roteiro: Keith Reddin
Elenco: Eric Stoltz, Jennifer Connelly, Dermot Mulroney, Dennis Hopper, William H. Macy, Vincent Price
Sinopse:
Investigando um caso de assassinato, o detetive David Leader (Eric Stoltz) acaba conhecendo a família Burgess, uma gente estranha, mas muito rica, que parece girar em todos os aspectos em torno de sua filha, a perigosa, mas sedutora Emma Burgess (Jennifer Connelly).
Comentários:
Filme fraquinho feito para a TV americana, com direção do brasileiro Bruno Barreto. O telefilme foi produzido pela produtora de Steven Spielberg. Tudo muito convencional, sem pretensão de ser algo a mais ou inovador. Se vale por alguma coisa, temos que admitir que a atriz Jennifer Connelly estava linda, bem na fase de sua transição de filmes adolescentes para algo mais sério. Já Eric Stoltz não ajuda muito. Sempre foi um ator por demais genérico, sem maiores atrativos. Desde que ele perdeu o papel do jovem McFly em "De Volta Para o Futuro", nunca mais acertou na carreira. De qualquer forma hoje em dia é um filme bem complicado de achar. Chegou a ser lançado no Brasil em VHS, mas depois desapareceu, inclusive da programação das TVs a cabo. No elenco, é sempre bom salientar, há a presença de dois veteranos importantes na história do cinema: Dennis Hopper e Vincent Price. Provavelmente a dupla seja a melhor razão para ver esse filme hoje em dia.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Heart of Justice
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Amblin Television
Direção: Bruno Barreto
Roteiro: Keith Reddin
Elenco: Eric Stoltz, Jennifer Connelly, Dermot Mulroney, Dennis Hopper, William H. Macy, Vincent Price
Sinopse:
Investigando um caso de assassinato, o detetive David Leader (Eric Stoltz) acaba conhecendo a família Burgess, uma gente estranha, mas muito rica, que parece girar em todos os aspectos em torno de sua filha, a perigosa, mas sedutora Emma Burgess (Jennifer Connelly).
Comentários:
Filme fraquinho feito para a TV americana, com direção do brasileiro Bruno Barreto. O telefilme foi produzido pela produtora de Steven Spielberg. Tudo muito convencional, sem pretensão de ser algo a mais ou inovador. Se vale por alguma coisa, temos que admitir que a atriz Jennifer Connelly estava linda, bem na fase de sua transição de filmes adolescentes para algo mais sério. Já Eric Stoltz não ajuda muito. Sempre foi um ator por demais genérico, sem maiores atrativos. Desde que ele perdeu o papel do jovem McFly em "De Volta Para o Futuro", nunca mais acertou na carreira. De qualquer forma hoje em dia é um filme bem complicado de achar. Chegou a ser lançado no Brasil em VHS, mas depois desapareceu, inclusive da programação das TVs a cabo. No elenco, é sempre bom salientar, há a presença de dois veteranos importantes na história do cinema: Dennis Hopper e Vincent Price. Provavelmente a dupla seja a melhor razão para ver esse filme hoje em dia.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Cegueira Histérica
Título no Brasil: Cegueira Histérica
Título Original: Hysterical Blindness
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Mira Nair
Roteiro: Laura Cahill
Elenco: Uma Thurman, Juliette Lewis, Gena Rowlands, Ben Gazzara, Justin Chambers, Anthony DeSando
Sinopse:
O filme conta a história de Debby Miller (Uma Thurman), uma jovem de New Jersey que sofre de uma estranha síndrome, onde perde a visão em momentos de tensão e stress. Filme premiado no Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Uma Thurman). Indicado na categoria de melhor atriz coadjuvante (Gena Rowlands).
Comentários:
A HBO produziu muita coisa interessante em seus primórdios. Geralmente a companhia pegava roteiros que não encontravam espaço entre os grandes estúdios de cinema de Hollywood e os produzia, com bom elenco e boa direção. O curioso é que depois de algum tempo a HBO deixou de lado a produção de filmes independentes e ousados como esse, procurando seguir por outro caminho. Hoje em dia esse setor de produção própria é mais voltada para as séries, deixando os filmes em segundo plano. Uma pena. Nesse filme até bem pouco conhecido nos dias de hoje a atriz Uma Thurman interpreta uma protagonista que sofre de cegueira histérica, uma condição médica rara, mas que realmente existe no mundo real. E isso, claro, serve de ponto de partida para esse filme que se propõe a ser um drama com pontuais momentos de suspense e tensão. É um filme que até chamou uma certa atenção em seu lançamento original, muito embora nos dias de hoje quase ninguém mais se lembre dele. Um bom motivo para redescobrir essa produção, ainda mais para quem aprecia o trabalho da alta e loira (aqui ruiva) Uma Thurman. E de quebra ainda leva boas interpretações da louquinha Juliette Lewis e da fina Gena Rowlands.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hysterical Blindness
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Mira Nair
Roteiro: Laura Cahill
Elenco: Uma Thurman, Juliette Lewis, Gena Rowlands, Ben Gazzara, Justin Chambers, Anthony DeSando
Sinopse:
O filme conta a história de Debby Miller (Uma Thurman), uma jovem de New Jersey que sofre de uma estranha síndrome, onde perde a visão em momentos de tensão e stress. Filme premiado no Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Uma Thurman). Indicado na categoria de melhor atriz coadjuvante (Gena Rowlands).
Comentários:
A HBO produziu muita coisa interessante em seus primórdios. Geralmente a companhia pegava roteiros que não encontravam espaço entre os grandes estúdios de cinema de Hollywood e os produzia, com bom elenco e boa direção. O curioso é que depois de algum tempo a HBO deixou de lado a produção de filmes independentes e ousados como esse, procurando seguir por outro caminho. Hoje em dia esse setor de produção própria é mais voltada para as séries, deixando os filmes em segundo plano. Uma pena. Nesse filme até bem pouco conhecido nos dias de hoje a atriz Uma Thurman interpreta uma protagonista que sofre de cegueira histérica, uma condição médica rara, mas que realmente existe no mundo real. E isso, claro, serve de ponto de partida para esse filme que se propõe a ser um drama com pontuais momentos de suspense e tensão. É um filme que até chamou uma certa atenção em seu lançamento original, muito embora nos dias de hoje quase ninguém mais se lembre dele. Um bom motivo para redescobrir essa produção, ainda mais para quem aprecia o trabalho da alta e loira (aqui ruiva) Uma Thurman. E de quebra ainda leva boas interpretações da louquinha Juliette Lewis e da fina Gena Rowlands.
Pablo Aluísio.
Viagem Sem Destino
Título no Brasil: Viagem Sem Destino
Título Original: Interstate 60 - Episodes of the Road
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Fireworks Pictures
Direção: Bob Gale
Roteiro: Bob Gale
Elenco: Gary Oldman, Kurt Russell, Michael J. Fox, James Marsden, Christopher Lloyd, Jonathan Whittaker
Sinopse:
Neal Oliver, um jovem estranho ao seu modo, decide fazer uma viagem de uma vida na estrada desconhecida que não existe em nenhum dos mapas, indo parar em lugares que ele nunca ouviu falar, procurando uma resposta para a paixão que sente em relação à sua garota dos sonhos. E nessa jornada também acaba encontrando os mias diversos tipos de pessoas (algumas tão estranhas quanto ele mesmo).
Comentários:
Bob Gale, que dirigiu esse pequeno filme independente que quase ninguém conhece, foi o roteirista dos três filmes da franquia "De Volta Para o Futuro". Curiosamente ele aqui conseguiu reunir novamente Michael J. Fox e Christopher Lloyd (os astros daquela série) em um mesmo filme. Acredito inclusive que isso só aconteceu mesmo uma única vez e foi justamente aqui. Fruto da amizade do roteirista com esses atores, amizade essa que nasceu justamente nas filmagens dos 3 filmes da marca "Back to the Future". Já em relação a esse "Viagem sem Destino" diria que é apenas razoável. Tem alguns elementos de fantasia, um bom elenco, contando inclusive com os dois atores já citados e o sempre bom Gary Oldman, mas no geral é aquele tipo de filme que nunca decola. Você fica esperando por algo melhor acontecer, mas isso não se torna realidade. O espectador fica a ver navios, nas nuvens. De repente vem a última cena e o filme acaba, sem marcar ou impressionar. De qualquer maneira, se você curte "De Volta para o Futuro" essa produção ao menos vai servir como uma mera curiosidade cinematográfica. E isso é tudo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Interstate 60 - Episodes of the Road
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Fireworks Pictures
Direção: Bob Gale
Roteiro: Bob Gale
Elenco: Gary Oldman, Kurt Russell, Michael J. Fox, James Marsden, Christopher Lloyd, Jonathan Whittaker
Sinopse:
Neal Oliver, um jovem estranho ao seu modo, decide fazer uma viagem de uma vida na estrada desconhecida que não existe em nenhum dos mapas, indo parar em lugares que ele nunca ouviu falar, procurando uma resposta para a paixão que sente em relação à sua garota dos sonhos. E nessa jornada também acaba encontrando os mias diversos tipos de pessoas (algumas tão estranhas quanto ele mesmo).
Comentários:
Bob Gale, que dirigiu esse pequeno filme independente que quase ninguém conhece, foi o roteirista dos três filmes da franquia "De Volta Para o Futuro". Curiosamente ele aqui conseguiu reunir novamente Michael J. Fox e Christopher Lloyd (os astros daquela série) em um mesmo filme. Acredito inclusive que isso só aconteceu mesmo uma única vez e foi justamente aqui. Fruto da amizade do roteirista com esses atores, amizade essa que nasceu justamente nas filmagens dos 3 filmes da marca "Back to the Future". Já em relação a esse "Viagem sem Destino" diria que é apenas razoável. Tem alguns elementos de fantasia, um bom elenco, contando inclusive com os dois atores já citados e o sempre bom Gary Oldman, mas no geral é aquele tipo de filme que nunca decola. Você fica esperando por algo melhor acontecer, mas isso não se torna realidade. O espectador fica a ver navios, nas nuvens. De repente vem a última cena e o filme acaba, sem marcar ou impressionar. De qualquer maneira, se você curte "De Volta para o Futuro" essa produção ao menos vai servir como uma mera curiosidade cinematográfica. E isso é tudo.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Coração Louco
Eu sempre gostei do mundo musical e mais ainda dos bastidores da música; Sempre me interessei sobre a biografia dos cantores e bandas de que admiro e como todos podem ver em meus textos sobre música sempre tive grande prazer em tratar sobre o tema. Por isso fui com grandes expectativas assistir Coração Louco, o filme que deu o Oscar de Melhor ator para o carismático Jeff Bridges. Embora o filme seja dirigido por Scott Cooper a verdade é que em tudo se aparenta como um projeto bem pessoal tocado por Bridges e seu amigo de longa data Robert Duvall (ambos são produtores creditados). Esse fato, de ser um filme tocado com paixão e carinho pelos dois amigos, é um ponto extremamente positivo.
Jeff Bridges nos entrega uma atuação perfeita. Fazendo o decadente astro de outrora da música country ele está simplesmente impecável. Suas cenas de bebedeiras e consequentes ressacas (algumas homéricas) valem o filme. Seu prêmio da Academia foi mais do que merecido. Também era altamente previsível que ele levantasse a estatueta já que o Oscar adora personagens assim, que encontram a redenção de alguma forma (no caso do filme a mola propulsora da mudança vem através do amor que ele encontra em uma jornalista). Maggie Gyllenhaal, sua partner romântica, está muito bem, fazendo um belíssimo trabalho de apoio para Bridges esbanjar seu talento em cena. O filme nesse quesito de atuação é muito bom, acima da média, inclusive posso afirmar que todo o elenco se destaca de uma ou outra forma, menos Colin Farrell que achei bem inadequado no papel de um cantor country da nova geração (ele é irlandês, tem jeito de irlandês, canta mal e não se sai nem um pouco bem interpretando um redneck da country music).
Confesso que esperava mais do roteiro pois estava convencido que ele iria mostrar mais detalhes da vida artística do personagem de Bridges. Mas isso não aconteceu. Ao invés disso ele procurou se concentrar muito mais no romance com sua nova namorada e em sua tumultuada vida pessoal. Dessa forma os bastidores e o universo do mundo country foram de certa forma colocados de lado, principalmente na terça parte final do filme. Não faz mal. Em tempos de poucos filmes realmente inspirados foi um bom programa assistir a um filme como esse, que tem alma e coração, mesmo que seja louco.
Coração Louco (Crazy Heart, EUA, 2009) Direção: Scott Cooper / Roteiro de Scott Cooper baseado na novela de Thomas Cobb / Elenco: Jeff Bridges, Maggie Gyllenhaal, Colin Farrell / Sinopse: Cantor country decadente (Jeff Bridges) tena redimir sua vida pelo amor de uma mulher (Maggie Gyllenhaal).
Pablo Aluísio.
Jeff Bridges nos entrega uma atuação perfeita. Fazendo o decadente astro de outrora da música country ele está simplesmente impecável. Suas cenas de bebedeiras e consequentes ressacas (algumas homéricas) valem o filme. Seu prêmio da Academia foi mais do que merecido. Também era altamente previsível que ele levantasse a estatueta já que o Oscar adora personagens assim, que encontram a redenção de alguma forma (no caso do filme a mola propulsora da mudança vem através do amor que ele encontra em uma jornalista). Maggie Gyllenhaal, sua partner romântica, está muito bem, fazendo um belíssimo trabalho de apoio para Bridges esbanjar seu talento em cena. O filme nesse quesito de atuação é muito bom, acima da média, inclusive posso afirmar que todo o elenco se destaca de uma ou outra forma, menos Colin Farrell que achei bem inadequado no papel de um cantor country da nova geração (ele é irlandês, tem jeito de irlandês, canta mal e não se sai nem um pouco bem interpretando um redneck da country music).
Confesso que esperava mais do roteiro pois estava convencido que ele iria mostrar mais detalhes da vida artística do personagem de Bridges. Mas isso não aconteceu. Ao invés disso ele procurou se concentrar muito mais no romance com sua nova namorada e em sua tumultuada vida pessoal. Dessa forma os bastidores e o universo do mundo country foram de certa forma colocados de lado, principalmente na terça parte final do filme. Não faz mal. Em tempos de poucos filmes realmente inspirados foi um bom programa assistir a um filme como esse, que tem alma e coração, mesmo que seja louco.
Coração Louco (Crazy Heart, EUA, 2009) Direção: Scott Cooper / Roteiro de Scott Cooper baseado na novela de Thomas Cobb / Elenco: Jeff Bridges, Maggie Gyllenhaal, Colin Farrell / Sinopse: Cantor country decadente (Jeff Bridges) tena redimir sua vida pelo amor de uma mulher (Maggie Gyllenhaal).
Pablo Aluísio.
Risco Total
Não se sabe bem qual foi a razão mas em determinado momento de sua carreira, após grandes sucessos de bilheteria, Sylvester Stallone resolveu que queria ser um comediante. Ninguém entendeu direito mas como ele vinha de vários sucessos ninguém ousou contestar o ator. O resultado dessa má ideia foi a realização de dois péssimos filmes, “Oscar – Minha Filha Quer Casar” e “Pare, Senão Mamãe Atira!”. Desnecessário dizer que ambos os filmes foram enormes fracassos de público e crítica. Essa por sua vez se sentiu gratificada, após bater em Stallone por anos seguidos agora tinha o público ao seu lado, finalmente. De fato não há como negar que essas comédias são realmente horrendas. Enredos sem graça e Stallone tentando fazer rir de forma constrangedora. Recentemente o ator reconheceu o erro em uma entrevista explicando que seu ego o tinha cegado à realidade. De qualquer modo passada a repercussão negativa de ambos os filmes, Stallone resolveu voltar para sua zona de conforto, a dos filmes de ação e aventura. A solução foi se reunir ao cineasta Renny Harlin, na época em ótimo momento na carreira, para estrelar esse filme que usava e abusava de ótima fotografia, com tomadas maravilhosas de alpinismo e aventura. Era uma volta triunfal ao gênero que sempre o havia consagrado.
As filmagens foram complicadas mas Stallone estava disposto a voltar ao topo (da carreira, não das montanhas onde o filme foi realizado). A produção ficou a cargo da Carolco, a mesma que havia realizado os filmes da série Rambo. Stallone quis realizar ele próprio várias das cenas mas foi convencido a não ir em frente pois nenhuma seguradora do mundo bancaria o filme assim. Ao custo de 65 milhões de dólares as filmagens tiveram início nos famosos estúdios Cinecittà em Roma. Já as cenas externas, onde foram capturadas as melhores sequências de alpinismo, foram realizadas nas Montanhas Rochosas no Colorado e em Dolomites na Itália. O resultado foi muito bom, tanto em termos de bilheteria como de crítica. O filme rendeu mais de 250 milhões apenas no mercado externo e os jornais especializados pouparam Stallone de mais um massacre, elogiando a boa fotografia do filme e o fato dele ser um produto diferente, que fugia dos costumeiros Rambos e Rockys. Em suma, um bom momento na carreira de Sly, que recuperou assim seu prestígio e seu sucesso nos cinemas.
Risco Total (Cliffhanger, EUA, 1993) Direção: Renny Harlin / Roteiro: John Long, Michael France / Elenco: Sylvester Stallone, John Lithgow, Michael Rooker / Sinopse: Um famoso alpinista, Gabe Walker (Sylvester Stallone) é contratado para levar uma equipe de resgate que parte em busca de um grupo desaparecido nas montanhas. Durante a jornada porém Gabe acaba descobrindo que nada é o que aparentava ser.
Pablo Aluísio.
As filmagens foram complicadas mas Stallone estava disposto a voltar ao topo (da carreira, não das montanhas onde o filme foi realizado). A produção ficou a cargo da Carolco, a mesma que havia realizado os filmes da série Rambo. Stallone quis realizar ele próprio várias das cenas mas foi convencido a não ir em frente pois nenhuma seguradora do mundo bancaria o filme assim. Ao custo de 65 milhões de dólares as filmagens tiveram início nos famosos estúdios Cinecittà em Roma. Já as cenas externas, onde foram capturadas as melhores sequências de alpinismo, foram realizadas nas Montanhas Rochosas no Colorado e em Dolomites na Itália. O resultado foi muito bom, tanto em termos de bilheteria como de crítica. O filme rendeu mais de 250 milhões apenas no mercado externo e os jornais especializados pouparam Stallone de mais um massacre, elogiando a boa fotografia do filme e o fato dele ser um produto diferente, que fugia dos costumeiros Rambos e Rockys. Em suma, um bom momento na carreira de Sly, que recuperou assim seu prestígio e seu sucesso nos cinemas.
Risco Total (Cliffhanger, EUA, 1993) Direção: Renny Harlin / Roteiro: John Long, Michael France / Elenco: Sylvester Stallone, John Lithgow, Michael Rooker / Sinopse: Um famoso alpinista, Gabe Walker (Sylvester Stallone) é contratado para levar uma equipe de resgate que parte em busca de um grupo desaparecido nas montanhas. Durante a jornada porém Gabe acaba descobrindo que nada é o que aparentava ser.
Pablo Aluísio.
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