Título no Brasil: O Massacre da Serra Elétrica
Título Original: The Texas Chainsaw Massacre
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Marcus Nispel
Roteiro: Kim Henkel, Tobe Hooper
Elenco: Jessica Biel, Jonathan Tucker, Andrew Bryniarski, Mike Vogel, Eric Balfour, R. Lee Ermey
Sinopse:
Depois de pegar carona com um desconhecido, uma jovem traumatizada e outros cinco amigos, são perseguidos e caçados por um psicopata violento e deformado, que usa uma serra elétrica para atacar suas vítimas. Pior do que isso, ele não está sozinho. Na realidade o assassino faz parte de uma família de parentes igualmente psicopatas. Filme indicado ao Fangoria Chainsaw Awards.
Comentários:
O primeiro filme já é considerado um cult movie do estilo gore. Feito com poucos recursos, acabou marcando época por causa da violência de suas cenas, em uma época em que isso não era comum no cinema. Depois de algumas continuações bem fracas, se decidiu voltar para a história original. E assim foi produzido esse remake em 2003. Esse tipo de filme de terror tem de ser bem mais cru, violento, sujo mesmo. O primeiro filme era de uma brutalidade fenomenal. E também era uma produção classe Z, cheirando a filme feito no quintal, o que trazia ainda mais veracidade para as atrocidades que surgiam na tela. Esse remake é, digamos, muito polido, muito bem produzido, limpinho, enfim. Não é o tipo de produção que agradaria aos fãs desse estilo de horror insano. Por isso devo dizer que os produtores erraram a mão nesse aspecto, fazendo uma nova versão muito clean. Por outro lado, se o espectador não é aquele tipo de fã de nicho mais radical, que adora o lema "quanto pior, melhor", quem sabe pode até gostar. É uma questão de ponto de vista mesmo, baseado no gosto pessoal de cada um. De minha parte achei um filme até interessante, até porque o original hoje em dia já não é tão fácil de encontrar. Para quem deseja conhecer a história do assassino Leatherface pode até ser uma boa opção.
Pablo Aluísio.
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terça-feira, 1 de setembro de 2020
sábado, 21 de abril de 2012
Conan, o Bárbaro
Conan é um dos personagens mais emblemáticos do mundo dos quadrinhos. Foi criado pelo inspirado escritor Robert E. Howard durante a década de 1930. Suas estórias eram recheadas de violência, sensualidade e magia e logo caíram no gosto popular. Infelizmente o autor não teve tempo de aproveitar da fama de sua criação pois morreu muito jovem com apenas 30 anos. Conan, seu personagem mais famoso, porém foi em frente. O chamado Cimério de Bronze nasceu como literatura no conto The Phoenix on the Sword em Dezembro de 1932. Suas estórias eram publicadas em revistas conhecidas como Pulp Fiction. Após alguns anos ele foi transposto com grande êxito para o mundo das histórias em quadrinhos onde reinou absoluto por décadas, inclusive no Brasil onde ganhou título próprio por vários anos. Dito isso é fácil entender que Conan tem longa tradição e uma sólida base de fãs formada. Ele já havia ido para as telas antes no começo da década de 80 com "Conan, o Bárbaro" e "Conan, o Destruidor", bons filmes que mantiveram a chama do personagem acessa. Infelizmente essa nova releitura nos cinemas não conseguiu fazer jus ao famoso guerreiro.
A nova versão de Conan foi fracasso de público e crítica lá fora. Depois de assistir ao filme chego na conclusão que foi merecido. Devo dizer que dos filmes aspirantes a blockbuster de 2011 esse é dos piores. O argumento não foi bem desenvolvido, não há empolgação na estória do filho (no caso Conan) buscando a vingança pela morte de seu pai (interpretado por Ron Perlman, aliás a única coisa que presta no filme inteiro). Além do desenrolar sem ritmo Conan tem uma produção feia, sem inspiração. Os vilões, pai e filha, são fracos e exagerados, beirando o ridículo. O filme também é completamente sem foco. Mas o pior de Conan é o ator que o interpreta. Jason Momoa é completamente medíocre, horrível em cena. Ator de carisma zero não consegue dizer uma linha de diálogo com eficiência. Também não consegue passar nenhuma veracidade em seu sentimento de vingança que afinal o move durante a trama inteira. Aliás ele não consegue expressar sentimento nenhum - e para piorar luta mal, em cenas de ação sem inspiração e emoção. A sua partner em cena é interpretada pela atriz Rachel Nichols, um rostinho bonito que também não tem nenhum talento. Os efeitos especiais são pobres e derivativos (lembrando até os da franquia da Múmia). Enfim, não foi dessa vez que o velho e querido Conan conseguiu retornar ao cinema em grande estilo. No final das contas o filme só serve mesmo para deixar os fãs do Cimério com saudades do Arnold Schwarzenegger no papel...
Conan, o Bárbaro (Conan the Barbarian, Estados Unidos, 2011) Direção: Marcus Nispel / Roteiro: Thomas Dean Donnelly, Joshua Oppenheimer, baseado na obra de Robert E. Howard / Elenco: Jason Momoa, Ron Perlman, Rose McGowan / Sinopse: Conan é um bárbaro criado em um ambiente hostil e selvagem após ter seus pais mortos por uma tribo rival. Adulto parte em busca de vingança.
Pablo Aluísio.
A nova versão de Conan foi fracasso de público e crítica lá fora. Depois de assistir ao filme chego na conclusão que foi merecido. Devo dizer que dos filmes aspirantes a blockbuster de 2011 esse é dos piores. O argumento não foi bem desenvolvido, não há empolgação na estória do filho (no caso Conan) buscando a vingança pela morte de seu pai (interpretado por Ron Perlman, aliás a única coisa que presta no filme inteiro). Além do desenrolar sem ritmo Conan tem uma produção feia, sem inspiração. Os vilões, pai e filha, são fracos e exagerados, beirando o ridículo. O filme também é completamente sem foco. Mas o pior de Conan é o ator que o interpreta. Jason Momoa é completamente medíocre, horrível em cena. Ator de carisma zero não consegue dizer uma linha de diálogo com eficiência. Também não consegue passar nenhuma veracidade em seu sentimento de vingança que afinal o move durante a trama inteira. Aliás ele não consegue expressar sentimento nenhum - e para piorar luta mal, em cenas de ação sem inspiração e emoção. A sua partner em cena é interpretada pela atriz Rachel Nichols, um rostinho bonito que também não tem nenhum talento. Os efeitos especiais são pobres e derivativos (lembrando até os da franquia da Múmia). Enfim, não foi dessa vez que o velho e querido Conan conseguiu retornar ao cinema em grande estilo. No final das contas o filme só serve mesmo para deixar os fãs do Cimério com saudades do Arnold Schwarzenegger no papel...
Conan, o Bárbaro (Conan the Barbarian, Estados Unidos, 2011) Direção: Marcus Nispel / Roteiro: Thomas Dean Donnelly, Joshua Oppenheimer, baseado na obra de Robert E. Howard / Elenco: Jason Momoa, Ron Perlman, Rose McGowan / Sinopse: Conan é um bárbaro criado em um ambiente hostil e selvagem após ter seus pais mortos por uma tribo rival. Adulto parte em busca de vingança.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Desbravadores
Título no Brasil: Desbravadores
Título Original: Pathfinder
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Marcus Nispel
Roteiro: Laeta Kalogridis, Nils Gaup
Elenco: Karl Urban, Clancy Brown, Moon Bloodgood
Sinopse:
Durante um ataque Viking na costa americana, durante o período pré-colombiano, uma criança da expedição é deixada para trás após o naufrágio de um dos barcos nórdicos. Ela acaba sendo salva e criada pela tribo dos Wampanoag, índios nativos da região. Os anos passam e quinze anos mais tarde uma nova invasão Viking chega no local. Agora o jovem Ghost (Karl Urban) precisa se decidir em qual lado da batalha ficará.
Comentários:
Durante muitos anos a arqueologia desconfiou que outros europeus estiveram nas costas da América do Norte antes da chegada de Cristovão Colombo. Essa teoria adveio do encontro de achados arqueológicos de povos Vikings encontrados na costa dos Estados Unidos datando de séculos atrás. A ideia de ver Vikings em solo americano brigando com nativos indígenas era boa demais para o cinema ignorar. Assim nasceu esse "Desbravadores". Obviamente não vá esperando por nada muito preciso do ponto de vista histórico. O que está valendo aqui é realmente a batalha entre índios americanos que viviam nas regiões costeiras com os nórdicos Vikings que chegavam na costa com a única finalidade de ali saquear e roubar metais preciosos. O filme por essa razão é bem violento, com poucos diálogos, e lutas sem fim. A direção de arte é até bem realizada, embora transformem os Vikings em determinados momentos em bestas ferozes de guerra. Vale assistir pelo menos uma vez, principalmente para quem gosta de produções com muito sangue e conflitos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Pathfinder
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Marcus Nispel
Roteiro: Laeta Kalogridis, Nils Gaup
Elenco: Karl Urban, Clancy Brown, Moon Bloodgood
Sinopse:
Durante um ataque Viking na costa americana, durante o período pré-colombiano, uma criança da expedição é deixada para trás após o naufrágio de um dos barcos nórdicos. Ela acaba sendo salva e criada pela tribo dos Wampanoag, índios nativos da região. Os anos passam e quinze anos mais tarde uma nova invasão Viking chega no local. Agora o jovem Ghost (Karl Urban) precisa se decidir em qual lado da batalha ficará.
Comentários:
Durante muitos anos a arqueologia desconfiou que outros europeus estiveram nas costas da América do Norte antes da chegada de Cristovão Colombo. Essa teoria adveio do encontro de achados arqueológicos de povos Vikings encontrados na costa dos Estados Unidos datando de séculos atrás. A ideia de ver Vikings em solo americano brigando com nativos indígenas era boa demais para o cinema ignorar. Assim nasceu esse "Desbravadores". Obviamente não vá esperando por nada muito preciso do ponto de vista histórico. O que está valendo aqui é realmente a batalha entre índios americanos que viviam nas regiões costeiras com os nórdicos Vikings que chegavam na costa com a única finalidade de ali saquear e roubar metais preciosos. O filme por essa razão é bem violento, com poucos diálogos, e lutas sem fim. A direção de arte é até bem realizada, embora transformem os Vikings em determinados momentos em bestas ferozes de guerra. Vale assistir pelo menos uma vez, principalmente para quem gosta de produções com muito sangue e conflitos.
Pablo Aluísio.
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