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domingo, 30 de outubro de 2022

A Taberna do Inferno

Título no Brasil: A Taberna do Inferno
Título Original: Paradise Alley
Ano de Lançamento: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures 
Direção: Sylvester Stallone
Roteiro: Sylvester Stallone
Elenco: Sylvester Stallone, Lee Canalito, Armand Assante, Frank McRae, Anne Archer, Kevin Conway

Sinopse:
Três irmãos ítalo-americanos, vivendo nas periferias da cidade de Nova York nos anos 1940, tentam se ajudar na carreira de lutador de um deles, usando para isso as habilidades promocionais de um dos irmãos e das táticas de vigarista de outro para frustrar um gerente desprezível de um clube de lutas.

Comentários:
Stallone ainda estava desfrutando do sucesso do primeiro filme da série Rocky quando estrelou e dirigiu esse filme que eu sempre considerei muito bom. Aliás, é um dos melhores filmes do ator, que ainda hoje, segue pouco conhecido. Assisti pela primeira vez nos anos 80, numa exibição no Supercine, da Rede Globo. Depois disso o filme só melhorou em diversas revisões que fiz. Realmente é muito bom, acima da média. Um fato interessante é perceber como Stallone era ousado e petulante nessa fase de sua carreira. Mesmo ainda não sendo um astro do primeiro time em Hollywood, ele assumia o controle de seus filmes, escrevendo o roteiro e atuando como ator principal. Não era pouca coisa para aqueles tempos. Tinha mesmo que ter coragem. Ainda mais um filme de época como esse, que tinha uma produção muito mais cara do que o convencional. Carros e figurinos dos anos 1940 tinham que ser utilizados. E tudo isso custava e tornava o filme muito mais caro. Penso que aqui Sylvester Stallone demonstrou que realmente tinha muito potencial. Na década que viria, os anos 80, ele iria se tornar o ator mais bem pago de Hollywood. 

Pablo Aluísio.

domingo, 1 de novembro de 2020

O Caminho Para El Dorado

Título no Brasil: O Caminho Para El Dorado
Título Original: The Road to El Dorado
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks Animation
Direção: Bibo Bergeron, Don Paul
Roteiro: Terry Rossio, Ted Elliott
Elenco: Kevin Kline, Kenneth Branagh, Rosie Perez, Armand Assante, Edward James Olmos, Jim Cummings

Sinopse:
Durante a exploração do novo mundo, no século XVI, dois vigaristas acabam descobrindo um mapa que levaria ao El Dorado, uma cidade feita de ouro na recém descoberta América. Com esse mapa em mãos eles então partem para uma grande aventura. Filme indicado a oito categorias no Annie Awards, o Oscar da animação.

Comentários:
Esse mundo da animação é dos mais concorridos dentro da indústria cinematográfica dos Estados Unidos. Claro que o estúdio de Steven Spielberg, a Dreamworks, não ficaria de fora desse nicho. Porém, com poucas exceções, a Dreamworks nunca acertou muito nesse segmento. E aqui eles cometeram um erro básico. A conquista da América pela Espanha definitivamente não é tema para animação infantil. Tampouco a procura por El Dorado. Esses foram dois eventos históricos reais e levaram a um verdadeiro genocídio das populações nativas do continente americano. Vale a pena explorar esse tipo de passado sombrio, transformando tudo em animação infantil? Penso que não! Faltou mesmo bom senso na escolha do tema. E de mais a mais o fato é que esse desenho não é também muito bom, caindo muitas vezes no marasmo. Estima-se que esse filme custou 95 milhões de dólares e rendeu pouco mais do que isso. Não foi um projeto lucrativo. Não foi por falta de aviso. O público não curtiu o enredo, a história, os personagens, ou seja, não agradou mesmo. Hoje em dia essa animação está praticamente esquecida.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Uma Loira em Minha Vida

Título no Brasil: Uma Loira em Minha Vida
Título Original: The Marrying Man
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Hollywood Pictures
Direção: Jerry Rees
Roteiro: Neil Simon
Elenco: Kim Basinger, Alec Baldwin, Robert Loggia, Elisabeth Shue, Armand Assante, Paul Reiser

Sinopse:
O playboy milionário Charley Pearl (Alec Baldwin) acaba conhecendo a cantora e corista de Las Vegas Vicki Anderson (Kim Basinger). Claro, ele fica caidinho pela loira, mas há um problema e tanto a superar. Ela é uma das garotas do gângster Bugsy Siegel, famoso mafioso da época.

Comentários:
Esse filme ficou mais conhecido por causa das histórias de bastidores do que por qualquer outra coisa. E de fato o filme em si não se destaca pelas suas qualidades cinematográficas, mas sim pelas fofocas que aconteceram no set de filmagens. Na época muito se divulgou que o ator Alec Baldwin ficou perdidamente apaixonado pela atriz Kim Basinger. E desse romance não surgiu uma bela história de amor, mas sim um relacionamento explosivo, com muitas brigas e vexames, inclusive na frente de toda a equipe técnica que trabalhava no filme. Assim a imprensa marrom, sensacionalista, fez a festa. Todas as semanas surgiam notícias escandalosas sobre o casal. E o que sobrou em termos de cinema? Basicamente apenas um filme levemente divertido, mediano, em outras palavras uma comédia romântica como tantas outras que chegavam nas telas de cinema da época. Sem maiores surpresas acabou não fazendo sucesso de bilheteria. Nem a presença do sempre ótimo Neil Simon, aqui escrevendo o roteiro, ajudou a melhorar a situação. Já para o Baldwin, bem, o filme mudou a vida dele para sempre. Pena que pelos motivos errados, é bom salientar.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Hoffa

Título no Brasil: Hoffa - Um Homem, Uma Lenda
Título Original: Hoffa
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Danny DeVito
Roteiro: David Mamet
Elenco: Jack Nicholson, Danny DeVito, Armand Assante, J.T. Walsh, John C. Reilly, Frank Whaley

Sinopse:
O filme conta a história real do sindicalista James R. Hoffa (Jack Nicholson), uma figura controversa que se envolveu com a máfia e depois teve seu corpo desaparecido, sem deixar vestígios. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Fotografia (Stephen H. Burum) e Melhor Maquiagem (Greg Cannom, John Blake).

Comentários:
Hoffa não foi um homem admirável e nem digno de homenagens. Pesam sobre ele acusações de diversos crimes ao longo de sua vida. Isso porém não impediu do ator Danny DeVito ter se esforçado tanto para contar sua história. Nenhum estúdio de Hollywood estava disposto a investir milhões de dólares nessa produção. E o projeto só decolou mesmo depois que Jack Nicholson decidiu dar seu apoio, aceitando interpretar o próprio Hoffa no filme. Usando maquiagem que inclusive modificou seu rosto - tudo para se parecer ainda mais com o verdadeiro Hoffa - Jack Nicholson mais uma vez brilhou no quesito atuação. Só que infelizmente o público americano não se interessou em ver essa história, até porque poucas pessoas iriam mesmo se interessar pela biografia de Hoffa, um sujeito antipático, com laços com o crime organizado. Diante disso o filme fracassou nas bilheterias, pouca gente realmente assistiu. O roteiro também sofreu por pura falta de definição histórica. Até hoje, por exemplo, não se sabe o que aconteceu com Hoffa. Ele simplesmente desapareceu. Foi assassinado? Fugiu para nunca mais voltar? São perguntas que o filme tenta responder, porém tudo na base da pura teoria. Dizem que a máfia cimentou seus pés e depois o jogou na baía de Nova Iorque. Verdade ou mentira? Ninguém sabe ao certo.

Pablo Aluísio.

domingo, 21 de julho de 2013

O Juiz

O personagem Juiz Dredd nasceu na década de 70 no mundo dos quadrinhos ingleses numa edição da cultuada revista "2000 AD". Criado por John Wagner e Carlos Ezquerra, Dredd exercia várias funções numa só: era policial de rua, juiz, júri e executor. O tema era violento mas também bastante imaginativo. Aos poucos os métodos do juiz justiceiro dos quadrinhos foi ganhando cada vez mais leitores ao ponto dele finalmente ter seu próprio título mensal, primeiro na Inglaterra e depois nos Estados Unidos. Com o sucesso de adaptações dos personagens da Marvel e DC Comics no cinema os estúdios partiram em busca de novos heróis para a produção de filmes que chamassem a atenção do público jovem nas bilheterias. Assim nasceu esse “O Juiz” que trazia no papel principal o ator Sylvester Stallone. Ele incorpora o próprio Dredd, um misto de vingador e justiceiro numa mega metrópole do futuro, Mega City One. O clima é pessimista – como sempre o futuro é retratado como um caos de violência e desrespeito à lei.

Uma das coisas que mais chamaram atenção na época em que o filme foi lançado foi sua direção de arte que pretendia trazer para as telas de cinema os figurinos e o mundo dos quadrinhos. Como sabemos nem sempre isso é muito fácil, até mesmo por causa do excesso de cores que são utilizados nas revistas em quadrinhos, algo que nem sempre surte o efeito desejado nos filmes. Por essa razão talvez o filme tenha envelhecido tão mal. Certamente é algo que foi considerado fiel nos anos 90 mas que revisto hoje em dia não funciona mais a contento. Stallone também parece bem inadequado para o papel. Alguns diálogos ditos por ele em cena não passa qualquer credibilidade. A produção também não enche os olhos, adotando um visual que hoje vai soar muito brega para o público mais jovem. O público adulto de Sly, fã de filmes de ação, também torceu o nariz já que esse mundo de adaptações de quadrinhos nunca foi sua praia. Assim “O Juiz” não conseguiu ser um sucesso. Hoje tudo acaba soando como um produto que foi ultrapassado pelo tempo. Prefira ver o novo filme do Juiz Dredd que apesar da produção mais modesta adotou um estilo mais próximo das estórias violentas dos gibis.

O Juiz (Judge Dredd, Estados Unidos, 1995) Direção: Danny Cannon / Roteiro: William Wisher Jr, Steven E. de Souza, baseado nos personagens criados por John Wagner e Carlos Ezquerra / Elenco: Sylvester Stallone, Armand Assante, Rob Schneider / Sinopse: No mundo brutal e violento do futuro o Juiz Dredd (Stallone) impõe lei e ordem nas ruas de uma megacidade super povoada, lotada de criminosos.

Pablo Aluísio.

sábado, 15 de junho de 2013

A Recruta Benjamin

Para quem assistiu recentemente “A Recruta Hollywood” indico esse filme, o original, “A Recruta Benjamin”. Comparações se tornam covardia aqui, é claro. Enquanto em “A Recruta Hollywood” tínhamos a celebridade (e péssima atriz) Jessica Simpson, aqui temos a ótima comediante Goldie Hawn. Simpática, talentosa e com ótimo timing para o humor, Goldie literalmente segura as pontas nessa comédia oitentista que brinca com o fato de uma garota, loira e mimada, ir parar nas fileiras do exército americano. Judy Benjamin (Goldie Hawn) acaba se iludindo com um anúncio das forças armadas e resolve entrar no serviço militar. A partir daí várias confusões são criadas por causa da disparidade entre o que ela pensava ser a vida no exército e o que ela realmente encontra no quartel.

Goldie Hawn acabou levando uma improvável indicação ao Oscar por esse filme. E não foi só, a atriz Eileen Breenan, que interpretava a capitã linha dura Lewis também foi indicada na categoria Atriz Coadjuvante, mostrando que se em termos de roteiro e argumento “A Recruta Benjamin” não era lá grande coisa, sem dúvida a atuação do elenco feminino agradou e muito aos membros da Academia. As indicações já foram um prêmio uma vez que não é comum atrizes serem premiadas por comédias (geralmente elas vencem atuando em dramas). O filme era até bem comum na programação de nossos canais abertos mas há muitos anos não é mais reprisado, uma pena pois é uma comédia acima de tudo divertida e simpática que enobrece o grande talento humorístico da sempre inspirada loirinha Goldie Hawn.

A Recruta Benjamin (Private Benjamin, Estados Unidos, 1980) Direção: Howard Zieff / Roteiro: Nancy Meyers, Harvey Miller, Charles Shyer / Elenco: Goldie Hawn, Eileen Brennan, Armand Assante, Sam Wanamaker, Mary Kay Place / Sinopse: Judy Benjamin (Goldie Hawn) acaba se iludindo com um anúncio das forças armadas e resolve entrar no serviço militar. A partir daí várias confusões são criadas por causa da disparidade entre o que ela pensava ser a vida no exército e o que ela realmente encontra no quartel.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Striptease

A trajetória da atriz Demi Moore é das mais interessantes. Nascida em uma família de classe média baixa ela conseguiu abrir caminho na carreira estrelando comédias juvenis e depois conseguiu fazer a complicada transição para a carreira adulta. Sempre foi considerada uma das mais belas atrizes de Hollywood e também das mais complicadas. Além de seu velho problema com drogas Demi teve uma vida sentimental das mais agitadas. A atriz se envolveu com vários atores famosos ao longo de sua vida e foi freqüentadora assídua das páginas de fofocas das revistas especializadas nesse tipo de assunto. Seu maior sucesso de bilheteria foi “Ghost”, um filme produzido pelo braço adulto da Disney que teve enorme êxito comercial. Depois disso o cachê de Demi, que já não era barato subiu às alturas e ela se tornou um nome realmente poderoso na capital do cinema. Infelizmente depois de “Ghost” sua carreira entrou em parafuso. Os cachês milionários não mais se refletiam em sucessos imediatos, pelo contrário, muitos de suas novas produções foram ignoradas ou então se tornaram grandes fracassos comerciais e de crítica. Para colocar um freio nessa onda de azar, Demi Moore resolveu radicalizar (para alguns ela apelou mesmo, simples assim). A atriz, louca por um grande sucesso, resolveu aparecer nua em cena (ou quase isso). O filme obviamente era baseado e pensado em seu apelo sexual. Logo no pôster Demi aparecia completamente nua (ela já tinha causado polêmica antes aparecendo nua e grávida na capa da revista Vanity Fair, mas agora era diferente).

Embora não fosse mais nenhuma garotinha no auge da forma física, Demi resolveu encarar uma dieta e uma série de exercícios que a deixava realmente em excelente forma física. Como ninguém nesse mundo consegue ser uma unanimidade ela também foi criticada por isso pois surge em cena muito musculosa e até masculinizada para alguns. Bobagem, ela está muito bem nesse quesito, o problema é que isso apenas não justifica a existência de um filme. A verdade é que apesar de todo seu marketing “caliente”, o filme é muito fraco em tudo. O roteiro é mal escrito (chega a parecer uma chanchada barata), o elenco está mal e o argumento praticamente inexiste. Burt Reynolds foi resgatado do ostracismo mas se mostra uma escolha equivocada. Ele não empolga, não cativa e está pessoalmente repugnante em suas aparições. Outro problema de “Striptease” é que ele falha justamente em sua maior proposta: a de ser uma obra sensual e eroticamente interessante. Muito pelo contrário, tudo soa morno nesse aspecto. Demi Moore não está particularmente sedutora e nem sensual. Seu tão falado striptease é tão sem graça, tão rápido, que o espectador sente-se literalmente enganado. Digo isso por experiência própria pois fui um dos (poucos) que pagaram para ver o filme no cinema. Obviamente me dei mal. O resultado foi pífio e “Striptease” naufragou nas bilheterias, também pudera, era realmente muito ruim. Se ainda não viu esqueça, não fará a menor diferença em sua vida de cinéfilo.

Striptease (Striptease, Estados Unidos, 1996) Direção: Andrew Bergman / Roteiro: Andrew Bergman baseado na novela de Carl Hiaasen / Elenco: Demi Moore, Burt Reynolds, Armand Assante / Sinopse: Erin (Demi Moore) perde o emprego de secretária no FBI em razão dos problemas legais envolvendo seu marido. Os problemas a partir daí se sucedem, sem emprego ela perde a custódia de sua filha. Sem alternativas começa a apelar para sua beleza física, se tornando stripper. Nessa nova função ela conhecerá figurões e pessoas influentes mas também se envolverá em novos problemas por causa de sua nova “profissão”. Vencedor de seis categorias no Framboesa de ouro: Pior Filme, Pior Diretor, Pior Atriz (Demi Moore), Pior Roteiro, Pior Dupla (Demi Moore e Burt Reynolds) e Pior Trilha Sonora.

Pablo Aluísio.