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sexta-feira, 5 de julho de 2024

Um Tira da Pesada 4

Um Tira da Pesada 4 
Parece que os anos 80 não vão acabar nunca! Primeiro Tom Cruise lançou Top Gun 2 e foi um grande sucesso de bilheteria. Agora Mel Gibson divulgou que vai fazer mais um filme da franquia Máquina Mortífera. Stallone segue fazendo seus filmes dos anos 80, mesmo que produzidos nos dias de hoje. Enfim, é realmente uma década que nunca vai terminar... pelo menos no cinema. No caso de "Um Tira da Pesada" o ator Eddie Murphy realmente não queria fazer mais um filme, ainda mais depois do fracasso comercial do terceiro filme. Foi necessário um cachê irrecusável e a garantia da Netflix para que ele finalmente dissesse sim. Também quis o controle dos bastidores, a tal ponto que surge como produtor executivo desse novo filme. Para Murphy o lançamento pela Netflix o poupava do stress de lançar nos cinemas, onde um filme pode afundar nas bilheterias. Na Netflix isso não aconteceria. Dessa maneira ele se sentiu pronto para voltar a interpretar esse antigo personagem de sua carreira. 

Então com todos os acordos e contratos realizados, o filme finalmente ficou pronto e chegou aos assinantes dessa plataforma de streaming. E então o que podemos dizer do resultado? Olha só, o filme em si não é ruim, sendo apenas muito limitado. É uma diversão limitada. Quando uso a palavra limitado estou me referindo a uma certa covardia de seus realizadores que simplesmente se apegaram à velha fórmula dos filmes de ação dos anos 80. Algo que vai agradar aos cinquentões que viram os primeiros filmes e o sucesso naquela época, mas que para os jovens de hoje em dia não vai parecer nada demais. E não é mesmo. É um filme sem criatividade, ousadia e originalidade. Apenas um produto nostálgico mesmo. Até a trilha sonora trouxeram de volta em cada cena mais impactante. Tudo bem, viva os anos 80, mas em termos de cinema esse é um filme genérico de ação como qualquer outro. Lamento. 

Um Tira da Pesada 4: Axel Foley (Beverly Hills Cop: Axel Foley, Estados Unidos, 2024) Direção: Mark Molloy / Roteiro: Danilo Bach, Daniel Petrie Jr, Will Beall / Elenco: Eddie Murphy, Kevin Bacon, Joseph Gordon-Levitt, Taylour Paige, Judge Reinhold, Paul Reiser, John Ashton / Sinopse: O policial Axel Foley (Murphy) está de volta à Beverly Hills, dessa vez para descobrir o paradeiro de seu velho amigo. Além disso ele vai precisar se acertar com sua filha, agora uma advogada, que tem muitas mágoas por ele ter abandonado sua mãe, anos atrás. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Uma Loira em Minha Vida

Título no Brasil: Uma Loira em Minha Vida
Título Original: The Marrying Man
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Hollywood Pictures
Direção: Jerry Rees
Roteiro: Neil Simon
Elenco: Kim Basinger, Alec Baldwin, Robert Loggia, Elisabeth Shue, Armand Assante, Paul Reiser

Sinopse:
O playboy milionário Charley Pearl (Alec Baldwin) acaba conhecendo a cantora e corista de Las Vegas Vicki Anderson (Kim Basinger). Claro, ele fica caidinho pela loira, mas há um problema e tanto a superar. Ela é uma das garotas do gângster Bugsy Siegel, famoso mafioso da época.

Comentários:
Esse filme ficou mais conhecido por causa das histórias de bastidores do que por qualquer outra coisa. E de fato o filme em si não se destaca pelas suas qualidades cinematográficas, mas sim pelas fofocas que aconteceram no set de filmagens. Na época muito se divulgou que o ator Alec Baldwin ficou perdidamente apaixonado pela atriz Kim Basinger. E desse romance não surgiu uma bela história de amor, mas sim um relacionamento explosivo, com muitas brigas e vexames, inclusive na frente de toda a equipe técnica que trabalhava no filme. Assim a imprensa marrom, sensacionalista, fez a festa. Todas as semanas surgiam notícias escandalosas sobre o casal. E o que sobrou em termos de cinema? Basicamente apenas um filme levemente divertido, mediano, em outras palavras uma comédia romântica como tantas outras que chegavam nas telas de cinema da época. Sem maiores surpresas acabou não fazendo sucesso de bilheteria. Nem a presença do sempre ótimo Neil Simon, aqui escrevendo o roteiro, ajudou a melhorar a situação. Já para o Baldwin, bem, o filme mudou a vida dele para sempre. Pena que pelos motivos errados, é bom salientar.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Aliens, o Resgate

Revi ontem esse pequeno clássico da ficção. Na verdade me lembro de ter assistido o filme no cinema, em seu lançamento original. Depois disso devo ter revisto na TV e foi só. Provavelmente fazia mais de 20 anos que tinha visto pela última vez. A mente esquece e muitas vezes ao revermos filmes assim e tudo volta soar como boa novidade - pelo menos em nossa mente esquecida. O filme continua muito bom, muito bem realizado. E para minha surpresa resistiu bem ao tempo, coisa rara em filmes de ficção. Os efeitos especiais não envelheceram, a não ser em pequenos trechos, pontuais, quando as naves sondam o planeta infestado pelos aliens. Alguns detalhes do enredo havia esquecido. Por exemplo, quando o filme começa a Ripley (Sigourney Weaver) descobre que ficou 57 anos hibernando em sua pequena nave de fuga. O filme assim começa onde "Alien, o Oitavo Passageiro" terminou. Ela fugiu da nave mãe e ficou vagando pelo espaço. Agora é resgatada, quase por acaso, por um missão de exploradores. Aliás detalhe importante: no mesmo planeta onde tudo aconteceu no primeiro filme a companhia mineradora fundou uma colônia com mais de 150 habitantes. Claro, péssima ideia.

E é justamente para lá que Ripley retorna após a companhia descobrir que os colonos não entraram mais em contato. O que aconteceu? A tenente então desce novamente naquele lugar esquecido, mas dessa ela não está só. Agora vai com um grupo de fuzileiros altamente armados. E aqui vem o grande diferencial do primeiro filme para esse segundo. O diretor James Cameron deixou o clima de suspense do "Oitavo Passageiro" de lado e investiu na ação, na porrada. Afinal nessa época a moda era mesmo os filmes de ação como "Rambo" e "Comando Para Matar". Sim, Cameron injetou muitos litros de testosterona em seu filme.

Outro aspecto que o diretor turbinou foi a concepção dos próprios aliens. Agora não existe apenas um alienígena, mas dezenas deles, todos provindos de um ninho de aliens. Aliás Cameron também colocou na jogada a própria rainha-mãe das criaturas, que vê desesperada a Ripley tocando fogo em seus ovos com um lança-chamas. Porém temos que dizer também que o filme não é apenas porrada e ação. James Cameron em seu roteiro criou também a personagem de uma menina, a única sobrevivente da colônia. Ela serviu para trazer mais humanidade para Ripley. E também abriu um aspecto subliminar interessante no enredo, mostrando dois lados maternais, a da própria Ripley e obviamente a da rainha-mãe dos aliens. Tudo sutilmente jogado enquanto o massacre de aliens e humanos acontece. "Aliens, o Resgate" é bem isso, tudo potencializado, tudo elevado à nona potência.É seguramente o filme mais violento da série.

Aliens, o Resgate (Aliens, Estados Unidos, 1986) Direção: James Cameron / Roteiro: James Cameron, David Giler / Elenco: Sigourney Weaver, Michael Biehn, Carrie Henn, Paul Reiser, Lance Henriksen, Bill Paxton / Sinopse: Após ficar décadas vagando pelo espaço, Ripley (Weaver) é resgatada. Após se recuperar decide partir para uma missão de resgate no planeta onde tudo aconteceu no primeiro filme. Lá a companhia fundou uma colônia de humanos, que agora não entra mais em contato. A missão de Ripley e seus fuzileiros é descobrir o que teria acontecido. Filme vencedor do Oscar nas categorias de Melhores Efeitos Sonoros (Don Sharpe) e Melhores Efeitos Especiais (Stan Winston, Robert Skotak, John Richardson e Suzanne M. Benson).

Pablo Aluísio.