Título no Brasil: Feriado no Harém
Título Original: Harum Scarum
Ano de Produção: 1965
País: Estados Unidos
Estúdio: MGM
Direção: Gene Nelson
Roteiro: Gerald Drayson Adams
Elenco: Elvis Presley, Mary Ann Mobley, Fran Jeffries
Sinopse:
Johnny Tyronne (Elvis Presley) é um popstar que está viajando pelo Oriente Médio em uma excursão promocional para divulgar seu último filme, "Areias do Deserto". Uma vez que ele chega, no entanto, é seqüestrado por uma gangue de assassinos que estavam tão impressionados com suas aventuras na tela que querem contratá-lo para realizar um assassinato de verdade para eles. Ele recusa-se naturalmente, e depois de sua fuga ousada percorre seu caminho através do deserto de volta à civilização, parando de vez em quando para cantar uma ou duas músicas.
Comentários:
Como fã de Elvis Presley de longa data eu realmente gostaria de escrever aqui que "Harum Scarum" não é tão ruim como tanto se diz por aí. Infelizmente não posso! Sim, esse filme é péssimo, péssimo, péssimo! Não há outro modo de comentar. Chega ao ponto de abalar as estruturas de qualquer fã de Elvis, de qualquer idade. É uma produção tão pobre e medíocre em todos os aspectos (roteiro, atuação e direção) que ficamos até surpresos que Hollywood tenha conseguido divulgar e comercializar esse lixo. A MGM mais uma vez terceirizou a produção do filme para a companhia fundo de quintal Four-Leaf Productions. Eles por sua vez sequer tiveram a dignidade de realmente tocar uma produção de verdade em frente, criando cenários, figurinos etc. Ao invés disso pegaram o que havia de estocado dentro da própria MGM de filmes antigos e filmaram tudo com material emprestado. O problema é que o roteiro exigia uma ambientação exótica, do Oriente Médio, e isso deixou a pobreza e precariedade do filme ainda mais às claras, todos os menores detalhes e grandes defeitos de um filme simplesmente ridículo. O resultado disso se vê na tela. É aquele tipo de musical tão ruim que chega a dar de cabeça no espectador. Os fãs de Elvis certamente ficarão muito decepcionados com o resultado final. Esse é o lado mais constrangedor da passagem de Elvis por Hollywood. Se ainda não assistiu meus parabéns - e se quer um conselho de amigo, fique o mais longe possível dessa tranqueira!
Pablo Aluísio.
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