quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Depois da Terra

Mais uma ficção com previsão sombria para a humanidade. Nesse futuro o nosso planeta já foi abandonado há séculos. O homem esgotou completamente os recursos naturais, só sobrando poluição, radiação e desolação na Terra. Em busca de outros lugares no universo para viver os seres humanos acabam encontrando um planeta distante com as condições ideais, só que uma raça alienígena não fica nada contente com a presença humana lá e cria diversas criaturas especializada em matar os terrestres invasores. Nessa luta um homem acaba se destacando, Cypher Raige (Will Smith), que tem um dom raro. Ele não sente medo diante desses monstros e por isso os consegue matar facilmente já que esses animais são cegos e só conseguem sentir a presença de humanos perto deles pelos hormônios liberados durante a sensação de stress e medo. Por ser um homem frio e distante Raige tem dificuldade em se relacionar com seus filhos. Por isso quando surge a chance de viajar ao lado de seu pai o jovem Kitai (Jaden Smith) vê uma boa oportunidade de se aproximar mais dele. No meio do caminho porém a nave em que viajam é atingida por uma chuva de asteroides. Tentando escapar da morte e com a espaçonave completamente avariada eles acabam parando em lugar desconhecido e proibido para os homens. É a própria Terra que agora renasce em busca de um novo recomeço para seu ecossistema!

"Depois da Terra" é um projeto em família. O roteiro foi baseado numa estória original concebida pelo próprio Will Smith. Sua ex-esposa, Jada Pinkett Smith, é uma das produtoras e o filme é estrelado pelo filho do casal, Jaden Smith. Mas o que mais chama atenção dos cinéfilos aqui nem é tanto a trupe familiar reunida mas sim a presença do cineasta M. Night Shyamalan. Após um começo promissor ele, que havia sido apontado como uma das esperanças do chamado cinema de autor da indústria americana,  foi decaindo cada vez mais até ser considerado por parte da critica como uma promessa que não se realizou completamente. Aqui Shyamalan tenta mais uma vez dar a volta por cima. Quem espera por algo parecido com seus bons filmes do passado porém provavelmente vai se decepcionar. "Depois da Terra" é certamente muito bem produzido, com ótima produção e efeitos digitais de ponta mas a despeito de tudo isso não há outra conclusão: o filme tem roteiro sem surpresas, muito convencional e totalmente enquadrado no que se espera de um filme 100% comercial. O filme aliás lembra várias produções de ficção famosas do passado e até outros mais recentes como "Tropas Estrelares" mas tudo fica no meio do caminho pois Will Smith parece ter se contentado em apenas realizar mais uma película de promoção para seu garoto, que ele insiste em transformar em astro. Sem querer estragar suas esperanças acho que esse Jaden Smith não tem muito futuro. O menino não tem carisma e é muito careteiro! Suas expressões faciais tentando passar apreensão ou medo nas cenas são ridículas. No final o que sobra de fato é apenas uma aventura espacial sem grandes arroubos de criatividade com enredo banal e cheio de clichês. Quem diria que o antes tão criativo M. Night Shyamalan fosse virar um mero diretor por encomenda como vemos aqui...

Depois da Terra (After Earth, Estados Unidos, 2013) Direção: M. Night Shyamalan / Roteiro: Gary Whitta, Will Smith, M. Night Shyamalan / Elenco: Jaden Smith, Will Smith, David Denman / Sinopse: Pai e filho caem na Terra em um futuro onde a humanidade já deixou o planeta há séculos. Agora terão que sobreviver aos animais selvagens e à selva hostil.

Pablo Aluísio.

Cazuza: O Tempo Não Pára

Vamos falar um pouco de rock Brasil? Eu tive o privilégio de vivenciar o surgimento de todas essas bandas e cantores que fizeram parte de um dos momentos mais interessantes da música brasileira. Era a década de 80 e entre os mais populares ícones daquele geração estava Cazuza. A primeira vez que ouvi Cazuza foi através do disco nacional do Rock in Rio de 1985. Ele realmente foi um cantor de muitos recursos, que ia tão bem cantando rocks como outros gêneros musicais. Aliás uma das razões de sua saída do Barão Vermelho foi justamente essa, o grupo com Frejat à frente não queria abandonar o velho e bom rock e Cazuza queria alcançar picos bem mais altos, cantando MPB, Samba e tudo o que lhe agradasse. Infelizmente quando estava se sobressaindo, gravando excelentes canções de um rico repertório, sua vida chegou ao fim. Cazuza faleceu muito jovem e o Brasil todo acompanhou seu drama. Esse filme "Cazuza: O Tempo Não Pára" tentou assim capturar um pouco da essência desse artista tão popular em sua época.

Infelizmente uma pessoa com uma vida tão rica não poderia mesmo ser retratada de forma completa em um filme de poucos minutos. Isso é simplesmente impossível. No seu caso a situação fica ainda pior pois tive a oportunidade de ler o livro que inspirou a produção, o lírico e muito bonito "Só as Mães são Felizes" escrito pela mãe de Cazuza, Lucinha Araújo. O texto é emocionante pois no fundo é um depoimento sincero e aberto da mãe do cantor sobre seu relacionamento com o filho. Uma visão vista de dentro da vida familiar do cantor. Detalhes, passagens e fatos, por pura falta de tempo, foram ignorados aqui nesse filme. Mesmo assim, pelas limitações naturais do produto cinematográfico, não posso deixar de elogiar alguns aspectos dessa cinebiografia. A mais evidente de todas é o excelente trabalho de atuação do ator Daniel de Oliveira. Eu não o considero parecido fisicamente com Cazuza mas isso se torna um detalhe sem importância quando vemos seu total empenho em reproduzir em cena todos os menores maneirismos do cantor. Talvez fosse melhor que "Cazuza: O Tempo Não Pára" focasse apenas em um determinado evento específico da vida do músico, como fez a mais recente biografia nas telas de Renato Russo, "Somos Tão Jovens". Mesmo assim vale a recomendação. Cazuza certamente foi muito mais do que vemos nessa produção mas pela dignidade e honestidade desse filme não podemos deixar de recomendar para os fãs dele e da música de nosso país. 

Cazuza: O Tempo Não Pára (Idem, Brasil, 2004) Direção: Walter Carvalho, Sandra Werneck / Roteiro: Fernando Bonassi, baseado no livro de memórias de Lucinha Araújo / Elenco: Daniel de Oliveira, Marieta Severo, Reginaldo Faria / Sinopse: Cinebiografia do cantor e compositor Cazuza, ícone da geração do rock Brasil durante a década de 1980.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Martelo dos Deuses

O ano é 821. A ilha da Bretanha (futura Inglaterra) está dominada por guerras entre tribos rivais. Numa delas um grande rei está agonizando. No meio de uma luta feroz contra os saxões ele tem que decidir quem entre seus três filhos herdará o trono. O primogênito há muito se encontra desaparecido desde que rumou em direção à floresta negra. Para achá-lo e o trazer de volta o rei manda seu filho Steinar (Charlie Bewley) na perigosa missão. A jornada não será nada fácil uma vez que ele terá que atravessar vasto território controlado pelo inimigo. "Martelo dos Deuses" é uma produção inglesa que tem chamado a atenção dos que gostam de filmes de ação. A época enfocada não poderia ser melhor pois foi uma era de extrema violência e brutalidade, o que cai muito bem para os fãs desse tipo de produção. Embora o roteiro se apóie em um enredo até banal pode-se dizer que o resultado final agrada.

Não se trata de uma super produção, com milhares de figurantes ou algo parecido mas o diretor soube muito bem tirar proveito daquilo que tinha em mãos. A fotografia do filme é bonita, principalmente por ter sido rodado em parte na linda região montanhosa da Escócia. Não há nenhum grande nome no elenco, apenas o ator principal Charlie Bewley tem uma certa fama, principalmente por ter feito parte da "Saga Crepúsculo" e também por sua participação na série americana de sucesso "Diários de um Vampiro". Fora isso nada de grandes nomes no elenco. Esse é o primeiro filme do estreante diretor e roteirista Farren Blackburn, que é mais conhecido dos que gostam de séries pois ele já dirigiu muitos episódios de seriados americanos e ingleses. No geral "Martelo dos Deuses" não é nenhuma obra prima, passa bem longe disso, até porque algumas vezes tende a exagerar na violência gratuita mas isso de certa forma faz parte do jogo nesse tipo de película. Se você gosta de filmes medievais violentos pode ser uma boa opção.

Martelo dos Deuses (Hammer of the Gods, Inglaterra, 2013) Direção: Farren Blackburn / Roteiro: Matthew Read / Elenco: Charlie Bewley, Alexandra Dowling, Clive Standen / Sinopse: Um rei prestes a morrer incumbe seu filho a encontrar o primogênito, herdeiro natural do trono, para assumir seu lugar na luta contra os saxões numa Bretanha dominada pela violência e brutalidade.

Pablo Aluísio.

A Mexicana

Título no Brasil: A Mexicana
Titulo Original: The Mexican
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Dreamworks Pictures
Direção: Gore Verbinski
Roteiro: J.H. Wyman
Elenco: Brad Pitt, Julia Roberts, James Gandolfini, J.K. Simmons, Bob Balaban.

Sinopse: 
Um criminoso tem que ir ao México em busca de uma pistola rara e de grande valor para entregar ao seu chefe ao mesmo tempo em que tem que lidar com sua esposa que quer de todas as formas que ele abandone o mundo do crime de uma vez por todas.

Comentários:
Não curti nem um pouco. Vi no cinema e saí insatisfeito. Pitt e Roberts não convencem e não mostram paixão nenhuma na dela. Sobra para o James Gandolfini tentar salvar o filme, mas em vão. Ele não é santo milagreiro. A mistura de filme de ação com romance não combinou muito bem. Há claras falhas de ritmo, além de uma duração que soa muito excessiva, talvez pelo fato do enredo ser bem enfadonho. É a tal coisa, até gosto de forma em geral do cinema assinado pelo diretor Gore Verbinski. Aqui porém ele errou na mão. Não sei se foi a pressão dos astros (da dupla central formada por Pitt e Roberts) ou então por causa do estúdio (DreamWorks, de Steven Spielberg), mas o fato é que tudo é muito artificial. Nada convincente, nada marcante. É aquele tipo de filme que, apesar dos nomes envolvidos, muitos deles bem talentosos, não existe aquela fibra que encontramos em grandes filmes. No fundo tudo é um grande exercício de vazio.

Pablo Aluísio.

Bruno

O comediante Sacha Baron Cohen se especializou em interpretar papeis fictícios inseridos dentro da realidade, onde interage com pessoas que não sabem que estão fazendo parte de um filme. Foi assim em seu maior sucesso, “Borat” e volta a ser assim nesse “Bruno”. Aqui ele interpreta um homossexual louco para se tornar famoso. Espelhando-se no exemplo das celebridades que adora ele tenta de tudo para se tornar conhecido nos Estados Unidos. Para isso não se faz de rogado e adota uma criança negra na África (como fez Madonna e Angelina Jolie), tenta abraçar grandes causas como a paz no Oriente Médio (usando Bono do U2 como exemplo) e por fim busca o caminho para a heterossexualidade uma vez que ele entende que só alcançara o verdadeiro sucesso se deixar seu lado gay de lado para virar um hetero casca grossa (o que obviamente renderá as melhores cenas de todo o filme).

“Bruno” é uma comédia irregular. Há cenas hilariantes intercaladas com situações que não deram muito certo. O roteiro é ácido e muitas vezes bem inteligente mas cai no grotesco também em certos momentos. Uma das melhores piadas ocorre quando Bruno cita celebridades “heterossexuais” (assim mesmo entre aspas) como Tom Cruise, Kevin Spacey e John Travolta! Em sua forma de pensar ele deverá se tornar “hetero” também como eles para alcançar o sucesso. Quem conhece o mundo dos bastidores do cinema certamente vai rir da ironia inserida na piada. Outro momento divertido é quando Bruno tenta ser “convertido” para a heterossexualidade por um pastor evangélico fundamentalista americano. Impossível não rir do absurdo da situação e não lembrar do recente “Cura Gay” brasileiro aprovado em nosso Congresso! O humorista parece não ter freios, colocando sua própria segurança em risco quando interage, por exemplo, com um membro do Hamas ou quando entra em um rinque de MMA para dar um beijo de boca no namorado na frente de uma platéia de brutamontes que fica em fúria!  O filme diverte, não há como negar, apesar de muitas vezes apelar para o mau gosto extremo, mas pensando bem isso no final das contas também faz parte do show.

Bruno (Brüno, Estados Unidos, 2009) Direção: Larry Charles / Roteiro: Sacha Baron Cohen, Anthony Hines / Elenco: Sacha Baron Cohen, Gustaf Hammarsten, Clifford Bañagale / Sinopse: Bruno (Sacha Baron) é um homossexual que tem um sonho: se tornar famoso nos Estados Unidos. Para alcançar seu objetivo ele irá se espelhar no comportamento de seus ídolos de revistas de fofocas, o que dará origem a muitas confusões.

Pablo Aluísio.

Tudo Por Justiça

 Russell e seu irmão Rodney vivem numa cidade afetada pela crise econômica americana. Sem muitas oportunidades eles sonham ir embora em busca de uma vida melhor. O problema é que Russell acaba sendo atraído pelo cruel mundo do crime. Depois de cumprir sua pena, volta para as ruas mas tem que escolher entre manter sua liberdade ou arriscar tudo em busca de justiça para o que aconteceu ao seu irmão enquanto ele esteve atrás das grades.

Depois de encerrar com brilhantismo sua participação na trilogia "Batman", o ator Christian Bale está de volta às telas em novo projeto. Trata-se de "Out of the Furnace", produção que promete unir ação e drama em um thriller acima da média. Ao seu lado no elenco Zoe Saldana, Woody Harrelson, Willem Dafoe, Forest Whitaker e Casey Affleck. O filme mostra os esforços de um homem em encontrar o paradeiro de seu irmão, desaparecido misteriosamente. Data de estreia programada para dezembro de 2013 nos Estados Unidos.

Tudo Por Justiça (Out of the Furnace,  Estados Unidos, Inglaterra, 2013) Direção: Scott Cooper / Roteiro: Brad Ingelsby, Scott Cooper / Elenco: Christian Bale, Casey Affleck, Zoe Saldana / Estúdio: Red Granite Pictures / Sinopse: Irmãos se unem para superar seus problemas, trilhando o caminho do mundo do crime para atingir seus objetivos.

Pablo Aluísio.

Os Estagiários

Dois quarentões, vendedores de relógio, são pegos na contramão da história. Acontece que com as novas tecnologias, os celulares, a internet, ninguém mais quer comprar relógios como os que eles vendem. Após sua empresa ser fechada eles tentam uma nova chance no mercado de trabalho. O mundo porém é outro. A bola da vez é das empresas de tecnologia, informática como a famosa Google. Assim eles, apesar da idade e de não entenderem nada de computadores, entram no programa de estágios da empresa, tentando quem sabe arranjar um novo lugar ao sol. O curioso é que o Google é diferente de tudo o que eles conheciam. É uma corporação que incentiva a criatividade, a imaginação e o senso de oportunidade. As instalações são coloridas, com brinquedos e atividades esportivas, uma nova realidade, uma nova forma de ver o corporativismo moderno.

Começa assim esse simpático e divertido "Os Estagiários". Obviamente o roteiro procura fazer humor do choque de gerações envolvendo caras em seus quarenta e tantos anos e a moçada jovem, que já nasceu inserida dentro da internet e das novas tecnologias que rondam nosso mundo. O fato é que dificilmente a dupla formada por Vince Vaughn e Owen Wilson realiza filmes ruins. Mesmo quando os roteiros não são lá grande coisa eles acabam salvando as produções com seus carismas. O mesmo acontece aqui. A piada inicial de "Os Estagiários" logo cai no lugar comum das comédias do circuito comercial americano mas no final tudo é salvo por causa de Owen e Vince. Claro que o enredo é completamente inverossímil, uma vez que uma dupla como essa jamais teria chance dentro do hiper competitivo mercado de tecnologia nos EUA mas o espectador deve deixar isso um pouco de lado e se divertir. Não é das comédias mais memoráveis que foram lançadas recentemente (o roteiro tem uma tonelada de clichês, por exemplo) mas se o espectador resolver dar uma colher de chá pode certamente vir a se divertir.

Os Estagiários (The Internship, Estados Unidos, 2013)  Direção: Shawn Levy / Roteiro: Vince Vaughn, Jared Stern / Elenco: Vince Vaughn, Owen Wilson, Rose Byrne / Sinopse: Dois quarentões resolvem se inscrever no programa de estágio do Google em busca de um novo recomeço em suas carreiras profissionais, o que dará origem a muitas confusões e choques de gerações.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Jefferson em Paris

Thomas Jefferson (Nick Nolte) é enviado como embaixador dos Estados Unidos para a corte luxuosa do rei Luís XVI em Paris. Enquanto na França se disseminam cada vez mais as ideias revolucionárias em busca de liberdade, Jefferson tenta superar a contradição entre manter boas relações com o sistema da monarquia francesa e o próprio simbolismo que representava pois sua nação naquele momento havia se tornado um exemplo bem sucedido de rompimento com o antigo regime das realezas européias. "Jefferson em Paris" é um bom drama histórico que tenta desvendar aspectos da complexa personalidade de Jefferson. O período enfocado no filme acontece anos antes dele se tornar presidente. Considerado uma pessoa sem sofisticação dentro da corte de Luís XVI a principal missão do diplomata naquele momento era realmente trazer maior reconhecimento para os Estados Unidos, que nada mais era naquela época do que uma jovem nação que procurava se organizar após se livrar do imperialismo colonial inglês.

A figura de Thomas Jefferson é das mais interessantes do ponto de vista histórico. Considerado um dos pais da América, Jefferson era um símbolo de liberdade mas ao mesmo tempo mantinha escravos em sua enorme fazenda. Seu caso com a escrava Sally Hemings, de apenas 15 anos, ainda hoje desperta constrangimento a historiadores americanos, sempre tão ciosos em preservar a memória dos grandes nomes de sua história. O fato porém é que certas verdades não podem ser escondidas. Jefferson teve filhos com suas escravas e a despeito de sua genialidade (foi um dos principais autores da carta de independência americana, era criativo e muito interessado em ciência), essa mancha em sua biografia não pode ser varrida para debaixo do tapete. O filme por sua vez é muito bem realizado, com ótima reconstituição de época e em nenhum momento ofende a inteligência do espectador. Felizmente o ufanismo e a patriotada, tão comuns em filmes que mostram grandes personagens da história americana como esse, também está sob controle. Dito isso fica a recomendação desse belo filme que seguramente vai lhe trazer um pouco mais de cultura histórica.

Jefferson em Paris (Jefferson in Paris, Estados Unidos, 1995) Direção: James Ivory / Roteiro: Ruth Prawer Jhabvala / Elenco: Nick Nolte, Greta Scacchi, Gwyneth Paltrow / Sinopse: Thomas Jefferson (Nick Nolte) é enviado como embaixador dos Estados Unidos para a corte luxuosa do rei Luís XVI em Paris. Lá buscará por reconhecimento para seu país, a jovem nação americana.

Pablo Aluísio.