Título no Brasil: Segredos de uma Novela
Título Original: Soapdish
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Michael Hoffman
Roteiro: Robert Harling
Elenco: Sally Field, Robert Downey Jr, Kevin Kline, Elisabeth Shue, Whoopi Goldberg, Cathy Moriarty
Sinopse:
Uma ambiciosa atriz de telenovelas se une com seu produtor para prejudicar a carreira da estrela do programa, uma profissional com longa carreira no mundo da televisão. Com isso uma guerra de egos e puxões de tapete logo se espalha por toda a emissora de TV que produzi a novela.
Comentários:
Um filme leve, divertido, para se assistir sem maiores compromissos. Para os cinéfilos o que vai soar mais interessante é o elenco, realmente excelente. E o mais curioso é que são atores e atrizes de cinema interpretando atores e atrizes de telenovelas, cada um mais egocêntrico do que o outro. Claro que isso resulta em um filme muito divertido e bem atuado. Afinal como profissionais do mundo da atuação todos eles certamente já cruzaram com situações parecidas em suas carreiras. Artistas bem orgulhosos de si mesmos, muitos deles embriagados pela própria fama, um querendo derrubar o outro em busca da fama e do sucesso. O filme acabou ganhando uma indicação ao Globo de Ouro na categoria de melhor ator para Kevin Kline, mas em minha opinião todo o elenco deveria ter sido indicado. Todos estão ótimos em cena, se divertindo como nunca, com destaque para Robert Downey Jr, aqui em uma fase em que ele tentava se recuperar dos problemas relacionados às drogas, algo que quase destruiu toda a sua carreira.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
Gatos numa Roubada
Título no Brasil: Gatos numa Roubada
Título Original: Tomcats
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Revolution Studios
Direção: Gregory Poirier
Roteiro: Gregory Poirier
Elenco: Shannon Elizabeth, Jerry O'Connell, Jake Busey, Horatio Sanz, Jaime Pressly, Bernie Casey
Sinopse:
No casamento de um amigo, os solteiros fazem uma aposta. O último que se casar ganha. Sete anos depois um deles decide fazer de tudo para o outro que ainda está solteiro se case, para que ele vença a aposta e consiga pagar todas as suas dívidas, envolvendo inclusive agiotas violentos.
Comentários:
Essas comédias mais recentes geralmente apresentam roteiros que são verdadeiros rocamboles de situações forçadas, mas que no final não geram algo engraçado. Comédia sem fazer rir é um pouco demais não é mesmo? E as situações são as mais estapafúrdias possíveis, coisa de louco. O que se pode dizer de um filme cujo roteiro envolve apostas estranhas, cassinos de Las Vegas e loiras bonitas, falsas e interesseiras? Ora, até que esses elementos juntos poderiam render algumas risadas, mas não foi bem isso que aconteceu. Achei o filme simplesmente muito sem graça para levar em conta. Aliás pensando bem desde a década de 80 não temos mais boas comédias sendo produzidas. Parece que perderam a fórmula, o molde desse tipo de filme. Hoje em dia tudo parece tão chato que o bocejo acaba sendo inevitável, mesmo com o esforço (em vão) do elenco em tentar parecer tudo super divertido.
Pablo Aluísio.
Título Original: Tomcats
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Revolution Studios
Direção: Gregory Poirier
Roteiro: Gregory Poirier
Elenco: Shannon Elizabeth, Jerry O'Connell, Jake Busey, Horatio Sanz, Jaime Pressly, Bernie Casey
Sinopse:
No casamento de um amigo, os solteiros fazem uma aposta. O último que se casar ganha. Sete anos depois um deles decide fazer de tudo para o outro que ainda está solteiro se case, para que ele vença a aposta e consiga pagar todas as suas dívidas, envolvendo inclusive agiotas violentos.
Comentários:
Essas comédias mais recentes geralmente apresentam roteiros que são verdadeiros rocamboles de situações forçadas, mas que no final não geram algo engraçado. Comédia sem fazer rir é um pouco demais não é mesmo? E as situações são as mais estapafúrdias possíveis, coisa de louco. O que se pode dizer de um filme cujo roteiro envolve apostas estranhas, cassinos de Las Vegas e loiras bonitas, falsas e interesseiras? Ora, até que esses elementos juntos poderiam render algumas risadas, mas não foi bem isso que aconteceu. Achei o filme simplesmente muito sem graça para levar em conta. Aliás pensando bem desde a década de 80 não temos mais boas comédias sendo produzidas. Parece que perderam a fórmula, o molde desse tipo de filme. Hoje em dia tudo parece tão chato que o bocejo acaba sendo inevitável, mesmo com o esforço (em vão) do elenco em tentar parecer tudo super divertido.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 4 de novembro de 2020
Josie e as Gatinhas
Título no Brasil: Josie e as Gatinhas
Título Original: Josie and the Pussycats
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Harry Elfont, Deborah Kaplan
Roteiro: Deborah Kaplan, Harry Elfont
Elenco: Rachael Leigh Cook, Tara Reid, Rosario Dawson, Gabriel Mann, Paulo Costanzo, Missi Pyle
Sinopse:
Um grupo de garotas se encontra no meio de uma conspiração para entregar mensagens subliminares por meio de música popular. Adaptação para o cinema do popular desenho infantil que foi produzido e exibido durante a década de 1960.
Comentários:
Eu me recordo do desenho. Eu era apenas um garoto quando ele passava na programação dos domingos na TV aberta. Passou na Globo, depois foi para a Band, indo parar finalmente na Record. Então era algo familiar no meu caso particular. Acredito que essa adaptação ficou bacaninha. Olha, tanto o desenho como o filme são besteirinhas pop, feita para as meninas pré-adolescentes. Esse é a categoria que esse tipo de produção pertence. As músicas são bem inofensivas, mas ainda prefiro (de longe) as músicas do desenho animado. Afinal eram os anos 60, a cultura musical naquela década era e sempre será imbatível. Enfim, programinha básico de nostalgia para os mais velhos. Só não sei se a garotada de hoje em dia vai curtir, quem sabe...
Pablo Aluísio.
Título Original: Josie and the Pussycats
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Harry Elfont, Deborah Kaplan
Roteiro: Deborah Kaplan, Harry Elfont
Elenco: Rachael Leigh Cook, Tara Reid, Rosario Dawson, Gabriel Mann, Paulo Costanzo, Missi Pyle
Sinopse:
Um grupo de garotas se encontra no meio de uma conspiração para entregar mensagens subliminares por meio de música popular. Adaptação para o cinema do popular desenho infantil que foi produzido e exibido durante a década de 1960.
Comentários:
Eu me recordo do desenho. Eu era apenas um garoto quando ele passava na programação dos domingos na TV aberta. Passou na Globo, depois foi para a Band, indo parar finalmente na Record. Então era algo familiar no meu caso particular. Acredito que essa adaptação ficou bacaninha. Olha, tanto o desenho como o filme são besteirinhas pop, feita para as meninas pré-adolescentes. Esse é a categoria que esse tipo de produção pertence. As músicas são bem inofensivas, mas ainda prefiro (de longe) as músicas do desenho animado. Afinal eram os anos 60, a cultura musical naquela década era e sempre será imbatível. Enfim, programinha básico de nostalgia para os mais velhos. Só não sei se a garotada de hoje em dia vai curtir, quem sabe...
Pablo Aluísio.
Todo Mundo em Pânico
Besteirol que satiriza os filmes de terror, principalmente os dos anos 90, em especial a franquia "Pânico". Ok, esse primeiro ainda é levemente divertido, porém as inúmeras continuações (já perdi a conta de quantas são) literalmente são ruins de doer. Nada se salva. Claro que "Scary Movie" não é pioneiro de coisa nenhuma. Esse tipo de filme tem como grande original a comédia besteirol "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu!" que tirava onda com os filmes da franquia "Aeroporto", bem popular nos anos 70. Depois vieram inúmeros filmes na mesma linha, alguns satirizando "Rambo" e outros filmes. A única novidade foi que esse aqui focou a piada em cima dos filmes de terror.
Para não dizer que não falei das flores... essa fitinha metida a engraçadinha tem algo a mais em termos de interesse, principalmente para o público masculino (hétero, claro!). Aqui temos a presença da modelo e coelhinha Carmem Electra. Quem foi colecionador da revista Playboy nos anos 90, certamente se lembra dela. A típica bombshell, bonita e sensual. Claro que também péssima atriz, mas diante de sua beleza natural é de se perguntar: quem afinal se importa se ela é boa atriz não é mesmo? Assista ao filme (apenas esse, por favor!), dê algumas risadas e depois jogue fora. Já está de bom tamanho.
Todo Mundo em Pânico (Scary Movie, Estados Unidos, 2000) Direção: Keenen Ivory Wayans / Roteiro: Shawn Wayans, Marlon Wayans / Elenco: Anna Faris, Jon Abrahams, Marlon Wayans, Carmem Electra / Sinopse: Besteirol que satiriza os filmes de terror dos anos 90, em especial a série "Pânico". Na estorinha temos um bando de adolescentes tendo que lidar com um estranho e desastrado serial killer que usa uma máscara sinistra (ok, nem tanto assim!).
Pablo Aluísio.
Para não dizer que não falei das flores... essa fitinha metida a engraçadinha tem algo a mais em termos de interesse, principalmente para o público masculino (hétero, claro!). Aqui temos a presença da modelo e coelhinha Carmem Electra. Quem foi colecionador da revista Playboy nos anos 90, certamente se lembra dela. A típica bombshell, bonita e sensual. Claro que também péssima atriz, mas diante de sua beleza natural é de se perguntar: quem afinal se importa se ela é boa atriz não é mesmo? Assista ao filme (apenas esse, por favor!), dê algumas risadas e depois jogue fora. Já está de bom tamanho.
Todo Mundo em Pânico (Scary Movie, Estados Unidos, 2000) Direção: Keenen Ivory Wayans / Roteiro: Shawn Wayans, Marlon Wayans / Elenco: Anna Faris, Jon Abrahams, Marlon Wayans, Carmem Electra / Sinopse: Besteirol que satiriza os filmes de terror dos anos 90, em especial a série "Pânico". Na estorinha temos um bando de adolescentes tendo que lidar com um estranho e desastrado serial killer que usa uma máscara sinistra (ok, nem tanto assim!).
Pablo Aluísio.
terça-feira, 3 de novembro de 2020
Dr. Hollywood
Título no Brasil: Dr. Hollywood - Uma Receita de Amor
Título Original: Doc Hollywood
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Caton-Jones
Roteiro: Neil B. Shulman
Elenco: Michael J. Fox, Woody Harrelson, George Hamilton, Bridget Fonda, Barnard Hughes, Helen Martin
Sinopse:
Um jovem médico a caminho do emprego de seus sonhos, sofre um acidente de carro em uma pequena cidade. Como punição acaba sendo obrigado a prestar serviços por várias semanas no hospital dessa comunidade, algo que mudará sua vida para sempre.
Comentários:
Esse filme foi reprisado muitas e muitas vezes na Sessão da Tarde, ainda nos anos 90 mesmo. Virou uma figurinha fácil na programação da Rede Globo. Eu tive a chance de assistir antes, em VHS. É uma fita simpática, uma espécie de comédia romântica com uma mensagem de vida no final. Para Michael J. Fox foi mais um sucesso, embora bem longe do hit "De Volta Para o Futuro". E por falar nisso, ele nunca mais conseguiu se livrar do personagem que interpretou nesse filme de Robert Zemeckis. Essa trilogia acabou sendo uma sorte do destino e uma maldição para o jovem ator. De qualquer forma como puro cinema essa produção não foge muito dos padrões. É bacaninha, divertida, mas passa longe de inovar em alguma coisa. Realmente percebo que essa fórmula até antiga hoje em dia anda reciclada em séries de TV como "The Good Doctor". Para finalizar não poderia deixar de salientar também que no elenco coadjuvante temos uma jovem (e linda) Bridget Fonda. Ela estava no auge de sua beleza feminina. Ah que saudades dos anos 90... onde todos eram jovens, bonitos e com uma vida pela frente...
Pablo Aluísio.
Título Original: Doc Hollywood
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Caton-Jones
Roteiro: Neil B. Shulman
Elenco: Michael J. Fox, Woody Harrelson, George Hamilton, Bridget Fonda, Barnard Hughes, Helen Martin
Sinopse:
Um jovem médico a caminho do emprego de seus sonhos, sofre um acidente de carro em uma pequena cidade. Como punição acaba sendo obrigado a prestar serviços por várias semanas no hospital dessa comunidade, algo que mudará sua vida para sempre.
Comentários:
Esse filme foi reprisado muitas e muitas vezes na Sessão da Tarde, ainda nos anos 90 mesmo. Virou uma figurinha fácil na programação da Rede Globo. Eu tive a chance de assistir antes, em VHS. É uma fita simpática, uma espécie de comédia romântica com uma mensagem de vida no final. Para Michael J. Fox foi mais um sucesso, embora bem longe do hit "De Volta Para o Futuro". E por falar nisso, ele nunca mais conseguiu se livrar do personagem que interpretou nesse filme de Robert Zemeckis. Essa trilogia acabou sendo uma sorte do destino e uma maldição para o jovem ator. De qualquer forma como puro cinema essa produção não foge muito dos padrões. É bacaninha, divertida, mas passa longe de inovar em alguma coisa. Realmente percebo que essa fórmula até antiga hoje em dia anda reciclada em séries de TV como "The Good Doctor". Para finalizar não poderia deixar de salientar também que no elenco coadjuvante temos uma jovem (e linda) Bridget Fonda. Ela estava no auge de sua beleza feminina. Ah que saudades dos anos 90... onde todos eram jovens, bonitos e com uma vida pela frente...
Pablo Aluísio.
Canguru Jack
Título no Brasil: Canguru Jack
Título Original: Kangaroo Jack
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos, Austrália
Estúdio: Castle Rock
Direção: David McNally
Roteiro: Steve Bing, Barry O'Brien
Elenco: Anthony Anderson, Christopher Walken, Jerry O'Connell, Estella Warren, Marton Csokas, Michael Shannon
Sinopse:
Dois amigos de infância, um cabeleireiro nova-iorquino e um aspirante a músico, se envolvem em várias confusões e são forçados a entregar 50 mil dólares na Austrália, mas as coisas dão errado quando o dinheiro é perdido para um canguru selvagem.
Comentários:
Tem que estar no clima certo e fazer parte de uma parcela bem de nicho do público para curtir esse filme. É aquele tipo de produção que eu não assistiria no cinema. Apenas o veria em canais a cabo se não houvesse nada mais a assistir (e foi justamente isso que aconteceu). Os efeitos especiais são até bem feitos, mas esse personagem digital do Canguru Jack não tem carisma nenhum e é bem chato pra falar a verdade. A única coisa realmente engraçada nessa fita descartável é a presença de Christopher Walken. Ele sempre foi naturalmente estranho, nem precisa fazer força para soar engraçado. Fora ele, devo dizer, quase nada se salva. O filme assim é uma besteira inútil apenas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Kangaroo Jack
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos, Austrália
Estúdio: Castle Rock
Direção: David McNally
Roteiro: Steve Bing, Barry O'Brien
Elenco: Anthony Anderson, Christopher Walken, Jerry O'Connell, Estella Warren, Marton Csokas, Michael Shannon
Sinopse:
Dois amigos de infância, um cabeleireiro nova-iorquino e um aspirante a músico, se envolvem em várias confusões e são forçados a entregar 50 mil dólares na Austrália, mas as coisas dão errado quando o dinheiro é perdido para um canguru selvagem.
Comentários:
Tem que estar no clima certo e fazer parte de uma parcela bem de nicho do público para curtir esse filme. É aquele tipo de produção que eu não assistiria no cinema. Apenas o veria em canais a cabo se não houvesse nada mais a assistir (e foi justamente isso que aconteceu). Os efeitos especiais são até bem feitos, mas esse personagem digital do Canguru Jack não tem carisma nenhum e é bem chato pra falar a verdade. A única coisa realmente engraçada nessa fita descartável é a presença de Christopher Walken. Ele sempre foi naturalmente estranho, nem precisa fazer força para soar engraçado. Fora ele, devo dizer, quase nada se salva. O filme assim é uma besteira inútil apenas.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 2 de novembro de 2020
Convenção das Bruxas
Remake daquele antigo filme com Anjelica Huston. Você ainda lembra do filme original? O que me surpreendeu aqui foi que houve o envolvimento de dois bons diretores da geração atual, Robert Zemeckis (da trilogia "De Volta para o Futuro") e Guillermo del Toro (que dispensa maiores apresentações). Eles escreveram o roteiro e Zemeckis assumiu a direção, prometendo algo inovador. A presença dessa dupla levaria às alturas as expectativas de qualquer produção, porém,para minha decepção, o resultado final não ficou muito bom. A história, o enredo, mantém basicamente a mesma história do filme original. Um garotinho acaba tendo que lidar com uma reunião de bruxas, ou como diz o título nacional, uma convenção de bruxas. Anne Hathaway interpreta a líder das bruxas, a alta sacerdotisa. Ela criou uma poção mágica que transforma crianças em animais, sejam ratinhos ou até mesmo galinhas. As bruxas odeiam crianças. E sim, esse filme supostamente foi feito para o público infantil. E elas são representadas no filme justamente por esse garotinho valente, que ao lado de sua avô (interpretada pela excelente Octavia Spencer) vai enfrentar toda essa bruxaria.
Um aspecto que me decepcionou nesse filme foi o visual das bruxas. A maquiagem do filme original é muito superior à desse remake. As bruxas aqui não viram criaturas horrendas como no original. No primeiro filme tínhamos a caricatura tradicional de uma bruxa clássica. Aqui a coisa ficou mais sutil e sem graça. Elas ficam carecas, claro, exibem um sorriso à la Dália Negra, mas nada muito além disso. Onde está Del Toro, que sempre foi muito criativo na criação de criaturas monstruosas? Boatos maliciosos (não sei se são verdadeiros) dão conta que a atriz Anne Hathaway se recusou a ficar muito feia em cena. Pode haver algum fundo de verdade nisso. Atrizes são bem egocêntricas, de forma em geral. No mais, nenhuma surpresa. Os fãs da série "Todo Mundo Odeia o Chris" vão ter um pequeno sabor de nostalgia. Acontece que a narração em off foi feita pelo comediante Chris Rock. Impossível não lembrar da série que muitos adoram. Para um feriado de Halloween até que iria cair bem. Agora pesadelo de bruxa mesmo teve a Warner Bros. Investiu mais de 100 milhões de dólares na produção desse remake e foi atingido em cheio pela pandemia do novo coronavírus. Na impossibilidade de recuperar o investimento nos cinemas, que seguem em sua maioria fechados, o jeito foi apelar para o Streaming, porém sem os mesmos resultados comerciais. Milhões de dólares foram perdidos nessa crise.
Convenção das Bruxas (The Witches, Estados Unidos, Inglaterra, 2020) Direção: Robert Zemeckis / Roteiro: Robert Zemeckis, Kenya Barris, Guillermo del Toro / Elenco: Anne Hathaway, Octavia Spencer, Chris Rock, Stanley Tucci / Sinopse: Um garotinho e sua avó precisam enfrentar um grupo de bruxas que se reúnem em um hotel de luxo. Elas querem transformar todas as crianças do mundo em ratinhos, para que possam esmagá-los depois. Roteiro escrito a partir do livro infantil original escrito por Roald Dahl.
Pablo Aluísio.
Um aspecto que me decepcionou nesse filme foi o visual das bruxas. A maquiagem do filme original é muito superior à desse remake. As bruxas aqui não viram criaturas horrendas como no original. No primeiro filme tínhamos a caricatura tradicional de uma bruxa clássica. Aqui a coisa ficou mais sutil e sem graça. Elas ficam carecas, claro, exibem um sorriso à la Dália Negra, mas nada muito além disso. Onde está Del Toro, que sempre foi muito criativo na criação de criaturas monstruosas? Boatos maliciosos (não sei se são verdadeiros) dão conta que a atriz Anne Hathaway se recusou a ficar muito feia em cena. Pode haver algum fundo de verdade nisso. Atrizes são bem egocêntricas, de forma em geral. No mais, nenhuma surpresa. Os fãs da série "Todo Mundo Odeia o Chris" vão ter um pequeno sabor de nostalgia. Acontece que a narração em off foi feita pelo comediante Chris Rock. Impossível não lembrar da série que muitos adoram. Para um feriado de Halloween até que iria cair bem. Agora pesadelo de bruxa mesmo teve a Warner Bros. Investiu mais de 100 milhões de dólares na produção desse remake e foi atingido em cheio pela pandemia do novo coronavírus. Na impossibilidade de recuperar o investimento nos cinemas, que seguem em sua maioria fechados, o jeito foi apelar para o Streaming, porém sem os mesmos resultados comerciais. Milhões de dólares foram perdidos nessa crise.
Convenção das Bruxas (The Witches, Estados Unidos, Inglaterra, 2020) Direção: Robert Zemeckis / Roteiro: Robert Zemeckis, Kenya Barris, Guillermo del Toro / Elenco: Anne Hathaway, Octavia Spencer, Chris Rock, Stanley Tucci / Sinopse: Um garotinho e sua avó precisam enfrentar um grupo de bruxas que se reúnem em um hotel de luxo. Elas querem transformar todas as crianças do mundo em ratinhos, para que possam esmagá-los depois. Roteiro escrito a partir do livro infantil original escrito por Roald Dahl.
Pablo Aluísio.
Caçador de Almas
Um faroeste com toques sobrenaturais? Pois é, apesar da fusão estranha de gêneros, é justamente o que temos aqui. Na história Aman (Wesley Snipes) é um pistoleiro que vaga pelo oeste em busca de um grupo de bandidos e estupradores que mataram o grande amor de sua vida, a doce Sueno (Alyssa Pridham). Acaba encontrando o grupo de facínoras cumprindo pena numa prisão caindo aos pedaços no meio do deserto. Sem pensar duas vezes executa um a um em suas celas, sem perdão e nem piedade. Depois de muitos anos, ele descobre surpreso que todos estão de volta! Mas como isso seria possível? Por um portal que liga o inferno ao deserto, os mesmos bandidos voltam do mundo dos mortos para um acerto final com o pistoleiro que os matou no passado. "Gallowwalkers" é um western diferente. A própria leitura da sinopse já mostra que não é um faroeste comum. Trata-se de uma curiosa mistura de filmes de terror com western, algo poucas vezes visto. O filme foi realizado no meio do julgamento de Wesley Snipes quando ele respondia por sonegação fiscal nos Estados Unidos. A produção foi bem tensa pois a qualquer momento o ator poderia ser preso. Para complicar ainda mais a situação, as filmagens aconteceram na África, na Namibia, uma das regiões mais áridas do planeta, o que tornou tudo ainda mais trabalhoso.
Para alivio da produção, houve tempo suficiente para completar o filme que só ano passado chegou ao público. É um western que usa muito estilo e referências à mitologia dos faroestes clássicos para contar sua história sobrenatural, Suas boas intenções porém não conseguem superar certos problemas. O enredo surge na tela de forma muito dispersa, fragmentada, onde o espectador vai aos poucos montando a trama. Isso pode dificultar o entendimento do que de fato está acontecendo. O personagem de Snipes também se torna muito derivativo de alguns outros papéis que interpretou em sua vida. O enfrentamento contra os tais "Gallowwalkers" (mortos que retornam do inferno para um último acerto de contas) lembram demais as cenas mais violentas e exageradas de "Blade", por exemplo. No final a sensação que fica é a de que o espectador está assistindo a uma estória até simples, banal, mas que foi complicada por um roteiro que tenta parecer aquilo que não é. Para os fãs de filmes mais exóticos até que vale a recomendação. Já os fãs que gostam de um western mais realista, com narrativa linear, certamente ficarão decepcionados.
Caçador de Almas (Gallowwalkers, Estados Unidos, 2012) Direção: Andrew Goth / Roteiro: Andrew Goth, Joanne Reay / Elenco: Wesley Snipes, Kevin Howarth, Riley Smith / Sinopse: Pistoleiro errante, bom no gatilho (interpretado por Wesley Snipes) precisa enfrentar novamente um grupo de bandidos que ele executou no passado, mas que está de volta após retornar por um portal do inferno localizado no meio do deserto.
Pablo Aluísio.
Para alivio da produção, houve tempo suficiente para completar o filme que só ano passado chegou ao público. É um western que usa muito estilo e referências à mitologia dos faroestes clássicos para contar sua história sobrenatural, Suas boas intenções porém não conseguem superar certos problemas. O enredo surge na tela de forma muito dispersa, fragmentada, onde o espectador vai aos poucos montando a trama. Isso pode dificultar o entendimento do que de fato está acontecendo. O personagem de Snipes também se torna muito derivativo de alguns outros papéis que interpretou em sua vida. O enfrentamento contra os tais "Gallowwalkers" (mortos que retornam do inferno para um último acerto de contas) lembram demais as cenas mais violentas e exageradas de "Blade", por exemplo. No final a sensação que fica é a de que o espectador está assistindo a uma estória até simples, banal, mas que foi complicada por um roteiro que tenta parecer aquilo que não é. Para os fãs de filmes mais exóticos até que vale a recomendação. Já os fãs que gostam de um western mais realista, com narrativa linear, certamente ficarão decepcionados.
Caçador de Almas (Gallowwalkers, Estados Unidos, 2012) Direção: Andrew Goth / Roteiro: Andrew Goth, Joanne Reay / Elenco: Wesley Snipes, Kevin Howarth, Riley Smith / Sinopse: Pistoleiro errante, bom no gatilho (interpretado por Wesley Snipes) precisa enfrentar novamente um grupo de bandidos que ele executou no passado, mas que está de volta após retornar por um portal do inferno localizado no meio do deserto.
Pablo Aluísio.
domingo, 1 de novembro de 2020
O Caminho Para El Dorado
Título no Brasil: O Caminho Para El Dorado
Título Original: The Road to El Dorado
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks Animation
Direção: Bibo Bergeron, Don Paul
Roteiro: Terry Rossio, Ted Elliott
Elenco: Kevin Kline, Kenneth Branagh, Rosie Perez, Armand Assante, Edward James Olmos, Jim Cummings
Sinopse:
Durante a exploração do novo mundo, no século XVI, dois vigaristas acabam descobrindo um mapa que levaria ao El Dorado, uma cidade feita de ouro na recém descoberta América. Com esse mapa em mãos eles então partem para uma grande aventura. Filme indicado a oito categorias no Annie Awards, o Oscar da animação.
Comentários:
Esse mundo da animação é dos mais concorridos dentro da indústria cinematográfica dos Estados Unidos. Claro que o estúdio de Steven Spielberg, a Dreamworks, não ficaria de fora desse nicho. Porém, com poucas exceções, a Dreamworks nunca acertou muito nesse segmento. E aqui eles cometeram um erro básico. A conquista da América pela Espanha definitivamente não é tema para animação infantil. Tampouco a procura por El Dorado. Esses foram dois eventos históricos reais e levaram a um verdadeiro genocídio das populações nativas do continente americano. Vale a pena explorar esse tipo de passado sombrio, transformando tudo em animação infantil? Penso que não! Faltou mesmo bom senso na escolha do tema. E de mais a mais o fato é que esse desenho não é também muito bom, caindo muitas vezes no marasmo. Estima-se que esse filme custou 95 milhões de dólares e rendeu pouco mais do que isso. Não foi um projeto lucrativo. Não foi por falta de aviso. O público não curtiu o enredo, a história, os personagens, ou seja, não agradou mesmo. Hoje em dia essa animação está praticamente esquecida.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Road to El Dorado
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks Animation
Direção: Bibo Bergeron, Don Paul
Roteiro: Terry Rossio, Ted Elliott
Elenco: Kevin Kline, Kenneth Branagh, Rosie Perez, Armand Assante, Edward James Olmos, Jim Cummings
Sinopse:
Durante a exploração do novo mundo, no século XVI, dois vigaristas acabam descobrindo um mapa que levaria ao El Dorado, uma cidade feita de ouro na recém descoberta América. Com esse mapa em mãos eles então partem para uma grande aventura. Filme indicado a oito categorias no Annie Awards, o Oscar da animação.
Comentários:
Esse mundo da animação é dos mais concorridos dentro da indústria cinematográfica dos Estados Unidos. Claro que o estúdio de Steven Spielberg, a Dreamworks, não ficaria de fora desse nicho. Porém, com poucas exceções, a Dreamworks nunca acertou muito nesse segmento. E aqui eles cometeram um erro básico. A conquista da América pela Espanha definitivamente não é tema para animação infantil. Tampouco a procura por El Dorado. Esses foram dois eventos históricos reais e levaram a um verdadeiro genocídio das populações nativas do continente americano. Vale a pena explorar esse tipo de passado sombrio, transformando tudo em animação infantil? Penso que não! Faltou mesmo bom senso na escolha do tema. E de mais a mais o fato é que esse desenho não é também muito bom, caindo muitas vezes no marasmo. Estima-se que esse filme custou 95 milhões de dólares e rendeu pouco mais do que isso. Não foi um projeto lucrativo. Não foi por falta de aviso. O público não curtiu o enredo, a história, os personagens, ou seja, não agradou mesmo. Hoje em dia essa animação está praticamente esquecida.
Pablo Aluísio.
High Life - Uma Nova Vida
Título no Brasil: High Life - Uma Nova Vida
Título Original: High Life
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos, Inglaterra, França
Estúdio: Alcatraz Films, Andrew Lauren Productions
Direção: Claire Denis
Roteiro: Claire Denis, Jean-Pol Fargeau
Elenco: Robert Pattinson, Juliette Binoche, Mia Goth, Agata Buzek, Lars Eidinger, Claire Tran
Sinopse:
Em um futuro distante, uma nave viaja pelos confins do sistema solar. Seu objetivo final é sondar um buraco negro super massivo que ronda nosso sistema. Dentro na nave há apenas uma pequena tripulação formada por um homem adulto e uma criança de poucos meses de vida. Como isso seria possível? O que teria acontecido dentro da nave em sua jornada pelo espaço?
Comentários:
Quando o filme começa a sensação é de estranheza. Afinal quantos filmes de ficção você já assistiu em que dentro de uma nave espacial convivem apenas um astronauta e uma bebezinha? O que aquela criança estaria fazendo em uma viagem espacial? Onde está sua mãe? São muitas perguntas... que vão sendo respondidas ao longo do filme em um longo e fragmentado flashback. O futuro desse mundo distópico realmente foge da normalidade. Missões espaciais são enviadas ao espaço com tripulações formadas por criminosos que cometeram os piores crimes. Mães que matam seus próprios filhos, latrocidas, psicopatas, etc. Essas naves são dirigidas geralmente para cumprirem missões praticamente suicidas, onde a vida desses homens e mulheres não são importantes. O filme tem um desenvolvimento lento e vai melhorando conforme as peças da história vão se encaixando no roteiro. Embora o ritmo não seja tão devagar e fragmentado como os filmes de Terrence Malick, a obra desse diretor foi uma das que me veio à mente enquanto assistia a essa ficção. É um bom filme, mas tem que ter um pouco de paciência para ir absorvendo tudo o que seu roteiro tem a dar. Assista, sem pressa, colhendo as informações sutis que vão surgindo na tela.
Pablo Aluísio.
Título Original: High Life
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos, Inglaterra, França
Estúdio: Alcatraz Films, Andrew Lauren Productions
Direção: Claire Denis
Roteiro: Claire Denis, Jean-Pol Fargeau
Elenco: Robert Pattinson, Juliette Binoche, Mia Goth, Agata Buzek, Lars Eidinger, Claire Tran
Sinopse:
Em um futuro distante, uma nave viaja pelos confins do sistema solar. Seu objetivo final é sondar um buraco negro super massivo que ronda nosso sistema. Dentro na nave há apenas uma pequena tripulação formada por um homem adulto e uma criança de poucos meses de vida. Como isso seria possível? O que teria acontecido dentro da nave em sua jornada pelo espaço?
Comentários:
Quando o filme começa a sensação é de estranheza. Afinal quantos filmes de ficção você já assistiu em que dentro de uma nave espacial convivem apenas um astronauta e uma bebezinha? O que aquela criança estaria fazendo em uma viagem espacial? Onde está sua mãe? São muitas perguntas... que vão sendo respondidas ao longo do filme em um longo e fragmentado flashback. O futuro desse mundo distópico realmente foge da normalidade. Missões espaciais são enviadas ao espaço com tripulações formadas por criminosos que cometeram os piores crimes. Mães que matam seus próprios filhos, latrocidas, psicopatas, etc. Essas naves são dirigidas geralmente para cumprirem missões praticamente suicidas, onde a vida desses homens e mulheres não são importantes. O filme tem um desenvolvimento lento e vai melhorando conforme as peças da história vão se encaixando no roteiro. Embora o ritmo não seja tão devagar e fragmentado como os filmes de Terrence Malick, a obra desse diretor foi uma das que me veio à mente enquanto assistia a essa ficção. É um bom filme, mas tem que ter um pouco de paciência para ir absorvendo tudo o que seu roteiro tem a dar. Assista, sem pressa, colhendo as informações sutis que vão surgindo na tela.
Pablo Aluísio.
Assinar:
Postagens (Atom)