Título no Brasil: Nosso Querido Bob
Título Original: What About Bob?
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Frank Oz
Roteiro: Alvin Sargent, Laura Ziskin
Elenco: Bill Murray, Richard Dreyfuss, Julie Hagerty, Charlie Korsmo, Kathryn Erbe, Tom Aldredge
Sinopse:
Um psicoterapeuta de sucesso perde a cabeça depois que um de seus pacientes mais dependentes, um neurótico obsessivo-compulsivo, o persegue durante as férias com a família. Filme indicado ao MTV Movie Awards.
Comentários:
Não sei vocês, mas eu sinceramente achei bem estranho e esquisito, nada muito divertido, o personagem do Bill Murray nesse filme. É aquele tipo de personagem que você fica esperando ele começar uma chacina, empunhando um rifle ou algo do tipo. OK,a ideia de ter um personagem com problemas emocionais e mentais, foi criado obviamente para o humor. Mas o Bill Murray está muito bizarro nesse filme, com todas aquelas caretas de psicótico... eu me recordo que fiquei mais com receio dele do que rindo da cara dele, o que convenhamos também é algo bem politicamente incorreto, essa coisa de rir dos atos e modos de uma pessoa com claros problemas mentais. De qualquer forma quem embarcar na proposta até que vai apreciar alguns momentos. Não é uma comédia para você rolar de rir no chão, é algo mais específico, mais indicado para quem faz análise e acaba criando uma certa obsessão na pessoa de seu psicoterapeuta - o que também não deixa de ser bem esquisito, vamos ser sinceros.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
domingo, 6 de setembro de 2020
Jumanji - Próxima Fase
Eu sou do tempo do Jumanji com Robin Williams. Depois de muitos anos resolveram dar um reboot nessa franquia cinematográfica, começando praticamente do zero. O antigo jogo de tabuleiro do primeiro filme foi substituído por um videogame, até porque os jovens de hoje em dia nem sabem o que é um jogo de tabuleiro. Do elenco pioneiro não sobrou ninguém. Chegaram novos atores, alguns bem populares como The Rock e Jack Black para dar um gás a mais nesse novo filme. Deu certo, sucesso de bilheteria, os produtores partiram para essa continuação.
Esse segundo filme da nova fase foi outro grande sucesso comercial. Esse aliás foi o último filme da indústria cinematográfica americana a faturar mais de 1 bilhão de dólares em bilheteria nesse ano. Chegou nos cinemas pelo mundo afora em janeiro de 2020. Depois veio a crise da pandemia e o cinema mundial entrou em lockdown. Para um filme que custou mais de 120 milhões de dólares foi um lucro e tanto e quase ficou arquivado. Escapou de não se lançado na época certa por um triz. Houve alguns problemas de pós produção e sua estreia quase foi adiada. Se isso tivesse acontecido ainda hoje não teria sido lançado. Foi um jogo de sorte mesmo. Afinal em jogos é preciso ter sorte, claro!
"Jumanji - Próxima Fase" é um filme divertido, impossível negar. Aqui os roteiristas tiveram uma boa ideia de colocar dois idosos (vividos no filme por Danny DeVito e Danny Glover) como parte do time de jogadores. A falta de familiaridade deles com esse universo de games rende ótimos momentos de humor. Tecnicamente o filme é muito bem realizado. Destaco a cena com os macacos ferozes, enquanto os heróis tentam sobreviver a um jogo mortal de velhas pontes caindo aos pedaços. Lembrou os melhores filmes de Indiana Jones. O roteiro até abre margem para um certo sentimentalismo, mas a força vem mesmo da aventura ao velho estilo. È um filme divertido, rende bons momentos de mero entretenimento. Ideal para assistir em um domingo à tarde, depois de uma bela macarronada ao lado da família. Assista sem culpas.
Jumanji - Próxima Fase (Jumanji: The Next Level, Estados Unidos, 2019) Direção: Jake Kasdan / Roteiro: Jake Kasdan, Jeff Pinkner / Elenco: Dwayne Johnson, Jack Black, Danny DeVito, Danny Glover, Alex Wolff,Kevin Hart, Karen Gillan, Colin Hanks, Awkwafina, Nick Jonas / Sinopse: Spencer e seus amigos, acompanhados de seu avô e um amigo dele, antigo sócio de um restaurante, entram novamente no universo do game Jumanji, onde a principal regra é sobreviver em um mundo cheio de animais fantásticos e vilões poderosos.
Pablo Aluísio.
Esse segundo filme da nova fase foi outro grande sucesso comercial. Esse aliás foi o último filme da indústria cinematográfica americana a faturar mais de 1 bilhão de dólares em bilheteria nesse ano. Chegou nos cinemas pelo mundo afora em janeiro de 2020. Depois veio a crise da pandemia e o cinema mundial entrou em lockdown. Para um filme que custou mais de 120 milhões de dólares foi um lucro e tanto e quase ficou arquivado. Escapou de não se lançado na época certa por um triz. Houve alguns problemas de pós produção e sua estreia quase foi adiada. Se isso tivesse acontecido ainda hoje não teria sido lançado. Foi um jogo de sorte mesmo. Afinal em jogos é preciso ter sorte, claro!
"Jumanji - Próxima Fase" é um filme divertido, impossível negar. Aqui os roteiristas tiveram uma boa ideia de colocar dois idosos (vividos no filme por Danny DeVito e Danny Glover) como parte do time de jogadores. A falta de familiaridade deles com esse universo de games rende ótimos momentos de humor. Tecnicamente o filme é muito bem realizado. Destaco a cena com os macacos ferozes, enquanto os heróis tentam sobreviver a um jogo mortal de velhas pontes caindo aos pedaços. Lembrou os melhores filmes de Indiana Jones. O roteiro até abre margem para um certo sentimentalismo, mas a força vem mesmo da aventura ao velho estilo. È um filme divertido, rende bons momentos de mero entretenimento. Ideal para assistir em um domingo à tarde, depois de uma bela macarronada ao lado da família. Assista sem culpas.
Jumanji - Próxima Fase (Jumanji: The Next Level, Estados Unidos, 2019) Direção: Jake Kasdan / Roteiro: Jake Kasdan, Jeff Pinkner / Elenco: Dwayne Johnson, Jack Black, Danny DeVito, Danny Glover, Alex Wolff,Kevin Hart, Karen Gillan, Colin Hanks, Awkwafina, Nick Jonas / Sinopse: Spencer e seus amigos, acompanhados de seu avô e um amigo dele, antigo sócio de um restaurante, entram novamente no universo do game Jumanji, onde a principal regra é sobreviver em um mundo cheio de animais fantásticos e vilões poderosos.
Pablo Aluísio.
Noite de Lobos
Título no Brasil: Noite de Lobos
Título Original: Hold the Dark
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Jeremy Saulnier
Roteiro: Macon Blair, William Giraldi
Elenco: Jeffrey Wright, Riley Keough, Alexander Skarsgård, James Badge Dale, Michael Tayles
Sinopse:
Medora Slone (Riley Keough) é uma jovem mãe que após ver seu filho sendo levado por lobos no Alaska, decide entrar em contato com o escritor Russell Core (Jeffrey Wright) que escreveu um livro relatando justamente uma caçada a lobos em uma montanha gelada naquela região. Será que ele poderia ajudar de alguma forma?
Comentários:
Gostei desse filme. OK, ele tem alguns problemas de ritmo, mas de uma maneira em geral conta bem sua história. Uma coisa incomum nesse roteiro é que ele passeia por diversos gêneros cinematográficos em uma só película. Há bons momentos de ação, como na cena em que um veterano de guerra sobe no primeiro andar de sua casa, arma uma potente metralhadora .50 e manda fogo para cima dos policiais. A aventura surge justamente em cima da montanha, com os homens caçando lobos, algo que é muito mais complicado do que se pensa, ainda mais quando uma matilha se une para atacar apenas um ser humano. E por fim, também é um filme com toques de produções sobre serial killers. O personagem de Alexander Skarsgård é um militar que volta do Iraque com a mente destruída pela guerra. E agindo como tal, ele sai matando a esma, muitas vezes com requintes de crueldade. Enfim, há de tudo um pouco aqui. O conjunto porém não se revela disperso, pelo contrário, a história é coesa e seu final vai surpreender muita gente. Só não espere por um final feliz no estilo mais convencional.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hold the Dark
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Jeremy Saulnier
Roteiro: Macon Blair, William Giraldi
Elenco: Jeffrey Wright, Riley Keough, Alexander Skarsgård, James Badge Dale, Michael Tayles
Sinopse:
Medora Slone (Riley Keough) é uma jovem mãe que após ver seu filho sendo levado por lobos no Alaska, decide entrar em contato com o escritor Russell Core (Jeffrey Wright) que escreveu um livro relatando justamente uma caçada a lobos em uma montanha gelada naquela região. Será que ele poderia ajudar de alguma forma?
Comentários:
Gostei desse filme. OK, ele tem alguns problemas de ritmo, mas de uma maneira em geral conta bem sua história. Uma coisa incomum nesse roteiro é que ele passeia por diversos gêneros cinematográficos em uma só película. Há bons momentos de ação, como na cena em que um veterano de guerra sobe no primeiro andar de sua casa, arma uma potente metralhadora .50 e manda fogo para cima dos policiais. A aventura surge justamente em cima da montanha, com os homens caçando lobos, algo que é muito mais complicado do que se pensa, ainda mais quando uma matilha se une para atacar apenas um ser humano. E por fim, também é um filme com toques de produções sobre serial killers. O personagem de Alexander Skarsgård é um militar que volta do Iraque com a mente destruída pela guerra. E agindo como tal, ele sai matando a esma, muitas vezes com requintes de crueldade. Enfim, há de tudo um pouco aqui. O conjunto porém não se revela disperso, pelo contrário, a história é coesa e seu final vai surpreender muita gente. Só não espere por um final feliz no estilo mais convencional.
Pablo Aluísio.
sábado, 5 de setembro de 2020
Um Lindo Dia na Vizinhança
A lição de vida desse roteiro porém não se resume a colocar dois personagens tão diferentes interagindo entre si. Esse aspecto é apenas um pano de fundo. Esse filme na verdade é sobre superar a raiva e as mágoas do passado, principalmente em relação aos familiares. O jornalista do filme sempre teve um péssimo relacionamento com o pai. Ele tinha certa razão em se sentir muito magoado com fatos do passado, mas tenta superar tudo após ser aconselhado pelo sábio e vivido Mr. Rogers. Não é questão de ser traído e enganado, mas sim de perdoar e ser perdoado, de superar as coisas ruins do passado para se ter um presente e um futuro melhores.
E mais uma vez Tom Hanks está de parabéns por seu trabalho nesse filme. Ele realmente incorporou seu personagem com aquele talento que todos já conhecemos. No Brasil o tal Mr. Rogers não é conhecido, porque seu programa de TV nunca foi exibido em nosso país. Porém nos Estados Unidos ele sempre foi um ícone. Falecido em 2003, esse filme é uma bela homenagem não apenas ao seu trabalho como homem de TV, mas principalmente por seu lado humano, o que no final sempre foi seu maior legado. Todos esses elementos resultaram em um belo filme, especialmente indicado para esses tempos conturbados em que vivemos.
Um Lindo Dia na Vizinhança (A Beautiful Day in the Neighborhood, Estados Unidos, 2019) Direção: Marielle Heller / Roteiro: Micah Fitzerman-Blue, Noah Harpster / Elenco: Tom Hanks, Matthew Rhys, Chris Cooper, Susan Kelechi Watson / Sinopse: Um jornalista com problemas de relacionamento com seu pai, passa a entender a força do perdão e da superação de mágoas do passado após conhecer um apresentador de programas infantis conhecido como Mr. Rogers (Hanks). Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de melhor ator coadjuvante (Tom Hanks).
Pablo Aluísio.
Liga da Justiça Sombria
Título no Brasil: Liga da Justiça Sombria
Título Original: Justice League Dark - Apokolips War
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Matt Peters, Christina Sotta
Roteiro: Mairghread Scott, Ernie Altbacker
Elenco: Jerry O'Connell, Jason O'Mara, Matt Ryan, Shemar Moore, Christopher Gorham, Stuart Allan
Sinopse:
O vilão espacial Darkside ataca o planeta Terra e é bem sucedido. Ele destrói grande parte dos super-heróis da Liga da Justiça e escraviza outros. O Superman então começa a liderar um grupo de resistência contra essa dominação. O objetivo é libertar a Terra da tirania de Darkside.
Comentários:
Em plena pandemia a Warner Bros em associação com a DC Comics lançou essa nova animação. Com os cinemas fechados e com a impossibilidade de terminar os filmes em produção, por causa do coronavírus, a solução para continuar tendo faturamento foi apelar para as animações. Essa aqui conta com praticamente todos os personagens mais famosos da DC Comics. Além dos super-heróis da Liga da Justiça (como Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Aquaman, etc) ainda há os membros dos Jovens Titãs (Robin, Ravena, etc) e, pasmem, até mesmo do Esquadrão Suicida (com Arlequina e outros vilões de segundo escalão). Atiraram para todos os lados, pelo visto. O resultado final se revela boa diversão, porém como sempre acontece com filmes e animações que apresentam uma multidão de personagens, acontece o problema do subaproveitamento. Mesmo heróis consagrados como o Superma ficam assim em segundo plano. Para a DC pareceu mais importante inserir o Constantine nessa galeria de heróis. Para quem nasceu underground, antissistema, ele acabou sendo engolido pelo mainstream do mundo dos quadrinhos e animações.
Pablo Aluísio.
Título Original: Justice League Dark - Apokolips War
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Matt Peters, Christina Sotta
Roteiro: Mairghread Scott, Ernie Altbacker
Elenco: Jerry O'Connell, Jason O'Mara, Matt Ryan, Shemar Moore, Christopher Gorham, Stuart Allan
Sinopse:
O vilão espacial Darkside ataca o planeta Terra e é bem sucedido. Ele destrói grande parte dos super-heróis da Liga da Justiça e escraviza outros. O Superman então começa a liderar um grupo de resistência contra essa dominação. O objetivo é libertar a Terra da tirania de Darkside.
Comentários:
Em plena pandemia a Warner Bros em associação com a DC Comics lançou essa nova animação. Com os cinemas fechados e com a impossibilidade de terminar os filmes em produção, por causa do coronavírus, a solução para continuar tendo faturamento foi apelar para as animações. Essa aqui conta com praticamente todos os personagens mais famosos da DC Comics. Além dos super-heróis da Liga da Justiça (como Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Aquaman, etc) ainda há os membros dos Jovens Titãs (Robin, Ravena, etc) e, pasmem, até mesmo do Esquadrão Suicida (com Arlequina e outros vilões de segundo escalão). Atiraram para todos os lados, pelo visto. O resultado final se revela boa diversão, porém como sempre acontece com filmes e animações que apresentam uma multidão de personagens, acontece o problema do subaproveitamento. Mesmo heróis consagrados como o Superma ficam assim em segundo plano. Para a DC pareceu mais importante inserir o Constantine nessa galeria de heróis. Para quem nasceu underground, antissistema, ele acabou sendo engolido pelo mainstream do mundo dos quadrinhos e animações.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 4 de setembro de 2020
O Resgate do Soldado Ryan
Título no Brasil: O Resgate do Soldado Ryan
Título Original: Saving Private Ryan
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks, Paramount Pictures
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Robert Rodat
Elenco: Tom Hanks, Matt Damon, Tom Sizemore, Vin Diesel, Edward Burns, Ted Danson
Sinopse:
Durante a II Guerra Mundial, o capitão Miller (Tom Hanks) recebe ordens para formar um pequeno grupo de soldados para encontrar o soldado Ryan no front de batalha. Ele seria o único sobrevivente de sua família, após seus irmãos terem sido mortos em confronto com os inimigos. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor filme, melhor direção (Steven Spielberg), melhor ator (Tom Hanks), melhor direção de fotografia (Janusz Kaminski), melhores efeitos especiais, som e edição.
Comentários:
Esse filme já é considerado um clássico moderno. Dentro da filmografia de Steven Spielberg é certamente um dos cinco melhores momentos da carreira do diretor e dentro do imenso campo de filmes feitos sobre a II Guerra Mundial também se destaca completamente. Eu colocaria facilmente essa produção na seleta lista dos cinco melhores filmes já feitos sobre aquele grande conflito mundial. A cena em que os aliados desembarcam nas praias da Normandia, durante o Dia D, é simplesmente perfeita e irretocável. Ali o cinema de Spielberg atingiu patameres de quailidade cinematográfica e perfeição que nunca mais foi superado, por produção nenhuma após o lançamento desse filme. Eu tive o prazer de assistir a esse espetáculo no cinema e posso dizer que é uma das sequências mais brilhantes da história do cinema americano. Além da qualidade absurda da reconstituição de época, o filme também se destacava por seu bom roteiro, que também priorizava o lado humano dos combatentes e da população civil que era atingida em cheio no meio dessa guerra sem limites. Enfim, falar mais seria desnecessário. Esse é um dos grandes filmes da II guarra já realizados. Nota 10 com louvor!
Pablo Aluísio.
Título Original: Saving Private Ryan
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks, Paramount Pictures
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Robert Rodat
Elenco: Tom Hanks, Matt Damon, Tom Sizemore, Vin Diesel, Edward Burns, Ted Danson
Sinopse:
Durante a II Guerra Mundial, o capitão Miller (Tom Hanks) recebe ordens para formar um pequeno grupo de soldados para encontrar o soldado Ryan no front de batalha. Ele seria o único sobrevivente de sua família, após seus irmãos terem sido mortos em confronto com os inimigos. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor filme, melhor direção (Steven Spielberg), melhor ator (Tom Hanks), melhor direção de fotografia (Janusz Kaminski), melhores efeitos especiais, som e edição.
Comentários:
Esse filme já é considerado um clássico moderno. Dentro da filmografia de Steven Spielberg é certamente um dos cinco melhores momentos da carreira do diretor e dentro do imenso campo de filmes feitos sobre a II Guerra Mundial também se destaca completamente. Eu colocaria facilmente essa produção na seleta lista dos cinco melhores filmes já feitos sobre aquele grande conflito mundial. A cena em que os aliados desembarcam nas praias da Normandia, durante o Dia D, é simplesmente perfeita e irretocável. Ali o cinema de Spielberg atingiu patameres de quailidade cinematográfica e perfeição que nunca mais foi superado, por produção nenhuma após o lançamento desse filme. Eu tive o prazer de assistir a esse espetáculo no cinema e posso dizer que é uma das sequências mais brilhantes da história do cinema americano. Além da qualidade absurda da reconstituição de época, o filme também se destacava por seu bom roteiro, que também priorizava o lado humano dos combatentes e da população civil que era atingida em cheio no meio dessa guerra sem limites. Enfim, falar mais seria desnecessário. Esse é um dos grandes filmes da II guarra já realizados. Nota 10 com louvor!
Pablo Aluísio.
Fronteira da Violência
Título no Brasil: Fronteira da Violência
Título Original: The Border
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Efer Productions,
Direção: Tony Richardson
Roteiro: Deric Washburn, Walon Green
Elenco: Jack Nicholson, Harvey Keitel, Valerie Perrine, Warren Oates, Elpidia Carrillo, Shannon Wilcox
Sinopse:
Filme com roteiro baseado em fatos reais. Charlie Smith (Jack Nicholson) é um agente de fronteira corrupto que acaba se vendo frente a frente com uma situação terrível. Com crise de consciência ele decide rever seus atos do passado para se redimir quando descobre que o bebê de uma mulher imigrante pobre é colocado à venda no mercado negro, provavelmente para um grupo criminoso de tráfico de órgãos humanos.
Comentários:
Velhos problemas, novos problemas. É incrível como os Estados Unidos não conseguem resolver o problema da imigração ilegal em massa para suas fronteiras. Esse filme é de 1982 e de lá para cá podemos perceber que pouca coisa mudou na realidade. Massas de imigrantes ilegais de países latinos continuam a cruzar a fronteira sem muito controle. E as coisas pioram quando os agentes que deveriam deter esse tipo de coisa começam a aceitar subornos e dinheiro para deixar os imigrantes pularem as cercas da fronteira americana rumo à alguma cidade dos Estados Unidos. Sem controle, sem lei e sem vergonha na cara. Esse é o tipo de tira corrupto que Jack Nicholson interpreta nesse filme, que curiosamente segue pouco conhecido. Apesar de ser um bom filme com Jack, essa produção passou em brancas nuvens no Brasil nos anos 1980. Foi exibido timidamente nos cinemas, não fez qualquer sucesso de bilheteria e sumiu do mapa. Hoje é um filme complicado de achar para assistir. Não lembro sequer de ter visto essa produção sendo lançada no mercado de vídeo VHS no Brasil durante o auge das locadoras. Uma pena, porque seguramente é um bom momento da carreira do bom e velho Jack Nicholson.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Border
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Efer Productions,
Direção: Tony Richardson
Roteiro: Deric Washburn, Walon Green
Elenco: Jack Nicholson, Harvey Keitel, Valerie Perrine, Warren Oates, Elpidia Carrillo, Shannon Wilcox
Sinopse:
Filme com roteiro baseado em fatos reais. Charlie Smith (Jack Nicholson) é um agente de fronteira corrupto que acaba se vendo frente a frente com uma situação terrível. Com crise de consciência ele decide rever seus atos do passado para se redimir quando descobre que o bebê de uma mulher imigrante pobre é colocado à venda no mercado negro, provavelmente para um grupo criminoso de tráfico de órgãos humanos.
Comentários:
Velhos problemas, novos problemas. É incrível como os Estados Unidos não conseguem resolver o problema da imigração ilegal em massa para suas fronteiras. Esse filme é de 1982 e de lá para cá podemos perceber que pouca coisa mudou na realidade. Massas de imigrantes ilegais de países latinos continuam a cruzar a fronteira sem muito controle. E as coisas pioram quando os agentes que deveriam deter esse tipo de coisa começam a aceitar subornos e dinheiro para deixar os imigrantes pularem as cercas da fronteira americana rumo à alguma cidade dos Estados Unidos. Sem controle, sem lei e sem vergonha na cara. Esse é o tipo de tira corrupto que Jack Nicholson interpreta nesse filme, que curiosamente segue pouco conhecido. Apesar de ser um bom filme com Jack, essa produção passou em brancas nuvens no Brasil nos anos 1980. Foi exibido timidamente nos cinemas, não fez qualquer sucesso de bilheteria e sumiu do mapa. Hoje é um filme complicado de achar para assistir. Não lembro sequer de ter visto essa produção sendo lançada no mercado de vídeo VHS no Brasil durante o auge das locadoras. Uma pena, porque seguramente é um bom momento da carreira do bom e velho Jack Nicholson.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 3 de setembro de 2020
Madame Bovary
Título no Brasil: Madame Bovary
Título Original: Madame Bovary
Ano de Produção: 1991
País: França
Estúdio: MK2 Productions
Direção: Claude Chabrol
Roteiro: Claude Chabrol
Elenco: Isabelle Huppert, Jean-François Balmer, Christophe Malavoy, Lucas Belvaux, Jean Yanne, Isabelle Huppert
Sinopse:
Roteiro inspirado no famoso lviro escrito por Gustave Flaubert. Na França do século XIX, a filha romântica de um fazendeiro do campo se casa com um médico. Ela não o ama. Para escapar do tédio, ela se envolve em casos de amor com um gentil proprietário de terras local e um estudante de direito, e contrai dívidas ruinosas.
Comentários:
Clássicos da literatura sempre geram versões de bons filmes no cinema. Essa versão dos anos 90 de "Madame Bovary" sempre foi uma das mais elogiadas. Claro, a beleza de Isabelle Huppert conta muitos pontos a favor, mas o filme é muito mais do que apenas um rosto feminino bonito. Aqui tudo é classe A. A produção é requintada, a direção de arte ficou primorosa e a reconstituição de época surge na tela de forma impecável. O filme, por seus méritos, acabou sendo indicado ao Oscar na categoria de melhor figurino (com indicação para Corinne Jorry). No Globo de Ouro recebeu outra indicação importante, na categoria de melhor filme estrangeiro (entenda-se, de língua não inglesa). Então é isso. Uma bela versão de um clássico da literarura. Se você aprecia o livro, o romance original, não deixe de conferir essa bela adaptação para a sétima arte. A beleza do texto e a força da história ainda hoje soam relevantes e significativas, sem dúvida.
Pablo Aluísio.
Título Original: Madame Bovary
Ano de Produção: 1991
País: França
Estúdio: MK2 Productions
Direção: Claude Chabrol
Roteiro: Claude Chabrol
Elenco: Isabelle Huppert, Jean-François Balmer, Christophe Malavoy, Lucas Belvaux, Jean Yanne, Isabelle Huppert
Sinopse:
Roteiro inspirado no famoso lviro escrito por Gustave Flaubert. Na França do século XIX, a filha romântica de um fazendeiro do campo se casa com um médico. Ela não o ama. Para escapar do tédio, ela se envolve em casos de amor com um gentil proprietário de terras local e um estudante de direito, e contrai dívidas ruinosas.
Comentários:
Clássicos da literatura sempre geram versões de bons filmes no cinema. Essa versão dos anos 90 de "Madame Bovary" sempre foi uma das mais elogiadas. Claro, a beleza de Isabelle Huppert conta muitos pontos a favor, mas o filme é muito mais do que apenas um rosto feminino bonito. Aqui tudo é classe A. A produção é requintada, a direção de arte ficou primorosa e a reconstituição de época surge na tela de forma impecável. O filme, por seus méritos, acabou sendo indicado ao Oscar na categoria de melhor figurino (com indicação para Corinne Jorry). No Globo de Ouro recebeu outra indicação importante, na categoria de melhor filme estrangeiro (entenda-se, de língua não inglesa). Então é isso. Uma bela versão de um clássico da literarura. Se você aprecia o livro, o romance original, não deixe de conferir essa bela adaptação para a sétima arte. A beleza do texto e a força da história ainda hoje soam relevantes e significativas, sem dúvida.
Pablo Aluísio.
Lady Jane
Título no Brasil: Lady Jane - Uma História Verdadeira
Título Original: Lady Jane
Ano de Produção: 1986
País: Inglaterra
Estúdio: Capital Equipment Leasing
Direção: Trevor Nunn
Roteiro: Chris Bryant, David Edgar
Elenco: Helena Bonham Carter, Cary Elwes, John Wood. Michael Hordern, Jill Bennett, Jane Lapotaire
Sinopse:
Após a morte do rei Henrique VIII, o caos se instala na Inglaterra. Há uma crise na sucessão do trono, onde não sabe com certeza quem iria assumir a coroa, entre as pretendentes à rainha e as ex-esposas ainda vivas do monarca.
Comentários:
Henrique VIII tinha mania de mandar matar suas esposas e elas foram muitas. Depois que ele morreu sem deixar um filho homem para herdar o trono criou-se um impasse dentro da monarquia em relação à sua sucessão no poder absolutismo máximo de seu país. Lady Jane Grey acabou sendo conhecida como "a rainha dos nove dias" já que ficou poucos dias como rainha da Inglaterra. Ela tinha diversos laços de parentesco com a dinastia Tudor, era considerada uma mulher inteligente e culta, mas que no final acabou sucumbindo à ferocidade da ganÃncia de seus parentes que também cobiçavam a coroa do reino. Esse é um bom filme que resgata sua história, um dos primeiros a dar o devido destaque para o talento de uma jovem atriz chamada Helena Bonham Carter.
Pablo Aluísio.
Título Original: Lady Jane
Ano de Produção: 1986
País: Inglaterra
Estúdio: Capital Equipment Leasing
Direção: Trevor Nunn
Roteiro: Chris Bryant, David Edgar
Elenco: Helena Bonham Carter, Cary Elwes, John Wood. Michael Hordern, Jill Bennett, Jane Lapotaire
Sinopse:
Após a morte do rei Henrique VIII, o caos se instala na Inglaterra. Há uma crise na sucessão do trono, onde não sabe com certeza quem iria assumir a coroa, entre as pretendentes à rainha e as ex-esposas ainda vivas do monarca.
Comentários:
Henrique VIII tinha mania de mandar matar suas esposas e elas foram muitas. Depois que ele morreu sem deixar um filho homem para herdar o trono criou-se um impasse dentro da monarquia em relação à sua sucessão no poder absolutismo máximo de seu país. Lady Jane Grey acabou sendo conhecida como "a rainha dos nove dias" já que ficou poucos dias como rainha da Inglaterra. Ela tinha diversos laços de parentesco com a dinastia Tudor, era considerada uma mulher inteligente e culta, mas que no final acabou sucumbindo à ferocidade da ganÃncia de seus parentes que também cobiçavam a coroa do reino. Esse é um bom filme que resgata sua história, um dos primeiros a dar o devido destaque para o talento de uma jovem atriz chamada Helena Bonham Carter.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 2 de setembro de 2020
Rogue (2020)
Impossível negar que Megan Fox é uma das mulheres mais bonitas de Hollywood nos dias atuais. Também é inegável que se formos analisar apenas seus talentos dramáticos, prestando a devida atenção exclusivamente em seu trabalho como atriz, a coisa toda deixa a desejar. Megan é linda, mas não é boa atriz. Eis a verdade. Isso fica ainda mais claro nesse seu novo filme chamado "Rogue" onde ela interpreta uma mercenária que vai até um distante país da África para libertar a filha de um governador da região que foi raptada por inimigos políticos. A Megan é justamente a comandante do grupo militar que vai cumprir essa missão. Dá para se convencer que ela é uma mercenária durona? Não, não dá!
E além de enfrentar um grupo inimigo igualmente armado, o pequeno pelotão de mercenários de Megan precisa superar ainda os animais selvagens daquela região, em especial leões famintos. Nesse ponto devo dizer que a leoa que ataca o grupo nas cenas finais do filme não ficou bem feita. Toda criada na base de efeitos digitais, ela vai convencer pouca gente. Ficou mal feito mesmo. O curioso é que os primeiros leões que surgem na tela até que são bem produzidos, depois, conforme o filme avança, os efeitos digitais vão piorando. Algo bem estranho. Será que faltou dinheiro para finalizar o filme adequadamente? A produção foi afetada pela pandemia? Ficam as perguntas no ar...
Para não ficar apenas em comentários negativos vou realçar alguns pontos positivos do filme também. Há pelo menos duas boas cenas de ação. A primeira quando os leões escapam das celas e atacam os criadores naquela fazenda no meio do nada. A segunda, justamente a do resgate da garota pelos mercenários. Boa cena quando eles pulam daquele despenhadeiro. E no final de tudo os produtores ainda acharam espaço para uma pequena mensagem de cunho ecológico. Valeu pelas boas intenções.
Rogue (Rogue, África do Sul, Inglaterra, 2020) Direção: M.J. Bassett / Roteiro: M.J. Bassett, Isabel Bassett / Elenco: Megan Fox, Philip Winchester, Greg Kriek, Brandon Auret, Jessica Sutton, Isabel Bassett / Sinopse: A bela Megan Fox interpreta a comandante de um grupo de mercenários que tem como missão libertar a jovem filha de um governador da região que é feita refém por grupos paramilitares da África.
Pablo Aluísio.
E além de enfrentar um grupo inimigo igualmente armado, o pequeno pelotão de mercenários de Megan precisa superar ainda os animais selvagens daquela região, em especial leões famintos. Nesse ponto devo dizer que a leoa que ataca o grupo nas cenas finais do filme não ficou bem feita. Toda criada na base de efeitos digitais, ela vai convencer pouca gente. Ficou mal feito mesmo. O curioso é que os primeiros leões que surgem na tela até que são bem produzidos, depois, conforme o filme avança, os efeitos digitais vão piorando. Algo bem estranho. Será que faltou dinheiro para finalizar o filme adequadamente? A produção foi afetada pela pandemia? Ficam as perguntas no ar...
Para não ficar apenas em comentários negativos vou realçar alguns pontos positivos do filme também. Há pelo menos duas boas cenas de ação. A primeira quando os leões escapam das celas e atacam os criadores naquela fazenda no meio do nada. A segunda, justamente a do resgate da garota pelos mercenários. Boa cena quando eles pulam daquele despenhadeiro. E no final de tudo os produtores ainda acharam espaço para uma pequena mensagem de cunho ecológico. Valeu pelas boas intenções.
Rogue (Rogue, África do Sul, Inglaterra, 2020) Direção: M.J. Bassett / Roteiro: M.J. Bassett, Isabel Bassett / Elenco: Megan Fox, Philip Winchester, Greg Kriek, Brandon Auret, Jessica Sutton, Isabel Bassett / Sinopse: A bela Megan Fox interpreta a comandante de um grupo de mercenários que tem como missão libertar a jovem filha de um governador da região que é feita refém por grupos paramilitares da África.
Pablo Aluísio.
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