Você gosta de Jerry Lewis? Muito bem, aqui está um filme menos conhecido dele. Uma produção que pouca gente assistiu, mesmo na época de seu lançamento original. O curioso é que o diretor Quentin Tarantino afirmou em uma entrevista que esse era um de seus filmes preferidos. Realmente só vendo o filme para entender a razão. "Boeing Boeing" é totalmente apoiado em diálogos e em situações inusitadas. Não há como negar também sua origem teatral. O filme é quase todo passado dentro do apartamento de Bernard (Tony Curtis), um jornalista que é noivo ao mesmo tempo de três aeromoças (uma francesa, uma inglesa e uma alemã). Assim ele tenta organizar sua agenda de forma que quando está com uma delas, as outras estejam viajando pelo mundo. Não é difícil descobrir que o filme vai se apoiar na confusão que surge quando as três garotas chegam ao mesmo tempo em seu apartamento. A peça original escrita por Marc Camoletti teve inúmeras adaptações e montagens, inclusive no Brasil, e serve como boa amostra de um humor mais refinado, que ficou muito em voga na década de 1960.
Uma das coisas mais curiosas desse filme é a presença de Jerry Lewis. Aqui ele deixa seus personagens amalucados de lado para interpretar um jornalista amigo de Curtis que, sem querer, acaba parando no meio da confusão ao se hospedar no apartamento do amigo. Seu personagem, repito, é de um sujeito normal. Não aquele tipo mais idiota e exagerado dos outros filmes de Lewis. Penso inclusive que esse filme não fez muito sucesso justamente por essa razão. Os fãs de Jerry Lewis sempre adoravam vê-lo naquele personagem meio débil mental, que aprontava muito nas comédias mais tradicionais de sua linha. Ele inclusive traz para o filme aquele jeitão de ser de seu antigo parceiro Dean Martin. Ver Jerry interpretando um cara normal, com cigarro na mão, fazendo charme, bem mais sóbrio, não atraía o grande público. E isso ficou provado aqui, com a morna bilheteria que o filme alcançou.
O roteiro se baseia nas diversas situações envolvendo a confusão dos muitos encontros e desencontros entre o personagem de Tony Curtis e suas namoradas. Outro destaque do elenco que não poderia deixar passar em branco é a presença muito carismática de Thelma Ritter no papel de Bertha, a empregada de Tony Curtis, que se vê quase enlouquecida no meio do troca-troca de noivas, pois quando uma vai, a outra vem. O filme poderia até ser mais enxuto, pois um corte de uns bons 20 minutos ajudaria muito em seu ritmo, mas do jeito que está não ficou mal. O roteiro é esperto e ágil e não decepciona aos que gostam de peças teatrais de humor. Arrisque e veja "Boeing Boeing", você certamente terá bons momentos de humor.
Boeing Boeing (Boeing 707 Boeing 707, Estados Unidos, 1965) Direção: John Rich / Roteiro: Edward Anhalt, baseado na peça de Marc Camoletti / Elenco:Tony Curtis, Jerry Lewis, Dany Saval, Thelma Ritter, Suzanna Leigh, Christiane Schmidtmer / Sinopse: Jornalista playboy (Tony Curtis) namora três aeromoças ao mesmo tempo. Contando com o fato de que sempre duas delas estão viajando enquanto ele se encontra com a terceira, seus planos vão por água abaixo quando de repente as três aparecem ao mesmo tempo em seu apartamento.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
quarta-feira, 19 de agosto de 2020
Afundem o Bismarck
Dentro dos planos de dominar completamente a Europa pelo mar, o ditador nazista Adolf Hitler acreditava que era essencial ter a maior e a mais poderosa marinha da II Guerra Mundial. Para isso o líder alemão mandou construir aquele que foi o maior navio de sua esquadra naval. Se tratava do encouraçado Bismarck, um máquina militar jamais vista nos oceanos até aquele momento. A intenção da marinha alemã era dominar o Atlântico Norte, sufocando assim a Inglaterra que por tratar-se de uma ilha ficaria completamente isolada do resto do mundo. A Alemanha já vinha tendo sucesso com seus submarinos, que afundavam qualquer navio que fosse para os portos ingleses, mas era essencial ter também um navio de guerra que funcionasse como líder de toda a marinha do III Reich.
Por essa razão assim que o poderoso Bismarck deixou os portos rumo ao mar aberto, a Real Marinha Britânica colocou imediatamente uma frota em seu encalço. Como o próprio nome do filme sugere a ordem era simples e direta: “Afundem o Bismarck!” Em jogo havia a dominação dos mares europeus em plena Segunda Guerra Mundial. É justamente nisso que o roteiro dessa produção se concentra – na história da caça e enfrentamento da jóia da marinha nazista, com ordens diretas de afundar o Bismarck, antes que ele pudesse dominar todo o cenário da guerra no Oceano Atlântico. Assim foram enviados em direção ao confronto direto com o Bismarck, três navios de guerra da Marinha Real: HMS Prince of Wales, HMS Hood e HMS King George V. O confronto que se seguiu quando esses navios se encontraram com o Bismarck entrou definitivamente para os livros de história como uma das maiores batalhas navais de toda a história.
Uma das primeiras coisas que me chamaram a atenção nesse clássico filme de guerra é sua recriação extremamente fiel dos fatos reais. O tom é praticamente de um documentário, mostrando momento a momento cada detalhe do conflito, tudo realizado com extrema fidelidade. De certa maneira o filme é quase um documentário, mas não chega a ser enquadrado inteiramente nessa categoria porque sua estrutura narrativa tem como elementos principais as cenas envolvendo atores e a dramatização típica de um filme de guerra da época. Porém os personagens são desenvolvidos apenas até um certo ponto. O importante mesmo do roteiro é mostrar o combate naval entre o Bismarck e os navios ingleses em alto-mar. Essas máquinas de guerra, ao final, são os grandes personagens do filme, sendo obviamente o próprio Bismarck a grande estrela do show. Por essa razão, se você gosta e aprecia a história militar da Segunda Grande Guerra Mundial, esse filme chamado “Afundem o Bismarck” é claramente uma das melhores opções do cinema clássico. Merecia inclusive um remake, com a tecnologia dos dias atuais. De qualquer forma esse filme de guerra é realmente um precioso resgate de todos os acontecimentos históricos da época.
Afundem o Bismarck (Sink the Bismarck!, Estados Unidos, 1960) Direção: Lewis Gilbert / Roteiro: Edmund H. North baseado no livro de C.S. Forester / Elenco: Kenneth More, Dana Wynter, Carl Möhner / Sinopse: A Marinha Real Britânica parte em um missão extremamente arriscada e perigosa: afundar o poderoso encouraçado alemão Bismarck, o mais poderoso navio de guerra da Alemanha Nazista. Filme indicado aos prêmios cinematográficos Directors Guild of America e Laurel Awards.
Pablo Aluísio.
Por essa razão assim que o poderoso Bismarck deixou os portos rumo ao mar aberto, a Real Marinha Britânica colocou imediatamente uma frota em seu encalço. Como o próprio nome do filme sugere a ordem era simples e direta: “Afundem o Bismarck!” Em jogo havia a dominação dos mares europeus em plena Segunda Guerra Mundial. É justamente nisso que o roteiro dessa produção se concentra – na história da caça e enfrentamento da jóia da marinha nazista, com ordens diretas de afundar o Bismarck, antes que ele pudesse dominar todo o cenário da guerra no Oceano Atlântico. Assim foram enviados em direção ao confronto direto com o Bismarck, três navios de guerra da Marinha Real: HMS Prince of Wales, HMS Hood e HMS King George V. O confronto que se seguiu quando esses navios se encontraram com o Bismarck entrou definitivamente para os livros de história como uma das maiores batalhas navais de toda a história.
Uma das primeiras coisas que me chamaram a atenção nesse clássico filme de guerra é sua recriação extremamente fiel dos fatos reais. O tom é praticamente de um documentário, mostrando momento a momento cada detalhe do conflito, tudo realizado com extrema fidelidade. De certa maneira o filme é quase um documentário, mas não chega a ser enquadrado inteiramente nessa categoria porque sua estrutura narrativa tem como elementos principais as cenas envolvendo atores e a dramatização típica de um filme de guerra da época. Porém os personagens são desenvolvidos apenas até um certo ponto. O importante mesmo do roteiro é mostrar o combate naval entre o Bismarck e os navios ingleses em alto-mar. Essas máquinas de guerra, ao final, são os grandes personagens do filme, sendo obviamente o próprio Bismarck a grande estrela do show. Por essa razão, se você gosta e aprecia a história militar da Segunda Grande Guerra Mundial, esse filme chamado “Afundem o Bismarck” é claramente uma das melhores opções do cinema clássico. Merecia inclusive um remake, com a tecnologia dos dias atuais. De qualquer forma esse filme de guerra é realmente um precioso resgate de todos os acontecimentos históricos da época.
Afundem o Bismarck (Sink the Bismarck!, Estados Unidos, 1960) Direção: Lewis Gilbert / Roteiro: Edmund H. North baseado no livro de C.S. Forester / Elenco: Kenneth More, Dana Wynter, Carl Möhner / Sinopse: A Marinha Real Britânica parte em um missão extremamente arriscada e perigosa: afundar o poderoso encouraçado alemão Bismarck, o mais poderoso navio de guerra da Alemanha Nazista. Filme indicado aos prêmios cinematográficos Directors Guild of America e Laurel Awards.
Pablo Aluísio.
Lanceiros da Índia
Título no Brasil: Lanceiros da Índia
Título Original: The Lives of a Bengal Lancer
Ano de Produção: 1935
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Henry Hathaway
Roteiro: Grover Jones
Elenco: Gary Cooper, Franchot Tone, Richard Cromwell, Guy Standing, C. Aubrey Smith, Kathleen Burke
Sinopse:
Baseado no romance histórico escrito por Francis Yeats-Brown, o filme "Lanceiros da Ìndia" conta a história do militar inglês Alan McGregor (Gary Cooper). Durante a ocupação colonial britânica na região, ele é enviado para um posto distante da fronteira, onde acaba participando de uma campanha contra os rebeldes locais.
Comentários:
Lançado na agora distante década de 1930, esse filme quase centenário não negava em nada suas origens. A mentalidade, tanto do livro original, como do roteiro em que foi baseado, era claramente a favor do colonialismo de europeus em terras distantes. No caso o povo indiano estava sob domínio do colonizador inglês e qualquer atividade que fosse contra essa política era vista como algo bárbaro que deveria ser reprimida com força bruta. Claro, hoje em dia não haveria mais como produzir um filme com essa proposta. De qualquer forma o espectador da atualidade deve tentar passar por cima disso para apreciar a boa aventura que se desencadeia na tela. O astro Gary Cooper convence plenamente como inglês, embora ele fosse o mais americano dos atores da época. Seu figurino também chama bastante a atenção. Quando o filme foi lançado os críticos de então disseram que era uma maneira de reviver o galã falecido Rodolfo Valentino. E de fato Cooper está mesmo parecido com o mito do cinema mudo. Só não espere o mesmo charme e elegância, já que Cooper estava mais para caipira do interior dos Estados Unidos do que para estrangeiro exótico e conquistador latino. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor assistência de direção. Também indicado ao prêmio nas categorias de melhor filme, direção e roteiro.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Lives of a Bengal Lancer
Ano de Produção: 1935
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Henry Hathaway
Roteiro: Grover Jones
Elenco: Gary Cooper, Franchot Tone, Richard Cromwell, Guy Standing, C. Aubrey Smith, Kathleen Burke
Sinopse:
Baseado no romance histórico escrito por Francis Yeats-Brown, o filme "Lanceiros da Ìndia" conta a história do militar inglês Alan McGregor (Gary Cooper). Durante a ocupação colonial britânica na região, ele é enviado para um posto distante da fronteira, onde acaba participando de uma campanha contra os rebeldes locais.
Comentários:
Lançado na agora distante década de 1930, esse filme quase centenário não negava em nada suas origens. A mentalidade, tanto do livro original, como do roteiro em que foi baseado, era claramente a favor do colonialismo de europeus em terras distantes. No caso o povo indiano estava sob domínio do colonizador inglês e qualquer atividade que fosse contra essa política era vista como algo bárbaro que deveria ser reprimida com força bruta. Claro, hoje em dia não haveria mais como produzir um filme com essa proposta. De qualquer forma o espectador da atualidade deve tentar passar por cima disso para apreciar a boa aventura que se desencadeia na tela. O astro Gary Cooper convence plenamente como inglês, embora ele fosse o mais americano dos atores da época. Seu figurino também chama bastante a atenção. Quando o filme foi lançado os críticos de então disseram que era uma maneira de reviver o galã falecido Rodolfo Valentino. E de fato Cooper está mesmo parecido com o mito do cinema mudo. Só não espere o mesmo charme e elegância, já que Cooper estava mais para caipira do interior dos Estados Unidos do que para estrangeiro exótico e conquistador latino. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor assistência de direção. Também indicado ao prêmio nas categorias de melhor filme, direção e roteiro.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 18 de agosto de 2020
Espírito Jovem
Nesse filme a atriz Elle Fanning interpreta uma garota, moradora da ilha de Wight, que decide se inscrever em um grande concurso televisivo, ao estilo The Voice, onde será escolhido o melhor talento jovem da Grã-Bretanha. A vida dela é dura, estudando pela manhã e trabalhando de tarde e à noite em um bar da sua cidade, como garçonete. No fim do expediente sempre procura um espaço para se apresentar no palco do lugar, mesmo que seja somente assistida por um pequeno grupo de homens solitários e geralmente embriagados. O programa pode ser um recomeço na sua vida, ainda mais depois que se associa a um veterano cantor de ópera que acredita em seu talento.
Pelo visto Elle Fanning também tem um sonho de se tornar popstar. Não é incomum em Hollywood atores e atrizes que também almejam sucesso no mundo musical. Raramente conseguem alguma coisa. Vide Johnny Depp. Nesse filme, para mostrar serviço, a Elle cantou todas as músicas, ao vivo, segundo o diretor. Ao assistir ao filme vemos que não foi bem assim. A maioria das músicas cantadas por ela no palco são puro playback. E a trilha sonora não ajuda em nada. São inofensivas canções pop com os mais rasos clichês musicais do cenário adolescente que você possa imaginar. Ela tem uma voz muito limitada, o que piora ainda mais o quadro geral. Melhor ficar apenas no cinema, onde ela se dá bem.
O roteiro do filme também se mostra tão sem energia quanto a trilha sonora apresentada. A história é bem água com açúcar, sem carga dramática para justiricar maior interesse. Há um erro ao mostrar as vencedoras desses concursos de televisão como futuras rainhas popstar. No mundo real isso não acontece. Raramente uma vencedora desse tipo de programa se firma no cenário musical. São raras vezes. O que realmente acontece é que esses artistas vencedores são logo esquecidos, sendo substituídos pelos novos "astros do amanhã" da temporada seguinte. A máquina de moer artistas pop na atualidade é mais do que afiada. Todos são descartáveis.
Espírito Jovem (Teen Spirit, Inglaterra, 2018) Direção: Max Minghella / Roteiro: Max Minghella / Elenco: Elle Fanning, Agnieszka Grochowska, Archie Madekwe, Zlatko Buric / Sinopse: Jovem garota britânica se inscreve em um programa chamado Teen Spirit na TV Inglesa que vai escolher o melhor talento jovem do país. Seu sonho é se tornar uma nova popstar, cantora de sucesso entre os adolescentes.
Pablo Aluísio.
Pelo visto Elle Fanning também tem um sonho de se tornar popstar. Não é incomum em Hollywood atores e atrizes que também almejam sucesso no mundo musical. Raramente conseguem alguma coisa. Vide Johnny Depp. Nesse filme, para mostrar serviço, a Elle cantou todas as músicas, ao vivo, segundo o diretor. Ao assistir ao filme vemos que não foi bem assim. A maioria das músicas cantadas por ela no palco são puro playback. E a trilha sonora não ajuda em nada. São inofensivas canções pop com os mais rasos clichês musicais do cenário adolescente que você possa imaginar. Ela tem uma voz muito limitada, o que piora ainda mais o quadro geral. Melhor ficar apenas no cinema, onde ela se dá bem.
O roteiro do filme também se mostra tão sem energia quanto a trilha sonora apresentada. A história é bem água com açúcar, sem carga dramática para justiricar maior interesse. Há um erro ao mostrar as vencedoras desses concursos de televisão como futuras rainhas popstar. No mundo real isso não acontece. Raramente uma vencedora desse tipo de programa se firma no cenário musical. São raras vezes. O que realmente acontece é que esses artistas vencedores são logo esquecidos, sendo substituídos pelos novos "astros do amanhã" da temporada seguinte. A máquina de moer artistas pop na atualidade é mais do que afiada. Todos são descartáveis.
Espírito Jovem (Teen Spirit, Inglaterra, 2018) Direção: Max Minghella / Roteiro: Max Minghella / Elenco: Elle Fanning, Agnieszka Grochowska, Archie Madekwe, Zlatko Buric / Sinopse: Jovem garota britânica se inscreve em um programa chamado Teen Spirit na TV Inglesa que vai escolher o melhor talento jovem do país. Seu sonho é se tornar uma nova popstar, cantora de sucesso entre os adolescentes.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
Meu Terror em Amityville
Título no Brasil: Meu Terror em Amityville
Título Original: My Amityville Horror
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Film Regions International (FRI)
Direção: Eric Walter
Roteiro: Eric Walter
Elenco: Daniel Lutz, Lorraine Warren, Susan Bartell, Laura DiDio, Marvin Scott, George Lutz
Sinopse:
Documentário que conta com depoimentos das pessoas que viveram e presenciaram os estranhos fenômenos paranormais ocorridos na casa da Ocean Drive, em Amityville. Daniel Lutz, que na época dos eventos tinha apenas 10 anos de idade, relembra tudo o que vivenciou em 1974 e as marcas psicológicas que tudo aquilo acabou trazendo para sua vida.
Comentários:
Eu gostei muito desse documentário que foi atrás das pessoas reais que estiveram naquela casa em Amityville durante a década de 1970. Depois do massacre da família DeFeo naquela casa, uma nova família se mudou para lá, os Lutz. Não demorou muito e estranhos eventos começaram a surgir dentro da casa. Danny Lutz era um garoto de 10 anos de idade. Ele vivia com o padrasto George Lutz, após esse se casar com sua mãe Kathy. George um sujeito autoritário, nada amigável, nervoso ao extremo, que mexia com ocultismo, fato revelado pela primeira vez aqui nesse filme. Depois que a família Lutz se mudou para aquele lugar começou um verdadeiro pandemônio entre suas paredes. Os acontecimentos iriam dar origem ao livro "Horror em Amityville" e depois a um filme de terror de sucesso em Hollywood. O primeiro de muitos, é bom dizer. Mas o que realmente aconteceu? Qual foi a verdade por trás daqueles produtos comerciais? A casa era realmente infestada de demônios? Hoje um homem na faixa dos 50 anos, Danny Lutz traz revelações sobre aquela época. E de quebra ainda faz uma visita na casa de Lorraine Warren, que esteve à frente, durante aquelas supostas manifestações demoníacas. Ela passa muita sinceridade em seu breve momento no filme. A única coisa a se lamentar é que os outros irmãos Lutz não quiseram participar desse documentário. Ao que parece o trauma psicológico foi tão grande que eles querem mesmo é manter distância de todas aquelas histórias de fantasmas.
Pablo Aluísio.
Título Original: My Amityville Horror
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Film Regions International (FRI)
Direção: Eric Walter
Roteiro: Eric Walter
Elenco: Daniel Lutz, Lorraine Warren, Susan Bartell, Laura DiDio, Marvin Scott, George Lutz
Sinopse:
Documentário que conta com depoimentos das pessoas que viveram e presenciaram os estranhos fenômenos paranormais ocorridos na casa da Ocean Drive, em Amityville. Daniel Lutz, que na época dos eventos tinha apenas 10 anos de idade, relembra tudo o que vivenciou em 1974 e as marcas psicológicas que tudo aquilo acabou trazendo para sua vida.
Comentários:
Eu gostei muito desse documentário que foi atrás das pessoas reais que estiveram naquela casa em Amityville durante a década de 1970. Depois do massacre da família DeFeo naquela casa, uma nova família se mudou para lá, os Lutz. Não demorou muito e estranhos eventos começaram a surgir dentro da casa. Danny Lutz era um garoto de 10 anos de idade. Ele vivia com o padrasto George Lutz, após esse se casar com sua mãe Kathy. George um sujeito autoritário, nada amigável, nervoso ao extremo, que mexia com ocultismo, fato revelado pela primeira vez aqui nesse filme. Depois que a família Lutz se mudou para aquele lugar começou um verdadeiro pandemônio entre suas paredes. Os acontecimentos iriam dar origem ao livro "Horror em Amityville" e depois a um filme de terror de sucesso em Hollywood. O primeiro de muitos, é bom dizer. Mas o que realmente aconteceu? Qual foi a verdade por trás daqueles produtos comerciais? A casa era realmente infestada de demônios? Hoje um homem na faixa dos 50 anos, Danny Lutz traz revelações sobre aquela época. E de quebra ainda faz uma visita na casa de Lorraine Warren, que esteve à frente, durante aquelas supostas manifestações demoníacas. Ela passa muita sinceridade em seu breve momento no filme. A única coisa a se lamentar é que os outros irmãos Lutz não quiseram participar desse documentário. Ao que parece o trauma psicológico foi tão grande que eles querem mesmo é manter distância de todas aquelas histórias de fantasmas.
Pablo Aluísio.
13 Fantasmas
Essa companhia cinematográfica, a Dark Castle Entertainment, surgiu mais ou menos nessa época mesmo, uma empresa especializada em filmes de terror. Nenhum deles infelizmente chegou a ser memorável, talvez porque a Dark Castle tenha optado por fazer filmes em filosofia de linha de montagem industrial, sem muita preocupação em colocar no mercado filmes realmente bons. Esse aqui cheguei a ver no cinema, numa época em que ainda não conhecia muito bem essa produtora. Fruto do desconhecimento. Acabei me arrependendo,
Na verdade esse filme é um remake. A questão é que nem o filme original (dos anos 60) era grande coisa. Era apenas uma desculpa para mostrar os efeitos especiais (jurássicos em vista do tempo) nas telas de cinema. Filme de Drive-in. Nada demais. O roteiro e a trama continuam os mesmos. Um sobrinho recebe a herança de seu tio, um sujeito estranho. Quando ele chega na mansão que herdou descobre que o lugar está assombrado por 13 almas penadas. E isso é tudo. Diante de um roteiro tão vazio e fraco só sobra a exploração de muita computação gráfica para manter o interesse, sem muito sucesso. Tem outro filme da Dark Castle chamado "Navio Fantasma" que foi lançado na mesma época nos cinemas brasileiros. Outra bomba. melhor deixar pra lá.
13 Fantasmas (Thir13en Ghosts, Estados Unidos, 2001) Direção: Steve Beck / Roteiro: Robb White, Neal Marshall Stevens / Elenco: Tony Shalhoub, Shannon Elizabeth, Embeth Davidtz / Sinopse: Sobrinho herda do tio, um sujeito esquisitão, uma velha mansão no alto da colina. O lugar foi palco de ocultismo no passado, onde foram aprisionados treze almas atormentadas. Ao ir morar no local com sua família o herdeiro descobre que agora é dono de uma casa mal assombrada.
Pablo Aluísio.
Na verdade esse filme é um remake. A questão é que nem o filme original (dos anos 60) era grande coisa. Era apenas uma desculpa para mostrar os efeitos especiais (jurássicos em vista do tempo) nas telas de cinema. Filme de Drive-in. Nada demais. O roteiro e a trama continuam os mesmos. Um sobrinho recebe a herança de seu tio, um sujeito estranho. Quando ele chega na mansão que herdou descobre que o lugar está assombrado por 13 almas penadas. E isso é tudo. Diante de um roteiro tão vazio e fraco só sobra a exploração de muita computação gráfica para manter o interesse, sem muito sucesso. Tem outro filme da Dark Castle chamado "Navio Fantasma" que foi lançado na mesma época nos cinemas brasileiros. Outra bomba. melhor deixar pra lá.
13 Fantasmas (Thir13en Ghosts, Estados Unidos, 2001) Direção: Steve Beck / Roteiro: Robb White, Neal Marshall Stevens / Elenco: Tony Shalhoub, Shannon Elizabeth, Embeth Davidtz / Sinopse: Sobrinho herda do tio, um sujeito esquisitão, uma velha mansão no alto da colina. O lugar foi palco de ocultismo no passado, onde foram aprisionados treze almas atormentadas. Ao ir morar no local com sua família o herdeiro descobre que agora é dono de uma casa mal assombrada.
Pablo Aluísio.
domingo, 16 de agosto de 2020
Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu 2
Título no Brasil: Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu 2
Título Original: Airplane II - The Sequel
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Ken Finkleman
Roteiro: Ken Finkleman
Elenco: Robert Hays, William Shatner, Julie Hagerty, Lloyd Bridges, Chuck Connors, Peter Graves
Sinopse:
Um computador com defeito faz com que um ônibus espacial de passageiros vá direto para o sol. Será que Ted Striker conseguirá salvar o dia e colocar o ônibus espacial de volta nos trilhos - de novo? Sequência do sucesso "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu".
Comentários:
Se o primeiro filme fez tanto sucesso, por que não fazer uma sequência? A Paramount Pictures porém fez modificações. A mais sentida pelos fãs do filme original foi a saída do trio ZAZ, que havia roteirizado e dirigido o filme anterior. Além disso houve mudanças no elenco e em grande parte da equipe técnica. Muitos acreditaram que com tantas mudanças essa parte 2 iria afundar... mas não, devo dizer que essa continuação é tão engraçada quanto a parte 1. Aqui o escracho pareceu ser maior, onde outros filmes, além da franquia "Aeroporto" também foram satirizados. Além disso a modificação de um avião comercial de carreira por um ônibus espacial só demonstrava bem o tamanho da chacota. E como cereja do bolo havia ainda uma participação muito divertida do ator William Shatner. O ator que havia ficado marcado para sempre como o Capitão Kirk da série clássica de "Jornada nas Estrelas" demonstrava que também tinha talento para o humor. Enfim, uma comédia muito divertida, uma das melhores dos anos 80.
Pablo Aluísio.
Título Original: Airplane II - The Sequel
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Ken Finkleman
Roteiro: Ken Finkleman
Elenco: Robert Hays, William Shatner, Julie Hagerty, Lloyd Bridges, Chuck Connors, Peter Graves
Sinopse:
Um computador com defeito faz com que um ônibus espacial de passageiros vá direto para o sol. Será que Ted Striker conseguirá salvar o dia e colocar o ônibus espacial de volta nos trilhos - de novo? Sequência do sucesso "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu".
Comentários:
Se o primeiro filme fez tanto sucesso, por que não fazer uma sequência? A Paramount Pictures porém fez modificações. A mais sentida pelos fãs do filme original foi a saída do trio ZAZ, que havia roteirizado e dirigido o filme anterior. Além disso houve mudanças no elenco e em grande parte da equipe técnica. Muitos acreditaram que com tantas mudanças essa parte 2 iria afundar... mas não, devo dizer que essa continuação é tão engraçada quanto a parte 1. Aqui o escracho pareceu ser maior, onde outros filmes, além da franquia "Aeroporto" também foram satirizados. Além disso a modificação de um avião comercial de carreira por um ônibus espacial só demonstrava bem o tamanho da chacota. E como cereja do bolo havia ainda uma participação muito divertida do ator William Shatner. O ator que havia ficado marcado para sempre como o Capitão Kirk da série clássica de "Jornada nas Estrelas" demonstrava que também tinha talento para o humor. Enfim, uma comédia muito divertida, uma das melhores dos anos 80.
Pablo Aluísio.
Loucademia de Polícia 4
Título no Brasil: Loucademia de Polícia 4 - O Cidadão se Defende
Título Original: Police Academy 4 - Citizens on Patrol
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Jim Drake
Roteiro: Neal Israel, Pat Proft
Elenco: Steve Guttenberg, Bubba Smith, Sharon Stone, Michael Winslow, David Graf, Tim Kazurinsky,
Sinopse:
Os graduados desajustados da Loucademia de Polícia (do filme original de 1984) agora são designados para treinar um grupo de voluntários civis para combater o crime, que está mais uma vez atormentando as ruas.
Comentários:
Quando o roteirista Neal Israel apresentou o primeiro roteiro dessa franquia para os executivos da Warner todos se perguntaram se ainda haveria interesse do público nesse tipo de humor tão antigo. Pois é, se formos puxar o fio da meada esse estilo de fazer comédia vai parar lá no começo do século XX, ainda nos tempos de Charles Chaplin. Basta lembrar dos filmes mudos com os Keystone Cops. De qualquer forma a Warner decidiu arriscar e acertou em cheio. O primeiro filme foi um grande sucesso comercial, tanto que a franquia seguiu em frente, com vários filmes, todos bem lucrativos. Esse aqui foi o quarto da linhagem. O ator Steve Guttenberg já estava querendo pular fora do barco, mas não conseguiu dizer não para o ótimo cachê que o estúdio lhe ofereceu. No elenco ainda havia Sharon Stone, no começo de sua carreira e mais bonita do que nunca! E o roteiro seguiu bem na linha dos anteriores, afinal em time que se está ganhando não se mexe. Assim tudo segue na mesma direção, com esse elenco formado por comediantes e humoristas bem talentosos. Afinal de contas se não fossem não haveria tanta receptividade do público. Assim se você curtia os filmes "Police Academy" pode ver esse sem receios. O riso e a diversão são novamente garantidos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Police Academy 4 - Citizens on Patrol
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Jim Drake
Roteiro: Neal Israel, Pat Proft
Elenco: Steve Guttenberg, Bubba Smith, Sharon Stone, Michael Winslow, David Graf, Tim Kazurinsky,
Sinopse:
Os graduados desajustados da Loucademia de Polícia (do filme original de 1984) agora são designados para treinar um grupo de voluntários civis para combater o crime, que está mais uma vez atormentando as ruas.
Comentários:
Quando o roteirista Neal Israel apresentou o primeiro roteiro dessa franquia para os executivos da Warner todos se perguntaram se ainda haveria interesse do público nesse tipo de humor tão antigo. Pois é, se formos puxar o fio da meada esse estilo de fazer comédia vai parar lá no começo do século XX, ainda nos tempos de Charles Chaplin. Basta lembrar dos filmes mudos com os Keystone Cops. De qualquer forma a Warner decidiu arriscar e acertou em cheio. O primeiro filme foi um grande sucesso comercial, tanto que a franquia seguiu em frente, com vários filmes, todos bem lucrativos. Esse aqui foi o quarto da linhagem. O ator Steve Guttenberg já estava querendo pular fora do barco, mas não conseguiu dizer não para o ótimo cachê que o estúdio lhe ofereceu. No elenco ainda havia Sharon Stone, no começo de sua carreira e mais bonita do que nunca! E o roteiro seguiu bem na linha dos anteriores, afinal em time que se está ganhando não se mexe. Assim tudo segue na mesma direção, com esse elenco formado por comediantes e humoristas bem talentosos. Afinal de contas se não fossem não haveria tanta receptividade do público. Assim se você curtia os filmes "Police Academy" pode ver esse sem receios. O riso e a diversão são novamente garantidos.
Pablo Aluísio.
sábado, 15 de agosto de 2020
Tron: Uma Odisseia Eletrônica
Título no Brasil: Tron - Uma Odisseia Eletrônica
Título Original: Tron
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Steven Lisberger
Roteiro: Steven Lisberger
Elenco: Jeff Bridges, Bruce Boxleitner, David Warner, Cindy Morgan, Barnard Hughes, Peter Jurasik
Sinopse:
Um hacker de computador é sequestrado no mundo digital e forçado a participar de jogos de gladiadores, onde sua única chance de escapar virá com a ajuda de um programa de segurança. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor figurino (Elois Jenssen, Rosanna Norton) e melhor som (Michael Minkler, Bob Minkler).
Comentários:
"Tron: Uma Odisseia Eletrônica" foi um filme revolucionário em sua proposta de trazer para o cinema o uso de efeitos digitais, feitos por computador. Em um tempo ainda muito incipiente nesse tipo de tecnologia, o filme era realmente algo novo, nunca antes tentando. E apesar de toda a inovação tecnológica o filme não fez sucesso em seu lançamento original. A bilheteria foi decepcionante, a ponto do estúdio ter que arcar com o prejuízo, uma vez que o arrecadado nos cinemas não serviu para cobrir os custos de produção e marketing do filme. Pior foi a decepção depois quando o filme não conseguiu sequer uma indicação ao Oscar de melhores efeitos especiais! O que aconteceu? Penso que o público em 1982 não estava preparado ou devidamente informado sobre os efeitos especiais criados por computadores, algo que, com o tempo, iria se tornar a regra e o padrão em Hollywood. Assim foi mais um caso de filme certo, mas lançado na época errada, ou melhor explicando, um filme realmente à frente de seu tempo. Curiosamente apesar de toda a sua proposta futurista, o filme foi criticado por "não ter alma", por "apresentar carga dramática medíocre" e por ser "frio e insípido ao extremo". Bom, críticas com uma certa dose de razão, porém o filme deve ser elogiado pelo que ele realmente foi, um marco no uso de tecnologia inovadora na sétima arte.
Pablo Aluísio.
Título Original: Tron
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Steven Lisberger
Roteiro: Steven Lisberger
Elenco: Jeff Bridges, Bruce Boxleitner, David Warner, Cindy Morgan, Barnard Hughes, Peter Jurasik
Sinopse:
Um hacker de computador é sequestrado no mundo digital e forçado a participar de jogos de gladiadores, onde sua única chance de escapar virá com a ajuda de um programa de segurança. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor figurino (Elois Jenssen, Rosanna Norton) e melhor som (Michael Minkler, Bob Minkler).
Comentários:
"Tron: Uma Odisseia Eletrônica" foi um filme revolucionário em sua proposta de trazer para o cinema o uso de efeitos digitais, feitos por computador. Em um tempo ainda muito incipiente nesse tipo de tecnologia, o filme era realmente algo novo, nunca antes tentando. E apesar de toda a inovação tecnológica o filme não fez sucesso em seu lançamento original. A bilheteria foi decepcionante, a ponto do estúdio ter que arcar com o prejuízo, uma vez que o arrecadado nos cinemas não serviu para cobrir os custos de produção e marketing do filme. Pior foi a decepção depois quando o filme não conseguiu sequer uma indicação ao Oscar de melhores efeitos especiais! O que aconteceu? Penso que o público em 1982 não estava preparado ou devidamente informado sobre os efeitos especiais criados por computadores, algo que, com o tempo, iria se tornar a regra e o padrão em Hollywood. Assim foi mais um caso de filme certo, mas lançado na época errada, ou melhor explicando, um filme realmente à frente de seu tempo. Curiosamente apesar de toda a sua proposta futurista, o filme foi criticado por "não ter alma", por "apresentar carga dramática medíocre" e por ser "frio e insípido ao extremo". Bom, críticas com uma certa dose de razão, porém o filme deve ser elogiado pelo que ele realmente foi, um marco no uso de tecnologia inovadora na sétima arte.
Pablo Aluísio.
Malditas Aranhas!
Título no Brasil: Malditas Aranhas!
Título Original: Eight Legged Freaks
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Ellory Elkayem
Roteiro: Ellory Elkayem, Randy Kornfield
Elenco: David Arquette, Scarlett Johansson, Kari Wuhrer, Scott Terra, Doug E. Doug, Rick Overton
Sinopse:
No deserto do Arizona acontecimentos estranhos começam a surgir. Os moradores locais afirmam que vieram aranhas gigantes andando por toda parte. E como era previsível de acontecer logo começam os ataques contra os moradores locais. Agora, é cada um por si, tentando sobreviver a esse ataque enfurecido da natureza.
Comentários:
Que tal fazer um filme atual, com efeitos digitais modernos, inspirado nos antigos filmes de terror e sci-fi dos anos 50? Aquelas antigas fitas B que que traziam insetos gigantes destruindo cidades inteiras? Essa foi a ideia dos produtores desse filme (os mesmos de "Independence Day" e "Godzilla"). O diferencial é que esse, ao contrário dos antigos filmes, não iria levar nada à sério. Sempre haveria uma pitada de humor em cada ataque dessas malditas aranhas gigantes. Funcionou? Em termos. Comercialmente o filme não foi muito bem, embora não tenha dado prejuízo e nem tenha sido um fracasso. A crítica se dividiu. Alguns compraram essa ideia como uma homenagem aos filmes clássicos enquanto outros não acharam a menor graça. De minha parte não achei ruim. Os efeitos especiais são nota 10 e o roteiro é bem divertido. Penso que se tivessem tirado o humor e colocado apenas o lado do terror o filme teria funcionado mehor. Afinal nem sempre as pessoas estão com o humor adequado para esse tipo de sátira. O tom sério, muito provavelmente, teria salvado o filme de muitas críticas negativas que surgiram após seu lançamento.
Pablo Aluísio.
Título Original: Eight Legged Freaks
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Ellory Elkayem
Roteiro: Ellory Elkayem, Randy Kornfield
Elenco: David Arquette, Scarlett Johansson, Kari Wuhrer, Scott Terra, Doug E. Doug, Rick Overton
Sinopse:
No deserto do Arizona acontecimentos estranhos começam a surgir. Os moradores locais afirmam que vieram aranhas gigantes andando por toda parte. E como era previsível de acontecer logo começam os ataques contra os moradores locais. Agora, é cada um por si, tentando sobreviver a esse ataque enfurecido da natureza.
Comentários:
Que tal fazer um filme atual, com efeitos digitais modernos, inspirado nos antigos filmes de terror e sci-fi dos anos 50? Aquelas antigas fitas B que que traziam insetos gigantes destruindo cidades inteiras? Essa foi a ideia dos produtores desse filme (os mesmos de "Independence Day" e "Godzilla"). O diferencial é que esse, ao contrário dos antigos filmes, não iria levar nada à sério. Sempre haveria uma pitada de humor em cada ataque dessas malditas aranhas gigantes. Funcionou? Em termos. Comercialmente o filme não foi muito bem, embora não tenha dado prejuízo e nem tenha sido um fracasso. A crítica se dividiu. Alguns compraram essa ideia como uma homenagem aos filmes clássicos enquanto outros não acharam a menor graça. De minha parte não achei ruim. Os efeitos especiais são nota 10 e o roteiro é bem divertido. Penso que se tivessem tirado o humor e colocado apenas o lado do terror o filme teria funcionado mehor. Afinal nem sempre as pessoas estão com o humor adequado para esse tipo de sátira. O tom sério, muito provavelmente, teria salvado o filme de muitas críticas negativas que surgiram após seu lançamento.
Pablo Aluísio.
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