Título no Brasil: Gia, Fama e Destruição
Título Original: Gia
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Michael Cristofer
Roteiro: Jay McInerney, Michael Cristofer
Elenco: Angelina Jolie, Faye Dunaway, Elizabeth Mitchell, Eric Michael Cole, Kylie Travis, Louis Giambalvo
Sinopse:
Filme baseado em fatos reais. A jovem e bonita Gia Marie Carangi (Angelina Jolie) decide mudar sua vida. Desempregada, decide fazer algumas sessões de fotos para tentar se tornar modelo. Logo sua carreira decola e ela acaba se tornando a primeira grande top model do mundo da moda. Porém sua vida acaba indo para o rumo da tragédia pessoal.
Comentários:
Assisti a esse filme sem esperar muita coisa. O principal motivo que me fez conhecer essa produção foi o fato de ter sido estrelado pela atriz Angelina Jolie. Não conhecia a fundo a história da modelo Gia Carangi, mas sabia que ela tinha sido uma modelo de grande sucesso durante a década de 1980. E sua história realmente impressiona, pela subida rápida ao sucesso internacional e pela queda vertiginosa que sofreu. O filme é excepcionalmente bom em contar a história de uma moça bonita, elegante, que sucumbiu ao mundo das drogas, se viciando rapidamente em heroína e cocaína. Algo que era até bem comum no mundo da moda em seu momento de maior sucesso profissional. O problema é que ela também acabou contraindo o vírus HIV. O interessante é que naqueles tempos havia um forte preconceito e uma visão equivocada que afirmava que a AIDS era uma doença que atingia exclusivamente os gays. A repercussão da doença atingindo uma top model como a Gia ajudou a demolir essa visão preconceituosa da doença, porque ela era heterossexual e mulher. Além da história mais do que interessante o filme também se destaca pela ótima interpretação da Angelina Jolie. Ela era bem jovem quando fez o filme e em termos de beleza nada ficava a dever para a modelo que interpretava. Enfim, deixo a dica desse muito bom filme que escancara o lado menos glamoroso do mundo da alta moda internacional.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 12 de maio de 2020
Meu Nome é Coogan
"Meu Nome é Coogan" é um dos filmes mais curiosos da filmografia de Clint Eastwood. Aqui ele interpreta um assistente de Xerife do Arizona que vai até Nova Iorque trazer um prisioneiro sob custódia. O roteiro se baseia justamente no choque cultural entre o sujeito durão, do interior, e a grande cidade e seus costumes modernos, com resquícios ainda da geração hippie, ou seja, muita amor livre, drogas e promiscuidade, como convém ao clima ideológico reinante dentro dos jovens rebeldes da década de 1960. O roteiro obviamente brinca com a imagem de Eastwood de seus famosos faroestes e tenta tirar humor em cima da diferença de personalidade entre o sujeito austero e conservador com o ambiente liberal da cidade grande. O enredo poderia render muito mais na minha opinião, mas em seus 90 minutos vamos acompanhando muita perda de potencial do filme, justamente porque os roteiristas insistiram em criar um romance pouco convincente entre Clint e uma psicóloga, interpretada pela atriz Susan Clark.
Isso quebrou a coluna dorsal do filme pois o aspecto policial foi bastante prejudicado pelo quebra de ritmo do romance bem no meio da trama. Embora não seja um western Clint Eastwood repete seus personagens dos filmes de faroeste, só que aqui a ação obviamente se desloca para uma Nova Iorque sufocante, dos tempos atuais. A direção de Don Siegel se perde um pouco por causa dessa indecisão do roteiro, pois o filme não se decide em ser um filme de ação ou um romance mostrando a diferença de costumes do casal. Uma hora o filme se torna ágil e rápido para depois cair em cenas absurdamente arrastadas. Enfim, "Meu Nome é Coogan" é um bom policial com jeitão de western, mas seguramente poderia ser bem melhor se não tivessem apelado tanto para o namorico de fotonovela do personagem principal.
Meu Nome é Coogan (Coogan´s Bluff, Estados Unidos, 1968) Direção: Don Siegel / Roteiro: Herman Miller / Elenco: Clint Eastwood, Lee J. Cobb, Susan Clark, Don Stroud / Sinopse: Coogan (Clint Eastwood) é um xerife do Arizona que tenta recapturar um fugitivo nas ruas movimentadas de Nova Iorque. Enquanto ele caça o criminoso, acaba se apaixonando por uma jovem garota que conhece na cidade grande.
Pablo Aluísio.
Isso quebrou a coluna dorsal do filme pois o aspecto policial foi bastante prejudicado pelo quebra de ritmo do romance bem no meio da trama. Embora não seja um western Clint Eastwood repete seus personagens dos filmes de faroeste, só que aqui a ação obviamente se desloca para uma Nova Iorque sufocante, dos tempos atuais. A direção de Don Siegel se perde um pouco por causa dessa indecisão do roteiro, pois o filme não se decide em ser um filme de ação ou um romance mostrando a diferença de costumes do casal. Uma hora o filme se torna ágil e rápido para depois cair em cenas absurdamente arrastadas. Enfim, "Meu Nome é Coogan" é um bom policial com jeitão de western, mas seguramente poderia ser bem melhor se não tivessem apelado tanto para o namorico de fotonovela do personagem principal.
Meu Nome é Coogan (Coogan´s Bluff, Estados Unidos, 1968) Direção: Don Siegel / Roteiro: Herman Miller / Elenco: Clint Eastwood, Lee J. Cobb, Susan Clark, Don Stroud / Sinopse: Coogan (Clint Eastwood) é um xerife do Arizona que tenta recapturar um fugitivo nas ruas movimentadas de Nova Iorque. Enquanto ele caça o criminoso, acaba se apaixonando por uma jovem garota que conhece na cidade grande.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 11 de maio de 2020
As Golpistas
Título no Brasil: As Golpistas
Título Original: Hustlers
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Annapurna Pictures
Direção: Lorene Scafaria
Roteiro: Lorene Scafaria, Jessica Pressler
Elenco: Jennifer Lopez, Constance Wu, Julia Stiles, Mette Towley, Wai Ching Ho, Vanessa Aspillaga
Sinopse:
História baseada em fatos reais. Duas strippers de Nova Iorque, Ramona (Jennifer Lopez) e Destiny (Constance Wu) decidem dopar os clientes de um clube de Striptease em Manhattan. Enquanto eles apagam, elas roubam seu dinheiro, usando seus cartões de crédito. Filme indicado ao Globo de Ouro e ao Screen Actors Guild Awards na categoria de melhor atriz coadjuvante (Jennifer Lopez).
Comentários:
Vamos ser bem sinceros. Colocar a Jennifer Lopez de fio dental, dançando e rebolando de forma sensual numa boate de striptease já é um apelo comercial e tanto para qualquer filme. E de fato isso se confirmou nas bilheterias pois o filme foi um sucesso nos Estados Unidos e Europa. Só que o filme surpreende e não fica apenas explorando a seminudez de sua principal estrela. O roteiro é muito bom, contando uma história real que aconteceu mesmo envolvendo uma quadrilha formada por strippers de Nova Iorque. Elas seduziam os homens, geralmente endinheirados que trabalhavam em Wall Street, colocavam remédios nos drinks para que ficassem dopados e roubavam grandes somas de dinheiro em seus cartões de crédito. Esse golpe aqui no Brasil é mais conhecido como "Boa Noite Cinderela". E de golpe em golpe elas foram faturando muito alto, mas como todos sabemos esse tipo de festa não podia durar para sempre. Elas acabaram caindo na armadilha da ambição sem limites. Nunca ficavam satisfeitas com o dinheiro que roubavam, sempre queriam mais e mais. Jennifer Lopez se exibe, dança no mastro do palco, faz acrobacias eróticas e ganha o público masculino com certa facilidade. Constance Wu é a dançarina jovem que cai em suas garras, primeiro por não ter renda e ser mãe solteira, segundo por ser desonesta mesmo. É um bom filme que não se apoiou apenas nas curvas da Lopez, mas que obviamente se aproveitou delas para fazer sucesso. E de maneira em geral temos que reconhecer que esse é seguramente um dos melhores filmes da carreira de Jennifer Lopez, para surpresa de muita gente.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hustlers
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Annapurna Pictures
Direção: Lorene Scafaria
Roteiro: Lorene Scafaria, Jessica Pressler
Elenco: Jennifer Lopez, Constance Wu, Julia Stiles, Mette Towley, Wai Ching Ho, Vanessa Aspillaga
Sinopse:
História baseada em fatos reais. Duas strippers de Nova Iorque, Ramona (Jennifer Lopez) e Destiny (Constance Wu) decidem dopar os clientes de um clube de Striptease em Manhattan. Enquanto eles apagam, elas roubam seu dinheiro, usando seus cartões de crédito. Filme indicado ao Globo de Ouro e ao Screen Actors Guild Awards na categoria de melhor atriz coadjuvante (Jennifer Lopez).
Comentários:
Vamos ser bem sinceros. Colocar a Jennifer Lopez de fio dental, dançando e rebolando de forma sensual numa boate de striptease já é um apelo comercial e tanto para qualquer filme. E de fato isso se confirmou nas bilheterias pois o filme foi um sucesso nos Estados Unidos e Europa. Só que o filme surpreende e não fica apenas explorando a seminudez de sua principal estrela. O roteiro é muito bom, contando uma história real que aconteceu mesmo envolvendo uma quadrilha formada por strippers de Nova Iorque. Elas seduziam os homens, geralmente endinheirados que trabalhavam em Wall Street, colocavam remédios nos drinks para que ficassem dopados e roubavam grandes somas de dinheiro em seus cartões de crédito. Esse golpe aqui no Brasil é mais conhecido como "Boa Noite Cinderela". E de golpe em golpe elas foram faturando muito alto, mas como todos sabemos esse tipo de festa não podia durar para sempre. Elas acabaram caindo na armadilha da ambição sem limites. Nunca ficavam satisfeitas com o dinheiro que roubavam, sempre queriam mais e mais. Jennifer Lopez se exibe, dança no mastro do palco, faz acrobacias eróticas e ganha o público masculino com certa facilidade. Constance Wu é a dançarina jovem que cai em suas garras, primeiro por não ter renda e ser mãe solteira, segundo por ser desonesta mesmo. É um bom filme que não se apoiou apenas nas curvas da Lopez, mas que obviamente se aproveitou delas para fazer sucesso. E de maneira em geral temos que reconhecer que esse é seguramente um dos melhores filmes da carreira de Jennifer Lopez, para surpresa de muita gente.
Pablo Aluísio.
Adeus às Armas
Título no Brasil: Adeus às Armas
Título Original: A Farewell to Arms
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Charles Vidor, John Huston
Roteiro: Ben Hecht
Elenco: Rock Hudson, Jennifer Jones, Vittorio De Sica, Oskar Homolka, Mercedes McCambridge, Elaine Stritch
Sinopse:
Uma enfermeira inglesa e um soldado americano na frente italiana durante a Primeira Guerra Mundial, se apaixonam, mas os horrores que os cercam testam seu romance ao limite. Filme com roteiro baseado no romance escrito por Ernest Hemingway. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor ator coadjuvante (Vittorio De Sica).
Comentários:
Rock Hudson nunca havia trabalhado na Europa antes. Assim quando apareceu a oportunidade de ir trabalhar no velho continente, ainda mais em um filme baseado na obra de Ernest Hemingway, ele nem pensou duas vezes. Aceitou fazer o filme. O problema, conforme ele mesmo lembrou em sua autobiografia, é que para fazer esse "Adeus às Armas" ele teve que recusar o convite para atuar em "Ben-Hur", um dos maiores clássicos da história do cinema. Claro, foi uma escolha errada. E o pior é que essa adaptação não deu muito certo. Os críticos não gostaram, o público não compareceu para transformar em um sucesso de bilheteria e de forma em geral o filme acabou sendo um revés na carreira de Rock Hudson. O diretor Charles Vidor confundou as coisas. Ao invés de fazer um grande filme, ele fez um filme grande... e bem chato! Arrastado em muitos momentos o estúdio trouxe às pressas o cineasta John Huston para consertar algumas coisas. Foi em vão. Ele nem foi creditado na direção nos créditos originais do filme. No fim tudo resultou em mais uma mal sucedida tentativa de levar para as telas a grandeza da obra literátia de Ernest Hemingway, um dos maiores escritores da história cultural dos Estados Unidos.
Pablo Aluísio.
Título Original: A Farewell to Arms
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Charles Vidor, John Huston
Roteiro: Ben Hecht
Elenco: Rock Hudson, Jennifer Jones, Vittorio De Sica, Oskar Homolka, Mercedes McCambridge, Elaine Stritch
Sinopse:
Uma enfermeira inglesa e um soldado americano na frente italiana durante a Primeira Guerra Mundial, se apaixonam, mas os horrores que os cercam testam seu romance ao limite. Filme com roteiro baseado no romance escrito por Ernest Hemingway. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor ator coadjuvante (Vittorio De Sica).
Comentários:
Rock Hudson nunca havia trabalhado na Europa antes. Assim quando apareceu a oportunidade de ir trabalhar no velho continente, ainda mais em um filme baseado na obra de Ernest Hemingway, ele nem pensou duas vezes. Aceitou fazer o filme. O problema, conforme ele mesmo lembrou em sua autobiografia, é que para fazer esse "Adeus às Armas" ele teve que recusar o convite para atuar em "Ben-Hur", um dos maiores clássicos da história do cinema. Claro, foi uma escolha errada. E o pior é que essa adaptação não deu muito certo. Os críticos não gostaram, o público não compareceu para transformar em um sucesso de bilheteria e de forma em geral o filme acabou sendo um revés na carreira de Rock Hudson. O diretor Charles Vidor confundou as coisas. Ao invés de fazer um grande filme, ele fez um filme grande... e bem chato! Arrastado em muitos momentos o estúdio trouxe às pressas o cineasta John Huston para consertar algumas coisas. Foi em vão. Ele nem foi creditado na direção nos créditos originais do filme. No fim tudo resultou em mais uma mal sucedida tentativa de levar para as telas a grandeza da obra literátia de Ernest Hemingway, um dos maiores escritores da história cultural dos Estados Unidos.
Pablo Aluísio.
Selena
Título no Brasil: Selena
Título Original: Selena
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Gregory Nava
Roteiro: Gregory Nava
Elenco: Jennifer Lopez, Edward James Olmos, Jon Seda, Alex Meneses, Constance Marie, Jacob Vargas
Sinopse:
O filme conta a verdadeira história de Selena Quintanilla Perez, uma cantora de origem latina, nascida no Texas, que subiu na carreira com seu talento, chegando ao topo do sucesso, alcançando o primeiro lugar nas paradas de música latina. Porém sua estrela estava tragicamente destinada a se apagar por causa de um crime terrível.
Comentários:
A atriz e cantora Jennifer Lopez foi indicada ao Globo de Ouro por sua atuação nesse filme. Uma indicação aliás muito bem merecida. Ela de fato some dentro de seu personagem e de repente não encontramos mais a Jennifer Lopez, mas sim a Selena, uma cantora latina de muito sucesso popular na década de 1990 que infelizmente teve um final de vida muito, muito trágico. Eu confesso que fiquei completamente chocado com o seu destino. Ela era uma boa pessoa, que procurava ajudar as pessoas de sua família e seu círculo social, mas não conseguiu encontrar um final feliz para sua existência. É um primor a reconstituição histórica que o filme realiza, procurando trazer as músicas, o figurino e a própria personalidade da artista. No geral é mais um dos bons momentos de Jennifer Lopez no cinema. Um filme realmente excelente, tanto na produção como também pelo roteiro. O impacto dos acontecimentos ficarão em sua mente por um bom tempo, tenha certeza disso.
Pablo Aluísio.
Título Original: Selena
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Gregory Nava
Roteiro: Gregory Nava
Elenco: Jennifer Lopez, Edward James Olmos, Jon Seda, Alex Meneses, Constance Marie, Jacob Vargas
Sinopse:
O filme conta a verdadeira história de Selena Quintanilla Perez, uma cantora de origem latina, nascida no Texas, que subiu na carreira com seu talento, chegando ao topo do sucesso, alcançando o primeiro lugar nas paradas de música latina. Porém sua estrela estava tragicamente destinada a se apagar por causa de um crime terrível.
Comentários:
A atriz e cantora Jennifer Lopez foi indicada ao Globo de Ouro por sua atuação nesse filme. Uma indicação aliás muito bem merecida. Ela de fato some dentro de seu personagem e de repente não encontramos mais a Jennifer Lopez, mas sim a Selena, uma cantora latina de muito sucesso popular na década de 1990 que infelizmente teve um final de vida muito, muito trágico. Eu confesso que fiquei completamente chocado com o seu destino. Ela era uma boa pessoa, que procurava ajudar as pessoas de sua família e seu círculo social, mas não conseguiu encontrar um final feliz para sua existência. É um primor a reconstituição histórica que o filme realiza, procurando trazer as músicas, o figurino e a própria personalidade da artista. No geral é mais um dos bons momentos de Jennifer Lopez no cinema. Um filme realmente excelente, tanto na produção como também pelo roteiro. O impacto dos acontecimentos ficarão em sua mente por um bom tempo, tenha certeza disso.
Pablo Aluísio.
domingo, 10 de maio de 2020
A Morte do Superman
Título no Brasil: A Morte do Superman
Título Original: The Death of Superman
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Jake Castorena, Sam Liu
Roteiro: Bill Messner-Loebs, Karl Kesel
Elenco: Jerry O'Connell, Rebecca Romijn, Rainn Wilson, Shemar Moore, Christopher Gorham, Jason O'Mara
Sinopse:
Enquanto Clark Kent tenta conquistar o coração de sua amada Lois Lane, um misterioso asteroide cai na Terra. Dentro dele surge uma criatura feroz e com sede de destruição, o monstro que passa a ser conhecido como Apocalypse. Após vencer todos os super-heróis da Liga Justiça, cabe ao Superman, o mais poderoso do grupo, enfrentar essa terrível ameaça que veio do espaço.
Comentários:
O que fazer quando se tem um dos maiores super-heróis dos quadrinhos em mãos, porém com vendas caindo dia a dia? Foi esse problema que a DC Comics precisou resolver quando viu que seu maior astro, o Superman, não interessava mais à nova geração. Afinal ele já estava nas bancas há décadas, um personagem criado nos distantes anos 1930. Para tentar revitalizar as vendas dos quadrinhos os editores criaram um evento: a morte de seu personagem mais famoso. Claro que iria chamar a atenção dos leitores. Claro que iria ser um evento. E foi mesmo. Pela primeira vez em anos essa edição com a morte do Superman vendeu milhões de cópias. Claro, foi um golpe de marketing. E agora, muitos anos depois, a DC junto com a Warner Bros decidiu fazer uma animação baseada nesse gibi. Ficou até muito bom. O Apocalypse, monstro que veio do espaço, não tem morivações, apenas o desejo de destruir todo o planeta. Um vilão que poderia ter sido escrito pelos criadores do Superman, a dupla Jerry Siegel e Joe Shuster. Algo bem simples, objetivo. Como nunca li o material original gostei dessa animação. Tudo muito bem realizado. Com certeza vai agradar aos fãs do Homem de Aço.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Death of Superman
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Jake Castorena, Sam Liu
Roteiro: Bill Messner-Loebs, Karl Kesel
Elenco: Jerry O'Connell, Rebecca Romijn, Rainn Wilson, Shemar Moore, Christopher Gorham, Jason O'Mara
Sinopse:
Enquanto Clark Kent tenta conquistar o coração de sua amada Lois Lane, um misterioso asteroide cai na Terra. Dentro dele surge uma criatura feroz e com sede de destruição, o monstro que passa a ser conhecido como Apocalypse. Após vencer todos os super-heróis da Liga Justiça, cabe ao Superman, o mais poderoso do grupo, enfrentar essa terrível ameaça que veio do espaço.
Comentários:
O que fazer quando se tem um dos maiores super-heróis dos quadrinhos em mãos, porém com vendas caindo dia a dia? Foi esse problema que a DC Comics precisou resolver quando viu que seu maior astro, o Superman, não interessava mais à nova geração. Afinal ele já estava nas bancas há décadas, um personagem criado nos distantes anos 1930. Para tentar revitalizar as vendas dos quadrinhos os editores criaram um evento: a morte de seu personagem mais famoso. Claro que iria chamar a atenção dos leitores. Claro que iria ser um evento. E foi mesmo. Pela primeira vez em anos essa edição com a morte do Superman vendeu milhões de cópias. Claro, foi um golpe de marketing. E agora, muitos anos depois, a DC junto com a Warner Bros decidiu fazer uma animação baseada nesse gibi. Ficou até muito bom. O Apocalypse, monstro que veio do espaço, não tem morivações, apenas o desejo de destruir todo o planeta. Um vilão que poderia ter sido escrito pelos criadores do Superman, a dupla Jerry Siegel e Joe Shuster. Algo bem simples, objetivo. Como nunca li o material original gostei dessa animação. Tudo muito bem realizado. Com certeza vai agradar aos fãs do Homem de Aço.
Pablo Aluísio.
sábado, 9 de maio de 2020
Adidas Vs Puma
Adidas e Puma. Essas são duas das marcas de material esportivo mais conhecidas do mundo. O curioso desse filme é que ele revela o nascimento dessas marcas de um jeito muito interessante. Por exemplo, você sabia que o fundador da Adidas era irmão do fundador da Puma? E que tudo nasceu de um sonho de empreender e ter sucesso em um mercado que nem existia direito quando eles começaram a vender as primeiras sapatilhas feitas exclusivamente para competições esportivas? Pois é. Adi Dassler era irmão de Rudi Dassler. O primeiro era obcecado pelo objetivo de criar um calçado ideal para esportistas. O segundo era o homem das vendas. Um criava, o outro vendia. Uma sociedade perfeita sob muitos pontos de vista.
Eles começaram juntos, numa pequena fábrica na cidadezinha de Herzogenaurach, na Alemanha. Adi (cujo apelido iria dar origem ao nome Adidas) acreditava que o futuro do mercado de calçados era justamente o meio esportivo. Havia as Olimpíadas, a Copa do Mundo, e essa demanda por um calçado ideral para os atletras era o futuro. E ele estava absolutamente certo. Ao unir sua criatividade com a capacidade de vendedor do irmão eles foram crescendo e prosperando. Só que nem tudo estava sob controle dos irmãos empresários. Era também o momento histórico em que surgiu o Nazismo na Alemanha e aí... tudo mudou!
O filme tem uma ótima cena inicial que mostra a final da Copa do Mundo de 1954. Alemanha e Hungria entram em campo. Adi ficou extremamente nervoso porque foi justamente nessa Copa que a seleção alemã usou pela primeira vez as chuteiras da Adidas. Para ele era o momento de consagração. Adi havia criado um sistema de regular as travas que ficavam embaixo da sola e isso acabou sendo crucial para que a Alemanha fosse campeã. Tudo mostrado em detalhes no filme. E é justamente nesse jogo histórico que o filme começa, depois dando origem a um longo flashback mostrando a história dos irmãos desde o começo de seus sonhos. De modo geral gostei do filme. Tem boa produção e o roteiro não foge de temas delicados, como a ligação dos irmãos com certos setores do nazismo. A única coisa que realmente me incomodou um pouco foi que em determinadas cenas pude perceber que os atores estavam sendo dublados por eles mesmos. O que será que aconteceu? Algum problemas de som na produção do filme? Bom, não importa muito. O mais importante é mesmo conhecer essa história que realmente me deixou bem surpreso pelos fatos apresentados.
Adidas Vs Puma (Duell der Brüder - Die Geschichte von Adidas und Puma, Alemanha, 2016) Direção: Oliver Dommenget / Roteiro: Christian Schnalke / Elenco: Ken Duken, Torben Liebrecht, Jesse Albert, / Sinopse: No começo do século XX dois irmãos, Audi e Rudi Dassler, decidem abrir uma fábrica de calçados na pequena cidade onde moram. Só que ao invés de ser uma indústria de sapatos comuns, eles resolvem fabricar apenas sapatilhas esportivas, para uso de atletas em grandes competições esportivas. Algo que dá muito certo... até a chegada do Nazismo ao poder na Alemanha. Filme premiado no New York City International Film Festival.
Pablo Aluísio.
Eles começaram juntos, numa pequena fábrica na cidadezinha de Herzogenaurach, na Alemanha. Adi (cujo apelido iria dar origem ao nome Adidas) acreditava que o futuro do mercado de calçados era justamente o meio esportivo. Havia as Olimpíadas, a Copa do Mundo, e essa demanda por um calçado ideral para os atletras era o futuro. E ele estava absolutamente certo. Ao unir sua criatividade com a capacidade de vendedor do irmão eles foram crescendo e prosperando. Só que nem tudo estava sob controle dos irmãos empresários. Era também o momento histórico em que surgiu o Nazismo na Alemanha e aí... tudo mudou!
O filme tem uma ótima cena inicial que mostra a final da Copa do Mundo de 1954. Alemanha e Hungria entram em campo. Adi ficou extremamente nervoso porque foi justamente nessa Copa que a seleção alemã usou pela primeira vez as chuteiras da Adidas. Para ele era o momento de consagração. Adi havia criado um sistema de regular as travas que ficavam embaixo da sola e isso acabou sendo crucial para que a Alemanha fosse campeã. Tudo mostrado em detalhes no filme. E é justamente nesse jogo histórico que o filme começa, depois dando origem a um longo flashback mostrando a história dos irmãos desde o começo de seus sonhos. De modo geral gostei do filme. Tem boa produção e o roteiro não foge de temas delicados, como a ligação dos irmãos com certos setores do nazismo. A única coisa que realmente me incomodou um pouco foi que em determinadas cenas pude perceber que os atores estavam sendo dublados por eles mesmos. O que será que aconteceu? Algum problemas de som na produção do filme? Bom, não importa muito. O mais importante é mesmo conhecer essa história que realmente me deixou bem surpreso pelos fatos apresentados.
Adidas Vs Puma (Duell der Brüder - Die Geschichte von Adidas und Puma, Alemanha, 2016) Direção: Oliver Dommenget / Roteiro: Christian Schnalke / Elenco: Ken Duken, Torben Liebrecht, Jesse Albert, / Sinopse: No começo do século XX dois irmãos, Audi e Rudi Dassler, decidem abrir uma fábrica de calçados na pequena cidade onde moram. Só que ao invés de ser uma indústria de sapatos comuns, eles resolvem fabricar apenas sapatilhas esportivas, para uso de atletas em grandes competições esportivas. Algo que dá muito certo... até a chegada do Nazismo ao poder na Alemanha. Filme premiado no New York City International Film Festival.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 7 de maio de 2020
A Arte da Autodefesa
Título no Brasil: A Arte da Autodefesa
Título Original: The Art of Self-
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: End Cue
Direção: Riley Stearns
Roteiro: Riley Stearns
Elenco: Jesse Eisenberg, Alessandro Nivola, Imogen Poots, Steve Terada, David Zellner, Phillip Andre Botello
Sinopse:
Casey Davies (Jesse Eisenberg) é um sujeito comum com um emprego bem chato. Uma noite, ao voltar do supermercado, ele é violentamente espancado por assaltantes em motos. Após ficar alguns dias hospitalizado ele decide mudar de vida. E encontra o que esperava numa academia de Karatê, onde começa a ficar obcecado pela arte marcial milenar.
Comentários:
Não, não é uma comédia. Não pelos padrões que você está acostumado. Tampouco é uma versão de "Karatê Kid", apesar da sinopse levar a crer que é isso. Apesar dos enredos parecidos esse filme aqui tem um toque mais sombrio, diria até mórbido. A cena do tiro na cabeça, já no final do filme, deixa isso bem claro. Não é uma brincadeira de criança e nem um filme puramente juvenil. Tem seu lado dark. O curioso é ver Jesse Eisenberg nesse papel. Não que saia completamente do que ele está habituado a fazer no cinema. Não, o personagem é bem seu tipo, um sujeito meio tímido, sem jeito, com problemas de relacionamentos sociais, que leva uma vidinha muito chata e sem graça. E de repente ele encontra uma razão de vida ao entrar nessa academia de Karatê. Como tem uma vida vazia logo fica obcecado pela arte marcial, a ponto de usar seu cinto com as mesmas cores da faixa que ganha ao subir um degrau nessa arte. Porém seus sonhos duram pouco, principalmente ao descobrir a verdadeira face de seu mestre. Enquanto destila ensinamento profundos aos seus alunos, age de maneira criminosa nas sombras. Enfim, veja o filme e tire suas próprias conclusões. Embora tenha uma narrativa até convencional, o roteiro procurou trazer coisas novas, coisas que vão até chocar o espectador mais comum.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Art of Self-
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: End Cue
Direção: Riley Stearns
Roteiro: Riley Stearns
Elenco: Jesse Eisenberg, Alessandro Nivola, Imogen Poots, Steve Terada, David Zellner, Phillip Andre Botello
Sinopse:
Casey Davies (Jesse Eisenberg) é um sujeito comum com um emprego bem chato. Uma noite, ao voltar do supermercado, ele é violentamente espancado por assaltantes em motos. Após ficar alguns dias hospitalizado ele decide mudar de vida. E encontra o que esperava numa academia de Karatê, onde começa a ficar obcecado pela arte marcial milenar.
Comentários:
Não, não é uma comédia. Não pelos padrões que você está acostumado. Tampouco é uma versão de "Karatê Kid", apesar da sinopse levar a crer que é isso. Apesar dos enredos parecidos esse filme aqui tem um toque mais sombrio, diria até mórbido. A cena do tiro na cabeça, já no final do filme, deixa isso bem claro. Não é uma brincadeira de criança e nem um filme puramente juvenil. Tem seu lado dark. O curioso é ver Jesse Eisenberg nesse papel. Não que saia completamente do que ele está habituado a fazer no cinema. Não, o personagem é bem seu tipo, um sujeito meio tímido, sem jeito, com problemas de relacionamentos sociais, que leva uma vidinha muito chata e sem graça. E de repente ele encontra uma razão de vida ao entrar nessa academia de Karatê. Como tem uma vida vazia logo fica obcecado pela arte marcial, a ponto de usar seu cinto com as mesmas cores da faixa que ganha ao subir um degrau nessa arte. Porém seus sonhos duram pouco, principalmente ao descobrir a verdadeira face de seu mestre. Enquanto destila ensinamento profundos aos seus alunos, age de maneira criminosa nas sombras. Enfim, veja o filme e tire suas próprias conclusões. Embora tenha uma narrativa até convencional, o roteiro procurou trazer coisas novas, coisas que vão até chocar o espectador mais comum.
Pablo Aluísio.
Almas em Chamas
Título no Brasil: Almas em Chamas
Título Original: Twelve O'Clock High
Ano de Produção: 1949
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Henry King
Roteiro: Sy Bartlett, Beirne Lay Jr
Elenco: Gregory Peck, Hugh Marlowe, Gary Merrill, Dean Jagger, Millard Mitchell, Robert Arthur
Sinopse:
Durante a II Guerra Mundial, o General americano Frank Savage (Gregory Peck) é enviado para a Europa para comandar uma esquadrilha de bombardeiros cuja missão é atacar o complexo industrial da Alemanha nazista. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor ator coadjuvante (Dean Jagger) e melhor som (Thomas T. Moulton).
Comentários:
O ator Gregory Peck realmente foi para o front de batalha durante a II Guerra Mundial. Quando retornou aos Estados Unidos, após o fim da guerra, ele aceitou trabalhar nesse filme muito bom, que de certa maneira retratava no cinema o que ele tinha vivido na sua vida real. E como o filme foi realizado apenas quatro anos após o fim do conflito, todos os aviões de guerra, todos os uniformes, todo o equipamento, tudo o que se vê na tela é da época. Aqueles aviões do filme são os mesmos que fizeram os ataques contra a Alemanha de Hitler. Até a tripulação das aeronaves, tirando poucas excessões, é a mesma que cruzou os céus da Europa para destruir os alvos inimigos. Então em termos de veracidade histórica esse filme é praticamente insuperável. Além disso é uma excelente obra cinematográfica, ao ponto de ter sido indicado ao Oscar de melhor filme naquele ano. Gregory Peck também foi indicado ao Oscar de melhor ator, porém em mais uma daquelas injustiças da Academia de Hollywood não foi premiado. Não faz mal. Em termos de história e recriação dos fatos o filme é mesmo uma obra-prima da sétima arte. Um dos melhores filmes de guerra sobre aviação militar já feitos na história.
Pablo Aluísio.
Título Original: Twelve O'Clock High
Ano de Produção: 1949
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Henry King
Roteiro: Sy Bartlett, Beirne Lay Jr
Elenco: Gregory Peck, Hugh Marlowe, Gary Merrill, Dean Jagger, Millard Mitchell, Robert Arthur
Sinopse:
Durante a II Guerra Mundial, o General americano Frank Savage (Gregory Peck) é enviado para a Europa para comandar uma esquadrilha de bombardeiros cuja missão é atacar o complexo industrial da Alemanha nazista. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor ator coadjuvante (Dean Jagger) e melhor som (Thomas T. Moulton).
Comentários:
O ator Gregory Peck realmente foi para o front de batalha durante a II Guerra Mundial. Quando retornou aos Estados Unidos, após o fim da guerra, ele aceitou trabalhar nesse filme muito bom, que de certa maneira retratava no cinema o que ele tinha vivido na sua vida real. E como o filme foi realizado apenas quatro anos após o fim do conflito, todos os aviões de guerra, todos os uniformes, todo o equipamento, tudo o que se vê na tela é da época. Aqueles aviões do filme são os mesmos que fizeram os ataques contra a Alemanha de Hitler. Até a tripulação das aeronaves, tirando poucas excessões, é a mesma que cruzou os céus da Europa para destruir os alvos inimigos. Então em termos de veracidade histórica esse filme é praticamente insuperável. Além disso é uma excelente obra cinematográfica, ao ponto de ter sido indicado ao Oscar de melhor filme naquele ano. Gregory Peck também foi indicado ao Oscar de melhor ator, porém em mais uma daquelas injustiças da Academia de Hollywood não foi premiado. Não faz mal. Em termos de história e recriação dos fatos o filme é mesmo uma obra-prima da sétima arte. Um dos melhores filmes de guerra sobre aviação militar já feitos na história.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 6 de maio de 2020
Ao Pó Voltará
Título no Brasil: Ao Pó Voltará
Título Original: To Dust
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: King Bee Productions
Direção: Shawn Snyder
Roteiro: Jason Begue, Shawn Snyder
Elenco: Géza Röhrig, Matthew Broderick, Sammy Voit, Ben Hammer, Marceline Hugot, Larry Owens
Sinopse:
O judeu ortodoxo Shmuel (Géza Röhrig) fica arrasado com a morte de sua esposa. Sem encontrar respostas concretas em sua religião, ele decide procurar um professor universitário de ciências, o Dr. Albert (Matthew Broderick), que apos certa hesitação resolve lhe ajudar. Filme premiado no Tribeca Film Festival.
Comentários:
O que eu poderia dizer sobre esse filme? Bom, a minha primeira impressão é de que ele tem um enredo estranho, muito estranho... No começo o espectador pensa que o roteiro vai explorar a dualidade entre religião e ciência, com um diálogo entre um cientista e um judeu ortodoxo. O assunto seria a mortalidade, porém o filme muda e vai para um caminho bem surreal. O judeu fica obcecado com o processo de decomposição dos corpos humanos. E isso em seu momento de luto, pois acabou de perder sua esposa. O professor interpretado por Matthew Broderick tenta ajudar ele a entender o processo que acontece nos corpos após a morte, usando para isso... um porco morto! E quando você pensa que não vai haver mais espaço para bizarrices o enredo segue em frente, indo mais fundo na estranheza. A cena final é de um absurdo que vai deixar muita gente de cabelo em pé! Afinal era de se esperar de uma pessoa religiosa que ela se preocupasse com a alma da esposa falecida e não apenas com seu corpo dentro de uma cova. É aquele tipo de filme mais indicado para cinéfilos que estejam em busca de algo completamente fora do convencional, dos padrões. Algo que mescla humor negro com curiosidade mórbida em relação ao que acontece com o cadáver após a morte. Bizarrice em alto grau.
Pablo Aluísio.
Título Original: To Dust
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: King Bee Productions
Direção: Shawn Snyder
Roteiro: Jason Begue, Shawn Snyder
Elenco: Géza Röhrig, Matthew Broderick, Sammy Voit, Ben Hammer, Marceline Hugot, Larry Owens
Sinopse:
O judeu ortodoxo Shmuel (Géza Röhrig) fica arrasado com a morte de sua esposa. Sem encontrar respostas concretas em sua religião, ele decide procurar um professor universitário de ciências, o Dr. Albert (Matthew Broderick), que apos certa hesitação resolve lhe ajudar. Filme premiado no Tribeca Film Festival.
Comentários:
O que eu poderia dizer sobre esse filme? Bom, a minha primeira impressão é de que ele tem um enredo estranho, muito estranho... No começo o espectador pensa que o roteiro vai explorar a dualidade entre religião e ciência, com um diálogo entre um cientista e um judeu ortodoxo. O assunto seria a mortalidade, porém o filme muda e vai para um caminho bem surreal. O judeu fica obcecado com o processo de decomposição dos corpos humanos. E isso em seu momento de luto, pois acabou de perder sua esposa. O professor interpretado por Matthew Broderick tenta ajudar ele a entender o processo que acontece nos corpos após a morte, usando para isso... um porco morto! E quando você pensa que não vai haver mais espaço para bizarrices o enredo segue em frente, indo mais fundo na estranheza. A cena final é de um absurdo que vai deixar muita gente de cabelo em pé! Afinal era de se esperar de uma pessoa religiosa que ela se preocupasse com a alma da esposa falecida e não apenas com seu corpo dentro de uma cova. É aquele tipo de filme mais indicado para cinéfilos que estejam em busca de algo completamente fora do convencional, dos padrões. Algo que mescla humor negro com curiosidade mórbida em relação ao que acontece com o cadáver após a morte. Bizarrice em alto grau.
Pablo Aluísio.
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