quarta-feira, 6 de maio de 2020

Ao Pó Voltará

Título no Brasil: Ao Pó Voltará
Título Original: To Dust
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: King Bee Productions
Direção: Shawn Snyder
Roteiro: Jason Begue, Shawn Snyder
Elenco: Géza Röhrig, Matthew Broderick, Sammy Voit, Ben Hammer, Marceline Hugot, Larry Owens

Sinopse:
O judeu ortodoxo Shmuel (Géza Röhrig) fica arrasado com a morte de sua esposa. Sem encontrar respostas concretas em sua religião, ele decide procurar um professor universitário de ciências, o Dr. Albert (Matthew Broderick), que apos certa hesitação resolve lhe ajudar. Filme premiado no Tribeca Film Festival.

Comentários:
O que eu poderia dizer sobre esse filme? Bom, a minha primeira impressão é de que ele tem um enredo estranho, muito estranho... No começo o espectador pensa que o roteiro vai explorar a dualidade entre religião e ciência, com um diálogo entre um cientista e um judeu ortodoxo. O assunto seria a mortalidade, porém o filme muda e vai para um caminho bem surreal. O judeu fica obcecado com o processo de decomposição dos corpos humanos. E isso em seu momento de luto, pois acabou de perder sua esposa. O professor interpretado por Matthew Broderick tenta ajudar ele a entender o processo que acontece nos corpos após a morte, usando para isso... um porco morto! E quando você pensa que não vai haver mais espaço para bizarrices o enredo segue em frente, indo mais fundo na estranheza. A cena final é de um absurdo que vai deixar muita gente de cabelo em pé! Afinal era de se esperar de uma pessoa religiosa que ela se preocupasse com a alma da esposa falecida e não apenas com seu corpo dentro de uma cova. É aquele tipo de filme mais indicado para cinéfilos que estejam em busca de algo completamente fora do convencional, dos padrões. Algo que mescla humor negro com curiosidade mórbida em relação ao que acontece com o cadáver após a morte. Bizarrice em alto grau.

Pablo Aluísio.

5 comentários:

  1. Acho que é o destino do pobre Matthew Broderick. Quando não ey pra fazer gazeta e curtir um dia bizarro que so pode acontecer em filmes, é um lagarto radioativo em qua a bizarrice é prometer entregar o maior lagarto da história e entregar uma lagartixa; agora esse do seu post. E o pior que ele está em outros filmes pouco normais também.
    Deve ser carma.
    Serge Renine.

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  2. Esse filme é seguramente um dos mais bizarros que já vi. E fica esses dois atrás de corpos em decomposição, primeiro de bichos, depois de seres humanos! Que roteiro mais bizarro... vou te contar.

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  3. Tá louco? Apesar de não ser tema para filme...
    Um corpo em decomposição é a prova de que na natureza nada se perde, tudo se recicla.

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  4. Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
    Antoine Lavoisier

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