Título no Brasil: Sexta-Feira 13 - Parte 8 - Jason Ataca Nova York
Título Original: Friday the 13th - Part VIII - Jason Takes Manhattan
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Rob Hedden
Roteiro: Rob Hedden, Victor Miller
Elenco: Jensen Daggett, Kane Hodder, Todd Caldecott, Kane Hodder, Barbara Bingham, Alex Diakun
Sinopse:
Pelas ruas escuras de Nova Iorque uma nova onda de crimes começa a acontecer. A polícia não consegue encontrar pistas seguras, até que as investigações levam a um suspeito improvável, o infame serial killer Jason Voorhees, dado como morto inúmeras vezes.
Comentários:
Você sabe quando uma franquia de filmes está morta quando ela começa a se tornar uma paródia de si mesma. É o que aconteceu com a série de filmes da marca "Friday the 13th". O último filme digno de nota foi o sexto, isso após um quarto e quinto capítulos bem ruins. Depois disso a coisa desandou de vez. Esse aqui é bem ruim. Os roteiristas não trouxeram um pingo de originalidade, apenas mudaram o cenário. Ao invés do psicopata imortal Jason matar em Crystal Lake, ele passa a fazer suas vítimas pelas ruas de Nova Iorque. Isso mesmo, em plena Manhattan. Não que Nova Iorque não tenha lugares sinistros, como o próprio metrô de noite, mas levar esse personagem com seu facão para uma zona urbana foi mais uma ideia idiota dos produtores. E o interessante é que por mais absurdo que tenha sido o filme gerou novamente lucro para o estúdio! Com isso o Jason ainda teria fôlego para mais dois filmes - igualmente péssimos - nos anos seguintes. Esse aqui foi o último feito nos anos 1980, década que Jason surgiu e fez sucesso entre os jovens. Era o fim mesmo de uma era.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
Eu, Robô
Título no Brasil: Eu, Robô
Título Original: I, Robot
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Alex Proyas
Roteiro: Jeff Vintar, Akiva Goldsman
Elenco: Will Smith, Bridget Moynahan, Bruce Greenwood, James Cromwell, Jerry Wasserman, Chi McBride
Sinopse:
No futuro, em 2035, o uso de robôs é disseminado por toda a sociedade. Eles seguem determinadas diretrizes em suas programações, entre elas a lei dos robóticos que os impedem de fazer qualquer mal aos seres humanos. Tudo começa a ficar nebuloso quando um cientista é morto e as suspeitas recaem justamente sobre um robô.
Comentários:
Isaac Asimov foi um gênio da literatura de ficção. Nesse ponto não há o que discutir. Porém trazer seus livros para o cinema nunca foi fácil. Isaac nunca escreveu pensando que suas obras um dia iriam se tornar filmes, por isso não há concessões de nenhum tipo em seus escritos. Muitos deles passam longe de serem comercialmente viáveis para o cinema. Mesmo assim os produtores insistiram e o pior, tentaram transformar suas ideias em algo bem comercial. A incompatibilidade entre esses dois mundos se tornou bem óbvio nessa adaptação. Para falar a verdade o livro original é apenas um ponto de partida bem remoto para esse filme. O desenrolar do enredo, os efeitos especiais, tudo vira apenas uma consequência disso. E por falar em efeitos especiais eles nunca me agradaram. Tive a chance de assistir esse filme no cinema, em seu lançamento original. Já na primeira exibição achei os robôs bem artificiais, sem peso, sem densidade. Pura computação gráfica. Isso fica bem claro nas cenas em que os robôs pulam de carro em carro durante uma perseguição. E olha que o filme chegou a ser indicado ao Oscar, justamente nessa categoria de efeitos visuais. Sempre achei um erro essa indicação. Assim parte do prazer de curtir o filme se esvaiu. Para Will Smith também não foi algo tão bom, já que o filme não fez o sucesso esperado. Enfim, no final o placar foi de zero a zero para todos os envolvidos.
Pablo Aluísio.
Título Original: I, Robot
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Alex Proyas
Roteiro: Jeff Vintar, Akiva Goldsman
Elenco: Will Smith, Bridget Moynahan, Bruce Greenwood, James Cromwell, Jerry Wasserman, Chi McBride
Sinopse:
No futuro, em 2035, o uso de robôs é disseminado por toda a sociedade. Eles seguem determinadas diretrizes em suas programações, entre elas a lei dos robóticos que os impedem de fazer qualquer mal aos seres humanos. Tudo começa a ficar nebuloso quando um cientista é morto e as suspeitas recaem justamente sobre um robô.
Comentários:
Isaac Asimov foi um gênio da literatura de ficção. Nesse ponto não há o que discutir. Porém trazer seus livros para o cinema nunca foi fácil. Isaac nunca escreveu pensando que suas obras um dia iriam se tornar filmes, por isso não há concessões de nenhum tipo em seus escritos. Muitos deles passam longe de serem comercialmente viáveis para o cinema. Mesmo assim os produtores insistiram e o pior, tentaram transformar suas ideias em algo bem comercial. A incompatibilidade entre esses dois mundos se tornou bem óbvio nessa adaptação. Para falar a verdade o livro original é apenas um ponto de partida bem remoto para esse filme. O desenrolar do enredo, os efeitos especiais, tudo vira apenas uma consequência disso. E por falar em efeitos especiais eles nunca me agradaram. Tive a chance de assistir esse filme no cinema, em seu lançamento original. Já na primeira exibição achei os robôs bem artificiais, sem peso, sem densidade. Pura computação gráfica. Isso fica bem claro nas cenas em que os robôs pulam de carro em carro durante uma perseguição. E olha que o filme chegou a ser indicado ao Oscar, justamente nessa categoria de efeitos visuais. Sempre achei um erro essa indicação. Assim parte do prazer de curtir o filme se esvaiu. Para Will Smith também não foi algo tão bom, já que o filme não fez o sucesso esperado. Enfim, no final o placar foi de zero a zero para todos os envolvidos.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 12 de setembro de 2019
Pacto de Justiça
Título no Brasil: Pacto de Justiça
Título Original: Open Range
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Kevin Costner
Roteiro: Craig Storper
Elenco: Kevin Costner, Robert Duvall, Diego Luna, Annette Bening, Michael Gambon, Abraham Benrubi
Sinopse:
Dois cowboys atravessam as planícies levando um grande rebanho de gado. É a mesma experiência de seus antepassados, um estilo de vida que já dura séculos. Só que agora eles precisam lidar com um xerife corrupto e um fazendeiro ganancioso que desejam evitar que eles cheguem em seu destino.
Comentários:
Depois de "Dança com Lobos" todos os cinéfilos esperaram para que Kevin Costner voltasse ao gênero western. Demorou muitos anos, mas ele retornou ao velho estilo nesse faroeste chamado "Pacto de Justiça". O roteiro foi escrito a partir do romance escrito por Lauran Paine. Tive a oportunidade de assistir no cinema. É um filme bem mais simples e despretensioso do que seu grande clássico épico do passado. Na verdade a simplicidade até mesmo me deixou surpreso, tanto que Costner, apesar de ser o astro do filme, ficou um tanto em segundo plano para o veterano Robert Duvall. Esse encarnou com perfeição a figura do velho cowboy, já cansado pela vida, mas com experiência de sobra, tudo moldado pelos anos passados. De semelhança com "Dança com Lobos" temos a atitude reverencial para com a mitologia do velho oeste americano, seus personagens e estilo de vida. Também é um filme bem bonito no aspecto visual, com tomadas da natureza de encher os olhos do espectador. Fez um sucesso modesto nas bilheterias e nem chegou perto de chamar a atenção do faroeste anterior de Costner. Esse aspecto porém em nada desmereceu esse faroeste contemporâneo que é inegavelmente muito bom.
Pablo Aluísio.
Título Original: Open Range
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Kevin Costner
Roteiro: Craig Storper
Elenco: Kevin Costner, Robert Duvall, Diego Luna, Annette Bening, Michael Gambon, Abraham Benrubi
Sinopse:
Dois cowboys atravessam as planícies levando um grande rebanho de gado. É a mesma experiência de seus antepassados, um estilo de vida que já dura séculos. Só que agora eles precisam lidar com um xerife corrupto e um fazendeiro ganancioso que desejam evitar que eles cheguem em seu destino.
Comentários:
Depois de "Dança com Lobos" todos os cinéfilos esperaram para que Kevin Costner voltasse ao gênero western. Demorou muitos anos, mas ele retornou ao velho estilo nesse faroeste chamado "Pacto de Justiça". O roteiro foi escrito a partir do romance escrito por Lauran Paine. Tive a oportunidade de assistir no cinema. É um filme bem mais simples e despretensioso do que seu grande clássico épico do passado. Na verdade a simplicidade até mesmo me deixou surpreso, tanto que Costner, apesar de ser o astro do filme, ficou um tanto em segundo plano para o veterano Robert Duvall. Esse encarnou com perfeição a figura do velho cowboy, já cansado pela vida, mas com experiência de sobra, tudo moldado pelos anos passados. De semelhança com "Dança com Lobos" temos a atitude reverencial para com a mitologia do velho oeste americano, seus personagens e estilo de vida. Também é um filme bem bonito no aspecto visual, com tomadas da natureza de encher os olhos do espectador. Fez um sucesso modesto nas bilheterias e nem chegou perto de chamar a atenção do faroeste anterior de Costner. Esse aspecto porém em nada desmereceu esse faroeste contemporâneo que é inegavelmente muito bom.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
Assassinos
Título no Brasil: Assassinos
Título Original: Assassins
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Richard Donner
Roteiro: Andy Wachowski
Elenco: Sylvester Stallone, Antonio Banderas, Julianne Moore, Muse Watson, Steve Kahan, Reed Diamond
Sinopse:
Robert Rath (Stallone) é um veterano assassino profissional que agora deseja abandonar essa "profissão" de uma vez por todas. Só que um outro assassino chamado Miguel Bain (Banderas) quer ter a fama de matar o grande hitman do passado.
Comentários:
Filme que não fez sucesso nas bilheterias, apesar dos nomes envolvidos. Veja, fazia tempo que Sylvester Stallone queria trabalhar ao lado do diretor Richard Donner. O cineasta havia criado a franquia de grande sucesso "Máquina Mortífera", além de ter dirigido filmes do Superman e outros sucessos no cinema. Era um especialista no gênero ação. Nada mais natural de que um dira iria trabalhar ao lado de Stallone, o mais famoso astro dos action movies. Infelizmente algo deu errado. Talvez a dupla ao lado de Antonio Banderas não tenha agradado ao público. O latino estava mais associado a outros estilos de filmes. Seu vilão parece muito caricato. O roteiro também foi considerado genérico e sem novidades. Até a boa atriz Julianne Moore parece deslocada dentro do filme. O interessante é que esse enredo, se formos pensar bem, poderia fazer parte até mesmo do roteiro de um velho faroeste. Afinal eram nos antigos filmes desse gênero que havia bastante essa situação do novo pistoleiro tentando matar o pistoleiro mais veterano para assumir parte de sua fama. Nessa nova releitura, mais moderna, surgem alguns bons duelos e até uma boa fotografia, porém nada muito além disso. Olhando em retrospectiva é um dos mais medianos filmes de Richard Donner.
Pablo Aluísio.
Título Original: Assassins
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Richard Donner
Roteiro: Andy Wachowski
Elenco: Sylvester Stallone, Antonio Banderas, Julianne Moore, Muse Watson, Steve Kahan, Reed Diamond
Sinopse:
Robert Rath (Stallone) é um veterano assassino profissional que agora deseja abandonar essa "profissão" de uma vez por todas. Só que um outro assassino chamado Miguel Bain (Banderas) quer ter a fama de matar o grande hitman do passado.
Comentários:
Filme que não fez sucesso nas bilheterias, apesar dos nomes envolvidos. Veja, fazia tempo que Sylvester Stallone queria trabalhar ao lado do diretor Richard Donner. O cineasta havia criado a franquia de grande sucesso "Máquina Mortífera", além de ter dirigido filmes do Superman e outros sucessos no cinema. Era um especialista no gênero ação. Nada mais natural de que um dira iria trabalhar ao lado de Stallone, o mais famoso astro dos action movies. Infelizmente algo deu errado. Talvez a dupla ao lado de Antonio Banderas não tenha agradado ao público. O latino estava mais associado a outros estilos de filmes. Seu vilão parece muito caricato. O roteiro também foi considerado genérico e sem novidades. Até a boa atriz Julianne Moore parece deslocada dentro do filme. O interessante é que esse enredo, se formos pensar bem, poderia fazer parte até mesmo do roteiro de um velho faroeste. Afinal eram nos antigos filmes desse gênero que havia bastante essa situação do novo pistoleiro tentando matar o pistoleiro mais veterano para assumir parte de sua fama. Nessa nova releitura, mais moderna, surgem alguns bons duelos e até uma boa fotografia, porém nada muito além disso. Olhando em retrospectiva é um dos mais medianos filmes de Richard Donner.
Pablo Aluísio.
Fuga Para a Vitória
Título no Brasil: Fuga Para a Vitória
Título Original: Victory
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Lorimar Film Entertainment
Direção: John Huston
Roteiro: Yabo Yablonsky, Djordje Milicevic
Elenco: Michael Caine, Sylvester Stallone, Max von Sydow, Pelé, Bobby Moore, Osvaldo Ardiles, Paul Van Himst,
Sinopse:
Na Segunda Guerra Mundial, um grupo de oficiais nazistas cria um evento de propaganda no qual um time nazista de estrelas jogará contra um time composto por prisioneiros de guerra aliados. Os prisioneiros concordam, planejando usar o jogo como um meio de escapar do campo.
Comentários:
"Fuga Para a Vitória" de 1981 foi um caso curioso dentro da filmografia de Sylvester Stallone. Ele abriu mão de ser o ator principal do filme para ter a oportunidade de trabalhar ao lado do grande mestre do cinema John Huston. Embora já fosse um astro de grandes bilheterias em Hollywood, Stallone não queria perder a oportunidade de ver um dos diretores de cinema mais aclamados da história trabalhando em um set de filmagem. Como mero coadjuvante, ele não teve um papel de destaque dentro do filme, isso coube a Michael Caine, mas o fato de ter ficado em segundo plano não foi visto pelo ator como algo ruim. Além disso duas outras razões o convenceram a fazer o filme: o fato de não ter a responsabilidade do sucesso da produção em seus ombros e a chance de atuar com o Rei do futebol, Pelé! No final de tudo, como ele próprio diria anos depois em entrevistas, valeu bastante a experiência. Lançado em julho de 1981 nos cinemas, "Fuga Para a Vitória" não se tornou um grande sucesso de bilheteria, mas conseguiu gerar lucro para o estúdio. Com orçamento de pouco mais de 10 milhões de dólares consegui render nos cinemas meros 27 milhões. Um bom número, mas nada comparado com os grandes sucessos que Stallone vinha colecionando em sua carreira cinematográfica.
Pablo Aluísio.
Título Original: Victory
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Lorimar Film Entertainment
Direção: John Huston
Roteiro: Yabo Yablonsky, Djordje Milicevic
Elenco: Michael Caine, Sylvester Stallone, Max von Sydow, Pelé, Bobby Moore, Osvaldo Ardiles, Paul Van Himst,
Sinopse:
Na Segunda Guerra Mundial, um grupo de oficiais nazistas cria um evento de propaganda no qual um time nazista de estrelas jogará contra um time composto por prisioneiros de guerra aliados. Os prisioneiros concordam, planejando usar o jogo como um meio de escapar do campo.
Comentários:
"Fuga Para a Vitória" de 1981 foi um caso curioso dentro da filmografia de Sylvester Stallone. Ele abriu mão de ser o ator principal do filme para ter a oportunidade de trabalhar ao lado do grande mestre do cinema John Huston. Embora já fosse um astro de grandes bilheterias em Hollywood, Stallone não queria perder a oportunidade de ver um dos diretores de cinema mais aclamados da história trabalhando em um set de filmagem. Como mero coadjuvante, ele não teve um papel de destaque dentro do filme, isso coube a Michael Caine, mas o fato de ter ficado em segundo plano não foi visto pelo ator como algo ruim. Além disso duas outras razões o convenceram a fazer o filme: o fato de não ter a responsabilidade do sucesso da produção em seus ombros e a chance de atuar com o Rei do futebol, Pelé! No final de tudo, como ele próprio diria anos depois em entrevistas, valeu bastante a experiência. Lançado em julho de 1981 nos cinemas, "Fuga Para a Vitória" não se tornou um grande sucesso de bilheteria, mas conseguiu gerar lucro para o estúdio. Com orçamento de pouco mais de 10 milhões de dólares consegui render nos cinemas meros 27 milhões. Um bom número, mas nada comparado com os grandes sucessos que Stallone vinha colecionando em sua carreira cinematográfica.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 10 de setembro de 2019
O Conto
Título no Brasil: O Conto
Título Original: The Tale
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Jennifer Fox
Roteiro: Jennifer Fox
Elenco: Laura Dern, Isabelle Nélisse, Ellen Burstyn, Elizabeth Debicki, Jason Ritter, Common
Sinopse:
Jennifer (Laura Dern) é uma professora universitária, prestes a completar 50 anos de idade, que precisa lidar com um pesado trauma do passado. Quando ela tinha apenas 13 anos foi vítima de um pedófilo, um professor de educação física que a seduziu. Filme baseado em fatos reais.
Comentários:
O tema do filme é pesado. Envolve pedofilia e trauma psicológico. A ótima atriz Laura Dern interpreta a história da própria diretora do filme, Jennifer Fox, que resolveu escrever o roteiro baseado no abuso sexual que sofreu de um pedófilo quando ainda era menor de idade. O filme tem uma narrativa bem inteligente, trazendo vários momentos do passado da protagonista, isso feito de uma maneira bem original. Para se ter uma ideia a Jennifer adulta muitas vezes dialoga com a Jenny adolescente. Essa escreveu todas as experiências em um conto na escola. Anos depois sua mãe tem acesso ao material e fica chocada com o que lê, descobrindo finalmente que seu próprio professor a seduziu quando ela era ainda uma garotinha. E tudo aconteceu em um haras onde a filha foi aprender a cavalgar pois seu pai tinha lhe comprado um cavalo. É a velha história, com o mesmo modus operandi. O pedófilo se aproveita da ingenuidade da vitima, faz declarações de amor, a seduz, tenta ganhar a confiança da família e depois comete seus crimes. Chegou até mesmo a me lembrar daquele documentário recente sobre o Michael Jackson chamado "Leaving Neverland", pois em ambos os casos os acusados agiram da mesma maneira. Enfim, filme forte, mas ao meu ver necessário, principalmente para os pais. É bem didático em mostrar como um pedófilo poderá agir em relação aos seus filhos.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Tale
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Jennifer Fox
Roteiro: Jennifer Fox
Elenco: Laura Dern, Isabelle Nélisse, Ellen Burstyn, Elizabeth Debicki, Jason Ritter, Common
Sinopse:
Jennifer (Laura Dern) é uma professora universitária, prestes a completar 50 anos de idade, que precisa lidar com um pesado trauma do passado. Quando ela tinha apenas 13 anos foi vítima de um pedófilo, um professor de educação física que a seduziu. Filme baseado em fatos reais.
Comentários:
O tema do filme é pesado. Envolve pedofilia e trauma psicológico. A ótima atriz Laura Dern interpreta a história da própria diretora do filme, Jennifer Fox, que resolveu escrever o roteiro baseado no abuso sexual que sofreu de um pedófilo quando ainda era menor de idade. O filme tem uma narrativa bem inteligente, trazendo vários momentos do passado da protagonista, isso feito de uma maneira bem original. Para se ter uma ideia a Jennifer adulta muitas vezes dialoga com a Jenny adolescente. Essa escreveu todas as experiências em um conto na escola. Anos depois sua mãe tem acesso ao material e fica chocada com o que lê, descobrindo finalmente que seu próprio professor a seduziu quando ela era ainda uma garotinha. E tudo aconteceu em um haras onde a filha foi aprender a cavalgar pois seu pai tinha lhe comprado um cavalo. É a velha história, com o mesmo modus operandi. O pedófilo se aproveita da ingenuidade da vitima, faz declarações de amor, a seduz, tenta ganhar a confiança da família e depois comete seus crimes. Chegou até mesmo a me lembrar daquele documentário recente sobre o Michael Jackson chamado "Leaving Neverland", pois em ambos os casos os acusados agiram da mesma maneira. Enfim, filme forte, mas ao meu ver necessário, principalmente para os pais. É bem didático em mostrar como um pedófilo poderá agir em relação aos seus filhos.
Pablo Aluísio.
Bravura Indômita
Título no Brasil: Bravura Indômita
Título Original: True Grit
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Ethan Coen, Joel Coen
Roteiro: Joel Coen, Ethan Coen
Elenco: Jeff Bridges, Matt Damon, Hailee Steinfeld, Josh Brolin, Barry Pepper, Dakin Matthews
Sinopse:
No velho oeste uma garotinha decide contratar por conta própria um velho xerife aposentado chamado Rooster Cogburn (Jeff Bridges). Ela quer que o veterano encontre os assassinos de seu pai. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator (Jeff Bridges), Melhor Atriz Coadjuvante (Hailee Steinfeld), Melhor Direção e Melhor Roteiro (Ethan Coen, Joel Coen).
Comentários:
Caso raro de remake que deu muito certo e olha que aqui resolveram refilmar um dos grandes clássicos da filmografia do mito John Wayne. A nova versão porém tem muita qualidade, principalmente por causa da direção e de seu elenco. Jeff Bridges interpreta o velho xerife decadente Rooster Cogburn. Resmungão, com tapa-olho, sempre reclamando de tudo, mas ainda eficaz no gatilho, ele é aquele tipo de personagem que vale o filme inteiro. O interessante é que Jeff Bridges não caiu na armadilha de fazer uma imitação de John Wayne. Pelo contrário. Ele conseguiu manter as mesmas características do papel, mas trazendo também aspectos novos de sua personalidade. Já a direção ficou nas mãos dos talentosos irmãos Coen. Até hoje nunca assisti um filme ruim dessa dupla. Ter eles na direção de um filme é sinônimo de qualidade cinematográfica. Some-se tudo a uma bela produção, com reconstituição histórica perfeita e você terá o quadro completo de um excelente filme de faroeste. Um remake digno do filme original que é um clássico absoluto do western americano.
Pablo Aluísio.
Título Original: True Grit
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Ethan Coen, Joel Coen
Roteiro: Joel Coen, Ethan Coen
Elenco: Jeff Bridges, Matt Damon, Hailee Steinfeld, Josh Brolin, Barry Pepper, Dakin Matthews
Sinopse:
No velho oeste uma garotinha decide contratar por conta própria um velho xerife aposentado chamado Rooster Cogburn (Jeff Bridges). Ela quer que o veterano encontre os assassinos de seu pai. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator (Jeff Bridges), Melhor Atriz Coadjuvante (Hailee Steinfeld), Melhor Direção e Melhor Roteiro (Ethan Coen, Joel Coen).
Comentários:
Caso raro de remake que deu muito certo e olha que aqui resolveram refilmar um dos grandes clássicos da filmografia do mito John Wayne. A nova versão porém tem muita qualidade, principalmente por causa da direção e de seu elenco. Jeff Bridges interpreta o velho xerife decadente Rooster Cogburn. Resmungão, com tapa-olho, sempre reclamando de tudo, mas ainda eficaz no gatilho, ele é aquele tipo de personagem que vale o filme inteiro. O interessante é que Jeff Bridges não caiu na armadilha de fazer uma imitação de John Wayne. Pelo contrário. Ele conseguiu manter as mesmas características do papel, mas trazendo também aspectos novos de sua personalidade. Já a direção ficou nas mãos dos talentosos irmãos Coen. Até hoje nunca assisti um filme ruim dessa dupla. Ter eles na direção de um filme é sinônimo de qualidade cinematográfica. Some-se tudo a uma bela produção, com reconstituição histórica perfeita e você terá o quadro completo de um excelente filme de faroeste. Um remake digno do filme original que é um clássico absoluto do western americano.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 9 de setembro de 2019
Hoffa
Título no Brasil: Hoffa - Um Homem, Uma Lenda
Título Original: Hoffa
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Danny DeVito
Roteiro: David Mamet
Elenco: Jack Nicholson, Danny DeVito, Armand Assante, J.T. Walsh, John C. Reilly, Frank Whaley
Sinopse:
O filme conta a história real do sindicalista James R. Hoffa (Jack Nicholson), uma figura controversa que se envolveu com a máfia e depois teve seu corpo desaparecido, sem deixar vestígios. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Fotografia (Stephen H. Burum) e Melhor Maquiagem (Greg Cannom, John Blake).
Comentários:
Hoffa não foi um homem admirável e nem digno de homenagens. Pesam sobre ele acusações de diversos crimes ao longo de sua vida. Isso porém não impediu do ator Danny DeVito ter se esforçado tanto para contar sua história. Nenhum estúdio de Hollywood estava disposto a investir milhões de dólares nessa produção. E o projeto só decolou mesmo depois que Jack Nicholson decidiu dar seu apoio, aceitando interpretar o próprio Hoffa no filme. Usando maquiagem que inclusive modificou seu rosto - tudo para se parecer ainda mais com o verdadeiro Hoffa - Jack Nicholson mais uma vez brilhou no quesito atuação. Só que infelizmente o público americano não se interessou em ver essa história, até porque poucas pessoas iriam mesmo se interessar pela biografia de Hoffa, um sujeito antipático, com laços com o crime organizado. Diante disso o filme fracassou nas bilheterias, pouca gente realmente assistiu. O roteiro também sofreu por pura falta de definição histórica. Até hoje, por exemplo, não se sabe o que aconteceu com Hoffa. Ele simplesmente desapareceu. Foi assassinado? Fugiu para nunca mais voltar? São perguntas que o filme tenta responder, porém tudo na base da pura teoria. Dizem que a máfia cimentou seus pés e depois o jogou na baía de Nova Iorque. Verdade ou mentira? Ninguém sabe ao certo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hoffa
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Danny DeVito
Roteiro: David Mamet
Elenco: Jack Nicholson, Danny DeVito, Armand Assante, J.T. Walsh, John C. Reilly, Frank Whaley
Sinopse:
O filme conta a história real do sindicalista James R. Hoffa (Jack Nicholson), uma figura controversa que se envolveu com a máfia e depois teve seu corpo desaparecido, sem deixar vestígios. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Fotografia (Stephen H. Burum) e Melhor Maquiagem (Greg Cannom, John Blake).
Comentários:
Hoffa não foi um homem admirável e nem digno de homenagens. Pesam sobre ele acusações de diversos crimes ao longo de sua vida. Isso porém não impediu do ator Danny DeVito ter se esforçado tanto para contar sua história. Nenhum estúdio de Hollywood estava disposto a investir milhões de dólares nessa produção. E o projeto só decolou mesmo depois que Jack Nicholson decidiu dar seu apoio, aceitando interpretar o próprio Hoffa no filme. Usando maquiagem que inclusive modificou seu rosto - tudo para se parecer ainda mais com o verdadeiro Hoffa - Jack Nicholson mais uma vez brilhou no quesito atuação. Só que infelizmente o público americano não se interessou em ver essa história, até porque poucas pessoas iriam mesmo se interessar pela biografia de Hoffa, um sujeito antipático, com laços com o crime organizado. Diante disso o filme fracassou nas bilheterias, pouca gente realmente assistiu. O roteiro também sofreu por pura falta de definição histórica. Até hoje, por exemplo, não se sabe o que aconteceu com Hoffa. Ele simplesmente desapareceu. Foi assassinado? Fugiu para nunca mais voltar? São perguntas que o filme tenta responder, porém tudo na base da pura teoria. Dizem que a máfia cimentou seus pés e depois o jogou na baía de Nova Iorque. Verdade ou mentira? Ninguém sabe ao certo.
Pablo Aluísio.
domingo, 8 de setembro de 2019
O Peso de um Passado
Título no Brasil: O Peso de um Passado
Título Original: Running on Empty
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Sidney Lumet
Roteiro: Naomi Foner
Elenco: River Phoenix, Christine Lahti, Judd Hirsch, Jonas Abry, Martha Plimpton, Ed Crowley
Sinopse:
Danny Pope (River Phoenix) é um jovem filho de um casal que no passado foi acusado de atos terroristas. Eles eram ativistas que participaram de um atentado e por isso foram procurados por anos pelo FBI. Só que Danny quer ter apenas uma juventude normal, como qualquer outro rapaz de sua idade. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator (River Phoenix) e Melhor Roteiro Original.
Comentários:
River Phoenix morreu muito jovem. Com apenas 23 anos de idade ele teve uma overdose de cocaína e heroína e morreu na calçada do night club que pertencia a Johnny Depp. Foi uma morte duplamente triste, não apenas pela pouca idade dele, mas também pelo fato de que publicamente ele mantinha uma imagem de jovem avesso à drogas, amante da ecologia, etc. De qualquer maneira, mesmo sendo tão moço, ele ainda conseguiu ser indicado ao Oscar justamente por sua atuação nesse filme. O interessante é que ele usou de sua própria vida pessoal para interpretar seu personagem no filme. Tal como ele, River também havia sofrido por fazer parte de uma família nada convencional. Seus pais faziam parte de uma seita estranha, misto de religião cristã com movimento hippie. Isso fez com que ele não tivesse uma infância e adolescência normais. Aliás o cinema fez com que ele sustentasse a todos, inclusive seus irmãos mais jovens. Talvez essa pressão para alguém tão jovem tenha influenciado em seu triste fim. Não sabemos ao certo. Esse filme porém é muito bom. Assisti nos tempos do VHS e não me arrependi. Tem um roteiro muito bom e não fez, ao meu ver, o sucesso que merecia. De uma maneira ou outra serviu para mostrar o quão talentoso River Phoenix era. Pena que partiu tão cedo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Running on Empty
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Sidney Lumet
Roteiro: Naomi Foner
Elenco: River Phoenix, Christine Lahti, Judd Hirsch, Jonas Abry, Martha Plimpton, Ed Crowley
Sinopse:
Danny Pope (River Phoenix) é um jovem filho de um casal que no passado foi acusado de atos terroristas. Eles eram ativistas que participaram de um atentado e por isso foram procurados por anos pelo FBI. Só que Danny quer ter apenas uma juventude normal, como qualquer outro rapaz de sua idade. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator (River Phoenix) e Melhor Roteiro Original.
Comentários:
River Phoenix morreu muito jovem. Com apenas 23 anos de idade ele teve uma overdose de cocaína e heroína e morreu na calçada do night club que pertencia a Johnny Depp. Foi uma morte duplamente triste, não apenas pela pouca idade dele, mas também pelo fato de que publicamente ele mantinha uma imagem de jovem avesso à drogas, amante da ecologia, etc. De qualquer maneira, mesmo sendo tão moço, ele ainda conseguiu ser indicado ao Oscar justamente por sua atuação nesse filme. O interessante é que ele usou de sua própria vida pessoal para interpretar seu personagem no filme. Tal como ele, River também havia sofrido por fazer parte de uma família nada convencional. Seus pais faziam parte de uma seita estranha, misto de religião cristã com movimento hippie. Isso fez com que ele não tivesse uma infância e adolescência normais. Aliás o cinema fez com que ele sustentasse a todos, inclusive seus irmãos mais jovens. Talvez essa pressão para alguém tão jovem tenha influenciado em seu triste fim. Não sabemos ao certo. Esse filme porém é muito bom. Assisti nos tempos do VHS e não me arrependi. Tem um roteiro muito bom e não fez, ao meu ver, o sucesso que merecia. De uma maneira ou outra serviu para mostrar o quão talentoso River Phoenix era. Pena que partiu tão cedo.
Pablo Aluísio.
O Outro Lado da Nobreza
Título no Brasil: O Outro Lado da Nobreza
Título Original: Restoration
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Michael Hoffman
Roteiro: Rupert Walters, baseado no romance de Rose Tremain
Elenco: Robert Downey Jr, Sam Neill, Meg Ryan, Ian McKellen, Hugh Grant, David Thewlis,
Sinopse:
Jovem médico cai nas graças do Rei Charles II durante a restauração da monarquia inglesa. Na corte vira alvo de um casamento de fachada providenciado pelo monarca que preende esconder o fato de ter uma amante dentro do palácio. Filme vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Direção de Arte (Eugenio Zanetti) e Melhor Figurino (James Acheson).
Comentários:
Um típico caso de filme que começa muito bem, mas que vai perdendo força ao longo de sua duração. O ator Robert Downey Jr está um pouco caricato na pele do protagonista, um médico de origem pobre que fica encantando com o luxo da corte do rei Charles II (em boa interpretação de Robert Downey Jr. Deslumbrado pelos prazeres palacianos ele cai em uma fase promíscua e bem mundana. Só que o Rei não está disposto a dar a ele tudo de graça. Assim o casa com a própria amante, para disfarçar sua própria imoralidade. O casamento é de fachada, óbvio, e o médico não pode ter qualquer tipo de relacionamento com a amante real, só que como era de esperar as coisas tomam um rumo diferente. Essa primeira parte do filme é bem interessante. Depois o enredo dá uma guinada e o personagem de Downey Jr cai bem no meio da proliferação da peste negra em Londres. Essa segunda parte já me pareceu menos interessante, com toques bem folhetinescos. A personagem de Meg Ryan surge aqui. Uma mulher abandonada pelo marido que tem problemas mentais. Sua atuação não me pareceu boa, pelo contrário, ficou nada convincente. Melhor se sai Hugh Grant como um pintor mais preocupado com as intrigas da corte do que propriamente em ser um bom artista.
Pablo Aluísio.
Título Original: Restoration
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Michael Hoffman
Roteiro: Rupert Walters, baseado no romance de Rose Tremain
Elenco: Robert Downey Jr, Sam Neill, Meg Ryan, Ian McKellen, Hugh Grant, David Thewlis,
Sinopse:
Jovem médico cai nas graças do Rei Charles II durante a restauração da monarquia inglesa. Na corte vira alvo de um casamento de fachada providenciado pelo monarca que preende esconder o fato de ter uma amante dentro do palácio. Filme vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Direção de Arte (Eugenio Zanetti) e Melhor Figurino (James Acheson).
Comentários:
Um típico caso de filme que começa muito bem, mas que vai perdendo força ao longo de sua duração. O ator Robert Downey Jr está um pouco caricato na pele do protagonista, um médico de origem pobre que fica encantando com o luxo da corte do rei Charles II (em boa interpretação de Robert Downey Jr. Deslumbrado pelos prazeres palacianos ele cai em uma fase promíscua e bem mundana. Só que o Rei não está disposto a dar a ele tudo de graça. Assim o casa com a própria amante, para disfarçar sua própria imoralidade. O casamento é de fachada, óbvio, e o médico não pode ter qualquer tipo de relacionamento com a amante real, só que como era de esperar as coisas tomam um rumo diferente. Essa primeira parte do filme é bem interessante. Depois o enredo dá uma guinada e o personagem de Downey Jr cai bem no meio da proliferação da peste negra em Londres. Essa segunda parte já me pareceu menos interessante, com toques bem folhetinescos. A personagem de Meg Ryan surge aqui. Uma mulher abandonada pelo marido que tem problemas mentais. Sua atuação não me pareceu boa, pelo contrário, ficou nada convincente. Melhor se sai Hugh Grant como um pintor mais preocupado com as intrigas da corte do que propriamente em ser um bom artista.
Pablo Aluísio.
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