Título no Brasil: Revenge - A Vingança
Título Original: Revenge
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: New World Pictures
Direção: Tony Scott
Roteiro: Jim Harrison
Elenco: Kevin Costner, Anthony Quinn, Madeleine Stowe
Sinopse:
Michael "Jay" Cochran (Kevin Costner) acaba de deixar a Marinha depois de 12 anos de serviço. Ele não está completamente certo sobre o que vai fazer dali em diante. Assim decide ir ver Tiburon Mendez (Anthony Quinn), um poderoso mas sombrio empresário mexicano que talvez lhe tenha algum serviço a oferecer. Chegando lá acaba se surpreendendo pela beleza da mulher de Mendez, o que certamente lhe trará inúmeros problemas futuros já que que Mendez é um homem poderoso, vingativo e muito possessivo, que não tolera traição.
Comentários:
Esse filme foi rodado antes de "Dança Com Lobos" mas os produtores de forma muito esperta arquivaram a produção e esperaram o lançamento do famoso western de Kevin Costner para só depois jogarem no mercado esse muito mediano "Revenge - A Vingança". Sinceramente não me recordo se esse filme chegou a ser lançado nas salas de cinema brasileiras, o que me lembro com certeza foi de seu lançamento completamente sem repercussão no mercado de vídeo (na época ainda as locadoras trabalhavam com a velha fita VHS). Minha impressão inicial não foi muito boa. O filme é muito árido e não estou me referindo ao fato dele ter sido filmado na fronteira do México com os Estados Unidos, mas sim por ser muito destituído de maiores qualidades cinematográficas. O roteiro é apenas ok e o elenco não me pareceu lá muito empolgado - com exceção do sempre esforçado Anthony Quinn que parecia sempre dar a alma em qualquer personagem que interpretasse. Há uma tentativa de explorar um pouco de ação e cenas mais empolgantes mas são bem poucas e nada memoráveis. O lado romântico do filme também não empolga. Na verdade o filme, sendo bem sincero, cai muitas vezes na monotonia. Um momento morno, bem morno, da filmografia do astro Kevin Costner.
Pablo Aluísio
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Halloween H20
Título no Brasil: Halloween H20
Título Original: Halloween H20
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Steve Miner
Roteiro: Debra Hill, John Carpenter
Elenco: Jamie Lee Curtis, Josh Hartnett, Adam Arki
Sinopse:
Vinte anos depois que Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) escapou das garras de um violento psicopata ela ainda tenta reconstruir sua vida. Após mudar de nome e de cidade as coisas parecem que finalmente estão caminhando bem. Ela trabalha numa escola de uma pequena cidade e tem um filho, um jovem rapaz chamado John (Josh Hartnett). O próximo Halloween está chegando e Laurie mal sabe o que lhe aguarda quando essa terrível noite finalmente chegar.
Comentários:
Nada contra "Halloween", uma das mais importantes e influentes franquias do cinema de terror dos Estados Unidos de todos os tempos. Tampouco falaria mal do grande John Carpenter. Até a "rainha do grito" Jamie Lee Curtis merece todos os nossos respeitos. A questão é que tudo tem seu tempo. O problema surge quando um filme é realizado de forma oportunista, sem originalidade nenhuma e o pior, sem qualquer traço de novidade. "Halloween H20" supostamente foi produzido para se celebrar os vinte anos do lançamento do filme original, tanto que por aqui essa fita recebeu o subtítulo de "20 Anos Depois". Bom, como sabemos de boas intenções o inferno está cheio, por isso não vá se entusiasmar muito com o resultado pois o filme é bem ruim mesmo. Convenhamos, comparar isso com o clássico "Halloween - A Noite do Terror" que James Carpenter realizou em 1978 é um pouco demais. Aquele sim era um terror marcante, que fez história e foi tão copiado ao longo dos anos que hoje em dia pode até soar um pouco saturado (injustamente aliás). "Halloween H20" é apenas uma cópia muito mal feita que tenta pegar carona na força do nome comercial "Halloween" e nada mais. Uma farsa em última análise. Michael Myers merecia uma homenagem melhor. Esqueça essa coisa e vá rever o primeiro filme, sua cultura cinéfila agradece.
Pablo Aluísio.
Título Original: Halloween H20
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Steve Miner
Roteiro: Debra Hill, John Carpenter
Elenco: Jamie Lee Curtis, Josh Hartnett, Adam Arki
Sinopse:
Vinte anos depois que Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) escapou das garras de um violento psicopata ela ainda tenta reconstruir sua vida. Após mudar de nome e de cidade as coisas parecem que finalmente estão caminhando bem. Ela trabalha numa escola de uma pequena cidade e tem um filho, um jovem rapaz chamado John (Josh Hartnett). O próximo Halloween está chegando e Laurie mal sabe o que lhe aguarda quando essa terrível noite finalmente chegar.
Comentários:
Nada contra "Halloween", uma das mais importantes e influentes franquias do cinema de terror dos Estados Unidos de todos os tempos. Tampouco falaria mal do grande John Carpenter. Até a "rainha do grito" Jamie Lee Curtis merece todos os nossos respeitos. A questão é que tudo tem seu tempo. O problema surge quando um filme é realizado de forma oportunista, sem originalidade nenhuma e o pior, sem qualquer traço de novidade. "Halloween H20" supostamente foi produzido para se celebrar os vinte anos do lançamento do filme original, tanto que por aqui essa fita recebeu o subtítulo de "20 Anos Depois". Bom, como sabemos de boas intenções o inferno está cheio, por isso não vá se entusiasmar muito com o resultado pois o filme é bem ruim mesmo. Convenhamos, comparar isso com o clássico "Halloween - A Noite do Terror" que James Carpenter realizou em 1978 é um pouco demais. Aquele sim era um terror marcante, que fez história e foi tão copiado ao longo dos anos que hoje em dia pode até soar um pouco saturado (injustamente aliás). "Halloween H20" é apenas uma cópia muito mal feita que tenta pegar carona na força do nome comercial "Halloween" e nada mais. Uma farsa em última análise. Michael Myers merecia uma homenagem melhor. Esqueça essa coisa e vá rever o primeiro filme, sua cultura cinéfila agradece.
Pablo Aluísio.
Spartacus
Título no Brasil: Spartacus
Título Original: Spartacus - Blood and Sand
Ano de Produção: 2010 - 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Starz Media, Starz Productions
Direção: Vários
Roteiro: Steven S. DeKnight (criador da série)
Elenco: Andy Whitfield, Lucy Lawless, Manu Bennett
Sinopse:
Na antiga Roma um escravo chamado Spartacus é vendido para uma tradicional casa onde se treinam os melhores gladiadores romanos. Lá ele sofre duro treinamento e começa a planejar uma rebelião para fugir das garras de seu mestre. Uma vez livre, Spartacus começa uma verdadeira revolução dentro das fronteiras de Roma, levando milhares de escravos a segui-lo em busca de liberdade e justiça!
Comentários:
Considero essa série "Spartacus" realmente genial. Foram três temporadas ao todo e nenhuma delas deixou a desejar. Ótimos roteiros aliados a um elenco simplesmente perfeito para dar vida novamente à famosa história (que para quem não sabe de fato aconteceu, sendo um dos eventos históricos mais marcantes da história da República Romana). Na primeira temporada tivemos a apresentação de Spartacus e todos os demais personagens, escravos feitos em guerras e transformados em gladiadores para a pura diversão da classe patrícia. Crixus, Doctore, Gannicus e vários outros, todos muito bem desenvolvidos. Depois Spartacus finalmente consegue escapar das garras da escravidão e lidera uma enorme rebelião dentro das fronteiras romanas. O episódio final quando ele finalmente enfrenta face a face seu algoz, o tribuno Crasso, é realmente memorável. A série, é bom salientar, tem uma violência estética muito singular - o que levou alguns episódios a sofrerem censura quando foram liberados na TV a cabo no Brasil, por isso recomendo que se assista aos episódios tais como foram exibidos na tv americana, sem cortes ou amenizações. A força de "Spartacus" também vem de sua violência explícita, afinal de contas na antiguidade essa era a ordem do dia. Não perca, é uma das melhores coisas produzidas pela telinha nos últimos anos. Simplesmente imperdível.
Pablo Aluísio.
Título Original: Spartacus - Blood and Sand
Ano de Produção: 2010 - 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Starz Media, Starz Productions
Direção: Vários
Roteiro: Steven S. DeKnight (criador da série)
Elenco: Andy Whitfield, Lucy Lawless, Manu Bennett
Sinopse:
Na antiga Roma um escravo chamado Spartacus é vendido para uma tradicional casa onde se treinam os melhores gladiadores romanos. Lá ele sofre duro treinamento e começa a planejar uma rebelião para fugir das garras de seu mestre. Uma vez livre, Spartacus começa uma verdadeira revolução dentro das fronteiras de Roma, levando milhares de escravos a segui-lo em busca de liberdade e justiça!
Comentários:
Considero essa série "Spartacus" realmente genial. Foram três temporadas ao todo e nenhuma delas deixou a desejar. Ótimos roteiros aliados a um elenco simplesmente perfeito para dar vida novamente à famosa história (que para quem não sabe de fato aconteceu, sendo um dos eventos históricos mais marcantes da história da República Romana). Na primeira temporada tivemos a apresentação de Spartacus e todos os demais personagens, escravos feitos em guerras e transformados em gladiadores para a pura diversão da classe patrícia. Crixus, Doctore, Gannicus e vários outros, todos muito bem desenvolvidos. Depois Spartacus finalmente consegue escapar das garras da escravidão e lidera uma enorme rebelião dentro das fronteiras romanas. O episódio final quando ele finalmente enfrenta face a face seu algoz, o tribuno Crasso, é realmente memorável. A série, é bom salientar, tem uma violência estética muito singular - o que levou alguns episódios a sofrerem censura quando foram liberados na TV a cabo no Brasil, por isso recomendo que se assista aos episódios tais como foram exibidos na tv americana, sem cortes ou amenizações. A força de "Spartacus" também vem de sua violência explícita, afinal de contas na antiguidade essa era a ordem do dia. Não perca, é uma das melhores coisas produzidas pela telinha nos últimos anos. Simplesmente imperdível.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 8 de maio de 2014
007 - Nunca Mais Outra Vez
Título no Brasil: 007 - Nunca Mais Outra Vez
Título Original: Never Say Never Again
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Irvin Kershner
Roteiro: Kevin McClory, Jack Whittingham
Elenco: Sean Connery, Kim Basinger, Klaus Maria Brandauer, Max von Sydow
Sinopse:
James Bond (Sean Connery) decide se aposentar do serviço secreto de sua majestade mas na última hora é surpreendido por uma chantagem internacional envolvendo a SPECTRE. Dois de seus membros, Largo (Klaus Maria Brandauer) e Blofeld (Max von Sydow) roubam ogivas nucleares e ameaçam explodir as bombas em algumas das maiores cidades da Inglaterra e Estados Unidos. O resgate? Cem milhões de dólares.
Comentários:
Um filme não oficial de James Bond que não faz parte da franquia original e que foi muito mal recebido pela crítica na época. Também pudera, Sean Connery havia dito e prometido que jamais voltaria ao personagem, isso porque queria alcançar outros voos em sua carreira. Só que em 1983 todo mundo ficou surpreendido quando o próprio Connery voltou atrás e resolver encarnar novamente (e pela última vez) o tão famoso agente 007. Só que o tempo havia passado, Sean estava ficando careca (usou uma peruca nada convincente em cena) e com vários quilinhos a mais. A trama também não é muito boa e nem inteligente transformando todo o filme em um grande desapontamento. Um prato requentado com praticamente a mesma estória de "007 Contra a Chantagem Atômica" de 1965. Curiosamente o elenco é acima da média (pelo menos no papel), inclusive com a presença do talentoso Max von Sydow e com Kim Basinger como uma das mais bonitas Bond Girls que se tem notícia. Infelizmente mesmo com tudo isso a favor nada funciona mesmo. Ruim, arrastado e sem charme "Never Say Never Again" é de fato decepcionante. Sean Connery deveria ter deixado Bond mesmo em 1971 com "007 - Os Diamantes São Eternos", afinal seu retorno só serviu mesmo para demonstrar que ele não tinha mais nada a ver com o famoso agente secreto.
Pablo Aluísio.
Título Original: Never Say Never Again
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Irvin Kershner
Roteiro: Kevin McClory, Jack Whittingham
Elenco: Sean Connery, Kim Basinger, Klaus Maria Brandauer, Max von Sydow
Sinopse:
James Bond (Sean Connery) decide se aposentar do serviço secreto de sua majestade mas na última hora é surpreendido por uma chantagem internacional envolvendo a SPECTRE. Dois de seus membros, Largo (Klaus Maria Brandauer) e Blofeld (Max von Sydow) roubam ogivas nucleares e ameaçam explodir as bombas em algumas das maiores cidades da Inglaterra e Estados Unidos. O resgate? Cem milhões de dólares.
Comentários:
Um filme não oficial de James Bond que não faz parte da franquia original e que foi muito mal recebido pela crítica na época. Também pudera, Sean Connery havia dito e prometido que jamais voltaria ao personagem, isso porque queria alcançar outros voos em sua carreira. Só que em 1983 todo mundo ficou surpreendido quando o próprio Connery voltou atrás e resolver encarnar novamente (e pela última vez) o tão famoso agente 007. Só que o tempo havia passado, Sean estava ficando careca (usou uma peruca nada convincente em cena) e com vários quilinhos a mais. A trama também não é muito boa e nem inteligente transformando todo o filme em um grande desapontamento. Um prato requentado com praticamente a mesma estória de "007 Contra a Chantagem Atômica" de 1965. Curiosamente o elenco é acima da média (pelo menos no papel), inclusive com a presença do talentoso Max von Sydow e com Kim Basinger como uma das mais bonitas Bond Girls que se tem notícia. Infelizmente mesmo com tudo isso a favor nada funciona mesmo. Ruim, arrastado e sem charme "Never Say Never Again" é de fato decepcionante. Sean Connery deveria ter deixado Bond mesmo em 1971 com "007 - Os Diamantes São Eternos", afinal seu retorno só serviu mesmo para demonstrar que ele não tinha mais nada a ver com o famoso agente secreto.
Pablo Aluísio.
Fuga de Nova York
Título no Brasil: Fuga de Nova York
Título Original: Escape from New York
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia TriStar
Direção: John Carpenter
Roteiro: John Carpenter, Nick Castle
Elenco: Kurt Russell, Lee Van Cleef, Ernest Borgnine
Sinopse:
No futuro, o crime está fora de controle e Nova York é uma prisão de segurança máxima. Não há mais lei e nem ordem. E é justamente nesse local sem limites onde apenas o forte sobrevive que cai o avião do presidente dos Estados Unidos. Para resgatar o líder máximo da nação é enviado o condenado e veterano de guerra Snake Plissken (Kurt Russell). Indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias Melhor Filme de Ficção, Melhor Diretor, Figurino e Maquiagem.
Comentários:
Esse é um pequeno clássico de ação e ficção muitas vezes reprisado na televisão aberta brasileira. Também é considerado um dos mais representativos filmes da carreira do diretor John Carpenter. Sempre considerei esse cineasta muito subestimado em todos os sentidos. Carpenter conseguia realizar bons filmes com praticamente nada. Os orçamentos eram restritos e os estúdios nem sempre acreditavam em suas ideias pouco convencionais. Aqui ele escreveu um roteiro sem limites à imaginação. O mundo é no futuro um lugar sujo e sem regras e até os supostos heróis de suas tramas são sujeitos casca grossa e no limite entre o certo e o errado. Que o diga o personagem Snake Plissken (Kurt Russell) ou, como ficou conhecido no Brasil, Cobra Plissken! Assim o que temos aqui é uma fita muito bem realizada, com muita adrenalina e ideias criativas e bem originais. Russell com tapa olho entrou definitivamente na cultura pop e até hoje é lembrado. O elenco de apoio também é dos melhores, com vários veteranos das telas. Alguns anos depois teve uma continuação chamada "Fuga de Los Angeles" que apesar dos bons efeitos digitais era muito inferior a esse. Em suma, pancadaria com estilo e sabor de nostalgia. Vale a pena rever.
Pablo Aluísio.
Título Original: Escape from New York
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia TriStar
Direção: John Carpenter
Roteiro: John Carpenter, Nick Castle
Elenco: Kurt Russell, Lee Van Cleef, Ernest Borgnine
Sinopse:
No futuro, o crime está fora de controle e Nova York é uma prisão de segurança máxima. Não há mais lei e nem ordem. E é justamente nesse local sem limites onde apenas o forte sobrevive que cai o avião do presidente dos Estados Unidos. Para resgatar o líder máximo da nação é enviado o condenado e veterano de guerra Snake Plissken (Kurt Russell). Indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias Melhor Filme de Ficção, Melhor Diretor, Figurino e Maquiagem.
Comentários:
Esse é um pequeno clássico de ação e ficção muitas vezes reprisado na televisão aberta brasileira. Também é considerado um dos mais representativos filmes da carreira do diretor John Carpenter. Sempre considerei esse cineasta muito subestimado em todos os sentidos. Carpenter conseguia realizar bons filmes com praticamente nada. Os orçamentos eram restritos e os estúdios nem sempre acreditavam em suas ideias pouco convencionais. Aqui ele escreveu um roteiro sem limites à imaginação. O mundo é no futuro um lugar sujo e sem regras e até os supostos heróis de suas tramas são sujeitos casca grossa e no limite entre o certo e o errado. Que o diga o personagem Snake Plissken (Kurt Russell) ou, como ficou conhecido no Brasil, Cobra Plissken! Assim o que temos aqui é uma fita muito bem realizada, com muita adrenalina e ideias criativas e bem originais. Russell com tapa olho entrou definitivamente na cultura pop e até hoje é lembrado. O elenco de apoio também é dos melhores, com vários veteranos das telas. Alguns anos depois teve uma continuação chamada "Fuga de Los Angeles" que apesar dos bons efeitos digitais era muito inferior a esse. Em suma, pancadaria com estilo e sabor de nostalgia. Vale a pena rever.
Pablo Aluísio.
New Worlds
Título no Brasil: New Worlds
Título Original: New Worlds
Ano de Produção: 2014
País: Inglaterra
Estúdio: Channel 4, Company Pictures
Direção: Charles Martin
Roteiro: Martine Brant, Peter Flannery
Elenco: Pip Carter, Phil Cheadle, Holli Dempsey
Sinopse:
Durante o reinado de Charles II, a Inglaterra passa por momentos turbulentos. O Parlamento está fechado e uma rebelião no reino se aproxima. Para piorar há um conflito não resolvido entre protestantes e católicos que pode resvalar para um verdadeiro banho de sangue religioso. Enquanto isso na colônia americana da Nova Inglaterra os colonos tentam sobreviver aos ataques de nativos selvagens.
Comentários:
A TV inglesa é um primor de qualidade e excelência técnica. Ultimamente várias séries tem focado nos reinados de reis ora tiranos, ora amados pelo povo. Aqui a atenção se volta para um período particularmente complicado da história britânica onde conflitos religiosos e políticos traziam enorme instabilidade ao Reino Unido. "New Worlds" tem uma produção muito caprichada - principalmente nas cenas rodadas na colônia do novo mundo que foi batizada de "Nova Inglaterra" - e um argumento bem escrito, bem roteirizado, que mostra os aspectos da sociedade da época, entre eles o grande desnível existente entre a classe rica e dona de extensas propriedades rurais e a classe trabalhadora, explorada e submetida a jornadas de trabalho desumanas, inclusive com farta exploração de mão de obra infantil. Outro ponto interessante é a tensão que nasce entre dois herdeiros ao trono inglês, um católico e outro protestante, que levou a nação a um insustentável período histórico de conflitos e rebeliões por todos os rincões daquele país (algo que se faz sentir até os dias de hoje haja visto as constantes desavenças envolvendo irlandeses católicos e ingleses protestantes). Em suma, bela minissérie em quatro capítulos que vale a pena acompanhar, principalmente se você gosta de história de uma maneira em geral.
Pablo Aluísio.
Título Original: New Worlds
Ano de Produção: 2014
País: Inglaterra
Estúdio: Channel 4, Company Pictures
Direção: Charles Martin
Roteiro: Martine Brant, Peter Flannery
Elenco: Pip Carter, Phil Cheadle, Holli Dempsey
Sinopse:
Durante o reinado de Charles II, a Inglaterra passa por momentos turbulentos. O Parlamento está fechado e uma rebelião no reino se aproxima. Para piorar há um conflito não resolvido entre protestantes e católicos que pode resvalar para um verdadeiro banho de sangue religioso. Enquanto isso na colônia americana da Nova Inglaterra os colonos tentam sobreviver aos ataques de nativos selvagens.
Comentários:
A TV inglesa é um primor de qualidade e excelência técnica. Ultimamente várias séries tem focado nos reinados de reis ora tiranos, ora amados pelo povo. Aqui a atenção se volta para um período particularmente complicado da história britânica onde conflitos religiosos e políticos traziam enorme instabilidade ao Reino Unido. "New Worlds" tem uma produção muito caprichada - principalmente nas cenas rodadas na colônia do novo mundo que foi batizada de "Nova Inglaterra" - e um argumento bem escrito, bem roteirizado, que mostra os aspectos da sociedade da época, entre eles o grande desnível existente entre a classe rica e dona de extensas propriedades rurais e a classe trabalhadora, explorada e submetida a jornadas de trabalho desumanas, inclusive com farta exploração de mão de obra infantil. Outro ponto interessante é a tensão que nasce entre dois herdeiros ao trono inglês, um católico e outro protestante, que levou a nação a um insustentável período histórico de conflitos e rebeliões por todos os rincões daquele país (algo que se faz sentir até os dias de hoje haja visto as constantes desavenças envolvendo irlandeses católicos e ingleses protestantes). Em suma, bela minissérie em quatro capítulos que vale a pena acompanhar, principalmente se você gosta de história de uma maneira em geral.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 6 de maio de 2014
A Última Profecia
Título no Brasil: A Última Profecia
Título Original: The Mothman Prophecies
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Lakeshore Entertainment
Direção: Mark Pellington
Roteiro: Richard Hatem, baseado no livro de John A. Keel
Elenco: Richard Gere, Laura Linney, David Eigenberg
Sinopse:
Estranhos acontecimentos começam a surgir numa cidadezinha da Virginia. Ninguém sabe ao certo o que realmente se passa. Para uns seriam discos voadores vindos de outros planetas, já para outros seria a manifestação de criaturas do além, entre elas a de um ser alado denominado Mothman. Intrigado com tudo o jornalista John Klein (Richard Gere) resolve ir a fundo no mistério ao lado da policial Connie Mills (Laura Linney). Mas afinal qual é a verdade dos fatos?
Comentários:
Anda meio esquecido esse bom filme de suspense e realismo fantástico estrelado por Richard Gere. O livro que deu origem a essa produção foi baseado numa série de acontecimentos paranormais ou ufológicos ocorridos na cidade de Point Pleasant, West Virginia. Na época a coisa toda chamou muito a atenção da imprensa americana pois vários moradores alegaram ter vistos OVNIs e seres mágicos na região. Também houve um surto de "profecias" entre pessoas comuns. Algumas dessas "revelações" realmente aconteceram anos depois e outras não. É complicado entender o que se passou por lá - teria sido um raro evento de delírio coletivo? "A Última Profecia" procura responder a esse tipo de questão. O filme pretende ser um thriller sobrenatural, um estudo de suspense, mas sofreu severas críticas por mudar aspectos essenciais da suposta história real, como a questão de ser ambientado nos dias atuais, sendo que tudo aconteceu em 1967 (provavelmente os produtores não quiseram investir em um filme de época por causa dos custos elevados que envolvem esse tipo de produção). Essas são questões menores porém. Certamente "The Mothman Prophecies" vale a pena ser revisto ou conhecido por quem ainda não viu já que apresenta no mínimo um enredo interessante.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Mothman Prophecies
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Lakeshore Entertainment
Direção: Mark Pellington
Roteiro: Richard Hatem, baseado no livro de John A. Keel
Elenco: Richard Gere, Laura Linney, David Eigenberg
Sinopse:
Estranhos acontecimentos começam a surgir numa cidadezinha da Virginia. Ninguém sabe ao certo o que realmente se passa. Para uns seriam discos voadores vindos de outros planetas, já para outros seria a manifestação de criaturas do além, entre elas a de um ser alado denominado Mothman. Intrigado com tudo o jornalista John Klein (Richard Gere) resolve ir a fundo no mistério ao lado da policial Connie Mills (Laura Linney). Mas afinal qual é a verdade dos fatos?
Comentários:
Anda meio esquecido esse bom filme de suspense e realismo fantástico estrelado por Richard Gere. O livro que deu origem a essa produção foi baseado numa série de acontecimentos paranormais ou ufológicos ocorridos na cidade de Point Pleasant, West Virginia. Na época a coisa toda chamou muito a atenção da imprensa americana pois vários moradores alegaram ter vistos OVNIs e seres mágicos na região. Também houve um surto de "profecias" entre pessoas comuns. Algumas dessas "revelações" realmente aconteceram anos depois e outras não. É complicado entender o que se passou por lá - teria sido um raro evento de delírio coletivo? "A Última Profecia" procura responder a esse tipo de questão. O filme pretende ser um thriller sobrenatural, um estudo de suspense, mas sofreu severas críticas por mudar aspectos essenciais da suposta história real, como a questão de ser ambientado nos dias atuais, sendo que tudo aconteceu em 1967 (provavelmente os produtores não quiseram investir em um filme de época por causa dos custos elevados que envolvem esse tipo de produção). Essas são questões menores porém. Certamente "The Mothman Prophecies" vale a pena ser revisto ou conhecido por quem ainda não viu já que apresenta no mínimo um enredo interessante.
Pablo Aluísio.
Mandando Bala
Título no Brasil: Mandando Bala
Título Original: Shoot 'Em Up
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Michael Davis
Roteiro: Michael Davis
Elenco: Clive Owen, Monica Bellucci, Paul Giamatti
Sinopse:
Em meio a ação desenfreada uma mulher grávida entra em trabalho em parto e só conta com o auxílio de Smith (Clive Owen). Ele tem a missão de proteger a criança de um grupo de criminosos liderados por Hertz (Paul Giamatti). Para isso tentará manter a salvo o recém-nascido ao mesmo tempo em que tenta também sobreviver à caçada feroz que é iniciada.
Comentários:
Um filme que me chamou a atenção logo na primeira vez que assisti. Isso porque não é definitivamente um filme de ação convencional, longe disso, na realidade é uma espécie de paródia que nunca se assume como tal e que se vale de uma sucessão de cenas pra lá de absurdas para causar impacto ou risos nervosos nos espectadores. Alguns não compram a ideia e deixam o filme pela metade, outros resistem mas não gostam da proposta do filme e por fim há aqueles que acham tudo o máximo. De nossa parte podemos até achar algum mérito cinematográfico aqui, por causa da estética exagerada e sem noção. Talvez seja uma forma do cinema de ação sobreviver aos novos tempos em relação a uma geração criada em frente aos videogames. De qualquer maneira há defensores desse tipo de estética fora dos padrões. Prova disso é que a produção concorreu a dois prêmios no Satellite Awards nas categorias Melhor Filme e Melhor ator (Clive Owen). Arrisque para conhecer.
Pablo Aluísio.
Título Original: Shoot 'Em Up
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Michael Davis
Roteiro: Michael Davis
Elenco: Clive Owen, Monica Bellucci, Paul Giamatti
Sinopse:
Em meio a ação desenfreada uma mulher grávida entra em trabalho em parto e só conta com o auxílio de Smith (Clive Owen). Ele tem a missão de proteger a criança de um grupo de criminosos liderados por Hertz (Paul Giamatti). Para isso tentará manter a salvo o recém-nascido ao mesmo tempo em que tenta também sobreviver à caçada feroz que é iniciada.
Comentários:
Um filme que me chamou a atenção logo na primeira vez que assisti. Isso porque não é definitivamente um filme de ação convencional, longe disso, na realidade é uma espécie de paródia que nunca se assume como tal e que se vale de uma sucessão de cenas pra lá de absurdas para causar impacto ou risos nervosos nos espectadores. Alguns não compram a ideia e deixam o filme pela metade, outros resistem mas não gostam da proposta do filme e por fim há aqueles que acham tudo o máximo. De nossa parte podemos até achar algum mérito cinematográfico aqui, por causa da estética exagerada e sem noção. Talvez seja uma forma do cinema de ação sobreviver aos novos tempos em relação a uma geração criada em frente aos videogames. De qualquer maneira há defensores desse tipo de estética fora dos padrões. Prova disso é que a produção concorreu a dois prêmios no Satellite Awards nas categorias Melhor Filme e Melhor ator (Clive Owen). Arrisque para conhecer.
Pablo Aluísio.
Crimes Cruzados
Título no Brasil: Crimes Cruzados
Título Original: Pawn
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Imprint Entertainment, Most Films
Direção: David A. Armstrong
Roteiro: Jay Anthony White
Elenco: Forest Whitaker, Ray Liotta, Michael Chiklis, Common, Jessica Szohr, Sean Faris
Sinopse:
O policial Will (Forest Whitaker) resolve fazer uma pequena pausa em sua ronda noturna para fumar um cigarro e depois ir em sua lanchonete 24 horas preferida para tomar um gole de café. Ao entrar no local e sentar para ser servido ele começa a perceber que há algo errado no modo de agir daquelas pessoas, todas parecem tensas e aparentam estar nervosas. Logo Will descobre que há um bando de criminosos no local mas entre aqueles clientes quem seriam os assaltantes?
Comentários:
Se você estiver em busca de um policial dos bons eu recomendo esse pouco falado mas muito bom "Pawn". A situação básica é passada toda em uma lanchonete onde um grupo de bandidos mantém todos os clientes e funcionários como reféns. Os criminosos estão interessados em um cofre no fundo do estabelecimento que contém dinheiro e um HD muito importante para o grupo, mas o cofre é daqueles que só abrem em determinado horário, assim os assaltantes precisam esperar pelo horário certo. Tudo corre relativamente bem até um policial entrar lá para tomar um cafezinho, a partir daí tudo se transforma em um verdadeiro inferno. O curioso desse roteiro (muito bem escrito e estruturado) é que nada, mas nada mesmo, é o que aparenta ser. Os clientes não são tão indefesos assim, os policiais não são tão íntegros como se pode pensar e para completar os criminosos definitivamente não estão lá para apenas para um assalto comum. Eficiente, com uso inteligente de flashbacks (estilo mosaico) e muito bem interpretado esse é um daqueles filmes que não são muito comentados e nem badalados mas valem muito a pena pela tensão e inteligência dentro de sua trama. Ótimo entretenimento.
Pablo Aluísio.
Título Original: Pawn
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Imprint Entertainment, Most Films
Direção: David A. Armstrong
Roteiro: Jay Anthony White
Elenco: Forest Whitaker, Ray Liotta, Michael Chiklis, Common, Jessica Szohr, Sean Faris
Sinopse:
O policial Will (Forest Whitaker) resolve fazer uma pequena pausa em sua ronda noturna para fumar um cigarro e depois ir em sua lanchonete 24 horas preferida para tomar um gole de café. Ao entrar no local e sentar para ser servido ele começa a perceber que há algo errado no modo de agir daquelas pessoas, todas parecem tensas e aparentam estar nervosas. Logo Will descobre que há um bando de criminosos no local mas entre aqueles clientes quem seriam os assaltantes?
Comentários:
Se você estiver em busca de um policial dos bons eu recomendo esse pouco falado mas muito bom "Pawn". A situação básica é passada toda em uma lanchonete onde um grupo de bandidos mantém todos os clientes e funcionários como reféns. Os criminosos estão interessados em um cofre no fundo do estabelecimento que contém dinheiro e um HD muito importante para o grupo, mas o cofre é daqueles que só abrem em determinado horário, assim os assaltantes precisam esperar pelo horário certo. Tudo corre relativamente bem até um policial entrar lá para tomar um cafezinho, a partir daí tudo se transforma em um verdadeiro inferno. O curioso desse roteiro (muito bem escrito e estruturado) é que nada, mas nada mesmo, é o que aparenta ser. Os clientes não são tão indefesos assim, os policiais não são tão íntegros como se pode pensar e para completar os criminosos definitivamente não estão lá para apenas para um assalto comum. Eficiente, com uso inteligente de flashbacks (estilo mosaico) e muito bem interpretado esse é um daqueles filmes que não são muito comentados e nem badalados mas valem muito a pena pela tensão e inteligência dentro de sua trama. Ótimo entretenimento.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Guilhotina
Título no Brasil: Guilhotina
Título Original: Xue di zi
Ano de Produção: 2012
País: China, Hong Kong
Estúdio: Media Asia Films, Polyface Entertainment
Direção: Wai-keung Lau
Roteiro: Oi Wah Lam, Joyce Chan
Elenco: Xiaoming Huang, Ethan Juan, Purba Rgyal
Sinopse:
Na China imperial o povo vive completamente oprimido. Assim surge um líder rebelde chamado "O Lobo". Misto de comandante bélico e profeta, ele começa a espalhar um clima de rebelião e revolta entre os mais pobres. Para combater essa nova ameaça o imperador envia um grupo de assassinos profissionais provenientes da Manchúria. Usando uma arma letal - uma guilhotina voadora - eles saem à caça do Lobo para destruir todos os seus inimigos. A chegada das armas de fogo porém podem deixar todos esses lendários guerreiros completamente obsoletos dentro da nova arte da guerra.
Comentários:
Excelente produção chinesa que surpreende por seu tema ousado. Imagine realizar um filme sobre uma ditadura brutal e opressora em um país onde está no poder... uma ditadura brutal e opressora! Pois é, nem sei como algo assim foi realizado na China comunista de hoje mas enfim... De qualquer maneira se trata de uma película muito interessante e bem feita. Destaco aspectos do roteiro que, muito bem escrito, mostra flashbacks bem situados para contar o passado dos principais personagens. Esses aliás são devidamente apresentados ao público assim que surgem em cena, com legendas em Mandarin especificando seus nomes e suas funções dentro da trama. Uma ferramenta de narrativa pouco usada e comum em produções ocidentais. As lutas são bem coreografadas e contam com o uso de guilhotinas mortais, engenhocas voadoras que literalmente arrancam as cabeças dos inimigos. Os efeitos digitais são bem feitos, embora não possam em nenhum momento ser objeto de comparação com a superioridade técnica do cinema americano. A trama também é muito relevante do ponto de vista político ao explorar com raro talento o dilema dos antigos imperadores chineses que não mais atendiam os anseios do povo. Assim fica a recomendação dessa fita, principalmente se você é fã desse tipo de filme de artes marciais. Os que gostam de história oriental também vão apreciar.
Pablo Aluísio.
Título Original: Xue di zi
Ano de Produção: 2012
País: China, Hong Kong
Estúdio: Media Asia Films, Polyface Entertainment
Direção: Wai-keung Lau
Roteiro: Oi Wah Lam, Joyce Chan
Elenco: Xiaoming Huang, Ethan Juan, Purba Rgyal
Sinopse:
Na China imperial o povo vive completamente oprimido. Assim surge um líder rebelde chamado "O Lobo". Misto de comandante bélico e profeta, ele começa a espalhar um clima de rebelião e revolta entre os mais pobres. Para combater essa nova ameaça o imperador envia um grupo de assassinos profissionais provenientes da Manchúria. Usando uma arma letal - uma guilhotina voadora - eles saem à caça do Lobo para destruir todos os seus inimigos. A chegada das armas de fogo porém podem deixar todos esses lendários guerreiros completamente obsoletos dentro da nova arte da guerra.
Comentários:
Excelente produção chinesa que surpreende por seu tema ousado. Imagine realizar um filme sobre uma ditadura brutal e opressora em um país onde está no poder... uma ditadura brutal e opressora! Pois é, nem sei como algo assim foi realizado na China comunista de hoje mas enfim... De qualquer maneira se trata de uma película muito interessante e bem feita. Destaco aspectos do roteiro que, muito bem escrito, mostra flashbacks bem situados para contar o passado dos principais personagens. Esses aliás são devidamente apresentados ao público assim que surgem em cena, com legendas em Mandarin especificando seus nomes e suas funções dentro da trama. Uma ferramenta de narrativa pouco usada e comum em produções ocidentais. As lutas são bem coreografadas e contam com o uso de guilhotinas mortais, engenhocas voadoras que literalmente arrancam as cabeças dos inimigos. Os efeitos digitais são bem feitos, embora não possam em nenhum momento ser objeto de comparação com a superioridade técnica do cinema americano. A trama também é muito relevante do ponto de vista político ao explorar com raro talento o dilema dos antigos imperadores chineses que não mais atendiam os anseios do povo. Assim fica a recomendação dessa fita, principalmente se você é fã desse tipo de filme de artes marciais. Os que gostam de história oriental também vão apreciar.
Pablo Aluísio.
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