sábado, 16 de novembro de 2013

Clube dos Cinco

Título no Brasil: Clube dos Cinco
Título Original: The Breakfast Club
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Hughes
Roteiro: John Hughes
Elenco: Emilio Estevez, Judd Nelson, Molly Ringwald, Anthony Michael Hall, Ally Sheedy

Sinopse: 
Cinco jovens são enviados para a detenção em sua escola (um tipo de castigo por terem infringido alguma regra colegial). Presos lá, sem ter muito o que fazer, começam a conversar entre si expondo pensamentos, anseios, dramas e medos de suas vidas pessoais. Um retrato honesto e muito bem realizado pelo diretor John Hughes.

Comentários:
Já que estamos falando da turma do Brat Pack então vamos relembrar esse que é considerado um dos grandes clássicos juvenis da década de 80, "Clube dos Cinco". O grande diferencial começa com a direção do sempre ótimo John Hughes. Ele escreveu um ótimo roteiro que se aproveitava de uma situação básica (cinco jovens são enviados para a detenção de sua escola) para discutir aspectos importantes para a juventude da época, para quem estava vivendo aquele momento em suas vidas. Os cinco personagens são arquétipos comuns da vida colegial. Há o atleta (Emilio Estevez), o bad boy (Judd Nelson), o nerd (Anthony Michael Hall). a esquisita (Ally Sheedy) e a adolescente comum, até sonhadora (Molly Ringwald). Usando desses personagens em ambiente fechado Hughes conseguiu discutir os principais anseios, sonhos, medos e conflitos dos jovens da década de 80. O roteiro, como não poderia deixar de ser, é um primor mas a atuação dos atores também acrescenta muito no resultado final. Ao final da exibição de "The Breakfast Club" você chega em algumas conclusões. A primeira é a de que filmes adolescentes não precisam ser necessariamente idiotas. Em segundo que jovens são bem mais inteligentes do que se pensa, por isso não se deve subestimá-los em nenhum momento. Se nunca viu em sua vida esse filme, se é jovem demais para conhecer, corra para ver. É um dos melhores filmes já feitos sobre aquele período tão complicado da vida de todos nós, a juventude. Uma obra prima com a assinatura de John Hughes.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O Primeiro Ano do Resto das Nossas Vidas

Título no Brasil: O Primeiro Ano do Resto das Nossas Vidas
Título Original: St. Elmo's Fire
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Joel Schumacher
Roteiro: Joel Schumacher
Elenco:  Demi Moore, Rob Lowe, Andrew McCarthy, Emilio Estevez, Judd Nelson, Ally Sheedy

Sinopse: 
Um grupo de jovens amigos se reúnem no "St. Elmo's Fire", um misto de bar e casa de shows onde eles trocam experiências, fazem confidências e contam suas desilusões amorosas. No centro de tudo está Billy Hicks (Rob Lowe), um jovem saxofonista que não sabe direito que rumo tomar em sua vida pessoal e sentimental.

Comentários:
Se você é jovem demais para lembrar e deseja saber quem eram os ídolos jovens do cinema na década de 80 então esse "O Primeiro Ano do Resto das Nossas Vidas" se torna o filme ideal. Isso porque nenhum outro reuniu tantos ídolos teens como esse aqui. Todos, sem exceção, eram capas de revistas juvenis e símbolos sexuais para os adolescentes da época. A imprensa americana gostava de chamar essa turma de Brat Pack (algo como bando de fedelhos). Hoje já são todos senhores beirando os 50 anos, quem diria! A produção anda badalada porque foi relembrada nos EUA na celebração de seus 25 anos de lançamento. Uma edição especial em DVD foi lançada e o clima de nostalgia tomou conta da festa! O tempo voa meu caro! Obviamente que o grande atrativo é o elenco. Temos a Demi Moore (jovem e muito linda), o Emilio Estevez (irmão do Charlie Sheen, um bom ator que anda sumido), e o maior sex symbol da fita, o Rob Lowe (também muito jovem e com um penteado pra lá de esquisito, pagando mico em várias cenas ao tentar convencer que realmente toca sax!). É realmente uma galeria de astros adolescentes dos anos 80. A direção é do irregular Joel Schumacher que anos depois mataria o Batman. Essa porém é outra história.
 
Pablo Aluísio.

Contagem Regressiva

Título no Brasil: Contagem Regressiva
Título Original: Hours
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Safran Company, The PalmStar Entertainment
Direção: Eric Heisserer
Roteiro: Eric Heisserer
Elenco: Paul Walker, Genesis Rodriguez, Nick Gomez

Sinopse: 
Nolan (Paul Walker) vê sua vida ruir no mesmo dia em que o furacão Katrina chega em New Orleans. Sua esposa morre em trabalho de parto e sua filhinha recém nascida é colocada numa incubadora. O problema é que a cidade fica sem energia por causa do desastre natural e o hospital é evacuado. Nolan porém resolve ficar e lutar para que sua filha continue viva. Ao lado de uma bateria de curta duração ele tenta manter os aparelhos que garantem a vida do bebê ligados o que não será fácil pois muitos criminosos começam a invadir as ruas, promovendo saques e roubos. Quando chegam no hospital precisam ser detidos por Nolan de qualquer maneira.

Comentários:
"Contagem Regressiva" é um surpresa e tanto! Inicialmente você pensa que o filme não é nada promissor, até porque é estrelado pelo astro de "Velozes e Furiosos", Paul Walker. Ledo engano. O roteiro é extremamente interessante e a situação limite em que tudo se passa mantém a atenção do espectador do começo ao fim. É de fato desesperador, enervante e desgastante. Afinal a qualquer minuto a pequena criança pode morrer por causa da precária bateria que a mantém viva. Não se trata de um filme de pura ação como o poster e o material promocional pode sugerir. No fundo é uma bem escrita trama de sobrevivência e superação. Imagine ficar acordado por mais de 48 horas, sem comida, com pouca água potável e tendo que a cada 2 minutos girar a manivela mecânica que faz a bateria funcionar. Não é nada fácil. A atuação do ator Paul Walker também é digna de elogios pois ele na maioria do tempo não tem com quem contracenar, assumindo o filme completamente sozinho. Enfim, temos aqui um filme que não tem sido muito comentado, o que é uma injustiça pois de fato é mais do que interessante.

Pablo Aluísio.

Maurice

Título no Brasil: Maurice
Título Original: Maurice
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Merchant Ivory Productions, Cinecom Pictures
Direção: James Ivory
Roteiro: Kit Hesketh-Harvey, baseado no romance de E.M. Forster 
Elenco: James Wilby, Rupert Graves, Hugh Grant, Ben Kingsley, Helena Bonham Carter

Sinopse: 
Dois jovens ingleses de classe aristocrática entram em um dilema após descobrirem que estão apaixonados um pelo outro. Além do aspecto moral envolvido eles teriam que agir com muita cautela pois poderiam ser presos por causa de seu afeto homossexual. Essa opção sexual ainda era considerada crime na Inglaterra naquele período histórico.

Comentários:
Não faz muito tempo (em termos históricos) que o homossexualismo era considerado crime grave punido com prisão na Inglaterra. Até nomes famosos como Oscar Wilde foram condenados por sua opção sexual. "Maurice" é um drama histórico que se desenvolve justamente nesse contexto histórico. Antes de mais nada gostaria de dizer que James Ivory sempre foi um dos meus cineastas preferidos de todos os tempos. Poucos diretores foram tão elegantes e finos como ele. Sua filmografia é uma prova dessa afirmação. Curiosamente nunca tinha assistido a essa produção dirigida por Ivory em 1987. A produção, como não poderia ser diferente, é luxuosa e de bom gosto. O elenco é bem acima da média com destaque para um jovem Hugh Grant (antes de virar astro de comédias românticas americanas) e Ben Kingsley esbanjando sofisticação. Também vale lembrar a presença de Helena Bonham Carter, que durante certo tempo foi uma espécie de musa do diretor, participando de vários filmes dirigidos por ele. O roteiro mostra com muita sensibilidade a tumultuada e complicada relação entre dois jovens ingleses ricos durante a primeira década do século passado. Embora apaixonados não podiam exteriorizar esse sentimento pois poderiam ir para a cadeia por isso. "Maurice" é um filme menor de James Ivory mas merece ser redescoberto, principalmente nos dias de hoje pois o tema parece nunca sair da ordem do dia. Conheça e reflita sobre a mensagem proposta por esse grande diretor.

Pablo Aluísio.

Independence Day

Título no Brasil: Independence Day
Título Original: Independence Day
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Roland Emmerich
Roteiro: Dean Devlin, Roland Emmerich
Elenco: Will Smith, Bill Pullman, Jeff Goldblum

Sinopse: 
Uma raça de extraterrestres resolve invadir o planeta Terra. Pouco se sabe sobre esses invasores, a não ser que estão particularmente interessados nos recursos naturais do nosso mundo. Para combater sua presença as forças armadas americanas enviam um grupo de combatentes corajosos que irão enfrentar a terrível ameaça frente a frente.

Comentários:
Na época de seu lançamento foi uma sensação e tanto. Afinal o filme veio embalado em um marketing agressivo, poucas vezes visto, que o vendia como o "filme definitivo sobre invasões extraterrestres". A intenção era ressuscitar os antigos filmes Sci-fi dos anos 50, que de tão cultuados ao longo do tempo acabaram perdendo sua fama trash para virar cult. Pena que a promessa não se cumpriu. Não estou falando em aspectos comerciais pois o filme foi um grande sucesso de bilheteria mas sim em termos de qualidade cinematográfica. Com toneladas de efeitos digitais e um roteiro bobinho (até o próprio presidente dos EUA pilota um caça para surrar os ETs malvados, vejam só) "Independence Day" dificilmente caiu no gosto de alguém com mais de 14 anos. Era infanto-juvenil demais, derivativo ao extremo, com muita patriotada e ufanismo. Os americanos, como sempre, salvando o mundo apenas com seu heroísmo e força de vontade. Até Will Smith, considerado o "Rei do Verão" na época pouco convencia. As pessoas também pouco conheciam o diretor Roland Emmerich (só por "Stargate" e "Soldado Universal") e apenas alguns anos depois é que iriam entender que ele é um cineasta que só sabe fazer um tipo de filme, de preferência com muitas efeitos digitais e apocalipse (vide "O Dia Depois de Amanhã"). Assim o que temos aqui é cinema chiclete mesmo. Definitivamente nada que vá mudar sua vida ou acrescentar algo em sua cultura cinéfila. Procure rever "Guerra dos Mundos". É mais honesto.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Sem Medo da Morte

Título no Brasil: Sem Medo da Morte
Título Original: The Enforcer
Ano de Produção: 1976
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: James Fargo
Roteiro: Harry Julian Fink, Rita M. Fink
Elenco: Clint Eastwood, Tyne Daly, Harry Guardino

Sinopse: 
A prefeitura de San Francisco resolve mudar sua imagem. Para isso organiza um novo programa de inclusão de mulheres na força policial da cidade. Assim o truculento policial Harry Callahan (Clint Eastwood), vulgo "Dirty Harry", começa a trabalhar pela primeira vez em sua vida com uma parceira na divisão de homicídios. Juntos terão que enfrentar um grupo de ativistas radicais que exigem milhões de dólares após conseguirem sequestrar o próprio prefeito da cidade!

Comentários:
"Sem Medo da Morte" é o terceiro filme da série "Dirty Harry" onde Clint Eastwood volta a interpretar o tira durão que não leva desaforos para casa. Como sempre Harry usa de uma metodologia pouco comum para lidar com criminosos. Ao lado de sua poderosa Magnum 44 ele passa a perseguir todos os bandidos da região sem dó, nem piedade. Aqui temos uma cena que anos depois seria copiada no sucesso "Stallone Cobra". Harry é chamado para resolver uma crise em um mercadinho, uma loja de conveniência. Um grupo de três assaltantes mantém como reféns duas senhoras e exigem um carro e a rua livre para fugirem. A forma como o policial resolve tudo é muito divertido! "Bom, se eles querem um carro vou lhes dar!" - afirma Harry. Imagem o que ele faz. Os vilões da produção são ativistas radicais, apoiados por um grupo negro de San Francisco. A cena final foi filmada na prisão de Alcatraz, que na época já estava desativada e abandonada. O local rende ótimas locações e muita ação. O único ponto a se criticar a mais no roteiro desse filme é o fato dos roteiristas não terem explorado mais a estranha relação entre Harry e sua nova parceira. O personagem, um machista linha dura, poderia dar muito margem para ótimas situações curiosas nesse complicado relacionamento mas o texto do filme perde essa oportunidade. Mesmo assim estamos falando de Dirty Harry, então não há como perder. "Faça o meu dia, Punk!"

Pablo Aluísio.

O Bunker

Título no Brasil: O Bunker
Título Original: The Bunker, Le Bunker
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos, França
Estúdio: Société Française de Production
Direção: George Schaefer
Roteiro: John Gay, James P. O'Donnell
Elenco: Anthony Hopkins, Richard Jordan, Cliff Gorman

Sinopse: 
Nos últimos dias da II Guerra Mundial o ditador nazista Adolf Hitler (Anthony Hopkins) não consegue mais sair de seu bunker pessoal em Berlim. No oeste os americanos avançam cada vez mais e no leste os russos derrotam os últimos focos de resistência alemão. Com as tropas soviéticas prestes a adentrar o limite da cidade símbolo do Terceiro Reich, Hitler toma as suas últimas decisões no poder.

Comentários:
Esse "O Bunker" foi um filme feito em 1981 para a TV contando os últimos momentos de Hitler antes da queda final de seu Terceiro Reich (que em suas palavras deveria durar mil anos!). A ação se passa em Berlim, durante os momentos finais da invasão russa na cidade. A história é a mesma de "A Queda", aquele conhecido filme sobre o fim de Hitler. Sem dúvida o grande atrativo aqui é a presença de Anthony Hopkins, um dos grandes atores da história do cinema, no papel de Hitler. Obviamente que duas produções sobre o mesmo tema acabaria gerando comparações. O Hitler de Hopkins é bem mais sereno, doentio, com tremores e um constante olhar vidrado, sempre perdido, sem direção. Não é tão furioso como o do outro filme. Em certo sentido até conseguimos nos comover com a situação extrema pelo qual ele passa. Afinal não havia mais nenhuma esperança. Era apenas uma questão de tempo e como todos sabemos o ditador preferiu se matar do que cair nas mãos do exército vermelho enfurecido que estava em sua busca. Anthony Hopkins consegue assim humanizar um dos maiores tiranos da história. Maior prova de seu talento não há. Enfim, fica a recomendação desse telefilme pouco visto mas que vale muito a pena conhecer.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O Curandeiro da Selva

Título no Brasil: O Curandeiro da Selva
Título Original: Medicine Man
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia TriStar Films
Direção: John McTiernan
Roteiro: Tom Schulman, Sally Robinson
Elenco: Sean Connery, Lorraine Bracco, José Wilker

Sinopse: 
Um excêntrico pesquisador, Dr. Robert Campbell (Sean Connery) realiza suas pesquisas na floresta Amazônica e luta por sua preservação pois defende que a cada metro quadrado de floresta destruída a ciência perde a oportunidade de encontrar a cura para várias doenças graves que assolam a humanidade. Apenas a preservação e a pesquisa vão tornar a selva ecologicamente sustentável e cientificamente aproveitável. Muitos porém não pensam como ele!

Comentários:
No auge da popularidade do movimento ecológico (lembrem-se que a Eco-92 foi realizada nesse mesmo ano no Rio de Janeiro) Hollywood lançou esse "O Curandeiro da Selva". O roteiro como não poderia ser diferente explora a questão da preservação das grandes florestas. É a velha luta entre desenvolvimento econômico versus preservação. É curioso também porque mostra uma certa hipocrisia por parte dos americanos. Enquanto em seu país praticamente todas as florestas existentes foram colocadas abaixo em nome do progresso eles se sentem agora na posição de dar lições de moral sobre isso a países em desenvolvimento como o Brasil. Afinal se a Amazônia ficasse dentro do território americano acredito que não existiria mais nem uma árvore em pé hoje em dia. A ideologia ecológica certamente é importante mas não na base de pensamentos tão superficiais como as do roteiro dessa produção. O filme em si é razoável, conta inclusive com atores brasileiros em seu elenco mas a mensagem infelizmente é bobinha demais. Assista, se divirta e jogue fora.

Pablo Aluísio.

Assombrada Pelo Passado

Título no Brasil: Assombrada Pelo Passado
Título Original: Haunter
Ano de Produção: 2013
País: Canadá, França
Estúdio: IFC Films, Copperheart Entertainment
Direção: Vincenzo Natali
Roteiro: Brian King, Matthew Brian King
Elenco: Abigail Breslin, Samantha Weinstein, Stephen McHattie

Sinopse: 
Anos 80. Lisa (Abigail Breslin) parece ser uma garota normal. Na véspera de seu aniversário de 16 anos porém ela começa a perceber coisas estranhas em sua casa e em sua vida. Há uma presença sinistra em seu quarto. Durante as madrugadas ela ouve passos e sons assustadores. Finalmente entende que todos os dias parecem ser exatamente iguais, sem qualquer alteração da rotina. E para piorar lá fora reina uma eterna neblina que a impede de sair de casa! Mas afinal o que realmente estaria acontecendo?

Comentários:
Um dos melhores filmes de terror do ano não é americano mas sim canadense. Estou me referindo a "Haunter" que consegue aliar um roteiro extremamente inteligente com uma trama assustadora, de arrepiar mesmo! Esse é aquele tipo de enredo que quanto menos se falar melhor para o espectador que ainda não viu. Inicialmente o filme se parece com mais uma daquelas fitas de casas mal assombradas que estamos acostumados a ver. Isso porém logo cai por terra. Há um desenvolvimento brilhante dos eventos que acaba assumindo um estilo de verdadeiro quebra-cabeças, onde o espectador vai montando todo o mosaico aos poucos. Nesse aspecto "Haunter" é realmente genial. Um roteiro que exige atenção para que não se perca o fio da meada. Também cabe menção honrosa aqui para o trabalho da atriz Abigail Breslin. Ela segura o filme praticamente nas costas e não deixa a qualidade de seu trabalho decair. Stephen McHattie que interpreta o assustador Edgar também está genial. Em suma, eis aqui um belo e assustador filme de terror que surpreende, assusta e diverte como poucos esse ano. Desde já na lista dos melhores de 2013. Não vá perder!

Pablo Aluísio.

Hooligans 3

Título no Brasil: Hooligans 3
Título Original: Green Street 3 - Never Back Down
Ano de Produção: 2013
País: Inglaterra
Estúdio: Tea Shop & Film Company
Direção: James Nunn     
Roteiro: Ronnie Thompson
Elenco: Scott Adkins, Mark Wingett, Roberta Taylor

Sinopse: 
Após seu irmão mais novo ser morto numa briga de torcidas organizadas na Inglaterra, o jovem Danny (Scott Adkins) resolve retornar para Londres para descobrir quem o matou. Para isso ele precisa voltar para a ala violenta da torcida da equipe West Ham, onde começa a investigar a verdadeira identidade do assassino de seu irmão. Apoiado por um tira infiltrado no meio dos Hooligans ele acaba entrando no submundo das lutas de rua envolvendo torcedores rivais.

Comentários:
Terceiro filme da franquia "Hooligans". O primeiro já tive a oportunidade de comentar. Esse aqui é bem diferente. Nada de atores famosos e nem produção classe A. O roteiro é dos mais simples e não traz maiores surpresas, ou seja, mais do mesmo, com o velho enredo do irmão em busca de vingança contra os que mataram seu mano. O pior desse "Hooligans 3" é que as lutas deixam de ser realizadas em grandes eventos esportivos como nos filmes anteriores e agora se concentra em lugares escondidos, fechados, escuros, geralmente ao lado de latas de lixo e coisas do tipo. A desculpa que o roteiro dá é a de que para escapar da repressão policial os torcedores violentos resolveram armar suas brigas em locais onde não serão interrompidos, num tipo de "Clube da Luta" de Hooligans. Bobagem, já dá para perceber que a mudança foi feito por questões orçamentarias. Afinal filmar em grandes jogos de futebol é bastante caro. Assim temos um filme sem novidades, com muita pancadaria pela pancadaria, e nada de muito relevante na tela. Para falar a verdade dentro dessa série "Hooligans" apenas o primeiro filme pode ser considerado bom, os demais deixam bastante a desejar.

Pablo Aluísio.