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domingo, 4 de junho de 2023

A Dança da Morte

Título no Brasil: A Dança da Morte
Título Original: The Stand
Ano de Lançamento: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: American Broadcasting Company (ABC)
Direção: Mick Garris
Roteiro: Stephen King
Elenco: Gary Sinise, Molly Ringwald, Jamey Sheridan

Sinopse:
Uma praga mortal mata a maior parte da população mundial. Os sobreviventes se dividem em dois grupos - um liderado por uma anciã benevolente e o outro por um ser malévolo - para se enfrentarem em uma batalha final entre o bem e o mal.

Comentários:
Nos Estados Unidos foi lançado como série em 4 episódios que foram exibidos pelo canal ABC. No Brasil lançaram essa adaptação de um livro de Stephen King na forma de longa metragem, mas infelizmente em uma edição toda picotada que transformou esse produto em algo realmente intragável. Não é por outro motivo que eu não gostei nada do que vi quando aluguei o filme em uma locadora VHS nos anos 90.Realmente deixou a desejar. De forma em geral devemos reconhecer também que essa não é uma das melhores histórias do autor King que aqui se revelou muito derivativo, sem novas ideias, com pouca originalidade. Salva-se apenas a boa presença do ator Gary Sinise que sempre foi um grande profissional, mas que ao longo dos anos nem sempre contou com roteiro adequado ao seu talento.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 10 de maio de 2022

Cowboy Up

Título no Brasil: Cowboy Up
Título Original: Cowboy Up
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Code Entertainment
Direção: Xavier Koller
Roteiro: James Redford
Elenco: Kiefer Sutherland, Daryl Hannah, Molly Ringwald, Bo Hopkins, Melinda Dillon, Marcus Thomas,

Sinopse:
Dois irmãos vivem no mundo dos rodeios dos Estados Unidos. Cada competição, uma chance de vencer o grande prêmio. E eles não competem apenas dentro das arenas. Nos assuntos do coração também passam a disputar o amor de uma bela mulher.

Comentários:
Esse filme reuniu uma pequena turma de astros adolescentes dos anos 80. Aqui você vai encontrar Kiefer Sutherland (de Garotos Perdidos e Jovens Demais para Morrer), Daryl Hannah (de Splash, uma sereia em minha vida) e Molly Ringwald (de tantos filmes jovens de John Hughes). Quando deixaram de ser jovens, a carreira da maioria deles também foi para o ralo. Então reunir parte dessa patota nesse filme não deixou de soar interessante. É um filme meramente regular, feito para canais a cabo nos Estados Unidos. O roteiro é banal, mas ver como funciona em parte o mundo dos rodeios naquele país não deixa de ser um exercício de curiosidade.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 4 de junho de 2021

A Garota de Rosa-Shocking

Título no Brasil: A Garota de Rosa-Shocking
Título Original: Pretty in Pink
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Howard Deutch
Roteiro: John Hughes
Elenco: Molly Ringwald, James Spader, Andrew McCarthy, Jon Cryer, Harry Dean Stanton, Annie Potts,

Sinopse:
A adolescente Andie (Molly Ringwald) precisa decidir se vai dar uma chance ao seu amigo de infância Duckie (Jon Cryer), que sempre foi louco por ela ou se vai namorar o riquinho e bonito Blane (Andrew McCarthy), um dos melhores partidos da sua escola. Filme premiado pelo BMI Film & TV Awards.

Comentários:
Ser um adolescente nos anos 80 poderia ser bem problemático, como bem podemos observar nesse clássico jovem daquela década, chamado "A Garota de Rosa-Shocking". E aqui temos um fato curioso. O filme não foi dirigido por John Hughes como muitos ainda hoje se confundem. Ele apenas produziu o filme e escreveu o roteiro. Imprimiu sua marca de uma maneira tão forte que todos que lembram desse filme logo lembram do nome de John Hughes. O diretor de verdade nem é citado. Ecos da genialidade de Hughes, sem dúvida. E o elenco é puro anos 80. Quem viveu a época vai sentir enorme nostalgia. Molly Ringwald, a ruivinha, era uma das musas dos filmes adolescentes dos anos 80. Andrew McCarthy era ídolo teen, com sua cara de baby face e James Spader sempre interpretava o riquinho nojentinho com cara de esnobe. Funcionava como vilão na maioria das vezes. Curiosamente o jovem Jon Cryer só encontraria o merecido sucesso anos depois, na TV, na série de humor "Dois Homens e Meio" ao lado de outro ídolo dos anos 80, Charile Sheen. Aqui ele dá show, principalmente nas cenas em que dublava grandes hits do passado. Enfim, uma amostra do que de melhor o cinema americano produziu em termos de filmes para jovens naquela década.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

King Cobra

O roteiro desse filme é baseado numa história real, um crime que chocou Los Angeles em 2004. Tudo começa quando um jovem chamado Sean Paul Lockhart (Garrett Clayton) chega na cidade para conhecer o produtor de filmes Stephen (Christian Slater). O rapaz, como é de praxe, vem do interior sonhando em se tornar astro em Hollywood. Com ótimo visual ele percebe logo que as coisas não iriam bem pelo caminho que ele pensava. Stephen então lhe oferece um papel em sua próxima produção. Detalhe: esse seria um filme adulto para o público gay! A partir daí já sabemos mais ou menos o caminho que tudo tomará. O jovem logo se torna um astro desse tipo de filme e o produtor começa a ganhar muito dinheiro com ele - a ponto de comprar uma Ferrari novinha para a sua garagem. O problema é que Sean, agora usando o nome de Brent Corrigan, logo percebe que está sendo explorando, ganhando cachês inexpressivos enquanto Stephen está ficando rico com a comercialização de suas fitas. Ele decide romper com o produtor, mas esse registrou seu nome, o que torna impossível para Sean trabalhar em outras produtoras. Assim entra em campo um produtor rival, Joe (Franco), que fará de tudo, mas de tudo mesmo, para contratar Sean.

O cenário onde tudo se desenvolve é o meio pornô gay de Los Angeles, onde convivem os tipos mais estranhos. O filme embora tenha cenas bem ousadas de homossexualidade não avança muito nesse caminho. Ele prefere contar as relações pessoais entre todos os personagens, o que diga-se de passagem é algo mais do que complicado. Produtores gays se apaixonando por seus astros e esses, ainda bem jovens, os explorando sem receios, parece ser a rotina. As tais "produtoras" geralmente não passavam de empresas do tipo fundo de quintal, isso apesar de gerar lucros exorbitantes, mostrando bem como tudo era feito de uma forma bem amadora, gerando todo tipo de ambiente doentio entre os que trabalhavam na área. No elenco destaca-se primeiramente James Franco. Recentemente ele esteve no Brasil e foi visto indo para famosas boates gays de São Paulo. Ele justificou isso dizendo que estava fazendo laboratório para seu novo filme que é justamente esse aqui. Outro destaque é a presença do jovem ator Garrett Clayton que interpreta o ator gay que se torna sensação em Los Angeles! O que chocou na sua escolha para o elenco é que Clayton é ídolo adolescente nos EUA, onde se tornou famoso atuando em séries para o público teen do canal da Disney. Participar de um filme como esse, com esse tipo de tema, é no mínimo um rompimento com seu imagem. De qualquer maneira "King Cobra" não deixa de ser um filme bem interessante, valorizado pela participação de vários ídolos adolescentes do passado (como Alicia Silverstone e Molly Ringwald). Pode até ser um pouco ofensivo para alguns, mas no geral conta bem sua história.

King Cobra (King Cobra, Estados Unidos, 2016) Direção: Justin Kelly / Roteiro: Justin Kelly / Elenco: James Franco, Garrett Clayton, Christian Slater, Alicia Silverstone, Molly Ringwald / Sinopse: Jovem astro de filmes para o público gay acaba sendo disputado por dois produtores gananciosos de Los Angeles, o que acaba resultando em uma grande tragédia. Filme vencedor do prêmio de Melhor Direção do California Independent Film Festival.

Pablo Aluísio.

sábado, 18 de julho de 2015

Gatinhas e Gatões

Falar sobre comédias adolescentes dos anos 80 sem falar em John Hughes é simplesmente impossível. Quando ele morreu (precocemente) em 2009 os fãs de cinema que cresceram naquela época tiveram um grande choque,  já que poucos cineastas conseguiram captar os anseios, os dramas e os pensamentos dos jovens como ele. Infelizmente como acontece com muitos artistas John Hughes não foi devidamente reconhecido em vida. Seus filmes faziam bastante sucesso e eram adorados pelo público mas a crítica, sempre esnobe e com o nariz levantado, fazia pouco de sua obra. Azar o deles. Quem cresceu assistindo aos deliciosos filmes de Hughes nos cinemas durante os anos 80 jamais vai esquecer seu toque genial quando lidava com aquela época tão turbulenta na vida de todos nós, a adolescência. O curioso é que embora seja hoje tão lembrado pelos cinéfilos o fato é que Hughes dirigiu apenas nove filmes em toda a sua carreira! Alguns deles se tornaram verdadeiros clássicos oitentistas como por exemplo o eternamente cultuado "Curtindo a Vida Adoidado" e "Clube dos Cinco", o mais bem escrito de sua curta filmografia.

A estréia do diretor no cinema foi justamente nesse "Gatinhas e Gatões" de 1984. Esse fiz questão de rever recentemente. Ao terminar a exibição fica óbvio para o espectador mais atento que todos os ingredientes que tornaram os filmes de Hughes tão queridos ao longo dos anos já se encontravam aqui. A começar pelo elenco, liderado pela atriz teen Molly Ringwald, a grande musa do diretor. A primeira cena já mostra as intenções de Hughes em discutir temas sérios de uma forma bem mais leve, nada pesado, bem longe do dramalhão. Molly que interpretava a personagem chamada Samantha Baker acorda no dia de seu aniversário de 16 anos e descobre para sua tristeza que ninguém liga para a data. Ninguém lembra que é o aniversário dela! Já imaginou o drama para uma adolescente passar por isso. Se a vida familiar é complicada a escola nem se fala. Ela tem uma paixão platônica (muito comum nessa idade) pelo cara mais bonito da escola mas ele nem sabe que ela existe! Impossível não se identificar não é mesmo? Para piorar um nerd (Anthony Michael Hall, hilário) fica pegando no pé dela! Assim Hughes junta em uma só trama relativamente simples todos os típicos problemas da idade de uma adolescente comum. Não é para menos que essas fitas eram sucessos tanto de bilheteria como de locações depois no mercado de vídeo. Eram comédias adolescentes certamente, mas que tocavam em pontos importantes para quem era jovem e estava vivendo aquilo em sua vida pessoal. John Hughes era realmente genial, pena que as pessoas em geral só entenderam a falta que ele faz no cinema depois de sua morte. De qualquer modo nunca é tarde para recordar...

Gatinhas e Gatões (Sixteen Candles, Estados Unidos, 1984) Direção: John Hughes / Roteiro: John Hughes / Elenco: Molly Ringwald, Anthony Michael Hall, Justin Henry / Sinopse: O filme narra os anseios, paixões e dramas na vida de uma adolescente de 16 anos no dia de seu aniversário.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O Rei da Paquera

Filme romântico adolescente dos anos 80. Na época os críticos chamavam essa turma de atores de "Bando de fedelhos", uma alcunha inspirada no "Bando de ratos" que era a turma de Frank Sinatra nos anos 60. A história é bem legalzinha, mostrando um jovem que se dá bem com as garotas na escola. Ele logo fica conhecido como o "Rei da Paquera". Depois de namorar com várias delas acaba conhecendo uma ruivinha mais tímida, mais na dela, o que termina virando o jogo. Ele se apaixona por ela e o antigo Rei perde sua majestade. Afinal, fisgado, não conquista mais ninguém.

Molly Ringwald foi uma atriz jovem que fez vários sucessos nessa época. Curiosamente depois que saiu da adolescência e se tornou uma mulher adulta sua carreira no cinema praticamente acabou. Ela funcionava muito bem como garota tímida e ruiva, não muito bonita. Depois que ganhou mais idade perdeu o encanto para os estúdios. Já Robert Downey Jr teve um futuro bem mais promissor. Ele sofreu durante muitos anos de dependência química. Passou por péssimos momentos, mas conseguiu se firmar quando se tornou adulto, tendo uma longa e bem sucedida carreira em Hollywood. Algo que ninguém apostaria quando assistiu a esse filme pela primeira vez.

O Rei da Paquera (The Pick-up Artist,  Estados Unidos, 1987) Direção: James Toback / Roteiro: James Toback / Elenco:  Molly Ringwald, Robert Downey Jr, Dennis Hopper / Sinopse: O conquistador barato da escola acaba sendo conquistado por uma garota improvável, nada popular entre os demais alunos. Agora ele é que se torna servo da garota com quem passa a namorar. Coisas da paixão.

Pablo Aluísio.

sábado, 16 de novembro de 2013

Clube dos Cinco

Título no Brasil: Clube dos Cinco
Título Original: The Breakfast Club
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Hughes
Roteiro: John Hughes
Elenco: Emilio Estevez, Judd Nelson, Molly Ringwald, Anthony Michael Hall, Ally Sheedy

Sinopse: 
Cinco jovens são enviados para a detenção em sua escola (um tipo de castigo por terem infringido alguma regra colegial). Presos lá, sem ter muito o que fazer, começam a conversar entre si expondo pensamentos, anseios, dramas e medos de suas vidas pessoais. Um retrato honesto e muito bem realizado pelo diretor John Hughes.

Comentários:
Já que estamos falando da turma do Brat Pack então vamos relembrar esse que é considerado um dos grandes clássicos juvenis da década de 80, "Clube dos Cinco". O grande diferencial começa com a direção do sempre ótimo John Hughes. Ele escreveu um ótimo roteiro que se aproveitava de uma situação básica (cinco jovens são enviados para a detenção de sua escola) para discutir aspectos importantes para a juventude da época, para quem estava vivendo aquele momento em suas vidas. Os cinco personagens são arquétipos comuns da vida colegial. Há o atleta (Emilio Estevez), o bad boy (Judd Nelson), o nerd (Anthony Michael Hall). a esquisita (Ally Sheedy) e a adolescente comum, até sonhadora (Molly Ringwald). Usando desses personagens em ambiente fechado Hughes conseguiu discutir os principais anseios, sonhos, medos e conflitos dos jovens da década de 80. O roteiro, como não poderia deixar de ser, é um primor mas a atuação dos atores também acrescenta muito no resultado final. Ao final da exibição de "The Breakfast Club" você chega em algumas conclusões. A primeira é a de que filmes adolescentes não precisam ser necessariamente idiotas. Em segundo que jovens são bem mais inteligentes do que se pensa, por isso não se deve subestimá-los em nenhum momento. Se nunca viu em sua vida esse filme, se é jovem demais para conhecer, corra para ver. É um dos melhores filmes já feitos sobre aquele período tão complicado da vida de todos nós, a juventude. Uma obra prima com a assinatura de John Hughes.

Pablo Aluísio.