Todo mundo ainda se lembra do caso de assassinato da ex-esposa de O.J. Simpson. Essa morte foi tão explorada pela mídia que chegou a cansar, saturar. Depois de alguns anos o ator John Travolta resolveu produzir essa série que conta justamente esse acontecimento trágico. Para quem não recorda em detalhes é uma boa oportunidade para conferir os bastidores de tudo o que aconteceu. A jovem esposa de O.J. foi assassinada juntamente ao lado de seu suposto namorado no corredor de sua bela casa em um bairro chique de Los Angeles. Ela foi esfaqueada várias vezes no pescoço com requintes de extrema brutalidade. O mesmo aconteceu com o rapaz que estava com ela no momento do crime.
Com histórico de violência doméstica logo as suspeitas recaíram sobre O.J. Várias pistas confirmavam isso, até sangue dele foi encontrado na cena do crime, mas... provando que a justiça americana não é lá essa maravilha toda que dizem por aí. ele acabou inocentado pela força de seu status de celebridade e dinheiro, muito dinheiro. Claro que uma série onde todos já sabem de antemão o que vai acontecer (O.J. escapou da prisão apesar de ter todas as provas contra ele) o programa perde um pouco da graça, Mesmo assim esse primeiro episódio me deixou bem satisfeito. Além do bom elenco que conta com um John Travolta com forte maquiagem (o ator interpreta o advogado Robert Shapiro) o roteiro é muito interessante e até mesmo revelador. Vale a pena acompanhar.
American Crime Story 1.01 - From the Ashes of Tragedy (EUA, 2016) Direção: Ryan Murphy / Roteiro: Jeffrey Toobin, Scott Alexander / Elenco: Cuba Gooding Jr, John Travolta, David Schwimmer, Nathan Lane, Bruce Greenwood./ Sinopse: A série resgata o conturbado caso envolvendo o ídolo do esporte americano OJ Simpson. Ele foi acusado de ter matado sua ex-esposa e o namorado dela na ocasião de sua morte. Levado a julgamento o caso teve um desfecho que chocou a sociedade americana.
Pablo Aluísio.
sábado, 5 de janeiro de 2008
American Crime
American Crime 1.01 - Pilot
Nova série criada, roteirizada e dirigida por John Ridley (o roteirista de "12 Anos de Escravidão", entre outros filmes). A trama desse episódio piloto começa quando Russ Skokie (interpretado por um envelhecido Timothy Hutton) descobre que seu filho e a esposa dele foram violentamente agredidos durante um assalto em sua residência. Ele não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo. Ela, após ter sido violentada, ainda luta por sua vida com ajuda de aparelhos em um hospital da cidade. Um evento devastador para todos os envolvidos. A situação é ainda mais delicada porque após longos anos de seu divórcio Russ precisa reencontrar sua ex-esposa, uma mulher com muitas mágoas provenientes de um casamento desastroso no passado. O filho assassinado do casal era fuzileiro naval e tinha uma reputação impecável, o que acaba deixando todos os familiares ainda mais transtornados. A polícia, por sua vez, tem poucas pistas seguras. O que se sabe é que um dos assaltantes tinha aparência hispânica, um latino provavelmente, e estava dirigindo um velho carro que em pouco tempo consegue ser rastreado nas investigações. A partir desse ponto o castelo de cartas começa a ruir rapidamente. Um dos envolvidos no crime acaba sendo localizado pelos detetives dirigindo o próprio veículo que foi usado no crime. Um jovem latino, tal como os relatos apontavam. Seu envolvimento acaba chocando seu próprio pai, um homem que procura viver uma vida honesta e íntegra, trabalhando dia a dia em sua pequena oficina de conserto de carros. O caso ainda envolve um negro, com histórico de violência, viciado em metanfetaminas com sua namorada branca e um pequeno patife das ruas que vive de pequenos golpes com cartões de crédito roubados. Gostei bastante desse episódio piloto. Achei tudo muito bem roteirizado e dirigido. O argumento toca sutilmente no problema racial sempre em voga nos Estados Unidos. Em determinado momento a mãe do rapaz assassinado questiona as leis americanas pois seu filho estava servindo à pátria e acaba sendo morto por um imigrante ilegal, mostrando as chagas que ainda existem dentro da sociedade daquela nação. / American Crime 1.01 - Pilot (EUA, 2015) Direção: John Ridley / Roteiro: John Ridley / Elenco: Timothy Hutton, W. Earl Brown, Felicity Huffman.
American Crime 1.02
Essa nova série se baseia nas tensões sociais e raciais que ainda persistem em existir hoje em dia dentro da sociedade americana. Um casal de jovens é brutalizado por um crime sem explicação. Ao que tudo indica os criminosos fazem parte de uma gangue formada por latinos e negros. Após as investigações realmente membros dessas etnias são presos, inclusive um jovem latino, filho de um imigrante que sempre buscou levar uma vida honesta e digna dentro dos Estados Unidos. Agora ele vê tudo ruir da noite para o dia. Seu filho acabou alugando o próprio carro de seu pai para uma gangue e essa foi acertar contas com um veterano de guerra americano e sua namorada. A polícia desconfia que tudo não passou de um acerto de contas entre traficantes rivais, mas essa tese é contestada de forma veemente pela mãe do jovem morto. O roteiro deixa bem claro nas entrelinhas que ela tem uma personalidade racista bem enraizada em sua alma, a tal ponto de se sentir completamente desconfortável quando é atendida por uma detetive negra do departamento de polícia! Sem pensar muito racionalmente ela praticamente se desespera em busca de um policial que seja branco e americano como ela! O roteiro também não se contenta em apenas explorar o crime bárbaro em si, mas também mostrar os dramas das famílias das vítimas. O pai do jovem assassinado é interpretado por Timothy Hutton. Cinéfilos de outrora vão reconhecer ele de filmes como "A Traição do Falcão" e "A Janela Secreta". Excelente ator, ele agora tenta o caminho da TV depois de um hiato na carreira no cinema. Seu personagem é um misto de fracasso pessoal e profissional, exarcebado por um crime que ele tenta compreender, mas sem sucesso. "American Crime" é uma excelente dica para que estiver em busca de uma nova série para assistir que tenha qualidade e consistência dramática. Com nove indicações ao Emmy é uma ótima pedida para o fim de noite. / American Crime 1.02 - Episode Two (EUA, 2015) Direção: John Ridley / Roteiro: John Ridley / Elenco: Felicity Huffman, Timothy Hutton, W. Earl Brown.
Pablo Aluísio.
Nova série criada, roteirizada e dirigida por John Ridley (o roteirista de "12 Anos de Escravidão", entre outros filmes). A trama desse episódio piloto começa quando Russ Skokie (interpretado por um envelhecido Timothy Hutton) descobre que seu filho e a esposa dele foram violentamente agredidos durante um assalto em sua residência. Ele não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo. Ela, após ter sido violentada, ainda luta por sua vida com ajuda de aparelhos em um hospital da cidade. Um evento devastador para todos os envolvidos. A situação é ainda mais delicada porque após longos anos de seu divórcio Russ precisa reencontrar sua ex-esposa, uma mulher com muitas mágoas provenientes de um casamento desastroso no passado. O filho assassinado do casal era fuzileiro naval e tinha uma reputação impecável, o que acaba deixando todos os familiares ainda mais transtornados. A polícia, por sua vez, tem poucas pistas seguras. O que se sabe é que um dos assaltantes tinha aparência hispânica, um latino provavelmente, e estava dirigindo um velho carro que em pouco tempo consegue ser rastreado nas investigações. A partir desse ponto o castelo de cartas começa a ruir rapidamente. Um dos envolvidos no crime acaba sendo localizado pelos detetives dirigindo o próprio veículo que foi usado no crime. Um jovem latino, tal como os relatos apontavam. Seu envolvimento acaba chocando seu próprio pai, um homem que procura viver uma vida honesta e íntegra, trabalhando dia a dia em sua pequena oficina de conserto de carros. O caso ainda envolve um negro, com histórico de violência, viciado em metanfetaminas com sua namorada branca e um pequeno patife das ruas que vive de pequenos golpes com cartões de crédito roubados. Gostei bastante desse episódio piloto. Achei tudo muito bem roteirizado e dirigido. O argumento toca sutilmente no problema racial sempre em voga nos Estados Unidos. Em determinado momento a mãe do rapaz assassinado questiona as leis americanas pois seu filho estava servindo à pátria e acaba sendo morto por um imigrante ilegal, mostrando as chagas que ainda existem dentro da sociedade daquela nação. / American Crime 1.01 - Pilot (EUA, 2015) Direção: John Ridley / Roteiro: John Ridley / Elenco: Timothy Hutton, W. Earl Brown, Felicity Huffman.
American Crime 1.02
Essa nova série se baseia nas tensões sociais e raciais que ainda persistem em existir hoje em dia dentro da sociedade americana. Um casal de jovens é brutalizado por um crime sem explicação. Ao que tudo indica os criminosos fazem parte de uma gangue formada por latinos e negros. Após as investigações realmente membros dessas etnias são presos, inclusive um jovem latino, filho de um imigrante que sempre buscou levar uma vida honesta e digna dentro dos Estados Unidos. Agora ele vê tudo ruir da noite para o dia. Seu filho acabou alugando o próprio carro de seu pai para uma gangue e essa foi acertar contas com um veterano de guerra americano e sua namorada. A polícia desconfia que tudo não passou de um acerto de contas entre traficantes rivais, mas essa tese é contestada de forma veemente pela mãe do jovem morto. O roteiro deixa bem claro nas entrelinhas que ela tem uma personalidade racista bem enraizada em sua alma, a tal ponto de se sentir completamente desconfortável quando é atendida por uma detetive negra do departamento de polícia! Sem pensar muito racionalmente ela praticamente se desespera em busca de um policial que seja branco e americano como ela! O roteiro também não se contenta em apenas explorar o crime bárbaro em si, mas também mostrar os dramas das famílias das vítimas. O pai do jovem assassinado é interpretado por Timothy Hutton. Cinéfilos de outrora vão reconhecer ele de filmes como "A Traição do Falcão" e "A Janela Secreta". Excelente ator, ele agora tenta o caminho da TV depois de um hiato na carreira no cinema. Seu personagem é um misto de fracasso pessoal e profissional, exarcebado por um crime que ele tenta compreender, mas sem sucesso. "American Crime" é uma excelente dica para que estiver em busca de uma nova série para assistir que tenha qualidade e consistência dramática. Com nove indicações ao Emmy é uma ótima pedida para o fim de noite. / American Crime 1.02 - Episode Two (EUA, 2015) Direção: John Ridley / Roteiro: John Ridley / Elenco: Felicity Huffman, Timothy Hutton, W. Earl Brown.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
The Catch
Logo no começo somos apresentados aos principais personagens, investigadores privados contratados por grandes empresas para descobrirem quem as estariam prejudicando. No caso a principal investigadora é a bonita ruiva Alice Vaughan (Mireille Enos). Há tempos ela vem investigando um fraudador e vigarista internacional conhecido apenas como Mr. X. Ele já desviou milhões de dólares de seus clientes. Assim seu objetivo é identificar o criminoso. Mal sabe ela que o inimigo mora ao lado, pois ele na verdade é o seu próprio noivo, Christopher Hall (Peter Krause), que usa esse relacionamento justamente para colocar as mãos em dados confidenciais.
Partindo do que vi nesse primeiro episódio posso adiantar que a série é apenas na média, sem nada de muito especial a não ser uma edição bem feita e um roteiro esperto, cheio de reviravoltas. Seu grande atrativo vem mesmo do elenco a começar por Mireille Enos, aqui fortemente maquiada para fazer o estilo mulherão. Um visual bem distante de sua personagem mais famosa, a policial Sarah Linden de "The Killing", onde fazia o estilo mais bagaceira. Já Peter Krause eu já conhecia bem de "Parenthood". Se lá ele interpretava um paí de família quadradão, aqui ele dá vida a um estelionatário com talento para fugir do FBI e da cadeia. Em suma, vou acompanhar os próximos episódios para ver se a série melhora com o tempo. É questão de esperar para ver.
The Catch 1.01 - Pilot (The Catch, Estados Unidos, 2016) Direção: Julie Anne Robinson / Roteiro: Allan Heinberg, Kate Atkinson / Elenco: Mireille Enos, Peter Krause, Alimi Ballard / Sinopse: Investigadora particular contratada por uma grande empresa descobre que o seu alvo na verdade é o seu próprio noivo! Criando assim uma série de situações delicadas e no mínimo constrangedoras!
Pablo Aluísio.
Partindo do que vi nesse primeiro episódio posso adiantar que a série é apenas na média, sem nada de muito especial a não ser uma edição bem feita e um roteiro esperto, cheio de reviravoltas. Seu grande atrativo vem mesmo do elenco a começar por Mireille Enos, aqui fortemente maquiada para fazer o estilo mulherão. Um visual bem distante de sua personagem mais famosa, a policial Sarah Linden de "The Killing", onde fazia o estilo mais bagaceira. Já Peter Krause eu já conhecia bem de "Parenthood". Se lá ele interpretava um paí de família quadradão, aqui ele dá vida a um estelionatário com talento para fugir do FBI e da cadeia. Em suma, vou acompanhar os próximos episódios para ver se a série melhora com o tempo. É questão de esperar para ver.
The Catch 1.01 - Pilot (The Catch, Estados Unidos, 2016) Direção: Julie Anne Robinson / Roteiro: Allan Heinberg, Kate Atkinson / Elenco: Mireille Enos, Peter Krause, Alimi Ballard / Sinopse: Investigadora particular contratada por uma grande empresa descobre que o seu alvo na verdade é o seu próprio noivo! Criando assim uma série de situações delicadas e no mínimo constrangedoras!
Pablo Aluísio.
Steve Martin
Steve Martin
Hoje é o aniversário do ator. Ele completou 76 anos de idade. Nos saudosos anos 80 eu assistia todo e qualquer filme do Steve Martin que encontrava pela frente, seja na TV onde vi pela primeira vez muitos de seus filmes, seja nas locadoras de vídeo. As lembranças mais antigas dos filmes do Martin que tenho em minha memória vem de seus títulos que eram mais do que estranhos para aquela época. Filmes chamados como "Um Espirito Baicou em Mim" ou "O Homem com dois Cérebros" despertavam minha atenção de adolescente. E ele era ótimo em cada uma dessas comédias.
Nos anos 80 eu não saia que ele fazia sucesso nos Estados Unidos no programa Saturday Night Live já que as informações eram escassas em nosso país em um tempo em que não existia internet. Só depois fiquei sabendo que ele veio das apresentações cômicas de stand up e só depois fez sucesso na TV, tendo finalmente abertas as portas do cinema para seu talento. Por fim para terminar esse pequeno texto de lembranças do passado eu quero citar o filme "O Rapaz Solitário" que consegua ser engraçado, melancólico e triste, tudo ao mesmo tempo. Uma prova do grande talento desse ótimo ator e comediante, um dos que mais gostei ao longo de minha vida.
Pablo Aluísio.
Hoje é o aniversário do ator. Ele completou 76 anos de idade. Nos saudosos anos 80 eu assistia todo e qualquer filme do Steve Martin que encontrava pela frente, seja na TV onde vi pela primeira vez muitos de seus filmes, seja nas locadoras de vídeo. As lembranças mais antigas dos filmes do Martin que tenho em minha memória vem de seus títulos que eram mais do que estranhos para aquela época. Filmes chamados como "Um Espirito Baicou em Mim" ou "O Homem com dois Cérebros" despertavam minha atenção de adolescente. E ele era ótimo em cada uma dessas comédias.
Nos anos 80 eu não saia que ele fazia sucesso nos Estados Unidos no programa Saturday Night Live já que as informações eram escassas em nosso país em um tempo em que não existia internet. Só depois fiquei sabendo que ele veio das apresentações cômicas de stand up e só depois fez sucesso na TV, tendo finalmente abertas as portas do cinema para seu talento. Por fim para terminar esse pequeno texto de lembranças do passado eu quero citar o filme "O Rapaz Solitário" que consegua ser engraçado, melancólico e triste, tudo ao mesmo tempo. Uma prova do grande talento desse ótimo ator e comediante, um dos que mais gostei ao longo de minha vida.
Pablo Aluísio.
Lista dos indicados ao Oscar 2020
Lista Completa dos indicados ao Oscar 2020
Melhor filme
Ford vs Ferrari
O Irlandês
Jojo Rabbit
Coringa
Adoráveis Mulheres
História de um Casamento
1917
Era uma vez em... Hollywood
Parasita
Melhor direção
Martin Scorsese, por O Irlandês
Todd Phillips, por Coringa
Sam Mendes, por 1917
Quentin Tarantino, por Era uma vez em...Hollywood
Bong Joon Ho, por Parasita
Ford vs Ferrari
O Irlandês
Jojo Rabbit
Coringa
Adoráveis Mulheres
História de um Casamento
1917
Era uma vez em... Hollywood
Parasita
Melhor direção
Martin Scorsese, por O Irlandês
Todd Phillips, por Coringa
Sam Mendes, por 1917
Quentin Tarantino, por Era uma vez em...Hollywood
Bong Joon Ho, por Parasita
Melhor ator
Joaquin Phoenix, por Coringa
Leonardo DiCaprio, por Era Uma Vez em... Hollywood
Adam Driver, por História de um Casamento
Antonio Banderas, por Dor e Glória
Jonathan Pryce, por Dois Papas
Melhor atriz
Renée Zellweger, por Judy: Muito Além do Arco-Íris
Scarlett Johansson, por História de um Casamento
Charlize Theron,por O Escândalo
Cynthia Erivo, por Harriet
Saoirse Ronan, por Adoráveis Mulheres
Melhor ator coadjuvante
Brad Pitt, por Era Uma Vez em... Hollywood
Joe Pesci, por O Irlandês
Al Pacino, por O Irlandês
Tom Hanks, por Um Lindo Dia na Vizinhança
Anthony Hopkins, por Dois Papas
Melhor atriz coadjuvante
Laura Dern, por História de um Casamento
Kathy Bates, por O Caso
Richard Jewell Florence Pugh, por Adoráveis Mulheres
Scarlett Johansson, por Jojo Rabbit
Margot Robbie, por O Escândalo
Melhor roteiro original
Entre Facas e Segredos
História de Um Casamento
1917
Era Uma Vez Em... Hollywood
Parasita
Melhor roteiro adaptado
O Irlandês
Jojo Rabbit
Coringa
Adoráveis Mulheres
Dois Papas
Melhor fotografia
1917
Era Uma Vez Em... Hollywood
Coringa
O Irlandês
O Farol
Melhor animação
Toy Story 4
Link Perdido
Como Treinar o Seu Dragão 3
Perdi Meu Corpo
Klaus
Melhores efeitos visuais
Vingadores: Ultimato
O Irlandês
Star Wars: A Ascensão Skywalker
O Rei Leão
1917
Melhor documentário
Democracia em Vertigem
For Sama
Indústria Americana
Honeyland
The Cave
Melhor figurino
O Irlandês
Jojo Rabbit
Coringa
Adoráveis Mulheres
Era uma vez em... Hollywood
Melhor mixagem de som
Ad Astra
Ford vs Ferrari
Coringa 1917
Era Uma Vez... Em Hollwood
Melhor edição de som
1917
Ford vs Ferrari
Coringa
Era Uma Vez... em Hollywood
Star Wars: A Ascensão Skywalker
Melhor trilha-sonora
Coringa
Adoráveis Mulheres
História de Um Casamento
1917
Star Wars: A Ascensão Skywalker
Melhor curta-metragem de animação
Dcera (Daughter)
Hair Love
Kitbull
Memorable Sister
Melhor curta-metragem
Brotherhood
Nefta Football Club
The Neighbor's Window
Saria
A Sister
Melhor filme internacional (estrangeiro)
Corpus Christi, Polônia
Honeyland, Macedônia
Dor e Glória, Espanha
Parasita, Coreia do Sul
Os Miseráveis, França
Melhor cabelo e maquiagem
O Escândalo
Coringa
Judy
Malévola: Dona do Mal
1917
Melhor design de produção
1917
Era Uma Vez Em... Hollywood
O Irlandês
Jojo Rabbit
Parasita
Melhor canção original
I Can't Let You Throw Yourself Away, de Toy Story 4
(I'm Gonna) Love Me Again, de Rocketman
I'm Standing With You, de Breakthrough
Into the Unknown, de Frozen 2
Stand Up, de Harriet
Melhor montagem
Ford vs. Ferrari
O Irlandês
Jojo Rabbit
Coringa
Parasita
Melhor documentário de curta-metragem
In the Absence
Learning to Skateboard in a Warzone (If You're a Girl)
Life Overtakes Me
St. Louis Superman
Walk Run Cha-Cha
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Na Natureza Selvagem
O excelente filme dirigido por Sean Penn me despertou curiosidade sobre essa história. Assim comprei um exemplar do livro escrito por Jon Krakauer. O roteiro do filme foi devidamente inspirado nessas páginas. No livro o autor procura seguir os passos do jovem Chris McCandless. Nos anos 90, após terminar seu colegial, ele pegou uma mochila, colocou poucas roupas dentro e quase sem dinheiro, ganhou a estrada. Seu sonho era chegar no gelado Alaska de carona, vivendo como poucos, fugindo do mundo que conhecia, para se encontrar dentro da natureza selvagem. Bom, se você viu o filme já sabe que não é uma história com final feliz. O Alaska é uma das regiões mais hostis do mundo, com temperaturas congelantes, ursos famintos e pouca comida para quem tiver a coragem de se aventurar em suas terras selvagens.
O autor assim vai contando a história do "Supertramp". Ele ouviu familiares e pessoas que encontraram com McCandless enquanto ele cruzava os Estados Unidos. Todos, sem exceção, dão sua visão sobre a aventura desse rapaz. O curioso é que todos eles deixam claro que para entrar mesmo em uma viagem como essa, deve-se ter acima de tudo um preparo especial, um treinamento e conhecimento dos desafios que se vai enfrentar. Esse foi o erro fatal de McCandless. Ele viu essa jornada de uma forma muito sonhadora, sem se debruçar sobre os desafios reais que teria que enfrentar. Ao subestimar a força da natureza acabou sendo destruída por ela.
O livro em si me agradou. Há um pequeno deslize de seu autor que em determinado momento esquece que está escrevendo um livro sobre McCandless e passa a falar de si mesmo, de suas viagens, algumas bem parecidas com a do protagonista. Esse aspecto é falho em meu ponto de vista. O leitor está atrás de informações sobre o principal personagem do livro e não seu autor. Porém fora esse tropeço o resto do livro é muito bom, cheio de detalhes e informações preciosas. Quem gostou muito do filme certamente também vai apreciar esse livro. No final de tudo, quando lemos sobre os últimos momentos do jovem idealista, um certo ar de melancolia e tristeza nos abate um pouco. Afinal foi uma vida desperdiçada. Ele era um bom rapaz, só não tinha os instrumentos ideais e a racionalidade exigida para sobreviver a algo assim.
Na Natureza Selvagem
Editora: Companhia das Letras
Autor: Jon Krakauer
Pablo Aluísio.
O autor assim vai contando a história do "Supertramp". Ele ouviu familiares e pessoas que encontraram com McCandless enquanto ele cruzava os Estados Unidos. Todos, sem exceção, dão sua visão sobre a aventura desse rapaz. O curioso é que todos eles deixam claro que para entrar mesmo em uma viagem como essa, deve-se ter acima de tudo um preparo especial, um treinamento e conhecimento dos desafios que se vai enfrentar. Esse foi o erro fatal de McCandless. Ele viu essa jornada de uma forma muito sonhadora, sem se debruçar sobre os desafios reais que teria que enfrentar. Ao subestimar a força da natureza acabou sendo destruída por ela.
O livro em si me agradou. Há um pequeno deslize de seu autor que em determinado momento esquece que está escrevendo um livro sobre McCandless e passa a falar de si mesmo, de suas viagens, algumas bem parecidas com a do protagonista. Esse aspecto é falho em meu ponto de vista. O leitor está atrás de informações sobre o principal personagem do livro e não seu autor. Porém fora esse tropeço o resto do livro é muito bom, cheio de detalhes e informações preciosas. Quem gostou muito do filme certamente também vai apreciar esse livro. No final de tudo, quando lemos sobre os últimos momentos do jovem idealista, um certo ar de melancolia e tristeza nos abate um pouco. Afinal foi uma vida desperdiçada. Ele era um bom rapaz, só não tinha os instrumentos ideais e a racionalidade exigida para sobreviver a algo assim.
Na Natureza Selvagem
Editora: Companhia das Letras
Autor: Jon Krakauer
Pablo Aluísio.
Horizonte Profundo: Desastre no Golfo - Curiosidades
1. O roteiro foi escrito pensando em ser estrelado pelo ator Jack Nicholson. O script foi enviado ao astro, mas ele recusou a proposta. Nicholson está há muitos anos afastado do cinema e não parece disposto a interromper sua aposentadoria. Existem boatos também que ele está com problemas de saúde que afetam sua capacidade de atuar.
2. Mark Wahlberg foi contratado bem depois. Os produtores pediram a ele que contactasse outros astros que estivessem interessados em atuar na produção. Um dos nomes sugeridos por Wahlberg foi justamente Kurt Russell, um de seus ídolos. Após um breve encontro em Los Angeles Russell aceitou a oferta, dizendo que havia adorado o roteiro.
3. A atriz Kate Hudson interpreta uma personagem chamada Felicia. Para ela o filme foi um momento muito especial na carreira pois ela nunca tinha trabalhado ao lado de seu padrasto Kurt Russell antes. Para celebrar a ocasião ela postou uma foto ao lado de Russell em seu Instagram. Alegre, escreveu que esse havia sido o primeiro filme feito com Kurt e que estava adorando a experiência.
4. As filmagens do filme foram feitas em locação na cidade de Chalmette, Louisiana. Não foi uma boa ideia pois o clima daquela região costuma ser muito irregular, trazendo vários transtornos para a equipe de filmagem. Os custos iniciais do orçamento logo passaram dos limites previamente estipulados.
5. A produção também precisou lidar com os familiares das pessoas que morreram nos eventos históricos reais. Muitos diziam que o roteiro não era respeitoso o bastante com certos trabalhadores das grandes estações de petróleo. Quem acalmou os ânimos foi o ator Mark Wahlberg que fez um belo trabalho de relações públicas com esses familiares, conversando com eles, convencendo a todos que o filme iria tratar todos os eventos de forma respeitosa.
6. O filme custou 110 milhões de dólares e não conseguiu recuperar o investimento em seu lançamento no mercado americano. A esperança do estúdio agora se concentra no lançamento internacional do filme.
7. Em termos de crítica o filme foi bem recebido, mesmo sendo uma produção com muitos efeitos visuais, que levam alguns críticos americanos a não gostarem muito do resultado final.
8. O filme foi lançado nos Estados Unidos no final de setembro de 2016.
9. A produção contou com investimento internacional, principalmente de produtores de cinema de Hong Kong. Por isso está garantida a distribuição no mercado asiático, um dos mais promissores em termos de bilheteria de todo o mundo.
10. Kristen Stewart foi convidada para atuar no filme, mas alegou que não tinha agenda pois já havia se comprometido com outros filmes. Emma Stone também recusou o convite pois o roteiro ainda não estava pronto quando ela foi convidada.
Pablo Aluísio.
2. Mark Wahlberg foi contratado bem depois. Os produtores pediram a ele que contactasse outros astros que estivessem interessados em atuar na produção. Um dos nomes sugeridos por Wahlberg foi justamente Kurt Russell, um de seus ídolos. Após um breve encontro em Los Angeles Russell aceitou a oferta, dizendo que havia adorado o roteiro.
3. A atriz Kate Hudson interpreta uma personagem chamada Felicia. Para ela o filme foi um momento muito especial na carreira pois ela nunca tinha trabalhado ao lado de seu padrasto Kurt Russell antes. Para celebrar a ocasião ela postou uma foto ao lado de Russell em seu Instagram. Alegre, escreveu que esse havia sido o primeiro filme feito com Kurt e que estava adorando a experiência.
4. As filmagens do filme foram feitas em locação na cidade de Chalmette, Louisiana. Não foi uma boa ideia pois o clima daquela região costuma ser muito irregular, trazendo vários transtornos para a equipe de filmagem. Os custos iniciais do orçamento logo passaram dos limites previamente estipulados.
5. A produção também precisou lidar com os familiares das pessoas que morreram nos eventos históricos reais. Muitos diziam que o roteiro não era respeitoso o bastante com certos trabalhadores das grandes estações de petróleo. Quem acalmou os ânimos foi o ator Mark Wahlberg que fez um belo trabalho de relações públicas com esses familiares, conversando com eles, convencendo a todos que o filme iria tratar todos os eventos de forma respeitosa.
6. O filme custou 110 milhões de dólares e não conseguiu recuperar o investimento em seu lançamento no mercado americano. A esperança do estúdio agora se concentra no lançamento internacional do filme.
7. Em termos de crítica o filme foi bem recebido, mesmo sendo uma produção com muitos efeitos visuais, que levam alguns críticos americanos a não gostarem muito do resultado final.
8. O filme foi lançado nos Estados Unidos no final de setembro de 2016.
9. A produção contou com investimento internacional, principalmente de produtores de cinema de Hong Kong. Por isso está garantida a distribuição no mercado asiático, um dos mais promissores em termos de bilheteria de todo o mundo.
10. Kristen Stewart foi convidada para atuar no filme, mas alegou que não tinha agenda pois já havia se comprometido com outros filmes. Emma Stone também recusou o convite pois o roteiro ainda não estava pronto quando ela foi convidada.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Uma Pequena Lista de Filmes
Os Três Mosqueteiros
Aqui vão alguns comentários breves sobre os filmes que serão exibidos hoje na TV aberta brasileira. Esse "Os Três Mosqueteiros" é mais uma versão da clássica estória de Alexandre Dumas. Como já foi filmado muitas e muitas vezes tudo anda um pouco saturado. Para compensar a falta de maiores novidades os produtores resolveram usar uma enxurrada de efeitos especiais vazios que nada acrescentam. No final de tudo fiquei com a impressão de estar assistindo a um videogame e não a um filme. Sinal dos tempos. Pouca coisa realmente se salva a não ser a beleza da atriz Milla Jovovich. Pelo visto ela consegue sobreviver a qualquer abacaxi na carreira mesmo. Em suma, um grande desperdício de tempo e dinheiro. Procure pelas versões clássicas que eram bem melhores do que esse monstrengo de computação gráfica. / Os Três Mosqueteiros (The Three Musketeers, EUA, Alemanha, 2011) Direção: Paul W.S. Anderson / Elenco: Logan Lerman, Milla Jovovich, Matthew Macfadyen.
Colombiana
Um filme de ação que tenta colocar uma mulher como assassina profissional. Quando criança ela viu seus pais serem mortos de forma cruel e covarde. O tempo passa e ela própria se torna uma verdadeira máquina de matar, agora desafiando o poder da máfia. Um filme sem maiores surpresas, com um roteiro bem manjado. Essa coisa de vingança já era bem utilizada desde os tempos do velhos filmes de faroeste americanos. Aqui tentaram dar uma reciclada com resultados bem mornos. Não recomendo. A atriz Zoe Saldana tenta virar uma estrela, mas fica no meio do caminho. Ela não empolga e não tem estilo e nem jeito de assassina. Por isso tudo acaba soando muito falso. Reconheço que o filme tem algumas boas cenas de ação, mas fica resumido a apenas isso. Facilmente esquecível e descartável, só serve para deixar saudades de Nikita, a quem tenta inutilmente copiar. / Colombiana (Idem, França, 2011) Direção: Olivier Megaton / Elenco: Zoe Saldana, Jordi Mollà, Cliff Curtis.
A Rede Social
Esse filme conta parte da história de vida do dono do Facebook, Mark Zuckerberg. Enquanto era estudante de Harvard ele resolveu criar um site através de uma ideia até boba, onde outros estudantes poderiam dar nota para a beleza das garotas da universidade. A coisa foi ficando popular, crescendo, até se tornar no que conhecemos hoje em dia. No meio do caminho ele passou a perna em outras pessoas que o ajudaram e foi comprando outras que ficaram no meio de seu caminho. O filme é bem realizado, mas cansativo. O protagonista (interpretado pelo ator Jesse Eisenberg) é apenas um sujeitinho desprezível como ser humano que usou de todas as artimanhas para se isolar na propriedade de algo que no fundo foi uma ideia coletiva. Não é à toa que o próprio Mark Zuckerberg tenha reclamado da produção, pois seu retrato cinematográfico é a de um sujeito nada admirável. Assisti uma vez como mera curiosidade e não voltaria a ver. Prefiro biografias de pessoas mais interessantes, que tragam algo de bom para minha vida. Afinal de contas de calhordas como o Mark Zuckerberg o mundo já está cheio! / A Rede Social (The Social Network, EUA, 2010) Direção: David Fincher / Elenco: Jesse Eisenberg, Justin Timberlake, Andrew Garfield.
Pablo Aluísio.
Aqui vão alguns comentários breves sobre os filmes que serão exibidos hoje na TV aberta brasileira. Esse "Os Três Mosqueteiros" é mais uma versão da clássica estória de Alexandre Dumas. Como já foi filmado muitas e muitas vezes tudo anda um pouco saturado. Para compensar a falta de maiores novidades os produtores resolveram usar uma enxurrada de efeitos especiais vazios que nada acrescentam. No final de tudo fiquei com a impressão de estar assistindo a um videogame e não a um filme. Sinal dos tempos. Pouca coisa realmente se salva a não ser a beleza da atriz Milla Jovovich. Pelo visto ela consegue sobreviver a qualquer abacaxi na carreira mesmo. Em suma, um grande desperdício de tempo e dinheiro. Procure pelas versões clássicas que eram bem melhores do que esse monstrengo de computação gráfica. / Os Três Mosqueteiros (The Three Musketeers, EUA, Alemanha, 2011) Direção: Paul W.S. Anderson / Elenco: Logan Lerman, Milla Jovovich, Matthew Macfadyen.
Colombiana
Um filme de ação que tenta colocar uma mulher como assassina profissional. Quando criança ela viu seus pais serem mortos de forma cruel e covarde. O tempo passa e ela própria se torna uma verdadeira máquina de matar, agora desafiando o poder da máfia. Um filme sem maiores surpresas, com um roteiro bem manjado. Essa coisa de vingança já era bem utilizada desde os tempos do velhos filmes de faroeste americanos. Aqui tentaram dar uma reciclada com resultados bem mornos. Não recomendo. A atriz Zoe Saldana tenta virar uma estrela, mas fica no meio do caminho. Ela não empolga e não tem estilo e nem jeito de assassina. Por isso tudo acaba soando muito falso. Reconheço que o filme tem algumas boas cenas de ação, mas fica resumido a apenas isso. Facilmente esquecível e descartável, só serve para deixar saudades de Nikita, a quem tenta inutilmente copiar. / Colombiana (Idem, França, 2011) Direção: Olivier Megaton / Elenco: Zoe Saldana, Jordi Mollà, Cliff Curtis.
A Rede Social
Esse filme conta parte da história de vida do dono do Facebook, Mark Zuckerberg. Enquanto era estudante de Harvard ele resolveu criar um site através de uma ideia até boba, onde outros estudantes poderiam dar nota para a beleza das garotas da universidade. A coisa foi ficando popular, crescendo, até se tornar no que conhecemos hoje em dia. No meio do caminho ele passou a perna em outras pessoas que o ajudaram e foi comprando outras que ficaram no meio de seu caminho. O filme é bem realizado, mas cansativo. O protagonista (interpretado pelo ator Jesse Eisenberg) é apenas um sujeitinho desprezível como ser humano que usou de todas as artimanhas para se isolar na propriedade de algo que no fundo foi uma ideia coletiva. Não é à toa que o próprio Mark Zuckerberg tenha reclamado da produção, pois seu retrato cinematográfico é a de um sujeito nada admirável. Assisti uma vez como mera curiosidade e não voltaria a ver. Prefiro biografias de pessoas mais interessantes, que tragam algo de bom para minha vida. Afinal de contas de calhordas como o Mark Zuckerberg o mundo já está cheio! / A Rede Social (The Social Network, EUA, 2010) Direção: David Fincher / Elenco: Jesse Eisenberg, Justin Timberlake, Andrew Garfield.
Pablo Aluísio.
O Planeta Plutão
Outro dia assisti a uma interessante documentário sobre Plutão. Ele foi por décadas e décadas considerado o nono planeta do sistema solar. Quando foi descoberto, no começo do século XX, se pensou que era um grande e bonito planeta rochoso nos confins do espaço. Seria uma exceção ao lado dos gasosos Neturno e Urano. E pelos cálculos iniciais ele seria quase do tamanho da Terra. Com o avanço da ciência e das observações do universo próximo finalmente se descobriu o erro: Plutão não era um grande planeta. Ele era um planetinha bem pequeno. Aliás pouco maior do que a Lua.
E ai começou a celeuma. Poderia um astro tão pequeno e limitado ser considerado um Planeta de verdade? Alguns satélites naturais do sistema eram até maiores do que ele. Como um Planeta poderia ser menor do que uma Lua de Júpiter, por exemplo? Não ficaria uma classificação errada assim? Primeiro ele foi rebaixado para uma nova categoria que o classificou como um "Planeta Anão" Nessa primeira abordagem ele ainda seria um Planeta, mas pequeno, um Planetinha apenas. Depois nem isso. Nosso amigo Plutão foi ainda mais rebaixado. Virou apenas um asteróide para alguns! A astronomia, pelo visto, também comete falhas.
Eu sempre vi corpos rochosos chamados de asteroides como apenas grandes rochas perdidas, navegando sem eira e nem beira pelo universo. Não tinham formatos de globo, mas sim de batatas, pedaços de pedra, etc. Também não tinham órbitas. Vagavam, apenas vagavam. Plutão tem o seu corpo perfeitamente esférico e até mesmo um satélite natural. E ele segue uma órbita ao redor do Sol. Para mim Plutão preenche todos os requisitos para ser um Planeta! OK, ele pode não ser grande, mas Mercúrio também não é imenso e é considerado um planeta. Assim criou-se uma série de debates no mundo da ciência sobre o que seria ou não um planeta. E para piorar ainda mais o meio de campo um novo astro chamado Ceres também foi descoberto. Parecido com Plutão surgiu a dúvida: Ora, se Plutão era um planeta, então Ceres também deveria ser. Assim o nosso sistema solrar teria dez e não apenas nove planetas.
O fato é que Plutão já faz parte da nossa cultura. Gerações de jovens foram ensinados na escola que Plutão é um de nossos irmãos no universo. Rebaixar o simpático Planeta (que tem até mesmo o desenho de um coração em seu solo gelado) nos faz esquecer do lado humano que a ciência deve ter. Não penso que Plutão seja apenas uma rocha sem personalidade a vagar no cosmos. Eu gosto da ideia que Plutão seja um Planeta, tal como a Terra, Saturno e nosso vizinho gigante Júpiter. E se o preço a se pagar por isso é transformar Ceres também em um planeta solar, que assim seja. Quanto mais vizinhos tivermos, melhor!
Pablo Aluísio.
E ai começou a celeuma. Poderia um astro tão pequeno e limitado ser considerado um Planeta de verdade? Alguns satélites naturais do sistema eram até maiores do que ele. Como um Planeta poderia ser menor do que uma Lua de Júpiter, por exemplo? Não ficaria uma classificação errada assim? Primeiro ele foi rebaixado para uma nova categoria que o classificou como um "Planeta Anão" Nessa primeira abordagem ele ainda seria um Planeta, mas pequeno, um Planetinha apenas. Depois nem isso. Nosso amigo Plutão foi ainda mais rebaixado. Virou apenas um asteróide para alguns! A astronomia, pelo visto, também comete falhas.
Eu sempre vi corpos rochosos chamados de asteroides como apenas grandes rochas perdidas, navegando sem eira e nem beira pelo universo. Não tinham formatos de globo, mas sim de batatas, pedaços de pedra, etc. Também não tinham órbitas. Vagavam, apenas vagavam. Plutão tem o seu corpo perfeitamente esférico e até mesmo um satélite natural. E ele segue uma órbita ao redor do Sol. Para mim Plutão preenche todos os requisitos para ser um Planeta! OK, ele pode não ser grande, mas Mercúrio também não é imenso e é considerado um planeta. Assim criou-se uma série de debates no mundo da ciência sobre o que seria ou não um planeta. E para piorar ainda mais o meio de campo um novo astro chamado Ceres também foi descoberto. Parecido com Plutão surgiu a dúvida: Ora, se Plutão era um planeta, então Ceres também deveria ser. Assim o nosso sistema solrar teria dez e não apenas nove planetas.
O fato é que Plutão já faz parte da nossa cultura. Gerações de jovens foram ensinados na escola que Plutão é um de nossos irmãos no universo. Rebaixar o simpático Planeta (que tem até mesmo o desenho de um coração em seu solo gelado) nos faz esquecer do lado humano que a ciência deve ter. Não penso que Plutão seja apenas uma rocha sem personalidade a vagar no cosmos. Eu gosto da ideia que Plutão seja um Planeta, tal como a Terra, Saturno e nosso vizinho gigante Júpiter. E se o preço a se pagar por isso é transformar Ceres também em um planeta solar, que assim seja. Quanto mais vizinhos tivermos, melhor!
Pablo Aluísio.
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Vitrola Vintage
No Brasil tem se tornado bem popular esse tipo de vitrola vintage para quem deseja ouvir discos de vinil. São aparelhos até bem bonitos esteticamente, fazendo lembrar eletrodomésticos do passado. Por isso são chamadas de vitrolas vintage. O problema é que tecnicamente não são bons aparelhos de música. O som é ruim, sem qualidade sonora. Aquele consumidor mais exigente vai certamente se decepcionar. Junte-se a isso o fato de que nem todas possuem assistência técnica em nosso país. Assim se ele quebrar.. meio que acabou para quem comprou.
Outros dois pontos desfavoráveis é o preço, ali na faixa de 700 a 800 reais (um verdadeiro absurdo!) e o mais grave, esses aparelhos geralmente danificam os discos. Isso mesmo. O material muitas vezes não tem qualidade e isso complica na hora de se colocar uma agulha não calibrada para rodar seu disco. Geralmente por falta de peso do braço - pois são feitos de plásticos - a agulha pula e nesse processo vai danificando seus discos, seus LPs, o seu vinil.
Assim não aconselho a quem esteja disposto a reviver sua discoteca de vinil a aquisição de uma dessas vitrolinhas. Não vai ser um bom negócio e pode se tornar uma dor de cabeça daquelas. O melhor é procurar com outros colecionadores a aquisição de aparelhos de som melhores. Ainda não há uma linha de produção de aparelhos de qualidade no Brasil, mas boas opções podem ser encontrada ou no exterior ou em aparelhos mais antigos, que ainda funcionem bem. Assim deixo essa dica: não caia no charme das vitrolinhas vintage.
Pablo Aluísio.
Outros dois pontos desfavoráveis é o preço, ali na faixa de 700 a 800 reais (um verdadeiro absurdo!) e o mais grave, esses aparelhos geralmente danificam os discos. Isso mesmo. O material muitas vezes não tem qualidade e isso complica na hora de se colocar uma agulha não calibrada para rodar seu disco. Geralmente por falta de peso do braço - pois são feitos de plásticos - a agulha pula e nesse processo vai danificando seus discos, seus LPs, o seu vinil.
Assim não aconselho a quem esteja disposto a reviver sua discoteca de vinil a aquisição de uma dessas vitrolinhas. Não vai ser um bom negócio e pode se tornar uma dor de cabeça daquelas. O melhor é procurar com outros colecionadores a aquisição de aparelhos de som melhores. Ainda não há uma linha de produção de aparelhos de qualidade no Brasil, mas boas opções podem ser encontrada ou no exterior ou em aparelhos mais antigos, que ainda funcionem bem. Assim deixo essa dica: não caia no charme das vitrolinhas vintage.
Pablo Aluísio.
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