sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Presságios de Um Crime

Título no Brasil: Presságios de Um Crime
Título Original: Solace
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Afonso Poyart
Roteiro: Sean Bailey, Ted Griffin
Elenco: Anthony Hopkins, Colin Farrell, Jeffrey Dean Morgan, Abbie Cornish, Matt Gerald, Jose Pablo Cantillo
  
Sinopse:
Após a morte da filha, o Dr. John Clancy (Anthony Hopkins) resolve largar tudo para se isolar em uma casa remota. Ele foi por anos colaborador do FBI na caça de psicopatas perigosos. Seu retiro e luto só é interrompido quando o agente Joe Merriwether (Jeffrey Dean Morgan) resolve lhe procurar. Há um novo serial killer matando inúmeras vítimas, usando sempre o mesmo método. Joe assim pede que Clancy abra uma exceção para participar dessa nova investigação antes que novas pessoas inocentes sejam mortas.

Comentários:
Esse filme começa muito bem. O roteiro é dos mais atrativos. Há um psicopata à solta, matando pessoas que supostamente estariam condenadas por doenças incuráveis. Ele as mata da forma mais indolor possível, com um curto, certeiro e cirúrgico golpe na base da nuca, causando morte imediata. O Dr. John Clancy (Anthony Hopkins) é então contactado pelo FBI para se unir ao grupo de agentes que investigam os assassinatos. Ele não é um especialista forense comum. Na verdade seu grande tom é antecipar os passos dos assassinos. Dono de um tipo único de visão, de origem desconhecida, ele consegue não apenas ver a cena do crime no passado, como também antever o que virá depois. Uma vantagem e tanto para os membros do FBI. O problema é que tudo leva a crer que o assassino em série também tem o mesmo tipo de poder. Ou seja, o argumento é dos mais interessantes. Infelizmente depois de apresentar os personagens principais (todos interessantes) o filme decai justamente quando o psicopata surge em cena, revelando sua identidade. Ele é interpretado pelo ator Colin Farrell que definitivamente não convence no papel. Querendo trazer uma espécie de misericórdia para suas vítimas ele é confrontado por Hopkins em um duelo de vida ou morte. Farrell definitivamente não era o ideal para esse tipo de personagem. Esse problema aliás tem sido recorrente em Hollywood ultimamente, a má escolha de certos atores para determinadas caracterizações. Tudo em prol de tornar o filme mais comercialmente viável nas bilheterias. Assim "Solace" funciona muito bem em mais ou menos dois terços de sua duração, onde há o mistério a se revelar, as motivações e os detalhes dos crimes sangrentos. Na terça parte final porém, quando tudo vem à luz, ele decai muito. A cena final, o clímax, até tem seus méritos, mas destoa completamente do restante do filme. Assim seu resultado final fica prejudicado. Era um filme muito promissor, que poderia ser muito melhor do que realmente foi.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Matador em Conflito

Título no Brasil: Matador em Conflito
Título Original: Grosse Pointe Blank
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Buena Vista Pictures
Direção: George Armitage
Roteiro: Tom Jankiewicz
Elenco: John Cusack, Minnie Driver, Dan Aykroyd, Joan Cusack, Alan Arkin, Hank Azaria
  
Sinopse:
Martin Q. Blank (John Cusack) é convidado para comparecer na reunião de ex-alunos de sua escola. Há mais de dez anos que ele não vê ninguém de sua classe. A ideia parece ser até interessante já que ele tem mesmo que voltar para sua antiga cidade para executar um pequeno serviço. Rever os velhos amigos pode ser divertido. O que nenhum deles sabe é que Martin ganha a vida como assassino profissional.

Comentários:
Esse é certamente um dos melhores filmes da carreira do ator John Cusack. O roteiro é a melhor coisa dessa produção que investe em um divertido humor negro. O protagonista é um bem sucedido homem de negócios no ramo de liquidar pessoas. Isso mesmo, o filme trata com bom humor o fato do personagem de John Cusack ser um assassino de aluguel. Tudo levado em um tom bem mais ameno, inclusive contando como o ótimo Dan Aykroyd no papel de um colega de "profissão" que quer ter em seu curriculum a honra de ter matado o próprio Martin. Assim a trama explora o fato de que Cusack precisa viver em dois mundos separados, a de um sujeito normal, que vai até a reunião de seus velhos amigos dos tempos da escola e a do profissional que mata pessoas por dinheiro, sob encomenda. Outros destaques do elenco contam com a presença da própria irmã de John, a talentosa atriz Joan Cusack, em uma participação muito divertida e Minnie Driver, sempre no papel da garota inteligente que se apaixona pelos homens errados. Esse também é o melhor filme da carreira do diretor George Armitage que infelizmente depois perderia o rumo completamente, encerrando prematuramente sua filmografia com a comédia "O Golpe", estrelada por Owen Wilson e Morgan Freeman.

Pablo Aluísio.

Um Negócio de Risco

Título no Brasil: Um Negócio de Risco
Título Original: Criminal Activities
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Image Entertainment
Direção: Jackie Earle Haley
Roteiro: Robert Lowell
Elenco: John Travolta, Michael Pitt, Dan Stevens, Christopher Abbott, Edi Gathegi, Jackie Earle Haley
  
Sinopse:
Tentando dar uma de espertinhos, quatro amigos decidem comprar um grande lote de ações de uma empresa do ramo farmacêutico que está prestes a anunciar uma grande descoberta, um novo remédio que promete elevar o valor de suas ações às alturas. Para isso um deles acaba tomando dinheiro emprestado de um mafioso, Eddie (Travolta). Quando a empresa vai à bancarrota eles ficam com uma enorme dívida a saltar com a máfia, que definitivamente não costuma deixar algo assim sair barato. 

Comentários:
Inicialmente achei que seria mais um filme de gangsters sem muitos atrativos. Acabei me surpreendendo por alguns aspectos do roteiro que me agradaram bastante. Para saldar a dívida com um mafioso (John Travolta, muito bem em cena) um grupo de amigos precisam fazer um "servicinho" para ele. Nada mais, nada menos, do que sequestrar um sobrinho de um poderoso chefão da maior quadrilha de tráfico de drogas da cidade. Obviamente não parece uma boa ideia, mas como eles não querem morrer, acabam aceitando o tal "serviço". Por serem amadores e nada profissionais nesse ramo do crime as coisas logo saem do controle. Enquanto os rapazes fazem o serviço sujo, o chefe mafioso Eddie (Travolta) conspira contra a principal quadrilha rival de seus próprios negócios no mundo do crime. O elenco é muito bom, mas como sempre, Travolta se destaca. Com o cabelo cheio de brilhantina e sinais de que recentemente fez alguma cirurgia plástica, o ator esbanja seu já conhecido carisma em cena. Outro destaque vem dos atores jovens, todos bons. E o gangster sequestrado interpretado pelo ator negro Edi Gathegi acaba tendo alguns dos melhores diálogos de todo o roteiro. Nos dez minutos finais o filme dá uma incrível reviravolta e todos acabam descobrindo que nada era o que aparentava ser, o que não deixa de ser bem divertido. Claro que alguns furos de lógica ficam no meio do caminho, mas quando essa virada ocorre o jogo já está ganho, pois o filme se desenrola muito bem. Por fim um aspecto curioso: o próprio diretor do filme está também no elenco. Jackie Earle Haley interpreta um dos capangas de Travolta. Sua cena em que encontra um velho amigo da infância sendo torturado é realmente muito bem bolada. Enfim é isso, um bom filme sobre gangsters modernos.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Um Assassino à Solta

Título no Brasil: Um Assassino à Solta
Título Original: Switchback
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Jeb Stuart
Roteiro: Jeb Stuart
Elenco: Dennis Quaid, Danny Glover, Claudia Stedelin, R. Lee Ermey, Jared Leto, William Fichtner
  
Sinopse:
Um agente do FBI, Frank LaCrosse (Dennis Quaid), é afastado das investigações sobre um serial killer após esse colocar as mãos em seu próprio filho. Para o FBI ele não teria mais isenção e nem equilibrio emocional para seguir em frente na caçada, pois estaria envolvido pessoalmente com o criminoso. Indignado com a decisão de sua agência de investigação, o agente resolve ignorar as ordens superiores e parte em busca do psicopata.

Comentários:
Filmes sobre serial killers sempre são interessantes. Porém é necessário que a escolha do elenco seja mais criteriosa, pois certos atores não possuem a personalidade adequada para esse tipo de papel, afinal psicopatas são criminosos frios, desalmados e calculistas. Escalar um ator mais especializado em personagens bonachões e bondosos não parece ser uma escolha ideal. Mesmo assim, com esse pequeno deslize, não podemos deixar de gostar desse interessante thriller policial. Um filme ágil, com ótimas sacadas em seu roteiro e que conta com um elenco realmente excepcional. Além do sempre correto Dennis Quaid e de um inspirado Danny Glover em um papel bem diferente em sua carreira, o filme ainda contava com R. Lee Ermey, ator especializado em sargentos durões do exército (basta lembrar dele em "Nascido Para Matar") aqui atuando como um xerife linha dura e... pasmem, um ainda bem jovem Jared Leto dando o ar de sua graça. No geral é um bom filme, com cenas realmente bem criadas e desenvolvidas. Só não é melhor porque, como disse, há esse pequeno problema de casting (escalação de elenco) que quase leva tudo a perder.

Pablo Aluísio.

O Entardecer de uma Estrela

Título no Brasil: O Entardecer de uma Estrela
Título Original: The Evening Star
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Robert Harling
Roteiro: Larry McMurtry, Robert Harling
Elenco: Shirley MacLaine, Bill Paxton, Juliette Lewis, Jack Nicholson, Miranda Richardson, Ben Johnson, Scott Wolf
  
Sinopse:
Sequência de "Laços de Ternura". Após a morte de sua filha, Aurora Greenway (Shirley MacLaine) precisa cuidar da criação de seus três netos, jovens adolescentes com problemas de relacionamento, vida e estudos. Mesmo cansada e desiludida do mundo, Aurora ainda consegue encontrar forças para levar adiante nesse novo desafio em sua existência. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Marion Ross).

Comentários:
"Laços de Ternura" é um dos melhores filmes dos anos 80. Consagrado pelos diversos prêmios da academia, o filme segue sendo um drama maravilhoso, mesmo após tantos anos de seu lançamento. É curioso que quatorze anos depois tenha sido produzido essa continuação tardia. Para muitos era algo completamente desnecessário, uma vez que o primeiro filme já se fechava maravilhosamente bem em si mesmo. Algumas histórias não precisam de continuação, isso é um fato. Acontece que o escritor Larry McMurtry escreveu esse romance que basicamente mostrava o que acontecia depois dos fatos mostrados em "Laços de Ternura". A atriz Shirley MacLaine leu o livro e amou. Diante disso ela procurou convencer a Paramount Pictures a realizar uma sequência. Afinal ela tinha mesmo interesse em voltar a interpretar a forte Aurora, pois essa personagem havia lhe dado o único Oscar de sua vida. Convencidos de seus argumentos o estúdio então produziu esse "The Evening Star". Na época de lançamento desse filme muitos se perguntaram se Jack Nicholson também retornaria ao papel do astronauta maluco, o namorado inconsequente  de Aurora. Inicialmente Nicholson não mostrou interesse nesse novo filme, mas atendendo a um pedido especial de sua amiga Shirley MacLaine resolveu aparecer em uma pequena ponta (que quase nem foi creditada!). Verdade seja dita, mesmo aparecendo por poucos momentos o bom e velho Jack Nicholson quase roubou o filme inteiro para si. Coisas de gênio. Enfim, mesmo assim temos que reconhecer que esse filme ainda é muito bom, nada comparado com "Laços de Ternura" que é uma obra prima da sétima arte, é verdade, mas ainda assim um ótimo drama sobre netos e a vida.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Inverno Rigoroso

Título no Brasil: Inverno Rigoroso
Título Original: Edge of Winter
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Rob Connolly
Roteiro: Rob Connolly, Kyle Mann
Elenco: Joel Kinnaman, Tom Holland, Percy Hynes White, Shaun Benson, Shiloh Fernandez, Rachelle Lefevre
  
Sinopse:
Elliot Baker (Joel Kinnaman) é um pai divorciado que recebe seus dois filhos para passarem o fim de semana ao seu lado. A ex-esposa vai sair em um cruzeiro com o novo marido e pede que ele cuide dos garotos. Para ter algum tipo de aproximação maior ao lado dos jovens, Elliot decide levá-los até o campo, mesmo que o inverno esteja rigoroso, com tudo coberto de neve. Ele quer ensinar os seus filhos a caçar. No começo tudo sai bem até que na volta para casa o carro fica preso na estrada após um pequeno acidente. E esse é apenas o primeiro problema que vão enfrentar.

Comentários:
Esse texto apresenta spoiler. Esse é um thriller de suspense que começa com ares de drama familiar e depois começa a se transformar em algo mais assustador. A ideia do pai e seus filhos passando algum tempo juntos no campo não é nada muito original. Já foi visto em inúmeros filmes. A novidade vem na forma que o roteiro trata essa disfuncional relação familiar. Particularmente não gostei muito como o pai é representado no filme. Ele está desempregado, sua ex-mulher agora é casada com um sujeito muito bem situado financeiramente, a ponto de dar uma vida de luxo a ela e aos garotos e para piorar tudo Elliot descobre que está crescendo uma barreira entre ele e os garotos. Ele é um homem da velha escola e seus filhos, todos educados em escolas de grã-finos, já não curtem muito seu jeito de ser. Por acaso um dos filhos acaba confessando ao pai que vai passar muito tempo sem vê-los dali em diante pois seu padrasto está indo morar na Inglaterra. Com essa informação Elliot simplesmente entra em colapso - enlouquece ao descobrir que até seus filhos serão tirados de sua companhia. Desse ponto em diante o paizão que procurava criar um elo de intimidade com os jovens começa a apresentar um comportamento fora do normal, tendo acessos de fúria e raiva. Em minha opinião o roteiro faz mau uso do personagem de Joel Kinnaman. A coisa vai ficando cada vez mais sinistra e de certa maneira inverossímil, tudo talvez, para criar uma reviravolta inesperada para o espectador. Não era necessário algo nesse estilo. "Edge of Winter" certamente poderia ir por outro caminho mais ameno e menos apelativo.

Pablo Aluísio.

A Voz do Meu Coração

Título no Brasil: A Voz do Meu Coração
Título Original: Grace of My Heart
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Allison Anders
Roteiro: Allison Anders
Elenco: Illeana Douglas, John Turturro, Sissy Boyd, Jennifer Leigh Warren, Richard Schiff, Diane Robin
  
Sinopse:
Uma cantora e compositora aspirante ao sucesso, muito talentosa, abre mão de tudo para escrever músicas para outros artistas. O filme segue mostrando sua vida, desde a dor das rejeições das grandes gravadoras, passando pelo seu desastroso casamento, indo até seu triunfo final quando ela finalmente consegue superar todas as adversidades. Filme indicado ao Chlotrudis Awards e ao prêmio Satellite Awards.

Comentários:
Para quem gosta da combinação entre drama e música esse filme "Grace of My Heart" é certamente uma boa pedida. De modo em geral ele mostra a dura vida de uma jovem talentosa que acaba encontrando muitas portas fechadas em sua cara, durante sua luta para ser bem sucedida ou famosa. É a tal coisa, nem todos vencerão no show business, muito pelo contrário, as histórias de fracasso e frustração são bem mais mais amplas e disseminadas. É o velho sonho de ir para Hollywood ou Los Angeles (Nashville no caso de cantores de country music) para se tornar uma estrela da música e não encontrar nada pela frente a não ser a pura decepção. Esse filme, um projeto bem pessoal da diretora e roteirista Allison Anders tem elementos biográficos pois ela mesma trilhou um caminho parecido com a da sua protagonista. Enfim, um bom drama, mostrando o duro caminho até se chegar ao topo, seja no mundo da música, seja no mundo do cinema. A fama, muitas vezes, pode ser apenas um sonho em vão.

Pablo Aluísio

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Soldado Universal 2 - O Retorno

Título no Brasil: Soldado Universal 2 - O Retorno
Título Original: Universal Soldier - The Return
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia TriStar Films
Direção: Mic Rodgers
Roteiro: Richard Rothstein, Christopher Leitch
Elenco: Jean-Claude Van Damme, Bill Goldberg, Heidi Schanz, Justin Lazard, Daniel von Bargen, James Black
  
Sinopse:
Luc Devereaux (Jean-Claude Van Damme) se torna o único sobrevivente do grupo original dos Soldados Universais, uma super tropa de elite. Agora ele trabalha com Dylan Cotne, um gênio da informática, em um novo projeto. O objetivo é unir as habilidades desses super soldados com o máximo em tecnologia de ponta, só que o super computador que deveria comandar tudo apresenta um inesperado problema, um erro que coloca a vida de todos em perigo! Apenas Devereaux poderá evitar um desastre de proporções assustadoras.

Comentários:
É a tal coisa, o primeiro filme passou longe de ser bom, porém fez sucesso. Mesmo no final dos anos 90 o estilo dos heróis de ação dos anos 80 ainda resistia e conseguia boas bilheterias. Havia também o mercado de vídeo VHS, que era ideal para esse tipo de produção. Inclusive no Brasil onde várias fitas como essa foram lançadas no mercado através do selo América Vídeo (quem viveu a época se lembra bem, com aquelas caixinhas que eram bem características, com muitas estrelas, baseadas na bandeirona dos Estados Unidos). Pois bem, aqui a Columbia resolveu colocar a mão no bolso para pagar um belo cachê ao astro Jean-Claude Van Damme que definitivamente não queria estrelar esse segundo filme. A produção aliás foi bem mais cara do que o habitual para esse tipo de filme, custando a pequena fortuna de 40 milhões de dólares. Era de certa maneira um investimento praticamente de retorno certo, afinal Van Damme tinha muitos fãs na época. Deixando de lado toda essa questão comercial o fato é que o filme consegue ser bem mais fraco do que o primeiro. O roteiro, absurdo como sempre, apresenta inúmeros problemas e furos. As sequências de ação porém eram bem feitas, o que no final era justamente o que os apreciadores desse tipo de filme de ação queriam. No final acabou ficando elas por elas, com o público cativo de Van Damme saindo bem satisfeito dos cinemas. 

Pablo Aluísio.